-
Santa Margarida Maria Alacoque (17/10)
Santa Margarida Maria Alacoque, Virgem – 3ª classe Apesar dos grandes Santos e do imenso número de pessoas piedosas que existiram na França no século XVII, não se pode negar que a vida religiosa daquele país havia esfriado, em parte devido à corrupção dos costumes e, em parte, à má influência dos jansenismo, que difundiu a ideia de um Deus que não amava toda a humanidade. Mas, entre 1625 e 1690, três Santos floresceram na França, João Eudes, Cláudio de la Colombiére e Margarida Maria Alacoque, que ensinaram à Igreja, tal como a conhecemos hoje, a devoção ao Sagrado Coração como símbolo do amor sem limites que moveu o Verbo…
-
Santa Hedwiges (16/10)
Santa Hedwiges, Viúva – 3ª classe Hedwiges era filha do Conde Bertoldo de Andechs. Ela nasceu em Andechs, Baviera, por volta de 1174. Sua irmã Gertrudes era mãe de Santa Isabel da Hungria. Seus pais a confiaram, ainda criança, às religiosas do mosteiro de Kintzingen, na França. Aos doze anos, Hedwiges contraiu matrimônio com o duque Henrique da Silésia, que tinha apenas dezoito anos, e Deus os abençoou com sete filhos, mas apenas um deles, Gertrude, sobreviveu para sua mãe e tornou-se abadessa de Trehnitz. O marido de Hedwiges herdou o ducado após a morte de seu pai em 1202. Imediatamente, a pedido de sua esposa, fundou o grande mosteiro…
-
Santa Teresa (15/10)
Santa Teresa, Virgem – 3ª classe Santa Teresa é, sem dúvida, uma das maiores e mais admiráveis mulheres da história e a única a quem o povo cristão deu o título de Doutora da Igreja, embora nunca tenha sido reconhecida oficialmente.[1] Seus pais eram Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. A Santa fala deles com muito carinho. Alonso Sánchez teve três filhos do primeiro casamento e Beatriz de Ahumada deu-lhe outros nove. Ao se referir aos irmãos e meio-irmãos, Santa Teresa escreve: “pela graça de Deus, todos se parecem em virtude com meus pais, exceto eu”. Teresa nasceu na cidade castelhana de Ávila, em 28 de março…
-
São Calisto I (14/10)
São Calisto I, Papa e Mártir – 3ª classe É uma pena que quase todas as notícias que temos sobre São Calisto I venham de um autor hostil. Segundo a narração de Hipólito, Calisto era escravo. Seu mestre, um cristão chamado Carpóforo, confiou-lhe a administração de um banco, e o jovem perdeu o dinheiro que os cristãos haviam depositado nele. Certamente a perda não se deveu a um roubo, pois Hipólito não teria deixado de nos avisar. Seja como for, Calisto fugiu de Roma; mas foi capturado no Porto, onde se atirou ao mar para escapar aos seus perseguidores. Os juízes o condenaram a sofrer o castigo do engenho, que…
-
Santo Eduardo (13/10)
Santo Eduardo, Rei e Confessor – 3ª classe Depois do abandono, conflito e opressão durante o reinado dos dois soberanos dinamarqueses, Harold Harefoot e Artacanute, o povo inglês acolheu com alegria o representante da antiga dinastia inglesa, Santo Eduardo, o Confessor. “Todos reconheciam os seus direitos”, e a paz e a tranquilidade que prevaleceram no seu reinado fizeram dele o mais popular dos monarcas ingleses, embora deva ser reconhecido que os normandos, a quem o santo favoreceu com a sua amizade, posteriormente exageraram a importância de seu governo. As qualidades que levaram Eduardo a ser venerado como santo referem-se mais à sua pessoa do que à sua administração como soberano,…
-
Nossa Senhora Aparecida (12/10)
Nossa Senhora Aparecida – I classe Padroeira do Brasil Os primeiros habitantes do vasto vale do Paraíba, entre a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, vale banhado pelo famoso rio Paraíba do Sul[1], eram, sem dúvida, os Tamoios, pertencentes a grande família Tupi. Os nomes mesmos das cidades que pelo vale surgiram – Mogi ou Rio das Cobras, Jacareí, ou Rio dos Jacarés, Caçapava, ou Clareira na Mata, Taubate, ou Aldeia Grande – os nomes mesmos bem estão a indicar que os primeiros povoadores do vale eram os índios. Mais de duzentos anos depois da descoberta do Brasil, as viagens entre São Paulo de Piratininga e São Sebastião…
-
Maternidade de Nossa Senhora (11/10)
Maternidade de Nossa Senhora – 2ª classe O TÍTULO DE MÃE DE DEUS – Entre todos os títulos de louvor prestados a Nossa Senhora não há nenhum mais glorioso do que o de Mãe de Deus. Ser Mãe de Deus é a razão de Maria, o segredo das suas graças e dos seus privilégios. Para nós este título contém em substância todo o mistério da Encarnação; e não há outra pela qual possamos felicitá-la e alegrar-nos com mais razão. Santo Efrém pensava precisamente que, para dar uma prova certa da sua fé, bastava-lhe confessar e acreditar que a Bem-Aventurada Virgem Maria é a Mãe de Deus. E é por isso…
-
São Francisco de Bórgia (10/10)
São Francisco de Bórgia, Confessor – 3ª classe FAMÍLIA – A família Bórgia, uma das mais famosas do reino de Aragão, tornou-se famosa em todo o mundo quando Alfonso Borgia foi eleito Papa com o nome de Calixto III. No final do mesmo século, houve outro Papa Bórgia, Alexandre VI, que tinha quatro filhos quando foi elevado ao pontificado. Para sustentar o filho Pedro, comprou o ducado de Gandía, na Espanha. Pedro, por sua vez, legou-a ao filho Juan, assassinado logo após seu casamento. Seu filho, o terceiro duque de Gandía, casou-se com a filha natural de um filho de Fernando V de Aragão. Deste matrimônio nasceu em 1510 Francisco…
-
São João Leonardi (09/10)
São João Leonardi, Confessor – 3ª classe Fundador dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus (1609) João Leonard trabalhava numa farmácia em Lucca em meados do século XVI. Dotado de uma natureza muito religiosa, o jovem, membro da irmandade fundada pelo Beato João Colombini, começou a estudar privadamente com o objetivo de receber ordens sacras. Uma vez ordenado sacerdote, dedicou-se intensamente ao seu ministério, especialmente nos hospitais e nas prisões. Aos poucos, alguns jovens juntaram-se a ele e ajudaram-no no seu trabalho. Tinham o seu centro de encontro na igreja de Santa Maria de la Rosa, em Lucca e viviam juntos numa casa nas redondezas. Foi a época em que…
-
Santa Brígida (08/10)
Santa Brígida, Viúva – 3ª classe Santa Brígida era filha de Birgerius, governador de Uplandia, principal província da Suécia. A mãe de Brigida, Ingerborg, era filha do governador de Gotlandia oriental. Ingerborg morreu por volta de 1315 e deixou vários filhos. Brigida, que tinha aproximadamente doze anos na época, foi educada por uma tia dela em Aspenás. INFÂNCIA – Aos três anos começou a falar com perfeita clareza, como se fosse uma pessoa mais velha, e a sua bondade e devoção eram tão precoces como a sua linguagem. No entanto, a santa confessou que quando jovem tinha tendência ao orgulho e à presunção. Aos sete anos ele teve uma visão…