Oratório São José

Oratório São José é um Apostolado Externo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, criada em 2002 por São João Paulo II, com sede em Campos dos Goytacazes-RJ. Reconhecida como circunscrição eclesiástica, preserva a liturgia e disciplina da Igreja conforme o Rito Romano de 1962. Além do território da Diocese de Campos, atua em outras dioceses com autorização dos bispos locais, assistindo aos fiéis que desejam este rito em união com a Igreja. A Administração é marcada pelo amor à Missa tradicional e fidelidade ao Papa. O atual Administrador Apostólico é Sua Exa. Dom Fernando Arêas Rifan.


 


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29 de outubro de 20250:00   No último domingo, dia 26 de outubro, o Oratório celebrou a festa de Cristo Rei, na Capela Nossa Senhora do Líbano. Em razão do dia de finados, que cairá no domingo, o Almoço de Todos os Santos do Oratório São José foi realizado logo após a Santa Missa. Por esse motivo, as crianças entraram vestidas de santos. O almoço foi marcado por momentos de confraternização das famílias e de muita diversão. Após a apresentação e eleição das melhores caracterização de santos pelas crianças, houve o tradicional almoço, seguido de uma gincana para nossos pequenos. Fotos da entrada das crianças e da Santa Missa de Cristo Rei.   Fotos do Almoço de Todos os Santos. [...] Leia mais...
29 de outubro de 20250:00 SANTO ÂNGELO DE ACRI, Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (1669-1739) O bem-aventurado Ângelo nasceu em 19 de outubro de 1669 em Acri, uma pequena cidade da Calábria, no antigo reino de Nápoles. Seus sortudos pais se chamavam Francisco Falcone e Diana Henrico ou Errico. Foi batizado no dia seguinte, e recebeu o nome de Lucas Antonio. Aos três anos de idade, ou talvez antes, o bispo de Bisignano administrou-lhe o sacramento da confirmação. Muito em breve se percebeu que aquela criança não foi feita para o mundo. Quando tinha apenas cinco anos, sua mãe o surpreendeu rezando com fervor angelical, ajoelhada sobre algumas pedras molestas diante de uma imagem de Maria Santíssima. Noutra circunstância, ficou agradavelmente surpreendida ao ver que raios resplandecentes saíam da imagem da Senhora celeste e iluminavam o rosto do seu filho, que parecia extasiado na contemplação da venerada imagem. Ao contrário do que é comum nas crianças pequenas, sentia uma profunda aversão às brincadeiras infantis, e só encontrava prazer em fazer altares, nos quais colocava imagens de Santos que depois decorava com as flores mais elegantes que encontrava. Passava a maior parte do dia dedicado à oração e à meditação, e às vezes saía furtivamente da casa do pai para ir até a porta da igreja, onde muitas vezes permanecia até altas horas da noite, oferecendo suas ternas orações a Deus. Quando conseguia sair de casa pela manhã, entrava no templo para ajudar na Missa e ouvir a palavra divina. Tais disposições manifestas para a piedade encantaram seus pais e os motivaram a dedicá-lo a estudos que o tornariam apto a um dia abraçar o estado eclesiástico. VOCAÇÃO DE LUCAS ANTÔNIO. SUA ORDENAÇÃO. Naquela época, o Padre Antonio de Olivati, famoso pregador capuchinho, fez missão na cidade de Acri; seus sermões piedosos levaram Lucas a fazer uma confissão geral de sua vida e a expressar seu desejo de ingressar na Ordem dos Frades Capuchinhos Menores. Padre Antonio ficou encantado com as boas intenções e excelente disposição do penitente; mas, considerando-o muito jovem para entrar no noviciado, recomendou um pouco de paciência e que, enquanto chegasse o momento de pôr em prática a sua determinação, meditasse assiduamente na Paixão de Nosso Senhor e comungasse todos os domingos. Lucas seguiu este sábio conselho e obteve de Deus a força necessária para abandonar o mundo e abraçar a austeridade da vida capuchinha. Entrou no noviciado em 1687. Mas, coisa estranha e que, ao revelar a inconstância humana, nos diz para estarmos sempre vigilantes sobre nós mesmos, sem considerarmos as boas inclinações e a santidade de vida como garantia de perseverança, olhemos primeiro para a nossa própria fraqueza e confiemos apenas na graça. Duas vezes o inimigo comum das almas conseguiu derrotar o piedoso jovem. Em uma delas, simulando a voz da mãe, lhe disse: “Lucas Antonio, vem, estou doente”. Representava para ele ao mesmo tempo os prazeres lisonjeiros do mundo, por um lado, e, por outro, as austeridades prolongadas da vida religiosa. O assalto foi tão tremendo que o noviço inexperiente tomou as primeiras armas com derrota, ao deixar o convento para se lançar no turbilhão do mundo. Envergonhado da sua covardia e para acalmar as dores da consciência, regressou ao noviciado em 1689, mas logo o abandonou pela segunda vez. Deus, porém, o preservou, e embora um tio seu quisesse decidir por ele contrair um casamento vantajoso, o jovem Lucas Antonio recusou resolutamente, sentindo renascer em seu coração o desejo de abraçar novamente a vida religiosa. Esta vitória sobre o mundo trouxe-lhe novas graças e bênçãos do céu, pois no ano seguinte (1690) ingressou no noviciado capuchinho de Beldevere e vestiu o hábito pela terceira vez, no dia 12 de novembro. O tentador mais uma vez resistiu, exagerando os rigores da vida monástica, mas o noviço instruído correu para prostrar-se aos pés de um crucifixo e exclamou entre soluços e lágrimas: “Salva-me, Senhor, porque pereço!” Então ouviu uma voz que lhe dizia: “Imite o Irmão Bernardo de Corleón”. Tratava-se de um santo leigo, capuchinho como ele, falecido em 1667. Seguindo o seu exemplo, o nosso noviço castigava severamente o seu corpo todas as manhãs. Assim fortalecido com oração e penitência, o Irmão Ângelo – que por tal mudou o nome de Lucas Antônio – permaneceu inabalável; e, terminado o noviciado, professou os votos solenes em 1691. Assim que professou, seus superiores o enviaram a diversos conventos para estudar filosofia e teologia, ciências nas quais progrediu muito rapidamente. Certa ocasião, os religiosos observaram com natural surpresa que a cela do irmão Ângelo estava iluminada com um brilho maravilhoso e que a luz enchia a casa. Com isso todos compreenderam que Deus havia ouvido as orações humildes e fervorosas do seu servo, visando obter a verdadeira sabedoria e ciência dos santos. “Se alguém quiser vir após mim”, disse o Senhor, “tome a sua cruz e siga-me”. Ângelo abraçou a cruz com determinação, sem parar para se concentrar nas austeridades que assustam o corpo, mas que tanto beneficiam a alma. Todas as sextas-feiras ele esfregava a língua com fel e babosa, para sentir amargura durante o dia. Todos os dias ele se disciplinava sem piedade até que sua carne fosse dilacerada, e entre isso e seu hábito, introduzia, como analgésico, uma grande quantidade de urtigas, além do cilício que usava constantemente. Estas mortificações não o impediram de estar sempre sorridente e satisfeito; dir-se-ia que a sua alegria habitual era o efeito das suas austeridades. Depois de uma preparação de onze anos de estudos e mortificações, o Irmão Ângelo foi chamado ao sacerdócio; foi ordenado sacerdote no final de 1701. Conhecendo os terríveis deveres do sacerdócio, deu esse passo com medo e tremor, depois de ter se preparado com muitas orações e lágrimas e prometendo trabalhar com todas as suas forças para difundir o reino de Deus. O seu amor por Jesus Cristo alimentava-se diariamente no ardor do fogo inextinguível da Sagrada Eucaristia; sua união com o Cordeiro Celestial tornou-se tão íntima que era comum vê-lo extasiado após a consagração; então seu corpo parecia inflamado e suas feições tinham uma beleza angelical. Ele não subia ao altar sem antes ter se entregado à oração e à penitência durante uma hora; para ele não havia nada mais doce do que falar do Santíssimo Sacramento; bastava-lhe dizer algumas palavras sobre a Sagrada Eucaristia para cair em êxtase. O amor é por natureza expansivo; e ao achar estreitos os limites do coração do Padre Ângelo, ameaçou abandoná-lo rompendo as paredes que o encerravam, tendo que derramar repetidamente água fria em seu peito para atenuar o ardor que o queimava. Suas palavras e ações estavam todas impregnadas do amor que o consumia, um amor não diferente daquele que outrora consumiu o coração do Serafim de Assis. “Como é doce amar a Deus! Oh, o Amor não amado!” exclamava ele às vezes. Jesus, por outro lado, favoreceu o seu servo com diversas aparições, especialmente em 1701 no convento de Rossano, e em 1722 em Paterno. Ele apareceu na forma de uma criança e conversou familiarmente com ele. Porém, certa vez, o santo religioso observou que do rosto do Menino Jesus saíam raios de majestade que o faziam estremecer. “Meu Deus, meu Deus!” – exclamou ele – se, embora o vosso amor seja tão grande, o Senhor parece tão terrível, como será quando, sentado em seu tribunal, nos julgar?” Ao amor de Nosso Senhor, o Padre Ângelo acrescentou uma terna devoção à Santíssima Virgem, através da qual o Filho de Deus – como canta São Tomás no hino Verbum Supernum – tornou-se “nosso irmão, nosso alimento, nosso resgate e nossa recompensa”. Quando ouvia o nome da Mãe Santíssima, ou via uma de suas imagens, curvava-se profundamente. Sentia particular prazer em falar da Imaculada Conceição, doutrina muito preciosa para a Ordem Franciscana desde a sua fundação. A vida do Padre Ângelo foi uma oração contínua; ele ia antes de todos ao Ofício Divino e saia por último do coro; nas estradas, nas praças públicas, nas casas particulares, em todos os lugares ele rezava. Do seu coração vinham, como dardos, suspiros inflamados de amor ardente. Quando um dia lhe perguntaram o motivo daqueles suspiros, ele respondeu: “Não consigo pensar em Deus sem sentir meu coração prestes a se partir”. MISSÕES DOS BEM-AVENTURADOS. – AVISO DE DEUS O servo de Deus gostaria de não ter outra ocupação senão orar, e apenas sair da cela para ir à igreja; mas os superiores, que conheciam as suas virtudes e talentos, dedicaram-no à prática da pregação. Iniciou o seu trabalho apostólico na Quaresma de 1702, em São Jorge; ele se preparou com muito cuidado para ter sucesso em sua tarefa e escreveu todos os seus sermões pontualmente; mas, apesar da sua memória prodigiosa, pouco depois de subir ao púlpito percebeu que estava a perder o fio das suas ideias, e chegou mesmo ao ponto de ter que descer da cadeira sagrada sem terminar o sermão. Como era de se esperar, voltou ao convento cheio de tristeza; pediu a Nosso Senhor que lhe desse a conhecer a causa daquela súbita incapacidade, que considerava um sério obstáculo para fazer o bem às almas. – “Nada temas”, respondeu uma voz do alto, “eu te darei o dom da palavra”. – “Quem sois?”, perguntou o missionário. Naquele momento as paredes de sua cela foram abaladas por um tremor misterioso e, como outro Moisés na montanha, ele ouviu esta resposta: “Eu sou quem sou e ordeno que pregues em um estilo simples para que todos possam entender”. Nesse mesmo momento, o Padre Ângelo de Acri destruiu os sermões que havia escrito com tanta elegância de estilo e prometeu não consultar mais nenhum livro além da Bíblia e do Crucifixo. Não precisou arrepender-se da sua determinação porque, ao contribuir com o dom da sabedoria que recebeu do céu, extraiu da Sagrada Escritura ensinamentos tão sábios e aplicações tão oportunas que um dos homens mais sábios do seu tempo, Monsenhor Perimezzi, bispo de Oppido, disse cheio de admiração: “Não seria eu quem me atreveria explicar um texto da Bíblia diante do Padre Ângelo”. Com este pano de fundo, é quase desnecessário dizer que os frutos que o nosso bem-aventurado obteve com a sua pregação foram admiráveis. O número de conversões que conseguiu é surpreendente; mas as circunstâncias que acompanharam muitas dessas conversões são ainda mais surpreendentes: a Marquesa de Bisignano, uma senhora com uma vida excessivamente mundana, ficou tão comovida ao ouvir a pregação do Padre Ângelo que se disciplinou em público para expiar os seus erros do passado. Os mais terríveis blasfemadores, ao ouvi-lo expor a malícia do pecado, prostraram-se por terra pedindo misericórdia, e os dissolutos apareceram-lhe cobertos de cinzas e com o hábito de penitentes. Padre Ângelo acolheu-os com gentileza e despediu-se deles com a graça de Deus na alma e alegria no coração. Entre as obras apostólicas do Padre Ângelo, vale a pena mencionar as suas pregações em Nápoles no ano de 1711, marcadas por um incidente providencial que contribuiu para multiplicar os frutos da salvação. O cardeal arcebispo chamou o famoso capuchinho para a pregação quaresmal na igreja de Santo Eloy. A linguagem clara e simples do missionário decepcionou os napolitanos, que esperavam dele maior eloquência, razão pela qual pouco a pouco deixaram de assistir às práticas; a igreja ficou quase deserta desde o terceiro dia. O cura, pouco satisfeito com o insucesso do orador, o dispensou com muita política. O servo de Deus pegou o seu cajado de viajante e partiu de Nápoles sem dizer uma palavra; mas quando o cardeal soube da sua partida, despachou um mensageiro para mandá-lo de volta à cidade, ordem que foi obedecida pelo santo pregador com o mesmo entusiasmo com que acatou as corteses insinuações do pároco. Por ordem do cardeal subiu novamente ao púlpito, e desta vez a igreja estava cheia de fiéis, talvez porque a notícia da sua saída inesperada e a insistência que o cardeal mostrava para que continuasse a pregar, tenha despertado a curiosidade do povo, se é que não se arrependeram da sua descortesia. É preciso dizer que muitos foram ao templo também saboreando o prazer insano de zombar do pregador. Ele, sem dar sinais de se lembrar do seu fracasso, pregou no estilo simples a que estava habituado e, ao terminar o sermão, fez a seguinte recomendação ao seu público: “Peço-vos, meus irmãos, que rezeis um Pai Nosso e uma Ave Maria pela alma daquele que ao sair da igreja deve ter sido vítima de um terrível acidente”. – “Que fanático!” – alguns exclamaram. – “Ele é um visionário!” – disseram outros. Alguns, muito poucos, acreditaram na ameaça do missionário. Enquanto isso, o público começou a sair do templo e todos viram um homem cair no meio da praça como se tivesse