Oratório São José

Oratório São José é um Apostolado Externo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, criada em 2002 por São João Paulo II, com sede em Campos dos Goytacazes-RJ. Reconhecida como circunscrição eclesiástica, preserva a liturgia e disciplina da Igreja conforme o Rito Romano de 1962. Além do território da Diocese de Campos, atua em outras dioceses com autorização dos bispos locais, assistindo aos fiéis que desejam este rito em união com a Igreja. A Administração é marcada pelo amor à Missa tradicional e fidelidade ao Papa. O atual Administrador Apostólico é Sua Exa. Dom Fernando Arêas Rifan.


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9 de junho de 20250:00 No último domingo, 10 de junho de 2025, as associações do Oratório São José: Apostolado da Oração, Pia União das Filhas de Maria e Congregação Mariana, celebraram a confraternização anual. O evento, realizado em um ambiente de grande alegria, reuniu membros e suas famílias para um dia de convivência e fortalecimento dos laços comunitários. A celebração teve início após a Santa Missa do Domingo de Pentecostes, conferindo um tom de espiritualidade e gratidão ao encontro. Os participantes desfrutaram de um ambiente festivo com muita música, um delicioso churrasco, farta comida e variadas sobremesas, proporcionando momentos de descontração e partilha. A confraternização contou com a presença e benção do Padre Jorge Luís e do Padre Edinei Fantoni, que puderam partilhar desse momento especial de união e fraternidade. O principal objetivo do evento foi proporcionar um tempo de recreação, visando criar novos laços de amizade e fortalecer os já existentes entre os membros das diferentes associações do Oratório São José. Entre os momentos de destaque, a alegria contagiante do ambiente foi um ponto unânime entre os presentes. Além disso, uma animada partida de futebol proporcionou muita diversão e entusiasmo, consolidando o espírito de comunidade e integração entre os fiéis do Oratório. [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 A Santa Igreja Católica celebrou ontem, 9 de junho, o Domingo de Pentecostes. Maria Santíssima e os Apóstolos, reunidos no Cenáculo, prepararam-se durante 9 dias para receberem Àquele que, como prometido por Nosso Senhor, os iria revestir com o Poder do Alto. Por meio da “Novena das Novenas”, também nos preparamos para celebrar esta festa e pedir que o Divino Espírito Santo venha habitar também em nós. “Spíritus Dómini replévit orbem terrárum allelúja: et hoc quod continet ómnia, sciéntiam habet vocis, allelúja, allelúja, allelúja.” (Introitus) [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 SÃO JOÃO FRANCISCO RÉGIS, Confessor Na cidade de Fontecouverte, na diocese de Narbonne, João Francisco Régis nasceu, no ano de 1597, de uma família que acabava de deixar a classe burguesa para se juntar às fileiras dos pequenos proprietários de terras. Desde muito jovem recebeu instrução no colégio jesuíta de Béziers e, em 1615, solicitou admissão na Companhia de Jesus. Desde o momento em que lhe foi permitido iniciar o noviciado, a sua conduta foi exemplar: a sua severidade consigo mesmo e a sua misericórdia para com os outros eram tão evidentes que, ao falar dele, os seus companheiros diziam que ele se rebaixava ao máximo, mas canonizava a qualquer um. No final do primeiro ano de noviciado continuou os cursos de retórica e filosofia em Cahors e Tournon. Enquanto esteve em Tournon, todos os domingos acompanhava o padre que ia oficiar na aldeia de Andance e, enquanto ouvia as confissões, João Francisco dedicava-se ao ensino do catecismo; ele fez isso de forma tão eficaz que logo conquistou o coração das crianças e dos mais velhos. Naquela época, ele não tinha mais de vinte e dois anos. Em 1628, foi enviado a Toulouse para iniciar o curso de teologia. O companheiro que dividia o quarto informou ao superior que Régis passava a maior parte da noite em oração na capela; a resposta que recebeu foi profética: “Cuidado para não perturbar as suas devoções”, disse o Padre François Tarbes; “Não coloque obstáculos em sua comunicação com Deus. Ele é um santo e, se não me engano, um dia a Companhia fará uma festa em sua homenagem”. Em 1631 recebeu ordens sacerdotais e, no Domingo da Trindade, 15 de junho, celebrou sua primeira Missa. Já antes, os seus superiores o haviam designado para o trabalho missionário, no qual ocuparia os últimos dez anos de sua existência: começou a pregar no Languedoc, continuou por Vivarais, terminando em Velay, cuja capital era a cidade de Le Puy. Passava o verão nas cidades, mas nos meses de inverno dedicava-se a visitar as aldeias e lugarejos do campo. Pode-se dizer que o Padre João Francisco iniciou a sua obra no outono do mesmo ano de 1631 pregando uma missão na igreja jesuíta de Montpellier. Diferentemente do estilo retórico então em voga, seus sermões eram simples, diretos e até populares, mas tão eloquentemente expressivos do fervor que ardia dentro dele, que comoviam e atraíam multidões formadas por representantes de todas as classes sociais. Era particularmente dirigido aos pobres; costumava dizer que entre os ricos nunca faltam penitentes. Dedicou-se de corpo e alma aos seus humildes protegidos, oferecendo-lhes todas as consolações que lhes podia proporcionar, e quando foi avisado de que os seus cuidados exagerados o tornavam ridículo, respondeu: “Tanto melhor. Seremos duplamente abençoados se confortamos um irmão pobre às custas da nossa dignidade.” Passava as manhãs no confessionário, no altar e no púlpito; as tardes eram dedicadas a visitas a prisões e hospitais. Muitas vezes ele estava tão ocupado com essas tarefas que se esquecia de comer. Antes de deixar Montpellier, ela já havia convertido numerosos huguenotes e católicos indiferentes, formado uma comissão de senhoras para cuidar dos prisioneiros e resgatado inúmeras mulheres da vida de pecado. Àqueles que criticaram os seus métodos e salientaram que o arrependimento dessas mulheres raramente era sincero, ela respondeu: “Se os meus esforços não fizerem mais do que prevenir uma única culpa, considerá-los-ei bem gastos.” De Montpellier transferiu o seu centro de operações para Sommières, de onde penetrou nos lugares mais remotos e conquistou a confiança das pessoas conversando com elas e instruindo-as no “Patois” falado na região. Os sucessos alcançados em Montpellier e Sommières levaram Monsenhor de la Baume, bispo de Viviers, a solicitar os serviços do Padre Régis e de outro padre jesuíta na sua diocese. Nenhuma região da França sofreu mais com conflitos civis e religiosos do que a região árida e montanhosa do sudeste que compreendia Vivarais e Velay. Parecia que a lei e a ordem haviam desaparecido completamente ali; os habitantes, assediados pela pobreza, começaram a recorrer a métodos selvagens para conseguirem comer, e os nobres ricos comportavam-se, na maior parte das vezes, como bandidos vulgares. Os prelados mantiveram uma distância segura e os padres negligentes permitiram que as igrejas caíssem em ruínas; havia paróquias inteiras que estavam privadas dos sacramentos há vinte anos ou mais. É verdade que uma grande proporção dos habitantes eram calvinistas por tradição, mas quase sempre o seu protestantismo não passava de um nome; de qualquer forma, o relaxamento da moral e a indiferença religiosa afetaram a todos igualmente e, entre católicos e protestantes, não havia quem escolher. Com a companhia dos seus auxiliares jesuítas, o bispo de la Baume empreendeu uma visita detalhada por toda a sua diocese. Infalivelmente, o Padre Régis ia um ou dois dias à frente do bispo para preparar o terreno que ia ser visitado, com uma espécie de missão prévia. Estas tarefas foram o prelúdio de um ministério de três anos, graças ao qual o Padre Régis conseguiu restabelecer a observância da religião e converter um grande número de protestantes. Era impossível que uma campanha tão vigorosa não encontrasse oposição, e certamente houve: chegou um momento em que todos aqueles que se ressentiam das suas atividades estavam prestes a ter sucesso com as suas intrigas e calúnias para que o Padre Régis fosse afastado. Ele, por sua vez, nunca disse uma palavra para se defender; mas, felizmente, o bispo abriu os olhos a tempo e percebeu que as acusações contra o padre eram infundadas. Naquela época, o Padre Régis fez o primeiro de vários pedidos para ser enviado às missões do Canadá para pregar o Evangelho aos índios da América do Norte. Os seus pedidos eram sempre inúteis, porque sem dúvida os seus superiores estavam satisfeitos com o trabalho que realizava em França; mas o Padre Régis considerou um castigo pelos seus pecados o fato de não lhe ter sido dada a oportunidade de ganhar a