Quinta-feira Santa: Missa Crismal

Santa Missa Diária
Missa matutina: Crismal. – Missa Vespertina: In coena Domini.
Quinta-feira Santa: Missa Crismal
Com bênção dos Santos Óleos
I classe, paramentos brancos
Poucas pessoas poderão assistir a esta parte das cerimônias deste dia, porque a bênção dos santos Óleos só se realiza nas igrejas catedrais.
Para a Páscoa, devemos renovar a matéria de todos os sacramentos. Como necessitamos, no Sábado Santo, dos santos Óleos para a bênção da água batismal, estes santos Óleos são hoje benzidos pelo bispo. Existem, como sabemos, na Igreja, três tipos de óleos sagrados: o óleo dos enfermos, o óleo dos catecúmenos e o santo crisma. O óleo dos enfermos é utilizado para a administração do sacramento da Extrema Unção. O óleo dos catecúmenos é utilizado para a bênção da água batismal, para a administração do batismo, para a consagração dos sacerdotes, para a consagração do altar. O Santo Crisma é o mais sagrado de todos os óleos; ele de alguma forma carrega o Espírito Santo. É utilizado para o batismo, para a Confirmação, para a consagração de bispos, para a consagração de igrejas, cálices, patenas e sinos.
A bênção dos santos Óleos é feita com grande solenidade. Participam, segundo o costume antigo, doze sacerdotes, sete diáconos e sete subdiáconos, ou seja, os representantes de todas as Ordens maiores. O óleo dos enfermos é abençoado primeiro, no final do Cânon, antes do Pater Noster, na época em que, na antiguidade, eram abençoados os oblatos não consagrados. Após a Comunhão, os outros dois óleos são abençoados. As orações de bênção expressam a eficácia desses óleos. O óleo dos catecúmenos deve servir para a “purificação da alma e do corpo” e para combater a influência dos poderes diabólicos. Se o óleo dos catecúmenos tem apenas um efeito negativo, o santo crisma deve produzir positivamente graça e santificação. Leva o nome de Cristo, do Ungido. É considerado o óleo dos “sacerdotes, reis, profetas e mártires”. Os fiéis recebem, através do santo crisma, “a infusão da dignidade real, sacerdotal e profética, e são revestidos da graça imperecível”.
(Procissão de Entrada: de pé)
ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA
(Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)
(Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé)
V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen.
Introíbo ad altáre Dei. |
V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Subirei ao altar de Deus. |
R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. | R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. |
O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão.
Confissão
V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. | V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. |
R. Qui fecit coelum et terram. | R. Que fez o Céu e a Terra. |
V. Confíteor Deo… | V. Eu pecador… |
R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. | R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. |
V. Amen. | V. Amém. |
R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. | R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. |
Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. | Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. |
V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. | V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. |
R. Amen. | R. Amém. |
V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. | V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. |
R. Amen. | R. Amém. |
V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. | V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. |
R. Et plebs tua lætábitur in te. | R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. |
V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. | V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. |
R. Et salutáre tuum da nobis. | R. E dai-nos a Vossa salvação. |
V. Dómine, exáudi oratiónem meam. | V. Ouvi, Senhor, a minha oração. |
R. Et clamor meus ad te véniat. | R. E chegue até Vós o meu clamor. |
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
V. Orémus. | V. Oremos. |
(de pé)
Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel.
O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa:
Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. |
E beija o altar, dizendo:
Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. | Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. |
Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.
Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra
MISSA DOS CATECÚMENOS
Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia.
Introitus (Ex 30, 25-31; Sl 88,2)
O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata.
Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante.
FACIES unctionis oleum, et filiis Israel dices: Hoc oleum unctionis sanctum erit mihi in generationes vestras. PS. Gratias Domini in aeternum cantabo; per omnes generationes annuntiabo fidelitatem tuam. FACIES unctionis oleum, et filiis Israel dices: Hoc oleum unctionis sanctum erit mihi in generationes vestras. | FARÁS um óleo para ungir, e aos filhos de Israel dirás: Este óleo há de servir para a santa unção, de geração a geração. SL. Cantarei eternamente as graças do Senhor; por todas as gerações anunciarei a Vossa fidelidade. FARÁS um óleo para ungir, e aos filhos de Israel dirás: Este óleo há de servir para a santa unção, de geração a geração. |
Kyrie
V. Kýrie, eléison. | V. Senhor, tende piedade de nós. |
R. Kýrie, eléison. | R. Senhor, tende piedade de nós. |
V. Kýrie, eléison. | V. Senhor, tende piedade de nós. |
R. Christe, eléison. | R. Cristo, tende piedade de nós. |
V. Christe, eléison. | V. Cristo, tende piedade de nós. |
R. Christe, eléison. | R. Cristo, tende piedade de nós. |
V. Kýrie, eléison. | V. Senhor, tende piedade de nós. |
R. Kýrie, eléison. | R. Senhor, tende piedade de nós. |
V. Kýrie, eléison. | V. Senhor, tende piedade de nós. |
Gloria
V. Glória in excélsis Deo, | V. Glória a Deus nas alturas, |
Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. | Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. |
Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. | Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. |
Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. | Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. |
(de pé)
Colecta
A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa.