sido atingido por um raio. Descobriu-se imediatamente que ele era um daqueles que, vangloriando-se de sua falta de preocupação, se divertia em encobrir os sermões do Padre Ângelo com zombaria grosseira, e que tinha ido à igreja zombar do pregador. O efeito que teve nos ânimos foi decisivo, porque a partir desse dia toda a cidade compareceu em massa aos sermões com demonstrações de grande compunção. As conversões foram então muitíssimas. A CIDADE REBELDE. A ESPADA DA DOR Em 1738 recebeu a missão de pregar em San Germano, território da abadia do Monte Cassino. A cidade naquela época dava o espetáculo repugnante da luxúria mais desenfreada. Em vão o missionário falou de Deus, apelou à sua justiça, lembrou-se da feiúra do vício e ameaçou com os tormentos do inferno, porque ninguém o escutou. Diante de tão persistente endurecimento, nosso bem-aventurado exclamou ao cruzar seus muros: “Ó cidade maldita! Não queres te converter, mas como castigo de tua contumácia, perecerás esta noite como Sodoma e Gomorra!” E assim foi, de fato, porque a aurora do da seguinte iluminou os escombros da cidade, destruída em poucas horas por um violento incêndio. O Padre Ângelo obteve de Deus o fim daquele flagelo recorrendo à oração fervorosa e às disciplinas sangrentas; presenciaram o milagre o abade e numerosas testemunhas. A ardente devoção que professou à Paixão do Redentor fez com que sempre a tomasse como tema de todas as suas meditações. Nosso Senhor recompensou esse culto que o bem-aventurado prestou às dores e tribulações pelas quais passou para salvar os homens, aparecendo-lhe às vezes coberto de feridas e sangue, como se encontrava no santo madeiro da cruz. Um dia, enquanto meditava no convento de Acri a Paixão de Jesus Cristo, de repente sentiu uma dor muito aguda no coração, como se tivesse sido trespassado por uma espada, e não conseguiu reprimir os soluços enquanto seus olhos estavam banhados em lágrimas. Nesse mesmo momento Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu-lhe com o corpo ensanguentado e dilacerado pela cruel flagelação. Diante de tão doloroso espetáculo, o bem-aventurado Ângelo não só reprimiu os seus soluços, mas também ofereceu os seus sentimentos ao Senhor como prova do seu amor. – “Que desejas?” – perguntou-lhe então o Divino Mestre. – “Senhor, a minha vontade é a vossa”, respondeu o discípulo. A visão desapareceu, mas desde então o nosso bem-aventurado sentiu a mesma dor aguda no coração, com variações de intensidade. O BEM-AVENTURADO ÂNGELO, PROVINCIAL. SEUS MILAGRES. De 1717 a 1720, Padre Ângelo foi ministro provincial de Cosenza. Regra viva dos seus inferiores, em tudo deu exemplo da mais completa abnegação. Ele varria a cozinha, arrumava as camas dos enfermos, curava suas feridas e servia aos convidados do convento. Acima de tudo, exortou os seus filhos espirituais a entregarem-se com confiança aos braços da Divina Providência; e, para que compreendessem melhor os seus ensinamentos, dava aos pobres tudo o que lhes parecia supérfluo, sem se preocupar minimamente com o futuro. Julgava-se obrigado a servir os Irmãos; ele se autodenominava “o último de todos, o mais ignorante dos homens e um desgraçado, duas vezes desertor do convento”. Ele aceitava os insultos com a maior alegria. Como um vilão o insultaram em praça pública chamando-o de “ignorante”, ele não souber se vingar de outra forma senão beijando seus pés de quem o insultou. E se alguma vez o apedrejassem, ele agradecia a Deus. De 1727 a 1729 o Padre Ângelo, com o consentimento do Papa Bento XIII, viveu na casa do príncipe de Bisignano, e quando este lhe dava alguma demostração de respeito, dizia o humilde capuchino: “Lembra-te que sou filho de um pastor de cabras”. Mas quanto mais ele se humilhava, mais Deus o engrandecia. De todos os lugares, até do exterior, vinham pedir-lhe conselhos; os bispos se encomendavam às suas orações; a multidão beijava-lhes as mãos e cortava-lhes as franjas dos vestidos para guardá-los como preciosas relíquias. Deus deu-lhe o dom dos milagres e pode-se dizer dele que é um dos Santos que os distribuiu sem contar. Nada resistiu à sua fervorosa oração: nem o diabo, nem o fogo, nem a água, nem os insetos nocivos, nem as doenças de qualquer espécie. Ele libertou muitas pessoas possuídas do diabo, entre outras uma pessoa que havia sido atormentada pelo espírito maligno durante dez anos. O Senhor dotou-o também do dom da profecia, e foram muitas as pessoas que foram arrebatadas pela morte na graça de Deus por terem acreditado nas palavras com que o Padre Ângelo anunciava o seu fim próximo. No mesmo dia em que as tropas do Príncipe Eugênio de Sabóia – 16 de agosto de 1717 – libertaram a cidade de Belgrado do domínio turco, o Padre saiu da sua cela exclamando: “Toquemos os sinos, cantemos o Te Deum, demos graças a Deus, que graças à intercessão da Santíssima Virgem, os cristãos derrotaram os turcos em Belgrado”. O dia e a hora foram anotados, e a realidade do evento logo foi confirmada. MORTE DO BEM-AVENTURADO ÂNGELO Seis meses antes de sua morte lhe sobreveio uma cegueira; mas, por um milagre singular, recuperava a visão para rezar o Ofício Divino e celebrar o Santo Sacrifício da Missa. Finalmente, poucos dias antes de entregar a sua santa alma ao Criador, disse ao religioso leigo que o servia: “Irmão, deixarei este mundo na sexta-feira de manhã, ao amanhecer”. Em 24 de outubro de 1739 adoeceu e recebeu a Extrema Unção. Satanás fez um esforço supremo para derrotá-lo, mas também se viu derrotado, porque o moribundo, tirando forças de sua fraqueza, exclamou com tom severo: “Retira-te, Satanás”. Ele expirou em 30 de outubro, cerrando os lábios com os doces nomes de Jesus e Maria. Seu corpo, que exalava um cheiro doce, foi sepultado no dia 1º de novembro na igreja do convento. Leão XII o beatificou em 18 de dezembro de 1825; o Ofício, aprovado em 1833, foi inserido no Breviário dos Frades Menores Capuchinhos. Sua canonização ocorreu em 15 de outubro de 2017 pelo Papa Francisco.  (EDELVIVES, El Santo de cada dia: ano 1946, pp. 613-621) [...] Leia mais...
28 de outubro de 20250:00 SANTO ALFONSO RODRÍGUEZ, IRMÃO COADJUTOR JESUÍTA (1531-1617) A antiga cidade de Segóvia, outrora local de lazer, durante a conquista romana, tornou-se uma cidade florescente enquanto os muçulmanos dominavam, porque nas extensas encostas do Guadarrama pastavam rebanhos brancos cuja lã abastecia a indústria de tecidos. Nesta cidade, em 25 de julho de 1531 , nasceu Alfonso Rodríguez, que alcançaria grande santidade como irmão coadjutor jesuíta. Junto às muralhas da cidade, ao pé dos arcos do monumental aqueduto romano, vivia na freguesia de Santa Coloma, um habilidoso tecelão chamado Diego Rodríguez. Ele era casado com uma mulher virtuosa, María Gómez de Alvarado, e Deus abençoou este casamento concedendo-lhe sete meninos e quatro meninas. Alfonso foi o terceiro. Desde os primeiros anos, Alfonso foi uma criança piedosa e reflexiva, movida por aspirações sobrenaturais. Ele se distinguiu principalmente por sua terna devoção à Bem-aventurada Virgem Maria. Um dia, enquanto comia, absorto em êxtase, diante de uma imagem de Maria, ouviu-se sussurrar: – Oh Senhora minha! Se soubesses o quanto vos amo! Amo-vos tanto que Vós nunca poderias me amar mais. – Te enganas, meu filho, – respondeu a Virgem Imaculada, que lhe apareceu visivelmente, – porque eu te amo muito mais do que você pode me amar. Esta resposta inesperada deixou o santo menino sem palavras, de surpresa e confusão, e a partir desse momento o amor e a devoção que professava à Virgem Maria aumentaram ainda mais na sua alma. A VIDA DE ALFONSO NO MUNDO Ainda muito jovem ingressou na escola franciscana, que ficava muito perto de sua casa. Quando tinha dez anos, dois Padres Jesuítas fizeram missão em Segóvia e ficaram na casa de campo de Diego, pai do nosso Santo. Nomeado para servi-los, Alfonso dedicou-se com tal diligência que os missionários, para recompensá-lo, ensinaram-lhe o catecismo e a rezar o rosário. Este primeiro contato com a Companhia de Jesus deixou uma marca profunda no seu coração, que mais tarde influenciaria a sua decisão de deixar o mundo. Em 1543, Francisco de Villanueva acabava de chegar a Alcalá, enviado por Santo Inácio para fundar uma escola. Assim que Diego ouviu falar dessa fundação, correu para enviar seus dois filhos mais velhos, Diego e Alfonso, para lá. Mas, mal se passou um ano, os dois alunos tiveram que abandonar a escola; seu pai acabara de falecer e sua mãe precisava de sua presença para administrar os negócios da família. Como o irmão mais velho já estava bastante avançado nos estudos e dava boas esperanças, permitiram-lhe continuar; mas Alfonso teve de resignar-se a assumir o comando dos negócios do pai. As almas escolhidas, atraídas pelas coisas divinas, são muitas vezes inábeis nos assuntos humanos. Alfonso logo percebeu que sob sua direção as dificuldades e desordens se multiplicavam; a educação de Diego, a divisão das terras após a morte do pai, as guerras que Carlos I travou contra a Espanha naquela época, a proibição da exportação de tecidos, fizeram com que os negócios da família fossem de mal a pior. Em deferência aos desejos de sua mãe e de seus parentes, e na esperança de que o dote de uma mulher o ajudasse a equilibrar a sorte de sua casa, Alfonso casou-se com María Suárez, filha de um conhecido fazendeiro, em 1557, na cidade vizinha de Pedraza; ele tinha vinte e seis anos na época. O jovem casal instalou-se em Segóvia, na rua Mercado. Dois anos depois, foi inaugurado em Segóvia um colégio jesuíta, do qual o Padre Luís Santander foi nomeado Reitor. A palavra ardente deste incansável pregador e consumado diretor de almas atraiu a simpatia e o carinho de todas as famílias cristãs de Segóvia. Alfonso Rodríguez foi um dos seus ouvintes mais assíduos e um dos assistentes mais eficazes, conforme os seus limitados recursos o permitiam. Havia escolhido uma casa para moradia nas proximidades da igreja de São Justo, e ali se estabeleceu com a família, que se compunha de ambos esposos, dois meninos e uma menina. Perdas repetidas que Alfonso não conseguiu superar os mergulharam em tal perigo que seu irmão mais velho, Diego, teve que abandonar os estudos de direito e passou a se associar a ele. AS PRIMEIRAS PROVAS Deus, que tinha os seus desígnios sobre Alfonso, como tem sobre todas as almas, quis formá-lo e purificá-lo no cadinho do sofrimento e multiplicou as provas. A pequena Maria, filha que ele tanto amava, foi-lhe subitamente tirada no mesmo momento em que a sua esposa adoeceu. Ela, por sua vez, morreu, após uma longa e custosa doença, logo após o nascimento de seu segundo filho. O mais velho, Gaspar, seguiu de perto a mãe e a irmã na morte, e assim Alfonso ficou viúvo aos trinta e um anos, com um filho pequeno para criar. Acreditando que esses infortúnios sucessivos foram enviados por Deus como castigo pelos seus pecados, ele se encheu de ansiedade a cerca da salvação de sua alma. O horror do pecado mortal tornou-se tão obcecado nele que generosamente pediu a Deus o favor de sofrer neste mundo todos os tormentos do inferno, antes de cair num único pecado. Depois de ter formulado este desejo heróico, ofereceu-se a Deus com uma primeira consagração total. Depois de fazer a confissão geral, obrigou-se a jejuar às sextas e sábados, começou a disciplinar-se e usar cilício, e dedicou-se à meditação prolongada. Um ano após a morte da esposa, Alfonso perdeu a mãe. O último de seus filhos, Alfonso, logo voou para se juntar a ela no céu. PRECEPTOR. ENSAIO DE VIDA ERIMÍTICA Rompendo assim todos os laços de afeto humano, veio-lhe o pensamento da vida religiosa. Como o Padre Santander foi transferido de Segóvia para Valência, foi o Padre Martínez quem o guiou no caminho do espírito. Ao horror dos escrúpulos sobre a indignidade da sua alma foi seguido pela suavidade de um amor generoso e confiante de Deus. Apesar de todas as suas resoluções, seis anos se passaram desde que ele realmente deixou o mundo, e o assunto de sua vocação permaneceu sem solução. Depois de muitas hesitações baseadas na sua humildade, tomou coragem e pediu admissão na Companhia de Jesus. A idade de trinta e oito anos e a sua limitada escolaridade foram um impedimento para ser admitido como erudito, ou seja, como religioso em preparação para o sacerdócio. A sua saúde, muito prejudicada pelas excessivas austeridades a que se entregava, foi também um obstáculo à sua admissão como irmão coadjutor, apesar do relatório favorável do Padre Martínez. Dada a recusa, aconselhou o requerente a ir a Valência encontrar-se com o Padre Santander. Sem hesitar, Alfonso deu aos seus dois irmãos tudo o que possuía e tomou o caminho para Valência, onde chegou no final de 1568. Foi obrigado, durante a longa viagem, a pedir humildemente alojamento em diferentes casas religiosas, pois seus recursos estavam esgotados. Para ter tempo de orientá-lo novamente e tomar uma decisão sobre o assunto, o Padre Santander colocou-o como porteiro na casa de um comerciante chamado Fernando Chemillos. Enquanto isso, Alfonso, apesar dos trinta e nove anos, estudava os primeiros rudimentos do latim. Depois de algum tempo, o postulante entrou na casa do Marquês de Terranova para cuidar de seu filho Luís de Mendoza. A conselho do seu confessor, Alfonso decidiu reiterar o seu pedido de admissão na Companhia de Jesus, se não como estudioso, pelo menos como Irmão Coadjutor. Ele estava prestes a ver o seu desejo realizado, quando o diabo lhe armou uma armadilha na qual estava prestes a arriscar a sua vocação. Um amigo da mesma idade, que conheceu na escola de Valência, quis levá-lo a uma ermida numa cidade próxima. Alfonso cedeu e foi companheiro do eremita por algum tempo. Suas impertinências e suas esquisitices na vida e no vestuário o cansaram, e ele voltou à sua vida anterior. Assim que saiu da ermida, foi procurar o seu confessor, que o repreendeu duramente. Alfonso prometeu ao seu diretor submissão total. Os acontecimentos provaram que aquele eremita era um falso devoto. SUA VIDA COMO RELIGIOSO Neste momento, chegou a Valência o padre Cordeses, provincial, que, a pedido do reitor do Colégio, acabou, apesar de novas objeções quanto à