coroa do martírio nas terras ultramarinas. Como compensação, estendeu a sua missão às regiões mais selvagens e remotas daquele distrito montanhoso, região onde nenhum homem entrava sem estar bem armado e abastecido, e onde o inverno era particularmente rigoroso. Certa ocasião, ele ficou isolado durante três semanas por causa de uma avalanche de neve, sem comida além de algumas cascas de pão e sem outra cama além do chão duro. Nos depoimentos recolhidos para a canonização do santo, há muitas descrições muito gráficas e comoventes daquelas expedições aventureiras, escritas por quem ainda se lembrava delas. “Depois da missão, disse o pároco de Marlhes, os meus paroquianos mudaram tanto que já não conseguia reconhecê-los.” Nem o frio, nem a neve que fechou as estradas da montanha, nem a chuva que encheu os riachos até se tornarem torrentes, conseguiram deter o Padre Régis. Seu fervor era contagiante e encorajava a coragem de outros; aonde quer que ele fosse, uma grande multidão o seguia e uma multidão igualmente grande saía ao seu encontro, apesar dos perigos e das dificuldades. Eu mesmo o vi parar no meio de uma floresta para satisfazer um punhado de camponeses que queriam ouvi-lo. Eu também o vi ficar o dia todo em pé sobre um monte de neve no topo de uma montanha para pregar e dar instruções, e então ele passou a noite inteira no confessionário.” Outra testemunha estava viajando pela região quando observou uma procissão serpenteando ao longo o caminho sinuoso da montanha. “É o santo”, informou-lhe um morador local; “Todas as pessoas o seguem”. Quando a testemunha chegou à cidade de Santo André, encontrou seu caminho bloqueado pela multidão que se reunia em frente à igreja. “Aguardamos a chegada do santo que vem nos pregar”, foi a explicação que o viajante recebeu. Homens e mulheres estavam dispostos a caminhar dez, doze ou mais léguas para procurá-lo, pois tinham a certeza de que, por mais tarde que chegassem, o padre Régis os atenderia com a gentileza habitual. Ele, por sua vez, costumava sair às três da manhã, com algumas maçãs no alforje, para visitar uma aldeia remota. Ele nunca deixava de comparecer a um compromisso. Em uma ocasião, ele caiu acidentalmente e quebrou a perna; mas isso não foi obstáculo para que ele se levantasse da cama e, com o apoio de um cajado e o ombro do companheiro, caminhasse até o local distante onde tinha encontro marcado para ouvir confissões. No final do dia, ele concordou em ser examinado pelos médicos e estes confirmaram, para surpresa deles, que sua perna estava completamente sã. Os últimos quatro anos de vida do santo foram passados ​​​​em Velay. Durante todo o verão ele trabalhou em Le Puy, onde a igreja jesuíta era pequena demais para conter congregações que às vezes chegavam a quatro mil ou cinco mil pessoas. Sua influência alcançou todas as classes sociais e produziu um reavivamento espiritual eficaz e duradouro. Ele estabeleceu e organizou um serviço social muito completo que incluía visitantes de prisões, enfermeiras de hospitais e administradores de ajuda aos pobres, escolhidos entre aquelas mulheres pobres que ela resgatou de uma vida ruim. Precisamente este empreendimento lhe trouxe muitas dificuldades. Alguns homens perversos do lugar, privados daquelas mulheres fáceis, descontaram o seu ressentimento no Padre Régis e atacaram-no por todos os meios possíveis, sobretudo através de calúnias e difamações, a tal ponto que muitos dos mesmos fiéis que o conheciam, vieram questionar sua prudência. Durante algum tempo suas atividades foram acompanhadas de perto por um superior escrupuloso; mas o padre Régis não fez nenhuma tentativa de se justificar. Deus, que tem prazer em exaltar os humildes, expressou sua aprovação às obras de seu servo, concedendo-lhe o poder de realizar milagres. Com a imposição da mão, ele realizou inúmeras curas, incluindo a restauração da visão de uma criança e de um homem que estava completamente cego há nove anos. Numa época de escassez, quando as pessoas acorreram aos celeiros do Padre Régis em busca de ajuda, houve três ocasiões em que o abastecimento de cereais foi milagrosamente renovado, para espanto das boas mulheres que cuidavam do armazém. O trabalho na missão continuou até o outono de 1640, quando o Padre João Francisco pareceu perceber que seus dias estavam contados. No final do Advento, teve que fazer uma viagem à região de La Louvesc. Antes de partir, fez um retiro de três dias na escola de Le Puy e saldou algumas pequenas dívidas. Na véspera da sua partida, os seus companheiros convidaram-no a permanecer com eles até ao momento da renovação dos votos, a meio do ano, mas o Padre Régis recusou. “O Mestre não quer que seja assim”, respondeu aos pedidos. “A vontade dele é que eu parta amanhã; não voltarei para a renovação dos votos; mas meu companheiro virá.” Os dois partiram em meio a uma tempestade; a tempestade os fez perder o rumo e a noite os surpreendeu no meio da floresta. Refugiaram-se numa casa destruída e aberta aos quatro ventos. Naquela noite, o Padre Régis, completamente exausto, contraiu uma pneumonia. Porém, no dia seguinte fez um esforço sobre-humano e chegou a La Louvesc, onde iniciou a sua missão. Proferiu três sermões no dia de Natal e outros três na festa de Santo Estêvão; o resto do tempo foi passado no tribunal penitencial. Depois do último sermão, quando estava prestes a entrar no confessionário, desmaiou duas vezes. Ele foi transportado para a casa do padre e constatou-se que ele estava morrendo. No dia 31 de dezembro, ficou olhando o crucifixo o dia todo; ao anoitecer, ele abriu a boca para exclamar de repente: “Irmão! Vejo Nosso Senhor e Sua Mãe abrindo para mim o Céu!” Ficou em silêncio por alguns momentos e depois murmurou as palavras: “Em Tuas mãos confio o meu espírito…” e expirou. Ele tinha quarenta e três anos. Seus restos mortais permanecem enterrados até hoje em La Louvesc, onde morreu, e todos os anos cerca de cinquenta mil peregrinos de todas as partes da França visitam seu túmulo. Foi durante uma peregrinação a La Louvesc, quando São João Vianney, Cura d’Ars, sentiu-se comovido pelo exemplo de São João Francisco Regis e decidiu realizar a sua vocação ao sacerdócio. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. II, ano 1965, pp. 563-566) [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 SANTOS VITO, MODESTO E CRESCÊNCIA, Mártires – Comemoração O culto destes três santos remonta a tempos muito antigos; os seus nomes aparecem no chamado martirológio de São Jerônimo, ou Hieronymianum, e pode-se presumir que foram três cristãos que deram a vida pela fé na província romana da Lucânia, no sul da Itália. Na verdade, nada se sabe sobre sua história ou as circunstâncias de seu martírio; até a data de sua morte é muito incerta. Possivelmente, como afirma a tradição, eram nativos da Sicília, mas as suas legendas são fabulosas compilações que datam de tempos muito posteriores. Em 775, as supostas relíquias de São Vito foram levadas para Paris, e de lá foram transferidas para Corvey, na Saxônia, em 836. Desde então, a veneração deste santo se espalhou tanto na Alemanha que seu nome foi incluído entre os Quatorze Santos Protetores e ele foi considerado um patrono especial dos epilépticos e dos afetados pela doença nervosa conhecida como “Dança de São Vito”; talvez por isso também seja considerado o protetor dos bailarinos e atores. Da mesma forma, foi invocado contra o perigo das tempestades, contra o sono excessivo, as mordidas de cães loucos e de cobras e contra todos os males que as feras podem causar aos homens. Consequentemente, ele é frequentemente representado acompanhado por algum animal. A história contada pelas legrndas populares pode ser resumida da seguinte forma: Vito era filho único de um senador siciliano, chamado Hylas. Entre os sete e os doze anos, ele se converteu ao cristianismo e foi batizado sem o consentimento dos pais. As inúmeras conversões que conseguiu e os milagres espetaculares que realizou chamaram a atenção de Valeriano, governador da Sicília, que conspirou com Hilas para forçar o menino a renunciar à sua fé. Mas nem a bajulação, nem as ameaças, nem mesmo o sofrimento físico quebraram a perseverança de Vito. Sob o impulso da inspiração divina, ele fugiu de sua casa e da Sicília, junto com seu tutor Modesto e sua serva Crescência. Um anjo carregou com segurança o frágil barco em que fugiram até a costa da Lucânia; ali permaneceram algum tempo, ocupados em pregar o Evangelho à população local e sustentados pela comida que uma águia lhes trazia diariamente. Depois caminharam para Roma, onde São Vito curou o filho do imperador Diocleciano, expulsando, em nome de Cristo, os espíritos malignos que o possuíam; mas como Vito e seus companheiros se recusaram terminantemente a oferecer sacrifícios aos deuses, as pessoas atribuíram seus poderes sobrenaturais à magia, apesar dos protestos dos cristãos, que afirmavam que eles vinham do único Deus verdadeiro. A pedido da multidão, Vito foi imerso num caldeirão com chumbo derretido, alcatrão e resinas, de onde saiu ileso como se tivesse tomado banho em água doce. Então colocaram o jovem na jaula de um leão faminto que não fez nada além de lamber humildemente seus pés. Determinados a acabar com Vito, os algozes o amarraram à grade de ferro, igualmente a Modesto e Crescência; eles espancaram seus membros até deslocá-los e estavam se preparando para matá-los com a espada, quando irrompeu uma furiosa tempestade que destruiu muitos templos de ídolos e matou muitos pagãos. No meio da tempestade, um anjo desceu do céu e cortou as amarras que prendiam os três mártires ao suplício. O mesmo espírito celestial os tirou de Roma e os conduziu até a Lucânia, onde os três morreram pacificamente, exaustos pelos sofrimentos. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. II, ano 1965, pp. 547-543) [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 SÃO BASÍLIO MAGNO, Bispo, Confessor e Doutor – 3ª classe Basílio nasceu em Cesaréia, capital da Capadócia, na Ásia Menor, em meados do ano 329. Por parte de pai e de mãe, era descendente de famílias cristãs que sofreram perseguições, e entre seus nove irmãos estava São Gregório de Nissa, Santa Macrina, a Jovem e São Pedro de Sebaste. O seu pai, São Basílio, o Velho, e a sua mãe, Santa Emélia, eram proprietários de vastas terras e Basílio passou a infância na casa de campo da sua avó, Santa Macrina, cujo exemplo e cujos ensinamentos nunca esqueceu. Ele começou sua educação em Constantinopla e a completou em Atenas. Lá teve como companheiros de estudo São Gregório Nazianzeno, que se tornou seu amigo inseparável, e Juliano, que mais tarde seria o imperador apóstata. Basílio e Gregório, os dois jovens capadócios, associaram-se aos mais seletos talentos contemporâneos e, como diz este último nos seus escritos, “só conhecíamos duas ruas na cidade: a que levava à igreja e a que nos levava para a escola.” Assim que Basílio aprendeu tudo o que seus professores podiam lhe ensinar, ele voltou para Cesaréia. Lá passou alguns anos ensinando retórica e, quando estava no limiar de uma carreira muito brilhante, sentiu-se compelido a deixar o mundo, por conselho de sua irmã mais velha, Macrina. Depois de ter colaborado ativamente na educação e estabelecimento das suas irmãs e irmãos mais novos, retirou-se com a mãe, agora viúva, e outras mulheres, para uma das casas da família, em Annesi, no rio Iris, para liderar uma família de vida comunitária. Foi nessa época, aparentemente, que Basílio recebeu o batismo e, a partir desse momento, tomou a decisão de servir a Deus dentro da pobreza evangélica. Começou por visitar os principais mosteiros do Egito, da Palestina, da Síria e da Mesopotâmia, com o objetivo de observar e estudar a vida religiosa. Ao retornar de sua extensa viagem, instalou-se em um lugar agreste e muito bonito da região do Ponto, separado de Annesi pelo rio Iris, e naquele retiro solitário dedicou-se à oração e ao estudo. Com os discípulos que logo se reuniram ao seu redor, entre os quais estava seu irmão Pedro, formou o primeiro mosteiro na Ásia Menor, organizou a existência dos religiosos e enunciou os princípios que foram preservados ao longo dos séculos e que até hoje regem o mundo da vida dos monges da Igreja Oriental. São Basílio praticou a vida monástica propriamente dita por apenas cinco anos, mas na história do monaquismo cristão ele tem tanta importância quanto o próprio São Bento. Naquela época, a heresia ariana estava no auge e os imperadores heréticos perseguiam os ortodoxos. Em 363, Basílio foi persuadido a ser ordenado diácono e sacerdote em Cesaréia; mas imediatamente o Arcebispo Eusébio ficou com ciúmes da influência do santo e, para não criar discórdia, retirou-se silenciosamente para o Ponto novamente para ajudar na fundação e direção de novos mosteiros. No entanto, Cesaréia precisava dele e reivindicou-o. Dois anos depois, São Gregório Nazianzeno, em nome da ortodoxia, tirou Basílio do retiro para ajudá-lo a defender a fé do clero e das Igrejas. Ocorreu uma reconciliação entre Eusébio e Basílio; ele permaneceu em Cesaréia como primeiro assistente do arcebispo; na realidade, foi ele quem governou a Igreja, mas usou o seu grande tato para garantir que Eusébio recebesse crédito por tudo o que fez. Durante um período de seca seguido de outro de fome, Basílio apoderou-se de todos os bens que sua mãe herdara, vendeu-os e distribuiu o lucro entre os mais necessitados; mas a sua caridade não parou por aí, pois também organizou um vasto sistema de ajuda, que incluía cozinhas móveis que ele próprio, protegido com um avental, cobertor e uma concha pronta, conduzia pelas ruas dos bairros mais remotos para distribuir alimentos aos os pobres. No ano 370, Eusébio morreu e, apesar da oposição em alguns círculos poderosos, Basílio foi eleito para preencher a vaga arquiepiscopal. Em 14 de junho ele tomou posse, para grande alegria de Santo Atanásio e igualmente grande aborrecimento para Valente, o imperador ariano. Certamente a posição era muito importante e, no caso de Basílio, muito difícil e cheia de perigos, porque ao mesmo tempo que bispo de Cesaréia, ele era exarca do Ponto e metropolita de cinquenta sufragâneas, muitas das quais se opuseram a sua eleição e mantiveram a sua hostilidade, até que Basílio, à força da paciência e da caridade, conquistou a sua confiança e apoio. Doze meses após a nomeação de Basílio, o imperador Valente chegou a Cesaréia, depois de ter realizado uma campanha implacável de perseguição na Bitínia e na Galácia. À sua frente enviou o prefeito Modesto, com a missão de convencer Basílio a submeter-se ou, pelo menos, concordar em discutir algum compromisso. No entanto, nem as propostas de Modesto, nem a ameaçadora intervenção pessoal do imperador, conseguiram que o bispo concordasse em silenciar as suas objeções contra o arianismo ou tolerar a admissão dos arianos à comunhão. Promessas e ameaças eram inúteis. “Nada menos que a violência pode subjugar tal homem”, segundo as próprias palavras com que Modesto informou seu mestre; mas não quis, talvez por medo, recorrer à violência. O imperador Valente decidiu pelo exílio e preparou-se para assinar o edital; mas em três ocasiões sucessivas, a caneta de junco com que ia fazer isso quebrou no momento em que começou a escrever. Como o imperador era um homem de caráter fraco, foi dominado pelo medo diante daquela manifestação extraordinária, confessou que, para seu pesar, admirava a firme determinação de Basílio e, no final, resolveu que, a partir de agora, não voltaria a intervir nos assuntos eclesiásticos de Cesaréia. Mas assim que esse desentendimento acabou, o santo se envolveu em uma nova luta, causada pela divisão da Capadócia em duas províncias civis e pela consequente reivindicação de Antinus, bispo de Tiana, de ocupar a sé metropolitana da Nova Capadócia. A disputa foi infeliz para São Basílio, não tanto porque foi forçado a ceder na divisão da sua arquidiocese, mas porque se desentendeu com o seu amigo São Gregório Nazianzeno, a quem Basílio insistiu em consagrar bispo de Sasima, uma aldeia miserável. que estava localizado em terras em disputa entre as duas Capadócias. Embora o santo defendesse assim a Igreja de Cesaréia dos ataques à sua fé e à sua jurisdição, não deixou de mostrar o seu habitual zelo no desempenho dos seus deveres pastorais. Mesmo em dias normais ele pregava, de manhã e à tarde, para assembleias tão numerosas que ele mesmo as comparava ao mar. Seus fiéis adquiriram o costume de comungar todos os domingos, quartas, sextas e sábados. Entre as práticas que Basílio observou em suas viagens e que posteriormente implementou em sua sede estavam as reuniões na igreja antes do amanhecer, para cantar os salmos. Para o benefício dos pobres doentes, ele estabeleceu um hospital fora dos muros de Cesaréia, tão grande e bem equipado que São Gregório Nazianzeno a descreve como uma cidade nova e de grandeza suficiente para ser reconhecida como uma das maravilhas do mundo. Este centro de caridade passou a ser conhecido como Basiliada, e manteve a sua fama por muito tempo após a morte do seu fundador. Apesar das suas doenças crônicas, visitava frequentemente locais distantes da sua residência episcopal, mesmo em zonas remotas de montanha e, graças à vigilância constante que exercia sobre o seu clero e à sua insistência em rejeitar a ordenação de candidatos que não fossem inteiramente digno, fez da sua arquidiocese um modelo de ordem e disciplina eclesiástica. Ele não teve tanto sucesso em seus esforços em favor de igrejas fora de sua província. A morte de Santo Atanásio deixou Basílio como o único defensor da Ortodoxia no Oriente, e ele lutou com tenacidade exemplar para merecer esse título através de esforços constantes para fortalecer e unificar todos os católicos que, sufocados pela tirania ariana e decompostos por causa de cismas e dissensões entre eles próprios, pareciam estar à beira da extinção. Mas as propostas do santo foram mal recebidas e os seus esforços altruístas foram respondidos com mal-entendidos, interpretações erradas e até acusações de ambição e heresia. Mesmo os apelos que ele e os seus amigos fizeram ao Papa São Dâmaso e aos bispos ocidentais para que interviessem nos assuntos do Oriente e atenuassem as dificuldades, encontraram quase total indiferença, devido, ao que parece, ao fato de a calúnia já se espalhar em Roma. “Sem dúvida por causa dos meus pecados”, escreveu São Basílio com profundo desânimo, “parece que estou condenado ao fracasso em tudo o que empreendo!”  