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Domingo in albis (27/04)
Santa Missa Diária (27/04/2025) Domingo in albis Estação em São Pancrácio I classe, paramentos brancos Os cinco domingos que se seguem, celebram o Salvador ressuscitado. Mostram seu amor para com as almas remidas por seu preciosíssimo Sangue. Neste domingo, Nosso Senhor fortalece a fé do Apóstolo São Tomé e como a deste Santo, também a nossa. No II domingo, Jesus manifesta-se como “Bom Pastor” que cuida de suas ovelhas, até o fim dos séculos. Os últimos três domingos preparam a sua despedida e a missão do Espírito Santo. Este Domingo é chamado Quasimodo (as primeiras palavras do Intróito) ou in Albis, porque os neófitos vinham depositar aí as suas roupas brancas,…
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Sábado in albis (26/04)
Santa Missa Diária (26/04/2025) Sábado in albis I classe, paramentos brancos Estação em São João do Latrão Este dia, na Liturgia, é denominado sábado in albis, ou mais precisamente in albis deponendis; porque era hoje que os neófitos tinham que abandonar as vestes brancas que usaram durante toda a Oitava. A Oitava, de fato, começou para eles mais cedo do que para os outros fiéis; pois foi na noite do Sábado Santo que eles foram regenerados e então cobertos com esta vestimenta, símbolo da pureza de suas almas. A Estação, em Roma, está hoje na Basílica do Latrão, Igreja Mãe e Mestra que faz fronteira com o Batistério de Constantino,…
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Sexta-feira da Oitava da Páscoa (25/04)
Santa Missa Diária (25/04/2025) Sexta-feira da Oitava da Páscoa I classe, paramentos brancos Estação em Santa Maria dos Mártires Há oito dias nos aproximamos da cruz na qual expirou o “homem das dores” abandonado por seu Pai, e rejeitado como um falso Messias pelo julgamento solene da Sinagoga, e aqui o sol nasce hoje pela sexta vez, desde que se ouviu o grito do Anjo, proclamando a Ressurreição da adorável Vítima. A Esposa [Igreja] que outrora, com a testa no pó, tremia diante desta justiça de um Deus que se mostra inimigo do pecado, a ponto de “não poupar nem mesmo o próprio Filho”, porque este Filho divino deu à…
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Quinta-feira da Oitava da Páscoa (24/04)
Santa Missa Diária (24/04/2025) Quinta-feira da Oitava da Páscoa I classe, paramentos brancos Estação nos Doze Apóstolos A alma é mais que o corpo, mas no homem o corpo não é um estranho nem um supérfluo temporário. Cabe-nos preservá-lo com respeito soberano pelos seus elevados destinos; e se, no seu estado atual, devemos castigá-lo, para que não se perca e com ele a alma, não é desdém, é amor. Os mártires e os santos penitentes amavam mais os seus corpos do que os voluptuosos; imolando-o, para preservá-lo do mal, salvaram-no; ao bajulá-lo, outros o expõem ao destino mais triste. Tenha cuidado: a aliança do sensualismo com o naturalismo é fácil…
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Quarta-feira da Oitava da Páscoa (23/04)
Santa Missa Diária (23/04/2025) Quarta-feira da Oitava da Páscoa I classe, paramentos brancos Estação em São Lourenço extra muros O Apóstolo dos Gentios nos ensina que na água batismal desaparecemos como Cristo em seu túmulo, sendo mortos e sepultados com ele. Era a nossa vida como homens pecadores que estava chegando ao fim; para viver para Deus, tivemos que morrer para o pecado. Ao contemplarmos a fonte sagrada onde fomos regenerados, pensemos que ela é o túmulo onde deixamos o velho que nunca mais deverá ressuscitar. O batismo por imersão, que foi utilizado durante muito tempo nos nossos países e que ainda é administrado em tantos lugares, foi a imagem tangível…
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Terça-feira da Oitava da Páscoa (22/04)
Santa Missa Diária (22/04/2025) Terça-feira da Oitava da Páscoa I classe, paramentos brancos Estação em São Paulo extra muros O Cordeiro é a nossa Páscoa; nós o reconhecemos ontem; mas o mistério da Páscoa está longe de estar esgotado. Aqui estão outras maravilhas que exigem nossa atenção. O livro sagrado nos diz: “A Páscoa é a passagem do Senhor”; e o Senhor, falando Ele mesmo, acrescenta: “Naquela noite passarei pela terra do Egito; ferirei todos os primogênitos no Egito, desde o homem até o animal; e eu, o Senhor, executarei julgamento sobre todos os deuses do Egito”. A Páscoa é, portanto, um dia de justiça, um dia terrível para os inimigos…
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MORREU O PAPA! VIVA O PAPA!
MORREU O PAPA! VIVA O PAPA! O mundo está de luto pelo falecimento do Santo Padre o Papa Francisco. Como católicos, choramos todos o passamento do Pai comum da cristandade, que foi para os braços do Pai das misericórdias. Essa expressão acima do título desse artigo é comum nas monarquias: morreu o rei, viva o rei!, sabendo o povo que a monarquia não morre, pois o rei terá sucessores. Nós também na Igreja não ficaremos órfãos. É dogma de Fé que São Pedro terá perpétuos sucessores. Logo terá início o Conclave que elegerá um novo Papa. “Toda a Igreja, unida espiritualmente com Maria, Mãe de Jesus, deve perseverar unanimemente na…
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Morreu o Papa Francisco
A Igreja recebeu na manhã desta segunda-feira, diretamente da Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, pelo camerlengo da Igreja, o cardeal Joseph Farrell, o anúncio oficial da morte do Papa Francisco: “Queridos irmãos e irmãs, com profunda tristeza devo anunciar a morte de nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, voltou para a casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo de verdadeiro discípulo do…
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Segunda-feira da Oitava da Páscoa (21/04)
Santa Missa Diária (21/04/2025) Segunda-feira da Oitava da Páscoa I classe, paramentos brancos Estação em São Pedro Enquanto as outras festas do ano, Natal, Epifania, Pentecostes, duravam, na antiguidade, apenas três ou quatro dias, era característico da solenidade pascal durar uma semana inteira, não terminando antes do sábado em Albis, para que no domingo seguinte, os neófitos deixassem de lado as túnicas brancas batismais. Durante todo esse tempo, era como uma festa contínua em Roma. Os trabalhos eram suspensos, os tribunais fechados, os casamentos adiados; todas as manhãs iam celebrar a estação nas basílicas mais famosas da cidade, e à tarde o povo reunia-se novamente na basílica de Latrão, para…
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História do Tempo Pascal
CAPÍTULO I: História do Tempo Pascal Ano Litúrgico – Dom Prospero Gueranger Definição de Tempo de Páscoa – O termo Tempo Pascal se refere ao período de semanas que vai do Domingo de Páscoa até o sábado depois de Pentecostes. Esta parte do ano litúrgico é a mais sagrada, aquela para a qual converge todo o ciclo. Isto se compreenderá facilmente se considerarmos a grandeza da festa da Páscoa, que a antiguidade cristã embelezou com o nome de Festa das Festas, Solenidade das Solenidades, do mesmo modo que, como nos diz São Gregório Papa na sua Homilia neste grande dia, o mais augusto do Santuário era chamado Santo dos Santos,…