fraca educação e saúde do postulante, por aceitar Alfonso como irmão coadjutor. A Companhia de Jesus estava fundada há sete anos, quando Santo Inácio de Loyola acreditava ter chegado o momento de associar definitivamente aos Padres e Irmãos de escolares, irmãos coadjutores ou leigos, a exemplo do que as antigas Ordens já praticavam há muito tempo. Na manhã de 31 de janeiro de 1571, Alfonso Rodríguez foi admitido como noviço. Julgaram corretamente que os anos de penitência e aposentadoria voluntária que ele passou no meio do mundo compensavam o postulado. A casa do noviciado que foi estabelecida provisoriamente em Valência e depois em Gandía, perto do santo duque Francisco de Bórgia, foi posteriormente estabelecida em Saragoça; mas o Irmão Alfonso não foi enviado a ela, permaneceu em Valência. Tendo os seus superiores reduzido as penitências exageradas que se impunha, com risco para a sua saúde, dedicou-se com verdadeira alegria e grande diligência ao trabalho mais pesado e humilde; abandonou inteiramente a sua alma à intimidade de Jesus e particularmente de Jesus sofredor. A melhor prova do progresso do Irmão Alfonso na vida espiritual é que, depois de seis meses de noviciado, os superiores o enviaram para Maiorca, para a casa de Montesión, onde seria criada uma escola. Ali, quando o bom Irmão terminava as suas orações e devoções, ajudava os pedreiros na construção da capela ou acompanhava um Padre nos trabalhos de apostolado na cidade ou nas proximidades. No final de janeiro de 1573, os dois anos de noviciado estavam terminando, mas ele só emitiu os votos em 5 de abril. Depois da profissão, por ordem do Padre Torrens, Alfonso começou a escrever a sua autobiografia, que é um documento precioso para os historiadores da sua vida. COMO OURO NO CADINHO As provas logo começaram. Aos começos fáceis seguiu-se o verdadeiro sinal dos escolhidos: a tentação, a tortura moral, a pior de todas, que esgota as forças, que tensiona, que eleva a alma, deixando-a ofegante no Coração divino. As alegrias e satisfações que Alfonso teve no casamento o seguiram com lembranças assustadoras e tenacidade convincente; as inclinações mais irritantes da natureza, que ele havia adormecido e domesticado pela penitência, despertaram implacáveis ​​e imperiosas no meio-dia de seus anos. E causaram-lhe perturbações contínuas. Na tempestade, Afonso refugiou-se com Jesus e Maria. Os demônios, para vingar a derrota, maltrataram-no com uma raiva infernal; duas vezes – conta seu biógrafo – ele foi atirado do alto da escada. Outra prova, não menos assustadora, mas também sinal de predestinação, é a secura espiritual experimentada por quem se dedica à oração. O Irmão Alfonso não estava livre disso. Ele sabia de seus tormentos, mas a obediência aos seus diretores lhe trouxe a vitória. Essas lutas morais, muito desgastantes, alteraram sua saúde, por isso foi nomeado zelador da escola de Montesión, cargo que ocuparia por mais de trinta anos. Neste trabalho delicado e exastante, ele nunca demonstrou o menor sinal de impaciência, por mais que se incomodasse. O segredo da sua paciência estava na fidelidade com que respondia em tudo aos apelos divinos. O toque da campainha, o chamado de um visitante, eram para ele a voz de Deus. A obscuridade do seu emprego não foi obstáculo ao exercício do seu engenhoso zelo pela santificação das almas dos seus próximos; assegurou, por exemplo, que os alunos do Colégio se matriculassem na recém-fundada Congregação, catequisou os pobres e vagabundos que vinham em busca de esmolas materiais, e falou de Deus e da vida após a morte a quem lá ia para diversas necessidades. À tortura moral de que falamos, acrescentou-se a dor física. Dores de estômago, costas e peito o sufocaram, e surgiram furúnculos ardentes em sua língua e outros membros que, durante quatorze anos, devem tê-lo mergulhado numa espécie de purgatório antecipado. Em março de 1585, o Padre Alfonso Román foi como visitante a Montesión, e em suas mãos Alfonso pronunciou os últimos votos. Este ato foi uma oportunidade para ele se tornar mais arraigado no espírito de renúncia e confiança ilimitada na bondade divina. Em 1591, o Irmão Rodríguez completou sessenta anos. Sua saúde, prejudicada por contínuas austeridades, começou a declinar. Foi-lhe ordenado que dormisse na cama a partir de agora, pois até então o fazia algumas horas sobre uma mesa ou cadeira. Como antes se interessava pela Irmandade dos Estudantes, agora trabalhava, independentemente das suas forças, para a Irmandade dos Cavaleiros, fundada em Maiorca em 1596. Os superiores decidiram dispensá-lo das funções de porteiro, para empregá-lo em trabalhos leves dentro da casa. Não podendo mais assistir à Missa na igreja pública, continuou a fazê-lo na capela privada e também passou parte da manhã ouvindo Missas vespertinas celebradas por padres doentes ou por padres visitantes. O Padre Álvarez ordenou-lhe que continuasse a escrever o seu Memorial e relatasse tudo o que pudesse lembrar da sua vida interior no passado. Para seu desgosto, Alfonso obedeceu e, a partir de maio de 1604, começou a escrever as primeiras notas. ALFONSO RODRÍGUEZ E SÃO PEDRO CLAVER Um ano depois de ter recebido esta ordem, chegou a Montesión um jovem religioso catalão, cujo nome estará doravante inseparavelmente ligado ao do santo Irmão Rodríguez; era São Pedro Claver, que acabava de terminar os estudos de teologia moral. Ao ouvir falar das virtudes do ex-zelador da escola, pediu-lhe uma entrevista e implorou-lhe que fosse seu guia espiritual. Por inspiração divina, Alfonso exortou Pedro Claver a pedir para ir às missões na América. Chegou a hora da separação, e o velho Irmão converso prometeu ao jovem e ardente apóstolo a ajuda de suas orações, o mérito de suas penitências e sofrimentos, e deu-lhe um livrinho escrito de próprio punho intitulado Perfeição Religiosa. O Senhor o favoreceu não raramente com o dom de profecia. Certa vez, doze religiosos da escola de Maiorca tiveram que embarcar para Valência. O reitor ordenou ao Irmão Alfonso que consultasse o Senhor sobre o destino da viagem, e uma voz interior respondeu ao Santo que a viagem seria “dourada”. A navegação foi empreendida e o seu início foi próspero, mas quando o navio já se encontrava próximo da costa da Península foi capturado por piratas que levaram todos os passageiros cativos para Argel. Quando a notícia do desastre chegou a Maiorca, tudo era consternação e desespero, e censuraram duramente o irmão Alfonso pelo seu erro; mas o tempo veio em sua defesa sem muita demora e mostrou que a navegação tinha sido realmente “dourada”, pois os Padres cativos converteram muitos turcos, deram provas heróicas de força e, um ano depois, foram resgatados e devolvidos à Espanha graças a Deus que os favoreceu tão admiravelmente durante o cativeiro. MORTE DO SANTO As últimas amarguras, as provas decisivas, ainda aguardavam o Santo. Alfonso foi vítima da fraqueza humana. Os milagres que o Senhor já operava em vida através das suas virtudes, dos seus méritos e mortificações, pareciam ofuscar certos espíritos. O novo provincial, padre José de Villegas, predisposto contra o que já consideravam um poderoso milagreiro, dedicou-se a informações detalhadas sobre o caráter e a vida interior do Irmão Alfonso. Com tato e prudência, proibiu que o que pertencia ao religioso fosse considerado relíquias. O valor dado aos seus escritos espirituais parecia exagerado e, para testar o bom Irmão, ele fez censuras públicas. O velho não experimentou nada além de alegria e força. Com a alma previamente inundada de brilho celeste e o corpo purificado pelos sofrimentos expiatórios, Alfonso Rodríguez pode comparecer diante do Juiz que, com um olhar, examina o mais oculto dos pensamentos e do coração. Depois de novas tentações de desânimo, repetidas agressões de toda espécie, doenças humilhantes e dolorosas, finalmente chegou a hora da libertação. Recebeu o santo Viático e a Extrema Unção. Ele estava tão fraco que teve que ser apoiado enquanto recebia a Sagrada Comunhão. Nos dias que se seguiram a esses atos, ele parecia estar em êxtase e só abria os lábios para pronunciar os santos nomes de Jesus e Maria. No dia 31 de outubro, por volta da meia-noite, exclamou como se despertasse de um sono profundo: “Eis que vem o Noivo”; e, acalmando-se, expirou pouco depois ao pronunciar em voz alta o nome de Jesus. Ele tinha oitenta e seis anos. A notícia de sua morte produziu um sentimento de profunda dor em toda a cidade, que se manifestou pelo afluxo de pessoas de todas as classes sociais, todas com os sinais da mais vívida aflição no rosto, os olhos banhados em lágrimas o luto que carregavam no coração lhes aparece. Os funerais foram magníficos; estiveram presentes o vice-rei e todas as autoridades civis da Ilha; queriam, desta forma, homenagear a memória daquele humilde porteiro que colocou a sua maior fortuna em ser desprezado. Na cerimônia solene também estiveram presentes o prelado, o cabido, o clero e as comunidades religiosas, e uma multidão de pessoas fechou o cortejo fúnebre, que, com vozes queixosas, proclamou as virtudes heróicas do nosso bem-aventurado. Um grande número de milagres realizados por Deus no túmulo deram testemunho eloquente de sua santidade. Cumpridos os trâmites canônicos correspondentes, foi beatificado pelo Papa Leão XII em 1825, e em 8 de janeiro de 1888, pelo Sumo Pontífice Leão XIII, durante as festas de seu jubileu sacerdotal, decretou a canonização de dez grandes servos de Deus: os Sete Fundadores dos Servitas e três jesuítas, Pedro Claver, João Berchmans e Alfonso Rodríguez. A festa de Santo Alfonso foi marcada para 30 de outubro.  (EDELVIVES, El Santo de cada dia: ano 1946, pp. 603-611) [...] Leia mais...
27 de outubro de 20250:00 SÃO NARCISO, BISPO E MÁRTIR, PATRONO DE GERONA (306 ou 307) Gerona, a cidade espanhola tantas vezes invicta e imortal, posto avançado e torre de vigia da alma nacional na luta contra o invasor estrangeiro, traz hoje à tona suas melhores vestes. A Gerona dos escritores latinos está em grande festa. E assim deve ser. Porque hoje se celebra o nascimento para o céu, que é o triunfo mais glorioso e a coroa imorredoura, do seu pai, defensor e advogado. Seria difícil tecer a história civil e militar desta antiga cidade, glória e prêmio da Espanha, se o nome não menos ilustre do Santo Bispo que, à imitação de Jesus, a gerou para o Senhor do céu e da terra com a luz da boa doutrina e com o sangue das suas próprias veias. Sempre se destacará no jardim das virtudes cívicas de Gerona este Narciso, que é uma flor perfumada do céu. Ao longo dos tempos e em todos os tempos, os estudiosos de Gerona foram movidos por um desejo muito grande e natural de investigar e recolher todos os dados relativos à vida apostólica e ao martírio sangrento do seu exaltado protetor. Contudo, sempre os seus devotos esforços são frustrados pela infeliz notícia de que o bispo de Gerona, Berenguer Wifredo (1051-1093), deixou escrita numa carta ao Abade Sigardo, do Mosteiro de San Udalrico e Santa Afra, na cidade de Augsburgo (Alemanha): “Dizemos-vos a única coisa que sabemos sobre São Narciso, desde o livro do seu martírio e a certeza da sua morte, com a irrupção dos pagãos (mouros), que devastaram as nossas igrejas e despovoaram os nossos lugares, nós os perdemos sem esperança de recuperá-los. No entanto, celebramos anualmente com grande solenidade a festa da sua morte no quarto dia das calendas de novembro (29 de outubro)”. É por isso que a data de hoje, tendo a seu favor uma antiguidade tão venerável e muito digna de preservação, foi respeitada pela Sagrada Congregação dos Ritos face à data de 18 de Março, inscrita nos Martirológios Romanos, alguns séculos depois do precioso documento do século XI. Precisamente para cumprir o dia indicado no Martirológio Romano, o Bispo Dom Jaime Casador, a pedido dos Jurados e do Conselho de Gerona, transferiu-o para 18 de março; mas tendo a devoção diminuído muito como resultado desta mudança, Dom Arévalo de Zuazo, a pedido dos mesmos Jurados, restaurou-a para a antiquíssima data de 29 de outubro, com o consentimento prévio da Santa Sé. É verdade que, respondendo aos desejos de Sua Santidade, expressos pelo famoso Cardeal César Baronio numa carta italiana, anexa à referida concessão, ela foi feita em Gerona e continua a ser uma memória especial e particular do Santo em 18 de março 18 de cada ano, cuja celebração é popularmente conhecida como Voto de São Narciso. BERÇO E LINHAGEM DO SANTO Nosso ilustre Mártir nasceu já no século II. No burburinho de dados incertos e de conjecturas mais ou menos prováveis ​​sobre o berço onde nasceu, bem como sobre a primeira fase da sua vida, não faltam aqueles que, apoiando-se em crônicas, criticamente muito desconfiadas, asseguram não só que Gerona é a pequena pátria de Narciso, mas também nos dá notícias de sua linhagem. Segundo elas, seus pais se chamavam Lúcio e Serena; eram de linhagem nobre, eram parentes próximos de Pompônio Paulato, arcebispo de Toledo, e descendiam de uma distinta família patrícia de Roma. Naquela época – acrescentam – existia em Gerona uma famosa universidade, mantida às custas do erário público, na qual os jovens podiam dedicar-se ao estudo da literatura e da filosofia humanas, sob a direção de professores tão notáveis ​​como os célebres oradores Rufo e Cayo Paulato, e o não menos famoso Lúcio, orador espanhol da Bética, que foi professor em Saragoça, Gerona e Roma; do qual se diz que São Narciso deve ter-se dedicado ao estudo da literatura e das ciências naturais, para depois empreender o estudo das Escrituras Divinas, atingindo tal altura nos seus melhores anos que, com o prestígio de um verdadeiro oráculo, ele converteu à fé cristã a todos que tiveram a alegria de ouvir sua admirável pregação. Outros, porém, querendo aliar seu desejo natural de tê-lo como compatriota com a retidão da crítica histórica, consideram esta notícia fantasiosa e contentam-se em apontar Gerona como o lugar de origem de São Narciso, embora lamentem a escuridão que cercam a infância e a adolescência de seu pai na fé. Não é sem fundamento a opinião de alguns que vêem no Santo um daqueles bispos católicos que, sem sede fixa ou