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
Orémus. | Oremos. |
DÓMINE, Deus, qui in regenerándis plébibus tuis ministério úteris sacerdótum; tríbue nobis perseverántem in tua voluntáte famulátum; ut dono grátiæ tuæ, in diébus nostris, et méritis et número sacrátus tibi pópulus augeátur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. | SENHOR Deus, Vós que, para regenerar os Vossos povos, Vos servis do ministério dos sacerdotes, fazei que perseveremos sempre ao serviço da Vossa vontade, a fim de que, por um dom da Vossa graça, os nossos dias vejam aumentar, em mérito e em número, o povo que Vos é consagrado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
(sentado)
Epístola (Tg 5,13-16)
Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras.
Léctio Epístolæ beáti Iacóbi Apóstoli. FRATRES: Tristátur áliquis vestrum? Oret. Æquo ánimo est? Psallat. Infirmátur quis in vobis? Indúcat presbýteros ecclésiæ, et orent super eum, ungéntes eum óleo in nómine Dómini; et orátio fídei salvábit infírmum, et alleviábit eum Dóminus; et si in peccátis sit, remitténtur ei. Confitémini ergo altérutrum peccáta vestra, et oráte pro ínvicem ut salvémini; multum enim valet deprecátio iusti assídua. |
Leitura da Epístola de São Tiago Apóstolo. IRMÃOS: Algum de vós está aflito? Faça oração. Está alegre? Cante salmos. Está entre vós algum enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam orações sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor; a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o aliviará; se estiver com pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados, uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados, porque tem grande poder a oração persistente do justo. |
R. Deo grátias. | R. Graças a Deus! |
O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia.
Graduale (Sl 27,7-8)
IN Deo sperávit cor meum, et adiútus sum. Et reflóruit caro mea: et ex voluntáte mea confitébor ei. V. Dóminus fortitúdo plebis suæ: et protéctor salvatiónum Christi sui est. | MEU coração confiou em Deus, e me ajudou; por isso exulta agora, e agradece num cântico. V. Eis que o Senhor é a força do seu povo, defesa e salvação do que ele ungiu. |
(de pé)
Evangelho (Mc 6,7-13)
O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa.
O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa:
Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. |
Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. | Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. |
Depois diz em voz alta:
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Marcum. | V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo Marcos. |
R. Glória tibi, Dómine. | R. Glória a Vós, Senhor. |
IN illo témpore: Vocávit Iesus duódecim, et coepit eos míttere binos, et dabat illis potestátem spirítuum immundórum. Et præcépit eis, ne quid tóllerent in via, nisi virgam tantum; non peram, non panem, neque in zona æs, sed calceátos sandáliis, et ne indueréntur duábus túnicis. Et dicébat eis: « Quocúmque introiéritis in domum, illic manéte, donec exeátis inde; et quicúmque non recéperint vos, nec audíerint vos, exeúntes inde, excútite púlverem de pédibus vestris, in testimónium illis ». Et exeúntes prædicábant ut pæniténtiam ágerent; et dæmónia multa eiiciébant, et ungébant óleo multos ægros, et sanábant. | NAQUELE tempo: Chamou Jesus aos doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que não tomassem nada para o caminho, senão somente um bastão; nem alforge, nem pão, nem dinheiro na cintura; mas que fossem calçados de sandálias, e não levassem duas túnicas. E dizia-lhes: “Em qualquer casa onde entrardes, ficai nela até sairdes daquele lugar. Onde vos não receberem, nem vos ouvirem, retirando-vos de lá, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles.” Tendo partido, pregavam aos povos que fizessem penitência. Expeliam muitos demônios, ungiam com óleo muitos enfermos, e curavam-nos. |
R. Laus tibi, Christe. | R. Louvor a vós, ó Cristo. |
E o celebrante diz, em voz baixa:
V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. | V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. |
Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística
MISSA DOS FIÉIS
(sentado)
Ofertório (Sl 44,7)
Preparação para o Sacrifício
O celebrante volta-se ao povo e diz:
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
V. Orémus. | V. Oremos. |
O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa.
