Oratório São José

SANTA ROSÁLIA DE PALERMO (04/09)

Santo do dia

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SANTA ROSÁLIA DE PALERMO, Virgem e Solitária

Ela nasceu em Palermo e teria sido filha de Sinibaldo, primo do rei Guilherme I e almirante da Marinha do rei Rogério. Ela foi educada na corte e era muito próxima da rainha Margarida. Desistiu do casamento de conveniência e fugiu da casa dos pais, cansada dos luxos e da vida mundana. Consagrou-se a Cristo, primeiro numa gruta de Quisquina, vivendo em total solidão e depois no Monte Pellegrino em Palermo, durante 20 anos até a sua morte, onde viveu uma vida solitária.

Diz-se que os Anjos a visitavam com frequência. Alguns autores pensam que durante algum tempo, antes de se dedicar à vida solitária, ela tenha sido beneditina ou basiliana. Na abadia bizantina de San Salvador, em Mesilla, existe um crucifixo de madeira com esta inscrição gravada: “Eu, Irmã Rosalia Sinibaldi, deixo este bosque com meu Senhor a quem sempre segui, neste mosteiro”. Esta relíquia está agora em Palermo.

Ao perceber que estava prestes a morrer, recompôs seu corpo em uma sepultura que permaneceu desconhecida por cinco séculos, até que o povo de Palermo se convenceu de que havia encontrado o corpo da santa. Junto com os ossos foi encontrado um crucifixo de barro cozido, uma cruz grega de prata e um colar de doze contas pequenas e uma grande, que era sem dúvida um rosário primitivo.

O padre Bolandista Stilting diz que sua história é uma série de remendos de várias tradições, inscrições e pinturas locais. A inscrição a que se refere o Padre Stilting foi encontrada gravada nas paredes da gruta do Monte Coschina, evidentemente pelas mãos da santa e diz o seguinte: “Ego Rosalia Sinibaldi Quisquine et Rosarum domini filia amore Domini mei Iesu Christi in hoc antro habitare decrevi” (Eu, Rosalía, filha de Sinibaldo, senhor de Quisquina e Rosas, decidi morar nesta caverna por amor de meu Senhor Jesus Cristo).

No ano de 1624, uma epidemia de peste devastou a cidade de Palermo. Seguindo as instruções que Santa Rosália deu a uma das vítimas a quem apareceu, foram feitas escavações na gruta do Monte Pellegrino e foram encontrados os ossos da santa. Esses restos mortais foram colocados num relicário e transportados em procissão pela cidade, e a partir daí a epidemia cessou. Em sinal de gratidão, o povo de Palermo construiu uma igreja em homenagem a Santa Rosalia e nomeou-a padroeira da cidade. O Papa Urbano VIII inseriu seu nome no Martirológio Romano em 1630.

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