determinada, percorriam as cidades exercendo nelas o ministério da pregação evangélica. Finalmente, há quem considere mais provável que São Narciso, vindo de Augsburgo, tenha então tomado Gerona como sua sé fixa e permanente, e que aí, depois de cerca de três anos de árduo trabalho em favor da extensão da doutrina de Cristo entre aos habitantes desta cidade, confiantes no seu zelo apostólico, num dia bom para ele, mas muito triste para o seu rebanho que ficava abandonado, encerrou a sua carreira, gloriosa e feliz. POR TERRAS DA ALEMANHA. CONVERSÃO DE SANTA AFRA E SEUS PARENTES Era o ano 303. Mais uma vez o Senhor quis testar a fidelidade dos seus seguidores no cadinho da perseguição. Desta vez ele se aproveitou do volúvel imperador Diocleciano, que a decretou geral no mundo de Roma. Esta é a razão – segundo os registos do martírio de Santa Afra – de ver o Bispo Narciso, acompanhado pelo seu diácono Félix, através de território alemão, sem dúvida menos batido que as terras próximas da capital do Império Romano. Chegam à cidade de Augsburgo, antiga Augusta, e, sem saber para onde ir, batem à porta de uma casa que acabou por pertencer a uma pecadora pública, conhecida pelo nome de Afra. Ela os acolheu com a maior gentileza e o maior prazer, sem compreender que aqueles homens santos chegavam à sua casa pela amorosa providência do Senhor. Ela preparou um jantar generoso como presente para seus convidados inesperados. Mas quando estes se sentaram à mesa, abandonando todo o respeito humano, fazendo o sinal da Cruz, começaram a fazer orações e salmos. Afra ficou maravilhada com esta novidade, que nunca tinha visto, observou atentamente as suas ações e, com uma cortesia um tanto estranha aos seus costumes, perguntou quem eram. Entre admiração e espanto, ela ouviu as palavras do santo Bispo, uma linguagem muito nova para ela, e como as razões do intrépido apóstolo eram muito persuasivas, começou então a sentir a influência da graça divina; e, assim que compreendeu que quem lhe falava assim era um bispo dos cristãos, dotado de um temor respeitoso e medindo num só olhar o abismo de inabilidade em que se encontrava mergulhada, prostrou-se humildemente diante dos pés do Santo e exclamou: “Senhor, sou indigna de estar na tua presença, pois não é possível encontrar nesta cidade outra mulher mais pecadora do que eu.” Narciso compreendeu que a Providência divina acabava de colocá-lo no caminho daquela alma para fazer dela um vaso de eleição, e por isso começou imediatamente a catequisá-la. Afra, alegre com aquele acontecimento inesperado, chamou suas criadas de Digna, Eunomia e Eutropia ou Euprepia, que se ofereceram com nobre entusiasmo para ouvir as boas novas. Entretanto, como os pagãos suspeitavam daqueles estrangeiros, vieram prendê-los. Afra sabia como escondê-los; mas, com medo de que voltassem, levou-os durante a noite para a casa de Hilária, sua mãe, que já havia sido informada do caso. Foi grande a alegria e a complacência com que Hilária recebeu os dois santos, e tendo-lhes manifestado também o seu desejo de obter a purificação dos seus pecados, o Bispo ordenou que começassem com um jejum de sete dias; enquanto isso, seriam catequizadas e, no oitavo dia, seriam batizadas. Com efeito, depois de os ter passado em oração, acompanhados de acontecimentos prodigiosos com a derrota do maligno, Afra e as suas servas, a sua mãe Hilária e o seu tio Zósimo ou Dionísio, foram batizados. O Santo Bispo continuou por muitos dias ensinando a palavra divina. Ele fez da casa de Hilária uma igreja e ordenou Dionísio presbítero. Poucos anos depois, quase todos receberam a palma do martírio. ESTRADA DE GERONA. GLORIOSO MARTÍRIO Depois de nove meses de residência naquelas terras que havia conquistado para Cristo, tentou empreender a viagem para Gerona. Dispôs tudo o que considerou necessário para que ali se perpetuasse o ministério sacerdotal, indispensável ao regime e direção do povo fiel; e despedindo-se para sempre do novo rebanho que deixara educado, percorreu, na companhia de Félix, o longo e difícil caminho entre a Alemanha e Espanha, e depois de uma viagem de seis ou sete meses a pé e sofrendo todo o tipo de desconfortos e privações, chegaram a Gerona. Suas ruas ainda estavam salpicadas com o sangue de mártires recentes, entre eles o intrépido diácono Félix, conhecido pelo nome de “O Africano”. O bárbaro Rufino alimentou-se da cidade de Gerona como um lobo faminto entre um rebanho de ovelhas tímidas. Não é de surpreender, então, que ele tenha encontrado a igreja de Gerona bastante destruída por uma tempestade tão horrível, a ponto de muitos vacilarem na sua fé. O Santo procurou confortá-los, exortando todos a seguirem constante e mais firmemente os caminhos de Cristo. Em seguida, reuniu os fiéis de ambos os sexos e contou-lhes como Jesus Cristo, pela sua graça e grande misericórdia, realizou a conversão de pecadores notáveis ​​e de uma multidão de pecadores em Augsburgo, como exemplo de penitência para todos, e para que a virtude seria exaltada entre os gentios. O povo de Gerona ouviu-o, derramando copiosas lágrimas e dando graças ao Senhor, que não permite que ninguém pereça, mas quer que todos abracem a penitência e obtenham o perdão dos pecados. Entretanto, tendo abandonado estas terras o cruel prefeito Dácio e o seu delegado Rufino, em consequência da abdicação dos imperadores Diocleciano e Maximiano Hércules, o nosso Santo pôde manifestar o seu zelo apostólico, não só na zona de Gerona e Ampurias, mas também o estendeu também a outras terras da Espanha. Ele passou dois ou três anos nessas aventuras sagradas. E ao mesmo tempo que gerava novos filhos para a Igreja Católica, aumentava o número dos seus inimigos declarados ou dissimulados, nos quais o ódio ao Cristianismo ainda não tinha sido extinto. Tendo, portanto, cessado a perseguição, que poderíamos chamar de oficial, não faltaram tentativas de perseguição popular, sustentadas pela aquiescência das autoridades imperiais ao fanatismo dos gentios. E foi assim que concordaram em tramar a morte do Santo, quando ele estava em Gerona dedicado ao cuidado e à instrução solícita do povo de Gerona, cujo estado ainda era bastante triste, devido a estes resquícios de perseguição. Quando chegou o dia em que se decidiu realizá-lo, algumas pessoas postaram-se nas sombras da noite para espionar o momento oportuno para realizá-lo. São Narciso entrava como habitualmente numa cripta ou no subsolo, fora dos muros da cidade, pois é provável que, nesses casos, este fosse o local de encontro e refúgio dos fiéis para a celebração de ritos sagrados, e assim túmulo também de todos eles. (Provavelmente onde se situa a antiga colegiada de São Félix, do lado direito da qual o Santo Bispo tem uma capela monumental que lhe é dedicada.) Assim que tudo estava preparado para o Santo sacrifício da Missa, e quando se preparava para celebrá-la, auxiliado pelo seu diácono Félix, os assassinos invadiram o cemitério, arrombando as suas portas, e dirigindo-se à capela, precipitaram-se para dentro dela com grande tumulto e encheram de insultos aqueles que rezavam diante do altar sagrado, explodindo em blasfêmias horríveis e dirigindo o Santo os mais injuriosos insultuosos. No meio de tanta confusão, os ímpios atacaram-no e, arrancando-o do altar, infligiram-lhe três feridas profundas, das quais morreu; decapitaram barbaramente o diácono e espalharam a desolação e a morte entre os fiéis ali reunidos. Assim o Senhor coroou o valente atleta do cristianismo, o intrépido confessor de Jesus Cristo. O CORPO DO SANTO. MILAGRE DAS MOSCAS É muito natural que os cristãos, o mais rápido possível, dessem ao seu glorioso corpo um enterro decente, embora tentassem escondê-lo em um lugar seguro, a fim de preservá-lo da profanação de inimigos rancorosos, até que pudessem dar-lhe o culto devido. É também lógico que durante a invasão árabe do século VIII o seu corpo sagrado tenha permanecido escondido, uma vez que os habitantes do país não ignoravam as indignidades cometidas pelos muçulmanos durante a sua irrupção; eles sabiam, mesmo antes da conquista de Gerona, o que o destino lhes reservava face ao fanatismo e aos instintos brutais dos seguidores de Maomé. Uma vez libertada Gerona em 785 pelos exércitos francos, presume-se que o culto ao santo mártir seria retomado, embora historicamente não tenhamos notícias até o século X, na época de Mirón (970-984) bispo de Gerona, quando ele foi encontrado prodigiosamente intacto. Isto também é sugerido alguns anos depois, em 1022, pelo célebre bispo de Vich e abade de Ripoll, Oliva, num admirável sermão panegírico que proferiu na igreja de São Félix por ocasião da festa do Santo. O testemunho irrefutável (1087) do bispo Berenguer Wifredo não deixa dúvidas, respondendo ao piedoso pedido de relíquias de São Narciso, que lhe foi feito pelos da cidade de Augsburgo: “Enviamos-te algo do vestido e da estola com que está coberto no túmulo o nosso glorioso Pai e Bispo São Narciso, Mártir de Cristo. Mas não podemos enviar-vos nada do seu santo corpo, porque até hoje ele está, pela graça de Deus, tão íntegro e incorrupto como no dia em que a sua alma voou deste século miserável para a paz eterna do Senhor”. Até dois séculos depois, no ano de 1285, precisamente por ocasião da monstruosa profanação do corpo do Mártir pelos soldados do Rei de França, Filipe “O Atrevido”, não aparecem notícias certas e indubitáveis ​​sobre as relíquias do Santo. Neste ano, Gerona foi sitiada e finalmente tomada (5 de setembro), não pela força das armas, mas por causa da terrível fome que reinava na cidade, o exército franco, sob as ordens do referido rei, em luta aberta com o de Aragão, Dom Pedro III, entrou em Gerona. Os soldados dedicaram-se durante vários dias ao saque da cidade, “profanando os templos com os seus animais para aí permanecerem, chegando ao ponto de violar o túmulo de São Narciso, cujo corpo sagrado foi atirado ao chão e vilmente arrastado para fora do templo. Então aconteceu um insigne e famoso milagre, quando uma multidão de moscas apareceu de repente e matou muitos cavalos com suas mordidas”. A verdade é que o poderoso exército invasor, apoderando-se da cidade e das suas regiões férteis, abandonou-a ao fim de dois meses, recuando em marchas forçadas e com ar de vergonhosa derrota. O acontecimento repetiu-se em sucessivos locais, conforme atestado sob juramento, em 27 de Setembro de 1653, por alguns ilustres soldados franceses, denunciando que “enquanto estavam juntos em Santa Eugênia Sobrehorta em Gerona, onde o rei de França ou os seus ministros tinham sitiado contra a referida cidade de Gerona, uma grande multidão de extraordinárias moscas verdes e azuis os atacou, o que matou mais de dois mil cavalos franceses, que, ao serem picados pelas referidas moscas, ficaram com raiva e morreram furiosos”. Não faltam dados dos sítios de 1675, 1684 e 1710, até ao memorável acontecimento ocorrido em 1809 durante a Guerra da Independência. Na tarde do dia 29 de outubro deste ano, realizou-se a costumeira procissão em homenagem ao Santo “sem a menor desordem, como se a cidade não estivesse cercada de baterias e inimigos, e ainda assim, desde a montanha de Montjuich os franceses faziam carregarar tiros de rifle durante todo o dia em algumas ruas por onde acontecia a procissão. Várias vezes durante a viagem, no meio de um silêncio solene e impressionante, vários dos piedosos participantes foram vistos caindo mortos ou feridos, mas sem grito, sem lamento, que foram, sem qualquer ruído, imediatamente retirados, enquanto a procissão continuava o seu curso. PATRONO DA CIDADE E BISPADO DE GERONA, GENERALÍSMO E PROTETOR ESPECIAL DA CATALUNHA Quem se surpreenderia, então, com o fato de a devoção do povo de Gerona a São Narciso ser tantas vezes secular? Quem ficará surpreso ao vê-lo já invocado em 1387 como Padroeiro da cidade, e que mais tarde Sua Majestade o Rei Carlos II, que “tinha particular devoção e veneração ao Santo e um grande desejo de ver aumentados os seus domínios e senhorios, conseguisse da Sagrada Congregação estender a festa de São Narciso a todos os reinos sujeitos à Coroa de Espanha? Quem negará que é altamente comovente a história dos apelos dos Jurados da cidade diante da imagem do Santo por ocasião do cerco de Gerona em 1684, assim como o testemunho de gratidão expresso numa ata capitular do mesmo ano é muito notável? Quem, finalmente, não assinaria o acordo do Conselho Superior do Principado da Catalunha, reunido em congresso na cidade de Manresa, com todos os representantes dos Corregimentos e partidos da Catalunha, pelo qual concordaram com voto unânime, em uma sessão realizada em 24 de novembro de 1809, não só aprova a nomeação que Gerona havia feito em julho do ano anterior, de Generalíssimo e Protetor da mesma, mas também o nomeia Generalíssimo e Protetor especial de todo o Principado, ou que não o faria subscreve o pedido que fez o bispo da diocese no pontificado de Pio IX, pelo qual São Narciso foi declarado o principal Padroeiro do bispado? Nenhum espanhol deixaria de admirar com grandes aplausos, na antiga colegiada de São Félix de Gerona, a magnífica e grandiosa capela de São Narciso, toda em severo mármore e jaspe, presidida pelo altar-sepulcro do Santo, revestido de prata em substituição às demais pedra que ainda se conservam, todas construídas pelo fervor do povo com as autoridades responsáveis. Entrar nela é entrar num relicário de fé e de patriotismo, pois de cada lado dela está, como sentinelas sempre de guarda, o túmulo do invicto Álvarez de Castro, muito devoto, aliás, do Santo, e que das gloriosas heroínas de Santa Bárbara, todas mártires da sua própria honra e da honra de Espanha. Por todas estas razões, leitor devoto, se algum dia tiveres a sorte de prostrar os joelhos diante da imagem do Bispo Mártir, remate do sagrado sepulcro que em 1936 os sem Deus e sem Pátria deixaram vazios de relíquias, não esqueças o refrão da letra popular: Mártir de coragem invicta, Honra deste Principado, Narciso, amável advogado, Atendei nosso clamor… que é uma oração pela nossa Mãe, a Igreja Católica, e pela Espanha católica.  (EDELVIVES, El Santo de cada dia: ano 1946, pp. 592-601) [...] Leia mais...