DILEXÍSTI iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo lætítiæ. | AMAS a justiça e odeias a iniquidade; por isso te ungiu Deus, o teu Deus, com o óleo da alegria. |
Oferecimento da hóstia:
Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. | Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. |
Preparação da água e vinho no cálice:
Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. | Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. |
Oferecimento do cálice:
Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. | Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. |
In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. | Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. |
Invocação do Espírito Santo:
Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. | Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome. |
QUANDO HÁ INCENSAÇÃO
Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis.
Bênção do incenso
Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. | Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. |
O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo:
Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. | Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. |
Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140):
Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. | Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. |
Entregando o turíbulo ao diácono:
Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. | O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. |
Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12):
Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. | Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. |
Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri.
Oferecimento à Santíssima Trindade:
Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. |
Orate, fratres:
V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. | V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. |
R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. | R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. |
V. Amen. | V. Amém. |
Secreta
É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta.
HUIUS sacrifícii poténtia, Dómine, quǽsumus, et vetustátem nostram cleménter abstérgat, et novitátem nobis áugeat et salútem. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, | SENHOR, que a virtude deste sacrifício nos purifique, pela Vossa clemência, da nossa velhice [no mal], e em nós aumente a vida nova da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, |
Praefatio
O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas.
V. Per ómnia sǽcula sæculórum. | V. Por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor seja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
V. Sursum corda. | V. Corações ao alto. |
R. Habémus ad Dóminum. | R. Já os temos no Senhor. |
V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. | V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. |
R. Dignum et iustum est. | R. É digno e justo. |
Proprio
VERE dignum et iustum est, aequum et salutáre, cleméntiam tuam supplíciter obsecráre, ut spirituális lavácri baptísmo renovándis creatúram chrísmatis in sacraméntum perféctae salútis vitaéque confírmes ; ut sanctificatióne unctiónis infúsa, corruptióne primae nativitátis absórpta, sanctum uniuscuiúsque templum acceptábilis vitae innocéntiae odóre redoléscat ; ut secúndum constitutiónis tuae sacraméntum, régio et sacerdotáli propheticóque honóre perfúsi, vestiménto incorrúpti múneris induántur: per Christum Dóminum nostrum. Per quem maiestátem tuam laudant Angeli, adórant Dominatiónes, tremunt Potestátes. Caeli, caelorúmque Virtútes, ac beáta Séraphim, sócia exsultatióne concélebrant. Cum quibus et nostras voces ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicéntes: | VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, supliquemos à Vossa clemência que, para aqueles que vão ser renovados pelo lavacro espiritual do batismo, façais do crisma, criatura Vossa, sacramento da saúde e vida perfeitas; que, derramada a santa unção, desapareça a corrupção do primeiro do primeiro nascimento e o templo santo a cada qual rescenda do perfume da inocência de uma vida irrepreensível; que, segundo o significado misterioso desta Vossa instituição, sejam impregnados da dignidade real, sacerdotal e profética e revestidos da veste da incorrupção, por Nosso Senhor Jesus Cristo. Por Ele os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando, em humilde confissão, Vos dizemos: |
Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. | Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! |
(de joelhos)
Canon
O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício.
A Igreja Militante
Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. | A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. |
Recomendação dos vivos
Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. | Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. |
A Igreja triunfante
Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Unidos na mesma comunhão, honramos a memória, em primeiro lugar, da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor nosso Jesus Cristo, e também de São José, o Esposo da mesma Virgem, e depois também a dos vossos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu: Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião: e de todos vossos Santos. Dignai-Vos permitir que por seus méritos e preces gozemos o poderoso auxílio da vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amem. |
A sineta nos avisa o momento da Consagração
Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Por este motivo, Senhor, Vos rogamos que Vos dignais receber favoravelmente esta oferta que eu, vosso indigno servo, e toda a vossa família Vos fazemos; concedei-nos o gozo da vossa paz nos nossos dias, livrai-nos da condenação eterna e admiti-nos ao número dos vossos escolhidos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. |
Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. | Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. |
Consagração da Hóstia:
Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. | O qual, na véspera da sua paixão tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos: e, erguendo os olhos ao céu, a Vós, Deus seu Pai onipotente, e dando-Vos graças, aben✠çoou-o, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai todos e comei: |
HOC EST ENIM CORPUS MEUM. | ISTO É O MEU CORPO. |
Consagração do Cálice:
Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. | De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. |
HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. | ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. |
Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. | Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. |
Continuação do Cânon
Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. | Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. |
Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. | Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. |
Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. |
Recomendação dos mortos:
Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. |
Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. | Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. |
BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS ENFERMOS
O Arcediago, de pé junto ao Pontífice, diz em voz alta em reto tom:
Oleum infirmórum. | Óleo dos enfermos. |
Um Subdiácono vai à sacristia buscar o óleo, voltando, diante do Pontífice, o Subdiácono diz em reto tom:
Oleum infirmórum. | Óleo dos enfermos. |
E entrega o óleo ao Arcediago, que o apresenta ao Pontífice. Este, por sua vez, diz sobre o óleo o exorcismo seguinte:
Exorcízo te, immundíssime spíritus, omnísque incúrsio Sátanæ, et omne phantásma. in nómine Pa✠tris, et Fí✠lii, et Spíritus ✠ Sancti, ut recédas ab hoc Oleo, ut possit éffici únctio spiritális ad corroborándum templum Dei vivi; ut in eo possit Spíritus Sanctus habitáre, per nomen Dei Patris omnipoténtis, et per nomen dilectíssimi Fílii ejus Dómini nostri Jesu Christi, qui ventúrus est judicáre vivos et mórtuos, et sǽculum per ignem. | Eu te conjuro, espírito imundo e toda incursão de Satanás e toda a espécie de fantasma, em nome do P✠ai, e do Fi✠lho, e do Espírito ✠ Santo, a que te retires deste óleo, para que ele se torne unção espiritual que fortaleça o templo do Deus vivo; e que nele possa habitar o Espírito Santo. Em nome de Deus Pai todo poderoso, em nome do seu diletíssimo Filho e Senhor nosso, Jesus Cristo, o qual há de vir julgar os vivos e os mortos e o mundo pelo fogo. |
R. Amen. | R. Amém. |
Depois o Pontífice benze o óleo, dizendo:
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com teu espírito. |
Orémus. Emítte, quǽsumus, Dómine, Spíritum Sanctum tuum Paráclitum de cœlis in hanc pinguédinem olívæ, quam de víridi ligno prodúcere dignátus es, ad refectiónem mentis, et córporis; ut tua sancta benedi✠ctióne sit omni hoc unguénto cœléstis medicínæ perúncto, tutámen mentis, et córporis, ad evacuándos omnes dolóres, omnes infirmitátes, omnémque ægritúdinem mentis et córporis, unde unxísti Sacerdótes, Reges, Prophétas et Mártyres; sit Chrisma tuum perféctum, Dómine, nobis a te benedíctum, pérmanens in viscéribus nostris: In nómine Dómini nostri Jesu Christi. |
Oremos. Enviai, Senhor, lá do Céu, o Vosso Espírito Santo Paráclito sobre este óleo de oliveira, que Vos dignastes produzir de uma árvore sempre verde, para o fortalecimento do espírito e do corpo. Pela Vossa santa bênção, seja para todo aquele que for ungido com este celestial remédio, proteção do corpo e da alma, contra todas as dores, enfermidades, moléstias, quer do corpo quer da alma. Que a Vossa unção com que ungistes sacerdotes, reis, profetas e mártires, seja perfeita, em proveito nosso por Vós abençoada, Senhor, e em nós permaneça. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. |
O Subdiácono leva novamente o Óleo e o Pontífice continua a Santa Missa, lembrando que os fiéis não podem comungar nesta Missa.
Continuação da Missa:
Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. | Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. |
Fim do Cânon
Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. | Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. |
V. Per omnia saecula saeculorum. | V. Por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
(de pé)
Preparação para a Comunhão
Pai Nosso
V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: | V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: |
Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: | Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, |
R. Sed libera nos a malo. | R. Mas livrai-nos do mal. |
V. Amen. | V. Amém. |
Embolismo:
Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. | Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. |
V. Per omnia saecula saeculorum. | V. Por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
V. Pax Domini sit semper vobiscum. | V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. |
R. Et cum spiritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
União do Corpo e do Sangue:
Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. | Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. |
Agnus Dei:
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. | Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. |
(de joelhos)
Orações da Comunhão:
Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. | Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. |
Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. | Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. |
Comunhão do Bispo:
Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. | Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. |
Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). | Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). |
Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. | O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. |
Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. | Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. |
Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. | O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. |
Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz:
V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. | V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! |
R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). | R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). |
Nesta Missa não há distribuição da sagrada Comunhão.
Abluções:
(Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé)
Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. | Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. |
Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. | Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. |
BÊNÇÃO DO SANTO CRISMA
Depois das abluções procede-se à bênção do santo crisma e do óleo dos catecúmenos.