Porém, o alívio não demoraria muito, vindo de um setor absolutamente inesperado. Em 9 de agosto de 378, o imperador Valente recebeu ferimentos mortais na Batalha de Adrianópolis e, com a ascensão de seu sobrinho Graciano ao trono, a ascendência do arianismo no Oriente foi posta fim. Quando a notícia dessas mudanças chegou aos ouvidos de São Basílio, ele estava em seu leito de morte, mas ainda assim lhe proporcionaram grande conforto em seus últimos momentos. Faleceu em 1º de janeiro de 379, aos quarenta e nove anos, exausto pela austeridade em que viveu, pelo trabalho incansável e por uma doença dolorosa. Toda Cesaréia ficou de luto e seus habitantes choraram por ele como pai e protetor; pagãos, judeus e cristãos unidos em luto. Setenta e dois anos após a sua morte, o Concílio de Calcedônia prestou-lhe homenagem com estas palavras: “O grande Basílio, o ministro da graça que expôs a verdade ao mundo inteiro”.  Sem dúvida foi um dos oradores mais eloquentes entre os melhores que a Igreja já teve; seus escritos o colocaram em lugar privilegiado entre seus médicos. Na Igreja do Oriente a festa principal de São Basílio é celebrada no dia 1° de janeiro. Muitos dos detalhes relevantes da vida de São Basílio são encontrados em suas cartas, das quais se preserva um extenso acervo. Numa delas conta-nos que pedia o estrito cumprimento da disciplina, tanto entre os clérigos como entre os leigos, e que um certo diácono, que não era mau, mas era rebelde e um pouco louco e que costumava aparecer no meio de um grupo de meninas que cantavam hinos e dançavam, ele teve que lidar com ele; com igual determinação lutou contra a simonia em cargos eclesiásticos e a admissão de pessoas indignas entre o clero; lutou contra a rapacidade e a opressão dos funcionários e chegou ao ponto de excomungar todos os envolvidos no “tráfico de escravos brancos”, atividade muito difundida na Capadócia. Ele podia repreender com temerosa severidade, mas preferia maneiras suaves e gentis; a título de exemplo, há as suas cartas a uma jovem rebelde e a um clérigo colocado num cargo de grande responsabilidade, que se metia na política; muitos ladrões que aguardavam apenas serem entregues aos juízes para sofrerem um terrível castigo, foram protegidos pelo santo e voltaram para suas casas em total liberdade, mas com uma advertência indelével na consciência. Mas Basílio não ficou calado quando foram os ricos e poderosos que violaram os seus deveres. “Você se recusa a dar sob o pretexto de que não tem o suficiente para suas necessidades!”, exclamou ele em um de seus sermões. “Mas enquanto a tua língua te desculpa, a tua mão te acusa: aquele anel que brilha no teu dedo te denuncia como mentiroso! Quantos devedores poderiam ser resgatados da prisão com um desses anéis! com apenas um dos seus guarda-roupas! E ainda assim você deixa os pobres saírem de suas portas, de mãos vazias!” Não foi apenas aos ricos a quem ele impôs a obrigação de dar. “Você diz que é pobre? Ótimo; mas sempre haverá outros mais pobres que você. Se você tem o suficiente para permanecer vivo por dez dias, esse homem não tem o suficiente para viver por um… Não tenha medo de dar o pouco que você tem. Nunca coloque os seus próprios interesses antes da necessidade comum. Dê o seu último pedaço de pão ao mendigo que o pede e confie na misericórdia de Deus.” (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. II, ano 1965, pp. 540-543) [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 SANTO ANTÔNIO, Confessor – 3ª classe Apesar de Antônio ter nacionalidade portuguesa e ter nascido em Lisboa, adquiriu o apelido pelo qual o mundo o conhece, da cidade italiana de Pádua, onde viveu até à sua morte e onde ainda são veneradas as suas relíquias. Veio ao mundo em 1195 e na pia batismal chamava-se Fernando, nome que mudou para Antônio ao ingressar na Ordem dos Frades Menores, por devoção ao grande patriarca dos monges e padroeiro da capela onde viveu e recebeu o hábito franciscano. Os seus pais, jovens membros da nobreza de Portugal, deixaram aos clérigos da Sé de Lisboa a incumbência de transmitir ao menino os seus primeiros conhecimentos, mas quando este completou quinze anos foi colocado aos cuidados dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, que tinha sua casa perto da cidade. Dois anos depois, obteve autorização para ser transferido para o priorado de Coimbra, então capital de Portugal, a fim de evitar as distrações causadas pelas constantes visitas dos seus amigos. Uma vez em Coimbra, dedicou-se inteiramente à oração e ao estudo; graças à sua extraordinária memória retentiva, conseguiu adquirir, em pouco tempo, o mais amplo conhecimento sobre a Bíblia. No ano de 1220, D. Pedro de Portugal regressou de uma expedição a Marrocos e trouxe consigo as relíquias dos santos frades franciscanos que, pouco tempo antes, ali obtiveram um glorioso martírio. Fernando, que naquela época estava oito anos em Coimbra, sentiu-se profundamente comovido ao ver aqueles restos mortais e, ao mesmo tempo, nasceu no fundo do seu coração o desejo de dar a vida por Cristo. Fernando compreendeu imediatamente que, como cônego regular, nunca concretizaria a sua aspiração e, a partir desse momento, procurou avidamente uma oportunidade para pôr em prática os seus desejos. A ocasião surgiu pouco depois, quando alguns frades franciscanos vieram ficar no convento da Santa Cruz, onde Fernando estava; abriu-lhes o coração e a sua insistência foi tão determinada que no início de 1221 foi admitido na ordem. Quase imediatamente depois, foi autorizado a embarcar para Marrocos para pregar o Evangelho aos Mouros. Mas mal chegou àquelas terras onde pretendia conquistar a glória, foi acometido por uma grave doença que o deixou acamado e incapacitado durante vários meses e, por fim, foi necessário devolvê-lo à Europa. O navio em que embarcou, empurrado por ventos contrários, desviou-se da rota e Frei Antônio encontrou-se em Messina, capital da Sicília. Sob grandes dificuldades, viajou da ilha para a cidade de Assis, onde, como lhe haviam informado os seus Irmãos da Sicília, iria realizar-se um capítulo geral. Essa foi a grande assembleia de 1221, o último dos capítulos que admitiu a participação de todos os membros da ordem; foi presidida pelo Irmão Elias como vigário geral e São Francisco, sentado a seus pés, esteve presente. Sem dúvida, aquele encontro impressionou profundamente o jovem frade português. Após o encerramento, os irmãos retornaram aos cargos que lhes haviam sido atribuídos, e Antônio foi assumir o comando da ermida solitária de San Paolo, perto de Forli. Até agora se discute se, naquela época, Antônio era ou não padre; mas o positivo é que ninguém questionou os extraordinários dons intelectuais e espirituais do frade jovem e doentio que nunca falou de si mesmo. Quando não era visto orando na capela ou na gruta onde morava, ficava ao serviço dos outros frades, ocupado sobretudo na limpeza dos pratos e panelas após o almoço comunitário. Mas as claras luzes do seu intelecto não estavam destinadas a permanecer ocultas. Aconteceu que durante uma ordenação em Forli, os candidatos franciscanos e dominicanos reuniram-se no convento dos Frades Menores daquela cidade. Provavelmente por algum mal-entendido, nenhum dos dominicanos veio preparado para fazer o discurso habitual durante a cerimônia e, como nenhum dos franciscanos se sentiu capaz de preencher a lacuna, Santo Antônio, presente, foi ordenado a ir falar e dizer o que o Espírito Santo o inspirasse. O jovem obedeceu sem dizer uma palavra e, desde o momento em que abriu a boca até terminar o seu discurso improvisado, todos os presentes