26 de outubro de 20250:00 Santos Simão e Judas, Apóstolos – 2ª classe A Igreja celebra a festa destes dois Santos Apóstolos no mesmo dia, e não sem razão. Estão associados nas listas evangélicas que levam os nomes dos membros do Colégio Apostólico, e juntos trabalharam na vinha do Senhor nos últimos anos do seu laborioso apostolado. Juntos colaboraram na conversão persa e, provavelmente, no mesmo dia usaram a gloriosa coroa do martírio, na própria Pérsia ou na Armênia. Parece muito natural, então, que a Igreja não os separe na sua liturgia, e que ofereça a ambos o culto correspondente no aniversário do seu nascimento para o céu. Os fiéis gostam de invocá-los separadamente, por motivos e circunstâncias diferentes, pois a devoção dos fiéis atribuiu, ao longo dos séculos, a cada um um poder especial de intercessão. Encontramos muito poucas novidades no Evangelho e nos Atos dos Apóstolos a respeito dos nossos dois Santos, e devemos aderir a elas ao longo desta biografia. Examinando a lista dos doze Apóstolos trazida pelos evangelistas São Mateus (10, 2-4) e São Marcos (3, 16-19), observaremos que o nome do Apóstolo Simão é acompanhado, no texto da Vulgata, pelo apelido de cananeu (em grego, cananeus). Segundo São Jerônimo e outros exegetas dos primeiros séculos, este epíteto de cananeu significaria que Simão era natural de Caná da Galiléia. Mas não parece admissível, porque este adjetivo tem o mesmo significado da palavra aramaica quanana, da qual deriva, e que significa “inflamado de zelo” ou Zelador (Guardião). São Lucas compreendeu-o perfeitamente: por duas vezes – no seu Evangelho (6, 15) e nos Atos dos Apóstolos (1,  13) – chama-o Simão Zelotes (zeloso), e não Simão o Zelotes, embora esta palavra tenha em Hebraico ambos os significados. Simão, o Zeloso ou Guardião, é, portanto, segundo o Evangelho, o verdadeiro nome deste Santo Apóstolo. O adjetivo Zelotes deve ser entendido no sentido de zelo extremamente ardente pela causa de Deus, e não como sinônimo de filiação à seita dos Zelotas, apaixonados por um zelo feroz e excessivo pela independência absoluta de Israel. O Evangelho une o nome de Simão ao de Judas, a quem São Mateus e São Marcos chamam de “Tadeu”, isto é: “homem intrépido ou corajoso”. Alguns exegetas acreditam que o Apóstolo Simão é aquele a quem São Mateus se refere quando diz (13, 55): “Não são seus parentes (de Jesus) Tiago, José, Simão e Judas?” Neste caso seria primo de Nosso Senhor e irmão de Tiago Menor e de São Judas; tal parentesco parece-nos duvidoso, no entanto. São Simão é, dos Doze, aquele que menos conhecemos. Diz-se que ele compôs o décimo artigo do Credo dos Apóstolos: “Creio no perdão dos pecados”. Não podemos afirmar com absoluta certeza qual foi o seu campo de apostolado. Segundo a tradição que inclui o Breviário Romano, pregou no Egito e em Cirene, e mais tarde, associado a São Judas, na Mesopotâmia e na Pérsia, onde, como já dissemos, conquistou a coroa de mártir. Há autores que o apresentam embarcando num dos portos africanos com destino à Grã-Bretanha, antes de se mudar para a Ásia; mas para os Bolandistas, tal evangelização é pura lenda. SÃO JUDAS, PRIMO DO SENHOR Este Santo Apóstolo é conhecido por vários nomes; o de Judas é o verdadeiro. Para distingui-lo do seu homônimo, o traidor, São Lucas o chama assim: “Judas, irmão de Tiago”; e São João deste outro: “Judas, não o Iscariotes” (14, 22). São Mateus e São Marcos só o conhecem como Tadeu, e em muitos manuscritos gregos lê-se: “Lebeo, chamado Tadeu”; parece que Lebeo estaria no original de São Mateus; esses dois apelidos tornam-se sinônimos na língua hebraica e significam “homem sábio e generoso”. Com isto fica claro que os Evangelistas queriam evitar confusão entre este Santo Apóstolo e o prevaricador, Judas Iscariotes. Por isso acrescentaram um determinante ao nome que ele tinha ao ingressar no Colégio Apostólico. Se acreditarmos nos Atos de Tadeu, obra apócrifa dos primeiros séculos, o nome de Tadeu lhe foi dado pelo santo Precursor quando o batizou. Segundo uma obra grega do século V, São Judas é um dos setenta e dois discípulos, chamado Tadeu ou Adai. Seja como for, é certo que este glorioso Apóstolo era filho de Cléofas ou Alfeu – irmão do bem-aventurado patriarca São José – e de Maria, irmã ou parente próximo de Nossa Senhora, Mãe de Deus. Seus irmãos, e primos de primeiro grau de Jesus Cristo, eram Tiago, o Menor, primeiro bispo de Jerusalém, José e Simão. O Evangelho de São Mateus os chama de “irmãos” do Senhor, mas devemos saber que entre os hebreus esta palavra tem um significado muito amplo e pode referir-se a graus de parentesco bastante distantes. A verdade é que São Judas e Tiago Menor eram parentes distantes do Salvador e descendentes da família real de Davi. Durante a perseguição de Domiciano, foram feitas buscas para encontrar os descendentes de São Judas, porque pertenciam à família de Cristo ou do Ungido: isto é registrado pelos historiadores Eusébio e Hegésipo. Finalmente os deixaram em paz, porque, embora fossem descendentes de sangue real, não os consideravam perigosos para o Império Romano. Antes de seguir a Cristo, São Judas era um honesto agricultor, como lemos num escrito dos séculos IV ou V, intitulado Constituições Apostólicas: “Não haja ninguém ocioso entre os fiéis”, diz ele. Se alguém não quer trabalhar, não deveria comer. Pedro e os outros Apóstolos eram pescadores; Judas, irmão de Tiago, era fazendeiro. Ele era casado e tinha dois filhos; Hegésipo, um historiador de meados do século II, discute seus descendentes. DEPOIS DO MESTRE. – ÚLTIMA CEIA DO SENHOR Em nenhuma passagem dos Evangelhos os achamos quando e como São Judas foi chamado ao apostolado, e o mesmo se pode dizer dos seus irmãos. Este silêncio tem sido interpretado por alguns autores da seguinte forma: Os escritores sagrados consideravam inútil falar do que todos sabiam, pois era muito natural que as frequentes relações dos filhos de Cléofas com Jesus, sustentadas por muito tempo, fizesse deles os primeiros discípulos do Salvador. Os evangelistas São Mateus e São Marcos atribuem a São Judas o décimo lugar entre os membros do sagrado Colégio e nomeiam-o antes de Simão; São Lucas, ao contrário, atribui-lhe o penúltimo lugar e menciona-o diante do prevaricador. Nestas listas, como no Cânon da Missa, os nomes dos Santos Apóstolos Simão e Judas estão sempre juntos, sem que se saiba ao certo por que o primo-irmão do Senhor o seguia constantemente nas suas andanças apostólicas, mas não há menção dele até a noite da Ceia, enquanto Jesus proferia seu admirável sermão. Entremos no Cenáculo e ouçamos o Divino Mestre. Ele acaba de prometer aos seus discípulos a sua própria assistência e presença, juntamente com a do Pai e do Espírito Santo. Ele mesmo permanecerá com eles; o mundo não O verá, porque a sua vida será espiritual, mas os seus discípulos O verão, porque viverão essa mesma vida espiritual, e então conhecerão o segredo dessa união com o Pai: “Sabereis”, diz Ele: “que Eu estou em meu Pai, e que vós estais em Mim, e Eu em vós”; mas esta união não será apenas pela fé, mas principalmente pela caridade: “Quem recebeu os meus mandamentos e os observa, esse é quem me ama. E quem me ama será amado por meu Pai, e Eu o amarei e me manifestarei a ele” (João 14, 21). Embora Jesus fosse muito claro em suas exposições, elas esbarravam na natural grosseria de seus discípulos, habituados, por outro lado, aos critérios tradicionais do povo. Assim, então, o santo primo do Senhor ficou muito surpreso e surpreendido, porque tanto ele como os demais discípulos e todos os judeus acreditavam que o Messias apareceria com grande pompa e majestade, que iria de triunfo em triunfo conquistando todos os povos e, finalmente, que todos viessem a prostrar-se rendidos a seus pés. E assim, tomou a liberdade de perguntar a Jesus: “Senhor, que razão há para que te manifestes a nós e não ao mundo?” Ao que o Divino Mestre respondeu: “Quem me ama observará a minha doutrina, e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada” (João 14, 23). Com palavras tão explícitas, Jesus quis fazê-los compreender que o Senhor se manifesta com luzes interiores às almas que o amam e guardam a sua palavra: então as três Pessoas da Santíssima Trindade vêm até elas e estabelecem nelas a sua morada permanente. Mas o mundo não ama Jesus; em si mesmo ele é essencialmente um inimigo de Deus e O odeia; portanto, Jesus não pode manifestar-se a ele, porque o amor é uma condição necessária para que Deus venha à alma. O Senhor não exclui ninguém do seu reino, mas para entrar nele é necessário vestir a veste nupcial da caridade divina. Devem ser louvados os desejos de São Judas de que a glória de Jesus Cristo brilhe como o sol esplêndido no mundo inteiro e o seu reino se estenda a toda a grande família humana; mas esta glória é visível e eficaz apenas para os justos, para aqueles que são discípulos do Salvador em espírito e em verdade, para aqueles que manifestam seu amor por Ele pela prática de sua doutrina e de seus mandamentos. OBRAS APOSTÓLICAS Os autores eclesiásticos divergem muito na hora de transcrever as tradições relativas à vida e ao apostolado de São Judas. Segundo Nicéforo Calisto, ele deve ter começado a semear a semente evangélica na Judéia, Samaria e Iduméia. Outros dizem que ele pregou primeiro na África e depois continuou na Líbia; mas a maioria escreve que a Mesopotâmia foi o seu primeiro campo de apostolado e que depois do martírio de Tiago ele regressou a Jerusalém. Segundo Santo Agostinho, este Santo Apóstolo formulou o décimo primeiro artigo do Credo: “Creio na ressurreição da carne”. Acredita-se que após ter recebido o Espírito Santo, ele teria evangelizado as regiões ou países vizinhos daqueles que foram doutrinados pelo Príncipe dos Apóstolos, já que em sua epístola canônica São Judas combate os mesmos hereges que São Pedro revela em sua segunda epístola. O Martirológio Romano e o Breviário dizem que ele pregou o Evangelho na Mesopotâmia. Dali, obedecendo ao impulso do seu zelo, foi junto com São Simão levar a boa nova ao país dos Persas. A EPÍSTOLA DE SÃO JUDAS Nosso Santo Apóstolo não se limitou ao ensino oral do nome de “Judas, servo de Cristo e irmão de Tiago”.  Pertence ao grupo das católicas, por tê-la dirigido, não a uma Igreja particular, mas a todas em geral; nela ele fala especialmente aos judeus convertidos. Ele deve tê-la escrito antes de sua viagem à Pérsia e também antes da destruição de Jerusalém pelos romanos, pois não faz nenhuma alusão àquele terrível castigo que, dado o seu texto e o seu objeto, ele necessariamente teria mencionado se já tivesse ocorrido quando São Judas estava escrevendo. Supõe-se que ele provavelmente a publicou por volta do ano 70. Foi traduzida para o latim no século II e é citada repetidamente pelos escritores eclesiásticos mais antigos, como Tertuliano, Clemente de Alexandria e outros. Nas Igrejas Romana e Africana foi considerada um escrito de inspiração divina. Dirigiu-a às Igrejas da sua jurisdição e a outras pelas quais tinha especial interesse. Nela ele exorta os novos judeus convertidos a lutarem bravamente pela fé. Advirta-os para tomarem cuidado com certos homens ímpios ou falsos médicos que secretamente se intrometeram no rebanho do Senhor, e transformaram a liberdade que Deus nos dá em licenciosidade desenfreada. Como Sodoma e Gomorra, entregam-se ao pecado hediondo, negam Jesus Cristo, nosso único soberano e Senhor, desprezam a autoridade, blasfemam contra a majestade, mostram-se arrogantes, suas bocas vomitam insultos, falando de coisas que não entendem; e assim continua desmascarando os impostores que o próprio divino Mestre anunciou. Esses hereges, meteoros errantes, nuvens sem água, árvores outonais e infrutíferas, receberão o seu castigo; Deus os confundirá como fez com outros ancestrais, de acordo com o Antigo Testamento e as tradições judaicas. Através desta epístola conhecemos um detalhe interessante que não aparece em nenhum dos outros livros inspirados; e o facto é que, enquanto o demônio tentava apoderar-se do corpo de Moisés, cujo túmulo o Senhor tinha confiado a São Miguel, o Santo Arcanjo impediu-o de fazê-lo enquanto dizia aquelas palavras que os sacerdotes repetem diariamente no final da Missa: “Subjugue-o, Deus”. Esta epístola é, acima de tudo, uma exortação moral e não um tratado doutrinário. Contudo, contém as verdades fundamentais da fé cristã, a saber: a necessidade de acreditar no Evangelho e em Jesus Cristo para ser salvo, de guardar os mandamentos e de não seguir as doutrinas e exemplos de homens corruptos e perversos. EVANGELIZAÇÃO DA BABILÔNIA E DA PÉRSIA Acredita-se comumente que os dois Santos Apóstolos Simão e Judas levaram as pessoas ao Senhor, vindo Deus em seu auxílio com milagres notáveis; juntos eles também foram coroados pelo martírio. Detalhes mais ou menos autênticos do seu apostolado e da sua morte são lidos num escrito do século VI, intitulado Histórias Apostólicas, que é uma compilação de lendas referentes aos Apóstolos. Alguns têm sabor antigo e, embora apócrifos, ainda contêm coisas verdadeiras. A legenda de São Simão e São Judas fala de um certo Obadias, hebreu e companheiro dos dois Apóstolos, a quem consagraram bispo da Babilônia, e que mais tarde escreveu as obras prodigiosas que os dois Santos realizaram no reino da Pérsia. Segundo o pseudo Obadias, os missionários evangélicos entraram na Pérsia quando Baradac, general dos exércitos babilônicos, entrou em guerra contra os índios invasores. Baradac queria saber de seus deuses o propósito do empreendimento; para tanto, consultou os sacerdotes pagãos, adivinhos e mágicos que o acompanhavam, mas foi em vão, porque assim que os Santos Apóstolos chegaram ao acampamento persa, os demônios que se encontravam na Pérsia foram silenciados. Lá eles reuniram uma grande multidão antes de dar respostas aos mágicos e adivinhos. Disto ficou maravilhado, quis saber a causa, que, segundo um ídolo muito venerado, não era outra senão a presença dos dois estrangeiros recém-chegados, e acrescentou que o poder destes homens de Deus era tão formidável que nenhum demônio poderia falar em sua presença. Baradac ordenou que os Santos Apóstolos fossem trazidos, mas estava convencido de que eram bons homens. Estes deram licença aos demônios para responder, e, pela boca dos seus ministros, garantiram que a guerra seria longa e sangrenta. Então os Santos disseram a Baradac: “Não há motivo para temer, porque tudo isso é pura mentira; amanhã, à terceira hora, embaixadores dos índios virão pedir-lhe paz e se colocarão em suas mãos, e farão o que você quiser”. A predição dos discípulos de Cristo foi cumprida pontualmente, e Baradac quis matar os sacerdotes pagãos; mas os nossos bem-aventurados intercederam por eles, dizendo: “Não viemos a este reino para tirar a vida de ninguém, mas para dá-la a muitos”. Baradac e o rei ficaram muito impressionados com estes acontecimentos, e como resultado os missionários do Evangelho receberam total liberdade para pregar e organizar a religião cristã na Babilônia. Com sua pregação, vida exemplar e grandes milagres – entre outros, transformar dois tigres muito ferozes em mansos como cordeiros – obtiveram inúmeras conversões; o próprio rei, toda a corte e Baradac também receberam o batismo. Uma vez organizada a Igreja na cidade de Babilônia, eles foram pregando pelas principais cidades da Pérsia, onde, com grandes esforços e não poucas dificuldades e privações, ganharam muitas almas para Deus. Mas aproximava-se o tempo de ir receber o prêmio prometido pelo divino Mestre aos bons servos, às testemunhas fiéis da sua missão divina. MARTÍRIO DOS DOIS APÓSTOLOS Se acreditarmos nos Atos apócrifos, já mencionados, seu martírio foi verificado da seguinte forma: Quando chegaram à cidade de Suanir, dois magos, sacerdotes do Sol e da Lua, revoltaram a população contra eles com truques e calúnias, e, quase arrastados, levaram Simão ao templo do Sol, e Judas Tadeu ao templo da Lua para que pudessem adorar os ídolos. Eles recusaram, como não poderia deixar de acontecer; eles oraram e, para provar aos idólatras que Jesus Cristo era o único Deus verdadeiro, ordenaram que os demônios saíssem das estátuas e do templo. Imediatamente houve um terremoto, os ídolos caíram e se despedaçaram. A raiva que os sacerdotes e a população receberam disso foi tão grande que atacaram os Santos com ímpeto e fúria, e os despedaçaram. É tradição que o corpo de São Simão tenha sido serrado ao meio e, portanto, na iconografia cristã ele é representado com uma serra na mão. Quanto ao santo primo do Senhor, parece que foi crucificado e depois morto por flechas e porretes. Geralmente é representado com uma cruz invertida, ou também com uma lança ou facão, e uma clava; às vezes carrega uma imagem de Jesus Cristo. Não se sabe o ano do seu martírio, mas certamente foi antes da perseguição de Domiciano. O Martirológio Romano marca seu nascimento para o céu em 28 de outubro. A história de Obadias, primeiro bispo da Babilônia, conta que o rei desta cidade, que era cristão, ao saber da morte dos Santos Apóstolos, mandou levar seus corpos sagrados para a capital, e construiu para eles um suntuoso templo, onde permaneceram até serem transferidos para Roma, provavelmente quando os maometanos conquistaram a Pérsia. Hoje são venerados na Basílica de São Pedro. São Judas Tadeu é o padroeiro de Magdeburgo e de outras cidades. Tomaram São Simão como protetor os serradores; e em Auvernia (França) é o padroeiro dos surradores [curtidores, de curtume], o que se deve à homonímia de seu nome com o do surrador de Jope, que hospedou em sua casa o Príncipe dos Apóstolos. São Judas é invocado sobretudo em casos urgentes e desesperadores; estranho patrocínio para o qual foram dadas muitas explicações conflitantes; uma das mais aceitáveis ​​é a oportunidade inesperada com que ele e seu companheiro resgataram o exército de Baradac de uma situação crítica. O ofício destes Apóstolos, como o dos outros, aparece nos antigos sacramentários. Se apenas um dos dois for o titular da igreja, os dois serão celebrados separadamente.  (EDELVIVES, El Santo de cada dia: ano 1946, pp. 583-591) [...] Leia mais...