O Arcediago, de pé junto ao Pontífice, diz em reto tom:
Oleum ad sanctum Chrisma. | Óleo para o santo Crisma. |
Oleum Catechumenórum. | Óleo dos Catecúmenos. |
Procissão dos Óleos
Os doze Presbíteros, os sete Diáconos e sete Subdiáconos vão em procissão buscar os óleos, enquanto se canta:
Hino Ó Redemptor (Fortunato, Bispo de Poitiers, + 609)
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium.(2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Audi, judex mortuórum, una spes mortálium, áudi voces proferéntum donum pacis prævium. | Ouvi, ó Juiz dos mortos, dos mortais única esperança, as vozes que dos que anunciam o dom que promete a paz. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium. (2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Arbor fœta alma luce hoc sacrándum prótulit: fert hoc prona præsens turba Salvatóri sǽculi. | A luz fecundou a árvore do que vai ser consagrado, e este cortejo oferece a Quem quis salvar o mundo. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium. (2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Stans ad aram imo supplex infulátus Póntifex, débitum persólvit omne, consecráto Chrísmate. | Já revestido, o Pontífice reza diante do altar; e realiza o ofício, consagrando o santo Crisma. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium. (2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Consecráre tu dignáre, Rex perénnis pátriæ, hoc olívum, signum vivum, jura contra dæmonum. | Dignai-Vos Vós consagrar, ó Rei da Pátria perene, este óleo, símbolo vivo da graça contra os demônios. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium. (2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Preparação do santo Crisma
O Pontífice benze o bálsamo:
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com teu espírito. |
Orémus. Deus, mysteriórum cœléstium et virtútum ómnium præparátor, nostras, quǽsumus, preces exáudi, hanc odoríferam sicci córticis lácrymam (quæ felícis virgæ profluendo sudórem, Sacerdotáli nos opímat unguénto) acceptábilem tuis præsta mystériis, et concéssa benedictióne, sanctí✠fica. Per Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum, Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. |
Oremos. Deus, sois Vós quem prepara os mistérios celestes e todas as virtudes. Ouvi as nossas preces e a estas lágrimas odoríferas extraídas duma casca seca (que exsudando de feliz ramos nos subministram unguento sacerdotal) tornai-as próprias dos Vossos mistérios, santificando-as com a Vossa bênção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
Orémus. Creaturárum ómnium, Dómine, procreátor, qui per Móysen fámulum tuum permístis herbis arómatum fieri præcepísti sanctiticatiónem unguénti, cleméntiam tuam supplíciter depóscimus, ut huic unguénto, quod radix prodúxit stirpea, spirituálem grátiam largiéndo, plenitúdinem sancti✠ficatiónis infúndas. Sit nobis, Dómine, fidei hilaritáte condítum; sit sacerdotális unguénti Chrisma perpétuum; sit ad cœléstis vexílli impressiónem digníssimum; ut quicúmque Baptísmate sacro renáti, isto fúerint liquóre perúncti, córporum atque animárum benedictiónem pleníssimiam consequántur, et beátæ fidei colláto múnere perénniter ampliéntur. Per Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum, Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. |
Orémos. Senhor, criador de tudo quanto existe, que mandastes ao Vosso servo Moisés preparar um unguento sagrado com a mistura de ervas aromáticas, suplicantes imploramos a Vossa clemência que, derramando a graça espiritual sobre este unguento, produzido pela raiz duma planta, nele infundais a plenitude da santi✠ficação. Seja para nós mescla aromatizada com a alegria da fé, Crisma perpétuo de unção sacerdotal, digníssimo de servir para a impressão do celeste sinal [da cruz]. E todos aqueles que, renascidos pelo batismo, forem ungidos com este unguento, alcancem para o corpo e para a alma abundantíssima bênção e, conferido que lhes for o dom da santa fé, nele aumentem sempre mais e mais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
Depois, mistura o bálsamo com um pouco de óleo, dizendo:
Orémus Dóminum Deum nostrum omnipoténtem, qui incomprehensíbilem unigéniti Fílii sui sibíque coætérni divinitátem mirábili dispositióne veræ humanitáti inseparabíliter conjúnxit, et cooperánte grátia Spíritus Sancti, óleo exultatiónis præ participibus suis linívit, ut homo fráude diáboli perditus, gémina, et singulári constans matéria, perénni redderétur, de qua excíderat, hæreditáti; quétenus hos ex divérsis creaturárum speciébus liquóres creátos sanctæ Trinitátis perfectióne bene✠dícat, et benedicéndo sanctí✠ficet, concedátque, ut simul permísti, unum fiant; et quicúmque extérius inde perúnctus fúerit, ita intérius liniátur, quod ómnibus sórdibus corporális materiæ carens, se partícipem regni cœléstis éffici gratulétur. Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum, Qui tecum vivit et regnat in unitáte ejúsdem Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. | Oremos ao Senhor nosso Deus todo poderoso, que, por maravilhosa disposição, indissoluvelmente uniu a uma verdadeira humanidade a incompreensível divindade do seu Unigênito e coerdeiro Filho, e, pela graça do Espírito Santo, o ungiu, mais que a ninguém, com o óleo da alegria, para que o homem, composto de dois elementos unidos num só, deitado a perder por fraude do demônio, fosse restituído à herança eterna de que havia sido privado; que, com a perfeição da Santíssima Trindade, aben✠çoe, e abençoando santi✠fique estes óleos extraídos de diversas espécies de plantas, e faça que, misturados, formem um só; e todo aquele que exteriormente for com ele ungido, o seja também interiormente, de tal modo que, purificado de toda sordidez corporal, se alegre por ter sido feito participante do reino celeste. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
Exorcismo do Crisma
Exorcízo te, creatúra ólei, per Deum Patrem omnipoténtem, qui fecit cœlum, et terram, mare, et ómnia quæ in eis sunt, ut omnis virtus adversárii, omnis exércitus diáboli, omnísque incúrsio, et omne phantásma sátanæ eradicétur, et effugétur a te; ut fias ómnibus, qui ex te ungéndi sunt, in adoptiónem filiórum, per Spíritum: In nómine Dei ✠ Patris omnipotentis, et Jesu ✠ Christi Fílii ejus Dómini nostri: qui cum eo vivit et regnat Deus, in unitáte ejúsdem Spíritus ✠ Sancti. | Eu te exorcizo, criatura de óleo, pelo poder de Deus Pai onipotente, que criou o céu e a terra, o mar e tudo quanto neles existe, para que de ti se retire e afugente todo o poder do inimigo, todo o exército diabólico, toda a incursão ou ilusão de Satanás; a fim de servires para comunicar a todos aqueles que de ti forem ungidos adoção de filhos pela graça do Espírito Santo. Em nome de Deus ✠ Pai onipotente, e de Jesus ✠ Cristo seu Filho e Senhor nosso, o qual, sendo Deus, com Ele vive e reina na unidade do Espírito ✠ Santo. |
Prefácio da Bênção
V. Per ómnia sǽcula sæculórum. | V. Por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor seja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
V. Sursum corda. | V. Corações ao alto. |
R. Habémus ad Dóminum. | R. Já os temos no Senhor. |
V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. | V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. |
R. Dignum et iustum est. | R. É digno e justo. |
VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: Qui in princípio, inter cætera bonitátis tuæ múnera, terram prodúcere fructífera ligna jussísti, inter quæ hujus pinguíssimi liquóris minístræ olívæ nasceréntur quárum fructus sacro Chrísmati deservíret. Nam et David prophético spíritu grátiæ tuæ Sacrámenta prænóscens, vultus nostros in óleo exhilarándos esse cantávit: et cum mundi crímina dilúvio quondam expiaréntur effúso, similitúdinem futúri múneris colúmba demónstrans per olívæ ramum pacem terris rédditam nuntiávit. Quod in novíssimis tempóribus maniféstis est efféctibus declarátum, cum Baptísmatis aquis ómnium críminum commíssa deléntibus, hæc ólei únctio vultus nostros jucúndos éfficit, ac serénos. Inde étiam Móysi fámulo tuo mandátum dedísti, ut Aaron fratrem suum prius aqua lotum per infúsionem hujus unguénti constitúeret Sacerdótem. Accéssit ad hoc ámplior honor, cum Fílius tuus Jesus Christus Dóminus noster lavári se a Joánne undis Jordánicis exegísset, ut Spíritu Sancto in colúmbae similitúdine désuper misso, Unigénitum tuum, in quo tibi óptime complacuísse, testimónio subsequéntis vocis osténderes, et hoc illud esse manifestíssime comprobáres, quod eum óleo lætítiæ præ consórtibus suis unguéndum David Prophéta cecinísset. Te ígitur deprecámur, Dómine sancte, Pater omnípotens, ætérne Deus, per eúmdem Jesum Christum Fílium tuum Dóminum nostrum, ut hujus creatúræ pinguédinem sancti✠ficáre tua bene✠dictióne dignéris, et Sancti ✠ Spíritus ei admiscére virtútem, cooperánte Christi Fílii tui poténtia, a cujus Nómine sancto Chrisma nomen accépit, unde unxísti Sacerdótes, Reges, Prophétas et Mártyres; ut spirituális lavácri Baptísmo renovándis creatúram Chrísmatis in Sacraméntum perféctæ salútis, vitæque confirmes; ut sanctificatióne unctiónis infúsa, corruptióne primæ nativitátis absórpta, sanctum uniuscujúsque templum acceptábilis vitæ innocéntiæ odóre redoléscat; ut secúndum constitutiónis tuæ Sacraméntum, Régio, et Sacerdotáli, Propheticóque honóre perfúsi, vestiménto incorrúpti múneris induántur; ut sit his, qui renáti fúerint ex aqua et Spíritu Sancto, Chrísma salútis, eósque ætérnæ vitæ partícipes, et cœléstis glóriæ fáciat esse consórtes. | VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: Vós que, no princípio, entre os mais dons da Vossa bondade, fizestes que a terra produzisse árvores de fruto, em cujo número está a oliveira produtora deste riquíssimo óleo que há de servir para o santo Crisma. Já Davi antevendo, pelo espírito profético, os sacramentos da Vossa graça, cantou a alegria que ao rosto dá o óleo; e, quando oscrimes do mundo foram lavados pelo dilúvio, uma pomba anuncia a paz restituída à terra, trazendo um ramo de oliveira, símbolo dos dons futuros; o que nos nossos tempos manifestadamente se realiza, quando, apagados pelas águas do batismo todos os crimes cometidos, a unção deste óleo torna os nossos rostos alegres e serenos. Assim foi também que ao Vosso servo Moisés mandastes que, depois de purificado com a água o seu irmão Aarão, com a infusão deste óleo o ungisse sacerdote. Honra maior se veio acrescentar, quando o Vosso Filho Nosso Senhor Jesus Cristo exigiu ser batizado por João nas águas do Jordão, e sobre Ele fizestes descer o Espírito Santo em forma de pomba, e pela voz que a seguir se fez ouvir mostrastes que Ele era o Vosso Unigênito Filho em quem havíeis posto todas as Vossas complacências e demonstráveis com toda a clareza ser Ele aquele que o profeta Davi tinha cantado como havendo de ser ungido mais que ninguém com o óleo da alegria. Por isso, Vos suplicamos, Senhor, Pai santo, Deus onipotente e eterno, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, que Vos digneis santi✠ficar e aben✠çoar este óleo, criatura Vossa, e nele derrameis a virtude do Espírito ✠ Santo, pelo poder do mesmo Cristo Vosso Filho, de quem o Crisma recebe o nome, (Crisma) com que ungistes os sacerdotes, os reis, os profetas e os mártires. Fazei que ele seja Crisma da salvação para aqueles que hão de renascer da água e do Espírito Santo, e os torne participantes da vida eterna e consortes da glória celeste. |
E termina a meia-voz: | |
Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum, Qui tecum vivit et regnat in unitáte ejúsdem Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. | Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
Depois o Pontífice mistura o bálsamo com o óleo, dizendo: | |
Hæc commíxtio liquórum fiat ómnibus ex ea perúnctis propitiátio et custódia salutáris in sǽcula sæculórum. | Esta mistura oleosa seja para os que com ela forem ungidos propiciação e proteção salutar pelos séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
Em seguida o Pontífice, e depois dele todos os doze Presbíteros, um após o outro, saúda o santo Crisma, cantando por três vezes: | |
Ave, sanctum Chrisma. | Ave, ó santo Crisma! |
E oscula a borda da ampola.
BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS CATECÚMENOS
Exorcízo te creatúra Olei, in nómine Dei ✠ Patris omnipoténtis, et in nómine Jesu ✠ Christi, et Spíritus ✠ Sancti, ut in hac invocatióne indivíduæ Trinitátis, atque uníus virtúte Deitátis, omnis nequíssima virtus adversárii, omnis inveteráta malítia diáboli, omnis violénta incúrsio, omne confúsum et cæcum phantásma eradicétur, et effugétur, et discédat a te; ut divínis Sacraméntis purificáta fias in adoptiónem carnis et spíritus eis, qui ex te ungéndi sunt, in remissiónem ómnium peccatórum; ut efficiántur eórum córpora ad omnem grátiam spirituálem accipiéndam sanctificáta. Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum, Qui ventúrus est judicáre vivos et mórtuos, et sǽculum per ignem. | Eu te exorcizo, criatura de óleo, em nome de Deus ✠ Pai onipotente, e em nome de Jesus ✠ Cristo, e do Espírito ✠ Santo. Pela invocação da indivisível Trindade e pela virtude da unidade divina, desapareça, seja afugentado e se afaste de ti todo o poder maligno do inimigo, toda a inveterada maldade do demônio, toda a incursão violenta, toda a espécie de confuso e cego fantasma, a fim de que, purificado para servires aos divinos Sacramentos, realizes a adoção carnal e espiritual, para a remissão de todos os pecados, daqueles que por ti hão de ser ungidos, de sorte que os seus corpos sejam santificados por forma a receberem toda a graça espiritual. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, que há de vir julgar os vivos e os mortos, e o mundo pelo fogo. |
R. Amen. | R. Amém. |
Depois o Pontífice abençoa o Óleo dos Catecúmenos, dizendo:
V. Dominus vobiscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spiritu tuo. | R. E com teu espírito. |