o ouviram como se estivessem extasiados, tomados de emoção e espanto, pela eloquência, fervor e sabedoria que o Espírito Santo honrava o orador. Assim que o ministro provincial ouviu falar dos talentos do jovem frade português, convocou-o da sua ermida solitária e enviou-o para pregar em vários pontos da Romagna, região que, naquela época, incluía toda a Lombardia. Num instante, Antônio passou da obscuridade à luz da fama e obteve, sobretudo, sucessos retumbantes na conversão de hereges, que eram abundantes no norte da Itália, e que, em muitos casos, eram homens de certa posição e educação,. que poderia ser alcançado com argumentos razoáveis e exemplos retirados das Sagradas Escrituras. Além da missão de pregador, foi-lhe conferida a posição de professor de teologia entre seus irmãos. Foi a primeira vez que um membro da Ordem Franciscana desempenhou essa função. Numa carta geralmente considerada como pertencente a São Francisco, esta nomeação é confirmada com as seguintes palavras: “Ao muito querido Irmão Antônio, o Irmão Francisco saúda-o em Jesus Cristo, e confirmo como professor dos frades, desde que tais estudos não afetem o santo espírito de oração e devoção que está de acordo com a nossa regra”. Contudo, tornou-se cada vez mais claro que a verdadeira missão do Irmão Antônio estava no púlpito. Ele certamente possuía todas as qualidades de um pregador: ciência, eloquência, grande poder de persuasão, um zelo ardente pelo bem das almas e uma voz sonora e bem afinada que ia muito longe. Por outro lado, afirmava-se que ele era dotado do poder de fazer milagres e, embora fosse de baixa estatura e propenso à corpulência, tinha uma personalidade extraordinariamente atraente, quase magnética. Às vezes, a sua presença era suficiente para que os pecadores caíssem de joelhos aos seus pés; parecia que a santidade irradiava de sua pessoa. Aonde quer que ele fosse, as pessoas o seguiam em massa para ouvi-lo, e com isso bastava para os criminosos empedernidos, os indiferentes e os hereges pedirem confissão. As pessoas fechavam suas lojas, escritórios e oficinas para assistir aos seus sermões; muitas vezes acontecia que algumas mulheres saíam antes do amanhecer ou permaneciam na igreja a noite toda, para conseguir um lugar perto do púlpito. As igrejas muitas vezes eram insuficientes para conter as enormes audiências e, para que ninguém deixasse de ouvi-lo, pregava muitas vezes em praças públicas e mercados. Pouco depois da morte de São Francisco, foi chamado o Irmão Antônio, provavelmente com a intenção de nomeá-lo ministro provincial da Emília ou Romagna. Em relação à atitude que o santo assumiu nas dissensões que surgiram dentro da ordem, os historiadores modernos não dão crédito à legenda de que foi Antônio quem liderou o movimento de oposição ao Irmão Elias e a qualquer desvio da regra original; esses historiadores apontam que a posição de professor em teologia, criada para ele, já era uma inovação. Pelo contrário, parece que, naquela ocasião, o santo atuou como enviado do capítulo geral de 1226 perante o Papa Gregório IX, para lhe apresentar as questões que haviam surgido, para que o Pontífice pudesse expressar a sua decisão. Nessa ocasião, Antônio obteve autorização do Papa para deixar o cargo de professor e dedicar-se exclusivamente à pregação. O Pontífice tinha em alta conta o Irmão Antônio, a quem outrora chamou de “Arca do Testamento”, pelo extraordinário conhecimento que possuía das Sagradas Escrituras. A partir desse momento, a residência de Santo Antônio foi Pádua, cidade onde já tinha trabalhado, onde todos o amavam e veneravam e onde, mais do que em qualquer outro lugar, teve o privilégio de ver os abundantes frutos do seu ministério. Porque não só enormes multidões ouviram os seus sermões, mas também obtiveram uma reforma de comportamento muito ampla e geral. As antigas disputas familiares foram resolvidas definitivamente, os presos foram libertados e muitos dos que obtiveram lucros ilícitos os devolveram, às vezes em público, deixando títulos e dinheiro aos pés de Santo Antônio, para que os pudesse devolver aos seus legítimos proprietários. Em benefício dos pobres, denunciou e combateu o vício amplamente praticado da usura e lutou para que as autoridades aprovassem a lei que isentava da pena de prisão os devedores que manifestassem a sua vontade de se desfazerem dos seus bens para pagarem aos seus credores. Diz-se que ele também confrontou abertamente o violento duque Eccelino para exigir que ele libertasse certos cidadãos de Verona que o duque havia aprisionado. Embora não tenha conseguido cumprir os seus propósitos em favor dos presos, a sua atitude mostra-nos o respeito e a veneração que gozava, pois se afirma que o duque o ouviu com paciência e foi autorizado a sair, sem que ninguém o incomodasse. Depois de pregar uma série de sermões durante a primavera de 1231, a saúde de Santo Antônio começou a piorar e ele retirou-se para descansar, com outros dois frades, nas florestas de Camposampiero. Logo percebeu que seus dias estavam contados e por isso pediu para ser levado a Pádua. Ele só chegou vivo aos arredores da cidade. No dia 13 de junho de 1231, na sala privada da capelã das Clarissas de Arcella, recebeu os últimos sacramentos e passou a receber sua recompensa na vida eterna. Quando ele morreu, tinha apenas trinta e cinco anos. Durante o seu funeral houve demonstrações extraordinárias da profunda veneração que o mantinha. Os paduanos sempre consideraram as suas relíquias o tesouro mais precioso. Santo Antônio foi canonizado antes de decorrido um ano de sua morte; naquela ocasião, o Papa Gregório IX pronunciou a antífona “O doutor optime” em sua homenagem e, desta forma, antecipou em sete séculos a data de 1946, quando o Papa Pio XII declarou Santo Antônio “Doutor da Igreja”. Neste relato tão sucinto foi impossível descrever ou discutir alguns dos muitos milagres atribuídos ao santo; mas, quer os tenha feito ou não, durante a sua vida neste mundo, o que verdadeiramente lhe deu o título de “Santo Antônio Milagroso” foi a lista interminável de favores e benefícios que obteve do céu para os seus devotos, desde o momento de sua morte. Regra geral, a partir do século XVII, Santo Antônio é representado com o Menino Jesus nos braços; isto se deve a um acontecimento amplamente divulgado e ocorrido quando Santo Antônio visitava a casa de um amigo. A certa altura, olhou pela janela e viu o santo contemplando, extasiado, uma criança muito bela e resplandecente que segurava nos braços. Nas representações anteriores ao século XVII, Santo Antônio aparece sem qualquer outro traço distintivo que não um livro, símbolo da sua sabedoria relativamente às Sagradas Escrituras. Às vezes era representado com um lírio nas mãos e também ao lado de uma mula que, segundo a legenda, se ajoelhou diante do Santíssimo Sacramento que o santo mostrou; a atitude da mula foi o motivo para seu dono, um camponês cético, acreditar na presença real. Santo Antônio é o padroeiro dos pobres e certas esmolas especiais dadas para obter a sua intercessão são chamadas de “pão de Santo António”; Esta tradição começou a ser praticada em 1890. Não há explicação satisfatória do motivo pelo qual ele é invocado para encontrar objetos perdidos, mas é bem possível que esta devoção esteja relacionada com um evento que está relatado entre os milagres, na “Chronica XXIV Generalium” (nº 2 1): um noviço fugiu do convento e levou um valioso saltério que Santo Antônio usava; o santo rezou para que o seu livro fosse recuperado e, instantaneamente, o noviço fugitivo deparou-se com uma terrível e ameaçadora aparição que o obrigou a regressar ao convento e devolver o livro. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. II, ano 1965, pp. 533-536) [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 SÃO JOÃO DE SÃO FACUNDO, Confessor – 3ª classe Na antiga Espanha houve um mártir chamado Facundo que parece ter sido adotado como padroeiro da abadia de Sahagún ou São Facundo, no reino de Leão. Essa cidade foi a cidade natal de João e dela deriva seu sobrenome. Os monges beneditinos do referido mosteiro educaram-no durante os seus primeiros anos. Ainda era criança quando seu pai, Don Juan González de Castrillón, lhe proporcionou um pequeno benefício eclesiástico. Aos vinte anos, o bispo de Burgos, por sua vez, concedeu-lhe o canonicato na sua catedral, apesar de o abade de Sahagún já lhe ter concedido três outros benefícios. O pluralismo foi um dos grandes abusos da época, mas em muitos círculos foi tolerado com complacência, como um mal necessário, tendo em vista a suposta escassez de estipêndios. Ora, João, desde os primeiros anos da sua juventude, levou uma vida de absoluta retidão moral, verdadeiramente exemplar aos olhos dos cristãos comuns. À medida que envelhecia e raciocinava melhor, percebeu as muitas imperfeições de sua conduta e, auxiliado pela graça divina, decidiu seriamente consertar seus caminhos. Em 1445, havia recebido ordens sacras e, desde então, sua consciência o repreendia por desobediência às ordenações da Igreja contra as pluralidades e assim, segundo seu critério, renunciou a todos os seus benefícios, com exceção da capela de Santa Ágata, em Burgos. Ali celebrava Missa diariamente, catequizava periodicamente os ignorantes e pregava, enquanto, em particular, levava uma existência de piedade e mortificação, dentro da estrita pobreza evangélica. Foi nessa época que compreendeu que para melhor servir a Deus precisava de um conhecimento mais amplo de teologia e, imediatamente, obteve autorização do seu bispo para ir estudar na Universidade de Salamanca. Em quatro anos completou o curso e já conquistou magnífica reputação como pregador e diretor de almas, na paróquia de São Sebastião, em Salamanca, onde exerceu o seu ministério, ao mesmo tempo que na capelania da Colégio de São Bartolomé. Nove anos se passaram assim. Então, São João adoeceu e teve que enfrentar a alternativa de passar por uma delicada operação cirúrgica ou perder a vida. Ele decidiu fazer a operação e jurou que, se isso salvasse sua existência, adotaria o hábito religioso. Como no final se saiu bem, pediu ingresso na comunidade dos frades agostinianos de Salamanca. O superior o admitiu imediatamente porque seus méritos eram bem conhecidos. Um ano depois, em 28 de agosto de 1464, fez a profissão. Ele já havia adquirido tão completamente o espírito de seu governo que nenhum dos outros frades ficou mais mortificado, nem foi mais obediente, mais humilde ou mais desapegado do que João. Quando pregava, fazia-o com tanta eloquência e com tanto fervor que os seus sermões e exortações privadas realizaram o milagre de reformar completamente os costumes em toda Salamanca. Teve o maravilhoso dom de reconciliar quem discordava e restaurar a harmonia em inúmeras disputas familiares que eram o assunto da sociedade, principalmente entre os jovens da nobreza. Ele não apenas induziu seus penitentes a perdoar as injúrias e a esquecer a vingança, mas também levou muitos deles a retribuir o mal com o bem. Pouco depois da profissão, São João foi nomeado mestre de noviços, cargo que desempenhou com notável habilidade. Por sete vezes consecutivas foi o decisor e também ocupou o cargo de prior em Salamanca. O convento agostiniano era famoso pela sua disciplina e essa regra foi mantida e aumentada por São João, mais pelo seu exemplo do que pela sua severidade, pois a opinião sincera que todos tinham da sua santidade dava peso extraordinário aos seus conselhos e admoestações. De resto, era dotado de um discernimento criterioso e de um notável poder de ler os pensamentos dos seus penitentes. Ouviu as confissões de todos os que o solicitaram, mas foi muito rigoroso ao negar, ou pelo menos adiar a absolvição, nos casos de pecadores reincidentes, ou de eclesiásticos que não viviam de acordo com o espírito da sua profissão. O seu fervor na celebração do divino Sacrifício edificava todos os presentes, apesar de os seus superiores por vezes o repreenderem pelo longo tempo que passava celebrando a Missa. Diz-se também que São João foi um daqueles seres privilegiados a quem foi dada a graça de contemplar, com os olhos, a forma humana de Nosso Senhor no momento da Consagração. As graças que recebeu pelas suas orações e comunhões investiram-no de coragem e eloquência no púlpito. Independentemente do grau ou da qualidade das pessoas, ele lutou contra o vício com tal vigor que muitas vezes levou à perseguição e até à violência física. Certa vez, ele fez um sermão em Alba, no qual denunciou e condenou firmemente os ricos proprietários de terras que oprimiam os seus trabalhadores pobres; a pregação tocou tão profundamente o duque de Alba que, cego pela fúria, pagou dois assassinos profissionais para matar o ousado pregador. No entanto, os dois capangas, ao estarem na presença da suposta vítima, sentiram-se tomados por um profundo remorso, e naquele momento confessaram as suas intenções e pediram humildemente perdão. Noutra ocasião, uma certa mulher cuja frivolidade o santo reprovava, começou a atirar-lhe pedras ao encontrá-lo na rua e, se não lhe causou ferimentos graves, foi porque oportunamente apareceu uma ronda de arqueiros que a deteve. Um personagem proeminente, cujas relações vergonhosas com uma mulher que não era sua esposa causaram o maior escândalo de Salamanca, rompeu abrupta e definitivamente a sua relação ilícita, graças às admoestações de São João. A mulher abandonada jurou que se vingaria do santo homem; e é crença geral que a dolorosa doença estomacal que o levou ao túmulo foi causada pelo veneno que lhe foi administrado por instigação da mulher desprezada. São João morreu em 11 de junho de 1479. Numerosos milagres lhe deram glória, antes e depois de sua morte. Ele foi canonizado em 1690. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. II, ano 1965, pp. 524-526) [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 SÃO BARNABÉ, Apóstolo – 3ª classe Embora São Barnabé não tenha sido um dos doze escolhidos por Nosso Senhor Jesus Cristo, é considerado Apóstolo pelos primeiros Padres da Igreja e até por São Lucas, pela especial missão que lhe foi confiada pelo Espírito Santo e pela parte muito ativa que lhe correspondia na tarefa apostólica. Barnabé era judeu da tribo de Levi, mas nasceu em Chipre; seu nome original era José, mas os Apóstolos mudaram-no para Barnabé, denominação que, segundo São Lucas, significa “homem forte”. A primeira vez que é mencionado nas Sagradas Escrituras é no quarto capítulo dos Atos dos Apóstolos, onde se afirma que os primeiros convertidos viviam em comunidade em Jerusalém, e que todos os que possuíam terras ou casas as vendiam e davam o produto das vendas aos apóstolos para distribuição. Nessa ocasião é mencionada a venda das propriedades de Barnabé. Quando São Paulo regressou a Jerusalém, três anos depois da sua conversão, os fiéis suspeitaram dele e o evitaram; foi então que Barnabé “tomou-lhe pela mão” e implorou por ele perante os outros Apóstolos. Algum tempo depois, vários discípulos pregaram com sucesso o Evangelho em Antioquia, e achou-se aconselhável enviar alguns membros da Igreja de Jerusalém para instruir e orientar os neófitos. O escolhido foi São Barnabé, “homem bom, cheio de fé e do Espírito Santo”, como afirmam os Atos dos Apóstolos. Ao chegar, ele se alegrou muito ao ver o progresso do Evangelho e, com sua pregação, aumentou consideravelmente o número de convertidos. Quando precisou de um assistente habilidoso e leal, foi para Tarso, onde obteve a cooperação de São Paulo, que o acompanhou de volta a Antioquia e ali passou um ano inteiro. Os dois pregadores alcançaram um sucesso extraordinário; Antioquia tornou-se o grande centro da evangelização e foi ali onde, pela primeira vez, foi dado o nome de cristãos aos fiéis seguidores da doutrina de Cristo. Um pouco mais tarde, a próspera Igreja de Antioquia arrecadou fundos para ajudar os irmãos pobres da Judéia durante um período de fome. Esse dinheiro foi enviado aos chefes da Igreja de Jerusalém através de Paulo e Barnabé, que cumpriram a sua missão e regressaram a Antioquia acompanhados por João Marcos. Naquela época, a cidade estava bem abastecida de sábios professores e profetas, entre os quais estavam Simão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene e Manaém, cunhado de Herodes. Certa vez, quando esses mestres e profetas estavam adorando a Deus, o Espírito Santo falou pela boca de alguns dos profetas: “Separem Paulo e Barnabé, para uma tarefa que lhes designei”. De acordo com estas instruções e, após um período de jejum e oração, Paulo e Barnabé receberam a sua missão pela imposição das mãos e partiram para a cumprir, acompanhados por João Marcos. Mudaram-se primeiro para Selêucia e depois para Salamina, em Chipre. Depois de pregar a doutrina de Cristo nas sinagogas, viajaram para a cidade de Pafos, em Chipre, onde converteram o procônsul romano Sérgio Paulo, de quem Saulo adotou o nome para ir pregar com denominação latina entre os gentios. Eles embarcaram novamente em Pafos para navegar até Perge, na Panfília, onde João Marcos os abandonou para retornar sozinho a Jerusalém. Paulo e Barnabé continuaram sua marcha para o norte, até Antioquia da Pisídia; lá eles se dirigiram principalmente aos judeus, mas ao encontrarem hostilidade aberta da parte deles, declararam que a partir de então pregariam o Evangelho aos gentios. Em Icônio, capital da Licaônia, eles quase foram apedrejados