26 de outubro de 20250:00 Santa Missa Diária (31/01/2026) São João Bosco Confessor  III classe, paramentos brancos  São João Bosco (1815–1888), fundador dos Salesianos e das Filhas de Maria Auxiliadora, foi um sacerdote italiano de extraordinária fé e caridade, cuja vida uniu o sobrenatural e o trabalho incansável pela juventude pobre. Desde a infância, sentiu-se chamado por Deus — confirmado por sonhos proféticos — a conquistar os jovens “pelo amor, não pela força”. Superando grandes dificuldades, fundou em Turim os Oratórios Festivos, escolas e oficinas para meninos abandonados, oferecendo-lhes educação, catequese e formação profissional. Com sua mãe, “Mamãe Margarida”, viveu em pobreza, sustentando centenas de jovens com confiança na Providência. Seu método educativo, baseado na razão, religião e amor, revolucionou a pedagogia, substituindo o medo pela amizade e a disciplina pela confiança. Em 1859 fundou oficialmente a Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos) e, em 1872, as Filhas de Maria Auxiliadora, além dos Cooperadores Salesianos — leigos comprometidos com sua missão. Expansiva, sua obra se estendeu pela Europa e América, incluindo missões na Patagônia. Construtor de igrejas e autor de livros populares, Dom Bosco manteve intensa devoção a Maria Auxiliadora e ao Sagrado Coração de Jesus, a quem dedicou a grande basílica em Roma. Morreu santamente em 31 de janeiro de 1888, deixando uma congregação florescente e um modelo de santidade ativa e educativa, canonizado em 1934 por Pio XI, que o chamou de homem “em cuja vida o sobrenatural se tornou quase natural”.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (3 Reg 4,29) Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. DEDIT illi Deus sapiéntiam, et prudéntiam multam nimis, et latitúdinem cordis, quasi arénam quæ est in líttore maris. Ps 112,1 Laudáte, púeri, Dóminum, laudáte nomen Dómini. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. DEDIT illi Deus sapiéntiam, et prudéntiam multam nimis, et latitúdinem cordis, quasi arénam quæ est in líttore maris. DEUS deu-lhe uma sabedoria e uma prudência tao grandes, e magnanimidade tão vasta como a areia que há na praia do mar. Sl 112,1 Louvai, ó meninos, ao Senhor: louvai o Nome do Senhor. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. DEUS deu-lhe uma sabedoria e uma prudência tao grandes, e magnanimidade tão vasta como a areia que há na praia do mar. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, qui sanctum Ioánnem Confessórem tuum adolescentium patrem et magístrum excitásti, ac per eum, auxiliatríce Vírgine María, novas in Ecclésia tua famílias floréscere voluísti: concéde, quǽsumus; ut eódem caritátis igne succénsi, ánimas quærere, ubíque soli servíre valeámus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que destinastes São João, o Vosso Confessor, para mestre e pai dos jovens e por ele, auxiliado pela Virgem Maria, quisestes florescessem novas famílias em Vossa Igreja, concedei, Vos rogamos, que, inflamados pelo mesmo fogo de amor, possamos salvar as almas e servir somente a Vós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (Fp 4,4-9) Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Philippénses. FRATRES: Gaudéte in Dómino semper: íterum dico, gaudéte. Modéstia vestra nota sit ómnibus homínibus: Dóminus prope est. Nihil sollíciti sitis; sed in omni oratióne et obsecratióne, cum gratiárum actióne, petitiónes vestræ innotéscant apud Deum. Et pax Dei quæ exsúperat omnem sensum, custódiat corda vestra et intelligéntias vestras, in Christo Iesu. De cétero, fratres, quæcúmque sunt vera, quæcúmque púdica, quæcúmque iusta, quæcúmque sancta, quæcúmque amabília, quæcúmque bonæ famæ, si qua virtus, si qua laus disciplínæ, hæc cogitáte. Quæ et didicístis, et accepístis, et audístis, et vidístis in me, hæc agite: et Deus pacis erit vobíscum. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Filipenses. IRMÃOS: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! A vossa modéstia seja conhecida de todos os homens: o Senhor está próximo. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus. Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos. O que tiverdes aprendido, recebido, ouvido e visto em mim, isto deveis praticar: e o Deus da paz estará convosco. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! Graduale (Sl 36, 3-5) SPERA in Dómino, et fac bonitátem, et inhábita terram, et pascéris in divítiis eius. V. Delectáre in Dómino, et dabit tibi petitiónes cordis tui; revéla Dómino viam tuam et spera in eo, et ipse fáciet. PÕE a tua esperança no Senhor e faze o que é bom; e dominarás a terra e te alimentarás com as suas riquezas. V. Alegra-te no Senhor, e Ele satisfará as aspirações de teu coração. Manifesta ao Senhor os teus caminhos e n’Ele confia; e Ele cuidará de ti. Alleluia (Sl 73,21) ALLELÚIA, allelúia. V. Ps. 73, 21. Pauper et inops laudábunt nomen tuum. Allelúia. ALELUIA, aleluia. O pobre e o indigente louvarão o Vosso Nome. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt 18, 1-5) O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Accessérunt discípuli ad Iesum dicéntes: Quis, putas, maior est in regno cælórum? Et ádvocans Iesus párvulum, státuit eum in médio eórum, et dixit: Amen dico vobis, nisi convérsi fueritis, et efficiámini sicut párvuli, non intrábitis in regnum cœlórum. Quicúmque ergo humiliáverit se sicut párvulus iste, hic est maior in regno cœlórum. Et qui suscéperit unum párvulum talem in nómine meo, me súscipit. NAQUELE tempo: Aproximaram-se os discípulos de Jesus e perguntaram-lhe: “Quem é o maior no Reino dos Céus?”. Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: “Em verdade vos digo: se não vos converterdes e vos tornardes como as crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Aquele que se fizer humilde como esta criança será o maior no Reino dos Céus. E o que recebe, em meu nome, a uma criança como esta, é a mim que recebe. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 33, 12) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. VENÍTE, fílii, audíte me: timórem Dómini docébo vos. VINDE, filhos, ouvi a minha voz; eu vos ensinarei a temer o Senhor. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome. INCENSAÇÃO DO ALTAR     Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta SÚSCIPE, Dómine, oblatiónem mundam salutáris Hóstiæ, et præsta: ut, te in ómnibus et super ómnia diligéntes, in glóriæ tuæ laudem vívere mereámur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, ACEITAI, Senhor, a oblação pura da Hóstia salutar e concedei que Vos amemos em tudo e acima de tudo, e assim vivamos enaltecendo a Vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. Communis  VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Rm 4, 18) CONTRA spem in spem crédidit, ut fíeret pater multárum géntium, secúndum quod dictum est ei. ESPEROU contra toda esperança, que seria o pai de muitos povos assim como tinha sido predito. (de pé) Postcommunio V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. CÓRPORIS et Sánguinis tui, Dómine, mystério satiátis, concéde, quǽsumus; ut, intercedénte sancto Ioánne Confessóre tuo, in gratiárum semper actióne maneámus: Qui vivis et regnas cum Deo Patre, in unitáte Spíritus Sancti, Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SACIADOS, Senhor, com o Mistério de Vosso Corpo e Sangue, concedei-nos, propício, pela intercessão de Vosso Confessor São João, sempre continuemos a Vos dar graças. Vós que viveis e reinais, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. [...] Leia mais...