Orémus. Deus, incrementórum ómnium, et proféctuum spirituálium remunerátor, qui virtúte Sancti Spíritus imbecillárum méntium rudiménta confirmas, te orámus, Dómine, ut emíttere dignéris tuam benedi✠ctiónem super hoc Oleum, et ventúris ad beátæ regeneratiónis lavácrum tríbuas per unctiónem hujus creatúræ purgatiónem mentis et córporis; ut si quæ illis adversántium spirítuum inhæsére máculæ, ad tactum sanctificáti Olei hujus abscédant, nullus spirituálibus nequítiis locus, nulla réfugis virtútibus sit facúltas, nulla insidiántibus malis laténdi licéntia relinquátur. Sed veniéntibus ad fidem servis tuis, et Sancti Spíritus tui operatióne mundándis, sit unctiónis hujus præparátio útilis ad salútem, quam étiam cœléstis regeneratiónis nativitáte in Sacraménto sunt Baptísmatis adeptúri. Per Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum, Qui ventúrus est judicáre vivos et mórtuos, et sǽculum per ignem. |
Oremos. Deus, que recompensais todo o aumento e progresso espiritual que pela virtude do Espírito Santo firmais os primeiros passos das almas ainda fracas, nós Vos suplicamos, Senhor, que Vos digneis lançar a Vossa bênção sobre este óleo, e àqueles que se hão de aproximar do lavacro da bem-aventurada regeneração concedei, mediante a unção com este óleo, a purificação do espírito e do corpo. Ao contato deste óleo santo, desapareça as manchas neles deixadas pelos inimigos espirituais; nem aos espíritos perversos sua malícia, nem aos anjos rebeldes seu poder, nem ao tentador sua pérfida sedução se deixe exercer contra eles. Antes, para os Vossos servos, que vem buscar a fé e hão de ser purificados pela virtude do Vosso Espírito Santo, seja este unguento proveitoso para a salvação, a qual hão de alcançar pelo novo nascimento duma regeneração celestial nosacramento do batismo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que há de vir julgar os vivos e os mortos, e o mundo pelo fogo. |
R. Amen. | R. Amém. |
Em seguida o Pontífice, e depois dele todos os doze Presbíteros, um após o outro, saúda o santo Crisma, cantando por três vezes: |
|
Ave, sanctum óleum. | Ave, ó santo Óleo! |
E oscula a borda da ampola.
Depois de toda a cerimônia, os Santos Óleos são levados de volta à sacristia com a mesma solenidade com foram de lá trazidos, enquanto o coro continua o hino que havia sido interrompido:
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium.(2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Ut novétur sexus omnis unctióne Chrísmatis, ut sanétur sauciáta dignitátis glória. | Renovada a humanidade pela unção do santo Crisma, que por ele seja curada a nossa glória ferida. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium.(2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Lota mente sacro fonte aufugántur crímina: uncta fronte sacrosáncta influunt charísmata. | Lavada a alma em tal fonte, afugentam-se os pecados; ungida assim nossa fronte, brilham os santos carismas. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium.(2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Corde natus ex Paréntis alvum implens Vírginis, præsta lucem, cláude mortem Chrísmatis consórtibus. | Do seio do Pai nascido e encarnado no da Virgem, dai luz, livrai da morte, a quem recebe a unção. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium.(2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Sit hæc dies festa nobis sæculórum sǽculis: sit sacráta digna láude, nec senéscat témpore. | Seja de festa este dia, pelos séculos dos séculos; e que os seus santos louvores nem com o tempo envelheçam. |
O Redémptor, sume carmen temet concinéntium.(2x) | Ó Redentor, aceitai o hino que Vos cantamos. (2x) |
Continuação da Missa:
Communio (Mc 6,12-13)
É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus.
PRÆDICÁBANT Apóstoli ut pæniténtiam ágerent, et ungébant óleo multos ægros, et sanábant. | OS Apóstolos pregavam que fizessem penitência; a muitos doentes ungiam com óleo, e curavam-nos. |
(de pé)
Postcommunio
É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido.
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
Orémus. | Oremos. |
PRÆSTA, quǽsumus, Dómine: ut, sicut de prætéritis ad nova transímus; ita, vetustáte depósita, sanctificátis méntibus innovémur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. | SENHOR, fazei que, assim como passamos do antigo para o novo, assim também, despojados de toda velhice [no mal], sejamos renovados em nosso espírito pela santidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. |
R. Amen. | R. Amém. |
Conclusão
V. Dóminus vobíscum. | V. O Senhor esteja convosco. |
R. Et cum spíritu tuo. | R. E com o teu espírito. |
Depois diz-se:
V. Ite, Missa est. | V. Ide, estais despedidos. |
R. Deo grátias. | R. Graças a Deus. |
ou:
V. Benedicamus Domino. | V. Bendigamos ao Senhor. |
R. Deo grátias. | R. Graças a Deus. |
E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa:
Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. | Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. |
Bênção final
Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. | Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. |
R. Amen. | R. Amém. |

