SANTA JOANA FRANCISCA FRÉMIOT DE CHANTAL (21/08)

SANTA JOANA FRANCISCA FRÉMIOT DE CHANTAL, Viúva – 3ª classe
A regra do amor – Tal é o ensinamento que a Liturgia tentou na proximidade de duas festas, ontem e hoje. Da austeridade cisterciense à renúncia mais interior à Visitação de Santa Maria, a distância parece grande; a Igreja, porém, une a memória de Santa Joana de Chantal com a de São Bernardo, em homenagem à Virgem Santa na oitava que coroa a sua glória; é que, com efeito, todas as Regras de perfeição não são, para honra de Maria, mas tantas outras variantes da única Regra, a do amor, da qual Ela foi o modelo mais completo durante a sua vida.
Vida – Joana Francisca Fremiot de Chantal nasceu em Dijon em 23 de janeiro de 1572, em uma honrada família de magistrados. A sua educação foi muito cuidada e aos vinte anos casou-se com o Barão de Chantal, de quem teve quatro filhos e com quem viveu feliz durante oito anos.
O marido dela morreu num acidente de caça; a sua dor foi muito grande, mas a sua fé e a obrigação de educar os filhos reavivaram-lhe a coragem.
Em 1604 foi a Dijon para seguir a Quaresma pregada pelo Bispo de Genebra, São Francisco de Sales; ela o tomou como diretor de consciência e, no Pentecostes de 1607, ele lhe confidenciou o desejo de fundar com sua ajuda uma nova Ordem, a da Visitação de Santa Maria. Partiu para Annecy em 29 de março de 1610.
Graças ao conselho do Santo Fundador, fez grandes progressos na virtude e mostrou-se um modelo perfeito de humildade, obediência e pobreza. Graças ao seu trabalho e zelo, o Instituto desenvolveu-se muito rapidamente e as casas multiplicaram-se em França e na Sabóia. Ela esteve em Moulins em dezembro de 1641 e morreu lá.
Seu corpo foi levado para Annecy e repousa no novo mosteiro, próximo ao altar de Niayor, junto ao de São Francisco de Sales. Santa Joana de chantal foi beatificada em 21 de novembro de 1751 e canonizada em 1767.
(GUERANGER, Dom Prospero. El Año Litúrgico: tomo V, ano 1954, pp. 228-233)