26 de outubro de 20250:00 Santa Missa Diária (30/01/2026) Santa Martinha Virgem e Mártir  III classe, paramentos vermelhos  Martina, uma virgem romana, cujo pai era cônsul, perdeu os pais cedo. Por amor a Cristo, ela distribuiu seus bens aos pobres. Sob o imperador Alexandre Severo, ela recebeu a ordem de adorar os deuses. Ela rejeitou tal sacrilégio com horror. Portanto, ela foi espancada com varas, dilacerada com pinças e, depois de muitas outras torturas, foi decapitada com a espada. Ela morreu, sob o papa Urbano I, em 1º de janeiro, por volta de 226. Túmulo: Durante o reinado de Urbano VIII, suas relíquias foram descobertas e colocadas na igreja de Santa Martina no fórum, em Roma. Imagem: Ela é retratada com os instrumentos de sua tortura: a espada e as pinças.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl. 118, 46-47) Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. LOQUÉBAR de testimóniis tuis in conspéctu regum, et non confundébar: et meditábar in mandátis tuis, quæ diléxi nimis. Ps. ibid., 1 Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. LOQUÉBAR de testimóniis tuis in conspéctu regum, et non confundébar: et meditábar in mandátis tuis, quæ diléxi nimis. EU falava de Vossos preceitos diante dos reis, e não me confundia; e meditava em Vossos mandamentos, que muito amo. Sl. ibid., 1 Bem-aventurados os que se mantêm sem mácula no caminho; os que andam na Lei do Senhor. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. EU falava de Vossos preceitos diante dos reis, e não me confundia; e meditava em Vossos mandamentos, que muito amo. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, qui inter cétera poténtiæ tuæ mirácula étiam in sexu frágili victóriam martýrii contulísti: concéde propítius; ut, qui beátæ Martínæ Vírginis et Mártyris tuæ natalítia cólimus, per ejus ad te exémpla gradiámur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que entre outros milagres de Vosso poder, destes também ao sexo frágil a vitória do martírio, concedei-nos propício, que, celebrando o natalício da Vossa Bem-aventurada Virgem e Mártir Matinha, caminhemos para Vós, imitando os seus exemplos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (Ecl. 51, 1-8 e 12) Léctio libri Sapiéntiæ. CONFITÉBOR tibi, Dómine, Rex, et collaudábo te Deum, Salvatórem meum. Confitébor nómini tuo: quóniam adjútor et protéctor factus es mihi, et liberásti corpus meum a perditióne, a láqueo línguæ iníquæ et a lábiis operántium mendácium, et in conspéctu astántium factus es mihi adjutor. Et liberasti me secúndum multitúdinem misericórdiæ nóminis tui a rugiéntibus, præparátis ad escam, de mánibus quæréntium ánimam meam, et de portis tribulatiónum, quæ circumdedérunt me: a pressúra flammæ, quæ circúmdedit me, et in médio ignis non sum æstuáta: de altitúdine ventris inferi, et a lingua coinquináta, et a verbo mendácii, a rege iníquo, et a lingua injústa: laudábit usque ad mortem ánima mea Dóminum: quóniam éruis sustinéntes te, et líberas eos de mánibus géntium, Dómine, Deus noster. Leitura do livro do Eclesiástico. GLORIFICAR-VOS-EI, ó Senhor, meu Rei, e louvar-Vos-ei, ó Deus, meu salvador. Celebrarei o Vosso Nome, porque Vos fizestes o meu auxílio e o meu protetor, e livrastes o meu corpo da perdição, do laço da língua iníqua e dos lábios dos mentirosos. Diante dos meus adversários Vos declarastes o meu defensor. Livrastes-me, segundo a Vossa grande misericórdia, dos que rugiam prestes a devorar-me; das mãos dos que procuravam tirar-me a vida; do poder das tribulações que me cercavam; da violência da chama que me envolvia, e, no meio do fogo, não senti o calor; das profundezas do Inferno e da língua impura; da palavra de mentira, de um rei iníquo e da língua injusta! Minha alma louvará o Senhor até à morte, porque Vós salvais das mãos dos gentios, ó Senhor, nosso Deus. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! Graduale (Sl. 44, 8) DILEXÍSTI justítiam, et odísti iniquitátem. V. Proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo lætítiæ. AMASTES a justiça e odiastes a iniquidade. V. Por isso Deus, o vosso Deus, vos ungiu com o óleo da alegria. Alleluia (Sl 48:15; 48:16) ALLELÚJA, allelúja. V. Adducéntur Regi Vírgines post eam: próximæ eius afferéntur tibi in lætítia. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. Serão apresentadas virgens ao Rei após ela: as suas companheiras serão introduzidas no meio da alegria. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt. 25, 1-13) O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Dixit Jesus discípulis suis parábolam hanc: Simile erit regnum cœlórum decem virgínibus: quæ, accipiéntes lámpades suas, exiérunt óbviam sponso et sponsæ. Quinque autem ex eis erant fátuæ, et quinque prudéntes: sed quinque fátuæ, accéptis lampádibus, non sumpsérunt óleum secum: prudéntes vero accepérunt óleum in vasis suis cum lampádibus. Horam autem faciénte sponso, dormitavérunt omnes et dormiérunt. Média autem nocte clamor factus est: Ecce, sponsus venit, exíte óbviam ei. Tunc surrexérunt omnes vírgines illae, et ornavérunt lámpades suas. Fátuæ autem sapiéntibus dixérunt: Date nobis de óleo vestro: quia lámpades nostræ exstinguúntur. Respondérunt prudéntes, dicéntes: Ne forte non suffíciat nobis et vobis, ite pótius ad vendéntes, et émite vobis. Dum autem irent émere, venit sponsus: et quæ parátæ erant, intravérunt cum eo ad núptias, et clausa est jánua. Novíssime vero véniunt et réliquæ vírgines, dicéntes: Dómine, Dómine, áperi nobis. At ille respóndens, ait: Amen, dico vobis, néscio vos. Vigiláte ítaque, quia nescítis diem neque horam. NAQUELE tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “O reino dos céus é semelhante a dez virgens que, tomando suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo e da esposa. Cinco dentre elas, porém, eram loucas e cinco prudentes. Ora, as cinco loucas, tomando suas lâmpadas, não trouxeram azeite consigo. As prudentes, porém, com as suas lâmpadas, trouxeram azeite em suas vasilhas. Tardando o esposo, todas elas começaram a cochilar acabando por adormecer. Quando era meia-noite, ouviu-se um grito: ‘Eis que o esposo está chegando; ide ao seu encontro’. Então se levantaram todas as virgens e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando’. As prudentes responderam-lhes: ‘Para que não aconteça que ele falte a nós e a vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós’. Mas, enquanto elas foram comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta foi fechada. Mais tarde vieram também as outras virgens, e disseram: ‘Senhor, senhor, abri-nos a porta’. Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora.” R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl. 44, 15 e 16) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. AFFERÉNTUR Regi Vírgines post eam: próximæ ejus afferéntur tibi in lætítia et exsultatióne: adducántur in templum Regi Dómino. VIRGENS que a seguem são conduzidas até ao Rei; e suas companheiras Vos serão apresentadas no meio da alegria e do júbilo e são levadas ao templo do Rei, seu Senhor. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome. INCENSAÇÃO DO ALTAR     Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta SÚSCIPE, Dómine, múnera, quæ in beátæ Martínæ Vírginis et Mártyris tuæ sollemnitáte deférimus: cujus nos confídimus patrocínio liberári. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, RECEBEI, Senhor, os dons que Vos apresentamos na festividade da Bem-aventurada Martinha, Vossa Virgem e Mártir; por sua proteção esperamos obter nossa libertação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De Martyribus VERE dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine, sancte Pater, omnípotens ætérne Deus: Quóniam beatórum mártyrum pro confessióne nóminis tui, ad imitatiónem Christi, sanguis effúsus tua mirabília maniféstat, quibus pérficis in fragilitáte virtútem, et vires infírmas ad testimónium róboras, per Christum Dóminum nostrum. Per quem maiestátem tuam laudant Angeli, adórant Dominatiónes, tremunt Potestátes. Cæli cælorúmque Virtútes, ac beáta Séraphim, sócia exsultatióne concélebrant. Cum quibus et nostras voces ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicéntes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: Porque  a efusão do sangue dos Bem-aventurados Mártires pela confissão do vosso nome, à imitação de Cristo, manifesta as coisas maravilhosas com as quais aperfeiçoais a força na fragilidade, e sustentais a fraqueza humana para o martírio, por Cristo Nosso Senhor. Por Ele louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus e os Bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Sl. 118, 78 e 80) CONFUNDÁNTUR supérbi, quia injúste iniquitátem fecérunt in me: ego autem in mandátis tuis exercébor, in tuis justificatiónibus, ut non confúndar. CONFUNDIDOS sejam os soberbos, porque praticaram iniquidades contra mim; eu, porém, para não ser confundido, exercitar-me-ei em Vossos mandamentos. (de pé) Postcommunio V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. AUXILIÉNTUR nobis, Dómine, sumpta mystéria: et, intercedénte beáta Martína Vírgine et Mártyre tua, sempitérna fáciant protectióne gaudére. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. AUXILIEM-NOS, Senhor, os Mistérios que acabamos de receber, e por intercessão da Bem-aventurada Martinha, Vossa Virgem e Mártir, nos façam gozar de sua constante proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. [...] Leia mais...
26 de outubro de 20250:00 Santa Missa Diária (29/01/2026) São Francisco de Sales Bispo, Confessor e Doutor da Igreja  III classe, paramentos brancos  Francisco nasceu em 21 de agosto de 1567; foi ordenado sacerdote em 1593; de 1593 a 1598, foi responsável pela missão de Chablais, que terminou com a conversão de 70.000 protestantes; em 1602, tornou-se bispo de Genebra. Gentileza e amabilidade resumem toda a sua vida, mas também constituem o segredo de sua santidade e influência. De seus numerosos escritos, que refletem a bondade e o encanto de sua pessoa, o mais difundido, ainda hoje, é a “Introdução à Vida Devota”. Este livro é, juntamente com a “Imitação de Jesus Cristo”, o melhor manual de perfeição cristã. Este pequeno livro prova ao mundo que a piedade é amável e deve tornar os homens amáveis. Sua santa amizade com Santa Francisca de Chantal também é muito famosa. Sua “Introdução à Vida Devota” e seus outros escritos lhe renderam o título de Doutor da Igreja. Sua bondade e gentileza também têm sua história. Ele não as encontrou em seu berço. Pelo contrário, ele tinha um temperamento violento e impetuoso, uma mente excessivamente viva e impetuosa. Levou muitos anos para domar seu temperamento irascível e violento. Durante seu episcopado, esse temperamento venceu mais uma vez, pois, durante um de seus sermões, o sino tocou antes que ele terminasse. Ele conseguiu, no entanto, se controlar “sempre segurando a ira rapidamente pelo pescoço”. Façamos o mesmo.    (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Ecl. 15, 5) Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. IN médio Ecclésiæ apéruit os ejus: et implévit eum Dóminus spíritu sapiéntiæ et intelléctus: stolam glóriæ índuit eum. Ps. 91, 2 Bonum est confitéri Dómino: et psállere nómini tuo, Altíssime. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. IN médio Ecclésiæ apéruit os ejus: et implévit eum Dóminus spíritu sapiéntiæ et intelléctus: stolam glóriæ índuit eum. NO meio da Igreja, o Senhor o fez falar; encheu-o com o Espírito de sabedoria e inteligência, e o revestiu com a estola da glória. Sl. 91, 2. É bom louvar ao Senhor e cantar salmos a Vosso Nome, ó Altíssimo. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. NO meio da Igreja, o Senhor o fez falar; encheu-o com o Espírito de sabedoria e inteligência, e o revestiu com a estola da glória. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, qui ad animárum salútem beátum Francíscum Confessórem tuum atque Pontíficem ómnibus ómnia factum esse voluísti: concéde propítius; ut caritátis tuæ dulcédine perfúsi, eius dirigéntibus mónitis ac suffragántibus méritis, ætérna gáudia consequámur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que para a salvação das almas quisestes que o Bem-aventurado Francisco, Vosso Confessor e Pontífice, se fizesse tudo para todos, concedei-nos em Vossa bondade, que, penetrados da doçura de Vosso amor, dirigidos por seus ensinamentos e favorecidos por seus merecimentos, alcancemos as alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (2 Tm. 4, 1-8) Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Timotheum. CARÍSSIME: Testíficor coram Deo, et Jesu Christo, qui judicatúrus est vi vos et mórtuos, per advéntum ipsíus et regnum ejus: prǽdica verbum, insta opportúne, importune: árgue, óbsecra, íncrepa in omni patiéntia, et doctrína. Erit enim tempus, cum sanam doctrínam non sustinébunt, sed ad sua desidéria, coacervábunt sibi magistros, pruriéntes áuribus, et a veritáte quidem audítum avértent, ad fábulas autem converténtur. Tu vero vígila, in ómnibus labóra, opus fac Evangelístæ, ministérium tuum ímpie. Sóbrius esto. Ego enim jam delíbor, et tempus resolutiónis meæ instat. Bonum certámen certávi, cursum consummávi, fidem servávi. In réliquo repósita est mihi coróna justítiæ, quam reddet mihi Dóminus in illa die, justus judex: non solum autem mihi, sed et iis, qui díligunt advéntum ejus. Leitura da Epístola de Paulo Apóstolo a Timóteo. CARÍSSIMO: Conjuro-te diante de Deus e de Jesus Cristo, que há-de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino: prega a palavra, insiste a tempo e fora de tempo, repreende, corrige, admoesta com toda a paciência e doutrina, porque virá tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas multiplicarão mestres para si, conforme os seus desejos, levados pela curiosidade de ouvir. Afastarão os ouvidos da verdade e os abrirão às fábulas. Tu, porém, vigia sobre todas as coisas, trabalha com todas as forças, faze a obra dum evangelista, cumpre o teu ministério. Sê sóbrio. Quanto a mim, já estou para ser oferecido em sacrifício, e o tempo da minha morte avizinha-se. Combati o bom combate, acabei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me esperar a coroa da justiça que me está reservada, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não só a mim, mas também àqueles que desejam a sua vinda. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! Graduale (Sl. 36, 30-31) OS justi meditábitur sapiéntiam, et lingua ejus loquétur judícium. V. Lex Dei ejus in corde ipsíus: et non supplantabúntur gressus ejus. A BOCA do justo medita a sabedoria e a sua língua proferirá a equidade. V. A lei de seu Deus está em seu coração e os seus passos não resvalarão. Alleluia (Sb 45,9) ALLELÚJA, allelúja. V. Amávit eum Dóminus, et ornávit eum: stolam glóriæ índuit eum. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. Amou-o o Senhor e revestiu-o com a túnica da glória. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt. 5, 13-19) O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Dixit Jesus discípulis suis: Vos estis sal terræ. Quod si sal evanúerit, in quo saliétur? Ad níhilum valet ultra, nisi ut mittátur foras, et conculcétur ab homínibus. Vos estis lux mundi. Non potest cívitas abscóndi supra montem pósita. Neque accéndunt lucérnam, et ponunt eam sub módio, sed super candelábrum, ut lúceat ómnibus qui in domo sunt. Sic lúceat lux vestra coram homínibus, ut vídeant ópera vestra bona, et gloríficent Patrem vestrum, qui in cœlis est. Nolíte putáre, quóniam veni sólvere legem aut prophétas: non veni sólvere, sed adimplére. Amen, quippe dico vobis, donec tránseat cœlum et terra, jota unum aut unus apex non præteríbit a lege, donec ómnia fiant. Qui ergo solvent unum de mandátis istis mínimis, et docúerit sic hómines, mínimus vocábitur in regno cœlórum: qui autem fécerit et docúerit, hic magnus vocábitur in regno cœlórum. NAQUELE tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Sois vós o sal da terra. Se o sal perde a força, com que salgará? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e pisado pelos homens. Sois vós a luz do mundo. Uma cidade situada sobre um monte não pode ficar escondida. E ninguém acende uma luz para a coloca-la debaixo do alqueire, mas sim no candeeiro, para iluminar todos os que estão em casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos céus. Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas: não vim abolir, mas sim aperfeiçoar. Porque em verdade vos digo: enquanto não passar o céu e a terra, nem uma letra, nem um ponto desaparecerá da Lei, até que tudo seja realizado. Aquele, pois, que transgredir um destes mandamentos por menor que seja e assim ensinar aos homens, será considerado o mínimo no Reino dos céus; mas o que os guardar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos céus. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl. 91, 13) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. JUSTUS ut palma florébit: sicut cedrus, quæ in Líbano est multiplicábitur. O JUSTO florescerá como a palmeira, e crescerá como o cedro do Líbano. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome. INCENSAÇÃO DO ALTAR     Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta SANCTI Francísci Pontíficis tui at que Doctóris nobis, Dómine, pia non desit orátio: quæ et múnera nostra concíliet; et tuam nobis indulgéntiam semper obtíneat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, NÃO nos falte, Senhor, a piedosa intercessão de Francisco, Vosso Pontífice e Doutor nosso; ela Vos torne agradáveis os nossos dons e nos alcance sempre a Vossa indulgência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo.  Communis  VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Lc. 12, 42) FIDÉLIS servus et prudens, quem constítuit dóminus super famíliam suam: ut det illis in témpore trítici mensúram. EIS o servo fiel e prudente, que o Senhor pôs à frente de sua família para dar a cada um o pão, a seu tempo. (de pé) Postcommunio V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. UT nobis, Dómine, tua sacrifícia dent salútem: beátus Francíscus Póntifex tuus et Doctor egrégius, quǽsumus, precátor accédat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó SENHOR, seja nosso intercessor o Bem-aventurado Francisco, Vosso Pontífice e ilustre Doutor, a fim de que Vossos santos Sacrifícios nos valham para a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. [...] Leia mais...
26 de outubro de 20250:00 Santa Missa Diária (28/01/2026) São Pedro Nolasco Confessor III classe, paramentos brancos  São Pedro Nolasco († 25 de dezembro de 1256), sepultado em Barcelona, fundou a Ordem de Nossa Senhora da Misericórdia para a redenção dos cativos cristãos. Inspirado por uma aparição da Virgem Maria em 1228, criou a Ordem com São Raimundo de Pennafort e Jaime I de Aragão, cujos membros faziam um quarto voto: oferecer-se como reféns se necessário para libertar prisioneiros. Morreu pronunciando as palavras: “Ele enviou a redenção ao seu povo.” A Missa “Justus ut palma” reflete sua vida de pobreza e caridade heroica. São Pedro renunciou a tudo por Cristo, sendo exemplo de humildade e amor redentor. A liturgia o apresenta como um modelo de imitação de Cristo na pobreza, sacrifício e serviço aos necessitados.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl 91,13-14) Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. JUSTUS ut palma florébit: sicut cedrus Líbani multiplicábitur: plantátus in domo Dómini: in átriis domus Dei nostri. Ps. ibid., 2 Bonum est confitéri Dómino: et psállere nómini tuo, Altíssime. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. JUSTUS ut palma florébit: sicut cedrus Líbani multiplicábitur: plantátus in domo Dómini: in átriis domus Dei nostri. O JUSTO floresce como a palmeira, como o cedro do Líbano, plantado, na casa do Senhor e nos átrios da casa de nosso Deus. Sl. ibid., 2 É bom louvar o Senhor: e cantar hinos em honra do vosso nome, ó Altíssimo! Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. O JUSTO floresce como a palmeira, como o cedro do Líbano, plantado, na casa do Senhor e nos átrios da casa de nosso Deus. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, qui in tuæ caritátis exémplum ad fidélium redemptiónem sanctum Petrum Ecclésiam tuam nova prole fœcundáre divínitus docuísti: ipsíus nobis intercessióne concéde; a peccáti servitúte solútis, in cœlésti pátria perpétua libertáte gaudére: Qui vivis et regnas cum Deo Patre, in unitáte Spíritus Sancti, Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que em prova da vossa caridade inspirastes São Pedro a fundar na vossa Igreja uma nova família, destinada à redenção dos fiéis cativos, concedei-nos por sua intercessão que, livres nós do cativeiro do pecado, gozemos perpétua liberdade na pátria celestial. Vós, que viveis e reinais com Deus Pai, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração de Santa Inês, Virgem e Mártir: DEUS, qui nos ánnua beátæ Agnetis Vírginis et Martyris tuæ sollemnitáte lætíficas: da, quǽsumus; ut, quam venerámur officio, étiam piæ conversatiónis sequámur exémplo. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que nos alegrais com a solenidade anual da Bem-aventurada Inês, vossa Virgem e Mártir, concedei-nos a graça, nós Vos suplicamos, de imitar os exemplos daquela cuja festa celebramos. Por nosso Senhor Jesus, vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.  R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (1 Cor 4,9-14) Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Corínthios. FRATRES: Spectáculum facti sumus mundo et Angelis et homínibus. Nos stulti propter Christum, vos autem prudéntes in Christo: nos infírmi, vos autem fortes: vos nóbiles, nos autem ignóbiles. Usque in hanc horam et esurímus, et sitímus, et nudi sumus, et cólaphis cǽdimur, et instábiles sumus, et laborámus operántes mánibus nostris: maledícimur, et benedícimus: persecutiónem pátimur, et sustinémus: blasphemámur, et obsecrámus: tamquam purgaménta hujus mundi facti sumus, ómnium peripséma usque adhuc. Non ut confúndant vos, hæc scribo, sed ut fílios meos caríssimos móneo: in Christo Jesu, Dómino nostro. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios. IRMÃOS: Somos dados em espetáculo ao mundo, aos Anjos e aos homens. Somos néscios por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós somos fracos, e vós fortes; vós estimados, e nós desprezados. Até esta hora, sofremos a fome e a sede, estamos nus, somos esbofeteados, não temos morada certa e cansamo-nos trabalhando com nossas próprias mãos; amaldiçoam-nos, e os abençoamos; perseguem-nos, e os aguentamos; somos caluniados, e encorajamos; tornamo-nos como a imundície deste mundo, a escória de todos até agora. Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar como a meus filhos caríssimos em Cristo Jesus, Nosso Senhor. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! Graduale (Sl 36,30-31) OS justi meditábitur sapiéntiam, et lingua ejus loquétur judícium. V. Lex Dei ejus in corde ipsíus: et non supplantabúntur gressus ejus. A BOCA do justo fala a sabedoria e a sua língua profere a equidade! V. A lei do seu Deus está no seu coração e os seus pés não tropeçarão. Alleluia (Sl 111,1) ALLELÚJA, allelúja. V. Beátus vir, qui timet Dóminum: in mandátis ejus cupit nimis. Allelúja ALELUIA, aleluia. V. Feliz o homem que teme o Senhor e que põe todo seu zelo em obedecer-Lhe. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Lc 12,32-34) O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Lucas. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Dixit Jesus discípulis suis: Nolíte timére, pusíllus grex, quia complácuit Patri vestro dare vobis regnum. Véndite quæ possidétis, et date eleemósynam. Fácite vobis sácculos, qui non veteráscunt, thesáurum non deficiéntem in cœlis: quo fur non apprópiat, neque tínea corrúmpit. Ubi enim thesáurus vester est, ibi et cor vestrum erit. NAQUELE tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não temais, ó pequenino rebanho, pois foi do agrado do Vosso Pai dar-vos o Reino. Vendei o que possuis, e dai esmola; provei-vos de bolsas que não envelhecem, de um tesouro inexaurível no céu, onde não chega o ladrão, nem a traça rói. Porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 20,2-3) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. IN virtúte tua, Dómine, lætábitur justus, et super salutáre tuum exsultábit veheménter: desidérium ánimæ ejus tribuísti ei. O JUSTO se regozija com o vosso poder, Senhor, e exulta de alegria por Vossa salvação; pois Vós satisfizestes o desejo de seu coração. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome. INCENSAÇÃO DO ALTAR     Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta LAUDIS tibi, Dómine, hóstias immolámus in tuórum commemoratióne Sanctórum quibus nos et præséntibus éxui malis confídimus et futúris. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. NÓS Vos oferecemos, Senhor, este sacrifício de louvor em memória dos vossos Santos, para que por meio deles nos livremos dos males presentes e futuros. Por nosso Senhor Jesus, vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém Comemoração de Santa Inês, Virgem e Mártir: SUPER has, quǽsumus, Dómine, hóstias benedíctio copiósa descéndat: quæ et sanctificatiónem nobis cleménter operétur, et de Mártyrum nos sollemnitáte lætíficet. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, QUE estas hóstias, Senhor, que Vos oferecemos façam descer sobre nós uma bênção abundante, a qual produza em nós por vossa clemência nossa santificação e nos alegre com a solenidade dos vossos Mártires. Por nosso Senhor Jesus, vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. Communis VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Mt 19:28-29) Amen, dico vobis: quod vos, qui reliquístis ómnia et secúti estis me, céntuplum accipiétis, et vitam ætérnam possidébitis. Em verdade vos digo: vós, que abandonastes tudo e me seguistes, recebereis o cêntuplo e possuireis a vida eterna. (de pé) Postcommunio V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. REFÉCTI cibo potúque cœlésti, Deus noster, te súpplices exorámus: ut, in cujus hæc commemoratióne percépimus, ejus muniámur et précibus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. FORTALECIDOS com este Alimento e com esta Bebida celestiais, humildemente Vos rogamos, ó Deus nosso, que nos defendam as preces dos Santos em cuja memória os recebemos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração de Santa Inês, Virgem e Mártir: SÚMPSIMUS, Dómine, celebritátis ánnuæ votiva sacraménta: præsta, quǽsumus; ut et temporális vitæ nobis remédia prǽbeant et ætérnæ. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SENHOR, havendo recebido os sacramentos que Vos são oferecidos nesta festa anual, concedei-nos, Vos suplicamos, que eles nos alcancem os remédios para a vida presente e para a eterna. Por nosso Senhor Jesus, vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. [...] Leia mais...
26 de outubro de 20250:00 Santa Missa Diária (27/01/2026) São João Crisóstomo Bispo, Confessor e Doutor da Igreja III classe, paramentos brancos São João Crisóstomo (“Boca de Ouro”), patriarca de Constantinopla, morreu em 14 de setembro de 407, no exílio, vítima dos maus-tratos sofridos durante sua deportação. Seu corpo foi levado a Constantinopla e, mais tarde, transferido para a Basílica de São Pedro, em Roma. Grande doutor da Igreja, João Crisóstomo foi um pregador incomparável, com profunda devoção a São Paulo e vastíssima obra teológica — treze volumes com tratados, homilias e sermões. Sua linguagem clara e concreta o torna um dos Padres mais acessíveis. Como pastor, destacou-se por sua caridade com os pobres, coragem diante dos poderosos e zelo incansável na defesa da verdade. Perseguido por sua firmeza moral e por denunciar abusos, foi duas vezes exilado. Durante o último exílio, exausto pelas privações, manteve serenidade e fé até o fim. Morreu após receber os sacramentos, pronunciando suas últimas palavras: “Bendito seja Deus por tudo.” Sua liturgia — a Liturgia de São João Crisóstomo — permanece até hoje como a principal celebração eucarística da Igreja Oriental.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Ecl. 15, 5) Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. IN médio Ecclésiæ apéruit os ejus: et implévit eum Dóminus spíritu sapiéntiæ et intelléctus: stolam glóriæ índuit eum. Ps. 91, 2 Bonum est confitéri Dómino: et psállere nómini tuo, Altíssime. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. IN médio Ecclésiæ apéruit os ejus: et implévit eum Dóminus spíritu sapiéntiæ et intelléctus: stolam glóriæ índuit eum. NO meio da Igreja, o Senhor o fez falar; encheu-o com o Espírito de sabedoria e inteligência, e o revestiu com a estola da glória. Sl. 91, 2. É bom louvar ao Senhor e cantar salmos a Vosso Nome, ó Altíssimo. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. NO meio da Igreja, o Senhor o fez falar; encheu-o com o Espírito de sabedoria e inteligência, e o revestiu com a estola da glória. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. ECCLÉSIAM tuam, quǽsumus, Dómine, grátia cœléstis amplíficet: quam beáti Ioánnis Chrysóstomi Confessóris tui atque Pontíficis illustráre voluísti gloriósis méritis et doctrínis. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó SENHOR, Vos suplicamos que a graça celestial enriqueça a Vossa Igreja, a qual quisestes ornar com os gloriosos méritos e com a doutrina de São João Crisóstomo, Vosso Confessor e Pontífice. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (2 Tm. 4, 1-8) Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Timotheum. CARÍSSIME: Testíficor coram Deo, et Jesu Christo, qui judicatúrus est vi vos et mórtuos, per advéntum ipsíus et regnum ejus: prǽdica verbum, insta opportúne, importune: árgue, óbsecra, íncrepa in omni patiéntia, et doctrína. Erit enim tempus, cum sanam doctrínam non sustinébunt, sed ad sua desidéria, coacervábunt sibi magistros, pruriéntes áuribus, et a veritáte quidem audítum avértent, ad fábulas autem converténtur. Tu vero vígila, in ómnibus labóra, opus fac Evangelístæ, ministérium tuum ímpie. Sóbrius esto. Ego enim jam delíbor, et tempus resolutiónis meæ instat. Bonum certámen certávi, cursum consummávi, fidem servávi. In réliquo repósita est mihi coróna justítiæ, quam reddet mihi Dóminus in illa die, justus judex: non solum autem mihi, sed et iis, qui díligunt advéntum ejus. Leitura da Epístola de Paulo Apóstolo a Timóteo. CARÍSSIMO: Conjuro-te diante de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino: prega a palavra, insiste a tempo e fora de tempo, repreende, corrige, admoesta com toda a paciência e doutrina, porque virá tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas multiplicarão mestres para si, conforme os seus desejos, levados pela curiosidade de ouvir. Afastarão os ouvidos da verdade e os abrirão às fábulas. Tu, porém, vigia sobre todas as coisas, trabalha com todas as forças, faze a obra dum evangelista, cumpre o teu ministério. Sê sóbrio. Quanto a mim, já estou para ser oferecido em sacrifício, e o tempo da minha morte avizinha-se. Combati o bom combate, acabei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me esperar a coroa da justiça que me está reservada, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não só a mim, mas também àqueles que desejam a sua vinda. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! Graduale (Eclo 44,16.20) ECCE sacérdos magnus, qui in diébus suis plácuit Deo. V. Non est inventus símilis illi, qui conserváret legem Excélsi. Allelúia, allelúia EIS o grande sacerdote que nos dias de sua vida agradou a Deus. V. Ninguém o igualou na observância das leis do Altíssimo. Alleluia (Iac 1,12) ALLELÚJA, allelúja. V. Beátus vir, qui suffert tentatiónem: quóniam, cum probátus fúerit, accípiet corónam vitæ. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. Bem-aventurado o homem que suporta a tentação, porque depois que tiver sido provado, receberá a coroa da vida. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt. 5, 13-19) O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Dixit Jesus discípulis suis: Vos estis sal terræ. Quod si sal evanúerit, in quo saliétur? Ad níhilum valet ultra, nisi ut mittátur foras, et conculcétur ab homínibus. Vos estis lux mundi. Non potest cívitas abscóndi supra montem pósita. Neque accéndunt lucérnam, et ponunt eam sub módio, sed super candelábrum, ut lúceat ómnibus qui in domo sunt. Sic lúceat lux vestra coram homínibus, ut vídeant ópera vestra bona, et gloríficent Patrem vestrum, qui in cœlis est. Nolíte putáre, quóniam veni sólvere legem aut prophétas: non veni sólvere, sed adimplére. Amen, quippe dico vobis, donec tránseat cœlum et terra, jota unum aut unus apex non præteríbit a lege, donec ómnia fiant. Qui ergo solvent unum de mandátis istis mínimis, et docúerit sic hómines, mínimus vocábitur in regno cœlórum: qui autem fécerit et docúerit, hic magnus vocábitur in regno cœlórum. NAQUELE tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Sois vós o sal da terra. Se o sal perde a força, com que salgará? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e pisado pelos homens. Sois vós a luz do mundo. Uma cidade situada sobre um monte não pode ficar escondida. E ninguém acende uma luz para a coloca-la debaixo do alqueire, mas sim no candeeiro, para iluminar todos os que estão em casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos céus. Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas: não vim abolir, mas sim aperfeiçoar. Porque em verdade vos digo: enquanto não passar o céu e a terra, nem uma letra, nem um ponto desaparecerá da Lei, até que tudo seja realizado. Aquele, pois, que transgredir umdestes mandamentos por menor que seja e assim ensinar aos homens, será considerado o mínimo no Reino dos céus; mas o que os guardar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos céus. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl. 91, 13) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. JUSTUS ut palma florébit: sicut cedrus, quæ in Líbano est multiplicábitur. O JUSTO florescerá como a palmeira, e crescerá como o cedro do Líbano. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome. INCENSAÇÃO DO ALTAR     Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta SANCTI Ioánnis Chrysóstomi Pontíficis tui at que Doctóris nobis, Dómine, pia non desit orátio: quæ et múnera nostra concíliet; et tuam nobis indulgéntiam semper obtíneat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, NÃO nos falte, Senhor, a piedosa intercessão de São João Crisóstomo, Vosso Pontífice e Doutor nosso; ela Vos torne agradáveis os nossos dons e nos alcance sempre a Vossa indulgência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. Communis  VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Lc. 12, 42) FIDÉLIS servus et prudens, quem constítuit dóminus super famíliam suam: ut det illis in témpore trítici mensúram. EIS o servo fiel e prudente, que o Senhor pôs à frente de sua família para dar a cada um o pão, a seu tempo. (de pé) Postcommunio V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. UT nobis, Dómine, tua sacrifícia dent salútem: beátus Ioánnes Chrysóstomus Póntifex tuus et Doctor egrégius, quǽsumus, precátor accédat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó SENHOR, seja nosso intercessor o Bem-aventurado João Crisóstomo, Vosso Pontífice e ilustre Doutor, a fim de que Vossos santos Sacrifícios nos valham para a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. [...] Leia mais...

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