até a morte pela multidão, incitada contra eles pelos governantes da cidade. Refugiando-se em Listra, São Paulo curou milagrosamente um paralítico e os habitantes pagãos proclamaram que os deuses os haviam visitado. Todos aclamavam São Paulo como Hermes ou Mercúrio, porque era ele quem falava, e São Barnabé, talvez por sua aparência nobre e majestosa, era tomado por Zeus ou Júpiter, pai de todos os deuses. Os dois santos mal conseguiram impedir que a população oferecesse sacrifícios em sua homenagem e, então, com a proverbial inconstância das multidões, os cidadãos de Listra foram ao outro extremo e começaram a atirar pedras em São Paulo, a quem deixaram espancado. Depois de uma breve estadia em Derbe, onde converteram muitos, os dois Apóstolos voltaram a passar por todas as cidades que haviam visitado anteriormente, a fim de confirmar os convertidos e ordenar presbíteros. Depois de completarem assim o primeiro dia de missão, regressaram a Antioquia da Síria, muito satisfeitos com os resultados dos seus esforços. Pouco depois, surgiu uma disputa na Igreja de Antioquia, a respeito da observância dos ritos judaicos: alguns dos cristãos judeus, contrariando as opiniões de Paulo e Barnabé, sustentavam que os pagãos que entrassem na Igreja não deveriam apenas ser batizados, mas também circuncidado. Como consequência desse desacordo, o Concílio de Jerusalém foi convocado e, perante a assembleia, São Paulo e São Barnabé deram um relato detalhado do seu trabalho entre os gentios e obtiveram a aprovação da sua missão, o Concílio declarou categoricamente que os gentios convertidos eram isentos do dever da circuncisão. Contudo, a divisão entre judeus convertidos e gentios persistiu, a ponto de São Pedro, durante uma visita a Antioquia, abster-se de comer com os gentios, por deferência à suscetibilidade dos judeus, exemplo que São Barnabé imitou. São Paulo protestou contra ambos e explicou claramente os seus postulados sobre a universalidade da doutrina cristã. Não demorou muito para que outra divergência surgisse entre ele e São Barnabé, às vésperas de sua partida para uma viagem pelas igrejas que eles haviam fundado, porque queria levar consigo João Marcos e São Paulo recusou, visto que o jovem homem já havia desertado uma vez. A discussão entre os dois Apóstolos chegou a tal ponto que ambos decidiram separar-se: São Paulo empreendeu a viagem planejada na companhia de Silas, enquanto São Barnabé partiu para Chipre com João Marcos. A partir de então, os Atos não voltam a mencioná-lo. Parece evidente, pelas alusões feitas a Barnabé na Epístola I aos Coríntios (9, 5 e 6), que ele ainda estava vivo e trabalhando nos anos 56 ou 57 d. C.; mas o convite posterior de São Paulo a João Marcos para se juntar a ele, quando este era prisioneiro em Roma, mostra que, por volta do ano 60 ou 61, São Barnabé já havia morrido. Diz-se que ele foi apedrejado até a morte em Salamina. Outra tradição apresenta-o como pregador em Alexandria e Roma e também como o primeiro bispo de Milão. Tertuliano afirma que foi ele quem escreveu a Epístola aos Hebreus, enquanto outros escritores (igualmente equivocados) acreditam que foi ele quem escreveu em Alexandria a obra conhecida como Epístola de Barnabé. Na realidade, nada mais se sabe sobre ele além do que diz o Novo Testamento. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. II, ano 1965, pp. 518-520) [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 Santa Missa Diária (14/06/2025) Sábado da Oitava de Pentecostes Estação em São Pedro I classe, paramentos vermelhos    Missa longior *** Missa brevior  Em poucas palavras resume a Santa Igreja, neste dia em que encerra o Tempo pascal, todo o Mistério do amor de Deus. “Deus cáritas est”, Deus é Amor e este Amor foi derramado em nossos corações (Intróito, Epístola). Na casa de Pedro (Estação), isto é, na santa Igreja, encontramos Nosso Senhor, que nos dá a saúde, comunicando-nos o seu Espírito. Pelos Mistérios Sagrados recebemos o “fervor divino” e neste fervor caminharemos para as alegrias eternas (Póscomunhão). Depois de ter dado muitos recém-nascidos à Igreja na noite de Pentecostes, o Espírito Santo lhes dará hoje sacerdotes que serão os instrumentos de sua graça no mundo porque Ele se espalhará em seus servos, como Joel havia profetizado (I Leitura). Assim é na Igreja de São Pedro, o Pastor dos cordeiros e ovelhas, que a Estação é feita, e o Evangelho nos fala de uma cura na casa de São Pedro. O sacerdote, ministro de Jesus Cristo, se esforça para curar as almas devoradas pela febre das paixões. Esta Missa do Sábado das Quatro Têmporas contém, entre o Intróito e a Epístola, 5 Leituras com Orações e Tractos. A quinta Leitura é invariável. Contém a história do milagre que protegeu os três jovens hebreus na fornalha. É seguida por um trecho do Hino de Ação de Graças. A Coleta da Missa inspira-se nesta lição e solicita a bondade divina para que não sejamos consumidos pelas chamas dos vícios. O sacerdote recebe no sacramento da Ordem um amplo derramamento do Espírito de Deus (Evangelho) que lhe permite evangelizar o reino de Deus (Epístola). As segunda, terceira e quarta Leituras referem-se à colheita e à oferta dos preciosos frutos da terra, pois as Quatro Têmporas foram instituídas para obter a bênção de Deus para esta estação que se inicia. Tendo entrado na terra prometida, os israelitas ofereceram os primeiros frutos a Deus. Entrando na Igreja através do batismo, oferecemos a Deus os primeiros frutos de tudo o que fazemos sob o influxo sobrenatural do Espírito Santo. Peçamos que aumente nossa fé em Jesus (Epístola e Evangelho) e encha nossos corações com Seu santo amor (Epístola).   FORMA MISSÆ BREVIOR ¶ Hæc forma adhiberi potest extra Missam conventualem et Missam in qua Ordines conferentur.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Rm 5,5; Sl 102,1) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. CÁRITAS Dei diffúsa est in córdibus nostris, allelúia : per inhabitántem Spíritum eius in nobis, allelúia, allelúia. PS. Benedic, anima mea, Dómino : et ómnia, quæ intra me sunt, nómini sancto eius. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. CÁRITAS Dei diffúsa est in córdibus nostris, allelúia : per inhabitántem Spíritum eius in nobis, allelúia, allelúia. O AMOR de Deus está derramado em nossos corações, aleluia, por seu Espírito que habita em nós, aleluia, aleluia. SL. Bendize, ó minha alma, ao Senhor; e todas as coisas que existem dentro de mim louvem o seu santo Nome. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. O AMOR de Deus está derramado em nossos corações, aleluia, por seu Espírito que habita em nós, aleluia, aleluia. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. (de pé) Oração Orémus. Oremos. MÉNTIBUS nostris, quǽsumus, Dómine, Spíritum Sanctum benígnus infúnde : cuius et sapiéntia cónditi sumus, et providéntia gubernámur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte eiúsdem Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. NÓS Vos suplicamos, Senhor, dignai-Vos infundir em nossas almas o Espírito Santo, cuja Sabedoria nos criou e cuja Providência nos governa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do mesmo Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentados) I Leitura (Joel 2,28-32) Léctio Ioélis Prophétæ. HÆC dicit Dóminus Deus : Effúndam Spíritum meum super omnem carnem : et prophetábunt fílii vestri et fíliæ vestræ : senes vestri sómnia somniábunt, et iúvenes vestri visiónes vidébunt. Sed et super servos meos et ancíllas in diébus illis effúndam Spíritum meum. Et dabo prodígia in cælo et in terra, sánguinem et ignem et vapórem fumi. Sol convertétur in ténebras et luna in sánguinem : ántequam véniat dies Dómini magnus ei horríbilis. Et erit : omnis, qui invocáverit nomen Dómini, salvus erit. Leitura do Profeta Joel EIS o que diz Deus, o Senhor: Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão. Vossos velhos serão instruídos por sonhos, e os vossos jovens terão visões. Derramarei também naqueles dias o meu Espírito sobre os meus servos e sobre as minhas servas. E farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e rolos de fumaça. O sol converter-se-á em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E sucederá: Todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. Aleluia (Jo 6,64) ALLELÚIA. V. Spíritus est, qui vivíficat : caro autem non prodest quidquam. ALELUIA. V. O Espírito é que vivifica; a carne, porém, nada vale. (de pé) Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. ILLO nos igne, quǽsumus, Dómine, Spíritus Sanctus inflámmet : quem Dóminus noster Iesus Christus misit in terram, et vóluit veheménter accéndi : Qui tecum vivit et regnat in unitáte eiúsdem Spíritus Sancti Deus per ómnia sǽcula sæculórum. NÓS Vos rogamos, Senhor, fazei que o Espírito Santo nos abrase com aquele fogo que Nosso Senhor Jesus Cristo enviou à terra e que Ele quis aí ardesse com veemência. Ele que convosco vive e reina, na unidade do mesmo Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Não se faz nenhuma comemoração. (sentado) Epístola (Rm 5,1-5) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Páuli Apóstoli ad Romános. FRATRES : Iustificáti ex fide, pacem habeámus ad Deum per Dóminum nostrum Iesum Christum : per quem et habémus accéssum per fidem in grátiam istam, in qua stamus, et gloriámur in spe glóriæ filiórum Dei. Non solum autem, sed et gloriámur in tribulatiónibus : scientes, quod tribulátio patiéntiam operátur, patiéntia autem probatiónem, probátio vero spem, spes autem non confúndit : quia cáritas Dei diffúsa est in córdibus nostris per Spíritum Sanctum, qui datus est nobis. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Romanos. IRMÃOS: justificados pela fé, tenhamos paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo. Por Ele temos acesso, pela fé, a esta graça da qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória dos filhos de Deus. E não somente nesta esperança; gloriamo-nos até nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, a paciência prova o que valemos e esta prova produz a esperança. E a esperança não traz engano, porque o Amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Aleluia ALLELÚIA, alleluia. (Hic genuflectitur) V. Veni, Sancte Spíritus, reple tuórum corda fidélium : et tui amóris in eis ignem accénde. ALELUIA, alleuia. (Aqui todos se ajoelham) V. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso Amor. Sequentia VENI, Sancte Spíritus, et emítte cǽlitus lucis tuæ rádium. VINDE, Espírito Santo, e enviai do Céu um raio de vossa luz. Veni, pater páuperum, veni dator múnerum, veni lumen córdium. Vinde, Pai dos pobres, vinde, doador dos dons, vinde, luz dos corações. Consolátor óptime, dulcis hospes ánimæ, dulce refrigérium. Vós sois o melhor Consolador, o doce hóspede da alma, doce refrigério. In labóre réquies, in æstu tempéries, in fletu solátium. No trabalho sois descanso, nas intempéries a calma, no pranto o consolo. O lux beatíssima, reple cordis íntima tuórum fidélium. Oh! Luz santíssima, enchei o mais íntimo da alma de vossos fiéis. Sine tuo númine, nihil est in hómine, nihil est inóxium. Sem vossa inspiração, não há nada no homem, nada é puro. Lava quod est sórdidum, riga quod est áridum, sana quod est sáucium. Lavai o que está manchado, regai o que é árido, curai o que está enfermo. Flecte quod est rígidum, fove quod est frígidum, rege quod est dévium. Dobrai o que é rígido, aquecei o que está frio, reconduzi o que está desviado. Da tuis fidélibus, in te confidéntibus, sacrum septenárium. Dai a vossos fiéis, que em vós confiam, os vossos sete dons. Da virtutis méritum, da salutis éxitum, da perenne gáudium. Amen. Allelúja. Dai-lhes o mérito da virtude, dai-lhes o bom êxito da salvação, dai-lhes a alegria eterna. Amém. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Lc 4,38-44) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo Lucas. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore : Surgens Iesus de synagóga, introívit in domum Simónis. Socrus autem Simónis tenebátur magnis fébribus : et rogavérunt illum pro ea. Et stans super illam, imperávit febri : et dimísit illam. Et contínuo surgens, ministrábat illis. Cum autem sol occidísset, omnes qui habébant infírmos váriis languóribus, ducébant illos ad eum. At ille síngulis manus impónens, curábat eos. Exíbant autem dæmónia a multis clamántia et dicéntia : Quia tu es Fílius Dei : et íncrepans non sinébat ea loqui, quia sciébant ipsum esse Christum. Facta autem die egréssus ibat in desértum locum, et turbæ requirébant eum, et venérunt usque ad ipsum : et detinébant illum, ne discéderet ab eis. Quibus ille ait : Quia et áliis civitátibus opórtet me evangelizáre regnum Dei : quia ideo missus sum. Et erat prǽdicans in synagógis Galilǽæ. NAQUELE tempo, saindo Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão. Ora, a sogra de Simão tinha uma forte febre e houve quem intercedesse a Jesus por ela. De pé, ao seu lado, ordenou Jesus à febre e esta a deixou. E levantando-se logo, ela os servia. Quando o sol estava no ocaso, todos os que tinham enfermos de várias doenças traziam-nos a Jesus. E Ele, impondo as mãos sobre cada um, curava-os. Saíam também os demônios de muitos deles, clamando e dizendo: Vós sois o Filho de Deus. Ele os ameaçava, entretanto, para que não dissessem que sabiam que Ele era o Cristo. Quando se fez dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. E as multidões O procuravam e foram até Ele; e queriam retê-Lo, çom medo que os deixasse. Ele, porém, lhes disse: É preciso que eu vá a outras cidades anunciar o Reino de Deus: porque para isso fui enviado. E assim pregava nas sinagogas da Galíléía. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Credo Este só se diz aos domingos, nas festas de 1ª classe e maiores de Nosso Senhor, de Nossa Senhora, nas festas natalícias dos Apóstolos e Evangelistas. V. Credo in unum Deum, V. Creio em um só Deus, Todos: Patrem omnipoténtem, factórem coeli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium. Todos: Pai todo poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei unigénitum. Et ex Patre natum ante ómnia saecula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero. Génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de coelis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos; Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; Gerado, não criado, consubstancial ao Pai, por Ele todas as coisas foram feitas. Por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus. Aqui todos se ajoelham: ET INCARNÁTUS EST DE SPÍRITU SANCTO EX MARÍA VÍRGINE: ET HOMO FACTUS EST. E SE ENCARNOU, PELO ESPÍRITO SANTO, NO SEIO DA VIRGEM MARIA, E SE FEZ HOMEM. Crucifíxus étiam pro nobis: sub Póntio Piláto passus, et sepúltus est. Et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras. Et ascéndit in coelum: sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória iudicáre vivos et mórtuos: cuius regni non erit finis. Também por nós foi crucificado, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras. E subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per Prophétas. Et unam sanctam cathólicam et apostolicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum. Et vit✠am ventúri saeculi. Amen. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é igualmente adorado e glorificado: ele o que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo, para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vi✠da do mundo que há de vir. Amém. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 87,2-3) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. DÓMINE, Deus salútis meæ, in die clamávi et nocte coram te : intret orátio mea in conspéctu tuo, Dómine, allelúia. SENHOR, Deus de minha salvação, de dia e de noite clamo por Vós. Chegue a minha oração à vossa presença, ó Senhor, aleluia. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. UT accépta tibi sint, Dómine, nostra ieiúnia : præsta nobis, quǽsumus; huius múnere sacraménti purificátum tibi pectus offérre. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, SEJAM aceitos por Vós, Senhor, os nossos jejuns e concedei, Vos pedimos, que possamos oferecer-Vos pelo poder deste sacrifício um coração purificado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De Spiritu Sancto VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Qui ascendens super omnes caelos, sedensque ad dexteram tuam, promissum Spiritum Sanctum (hodierna die) in filios adoptionis effudit. Quapropter profusis gaudiis totus in orbe terrarum mundus exsultat. Sed et supernae Virtutes, atque angelicae Potestates, hymnum gloriae tuae concinunt, sine fine dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Cristo Nosso Senhor. Ele, subindo ao mais alto dos céus, e estando assentado à vossa direita, fez descer (hoje) sobre os vossos filhos adotivos, o Espírito Santo que lhes prometera. Por isso, o mundo inteiro exulta com imensa alegria, enquanto as sublimes Virtudes e as Potestades angélicas entoam o hino de vossa glória, dizendo sem fim: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et diem sacratíssimum Pentecóstes celebrántes, quo Spíritus Sanctus Apóstolis innúmeris linguis appáruit: sed et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, e celebrando o dia sacratíssimo em que o Espírito Santo apareceu aos Apóstolos em inumeráveis línguas de fogo, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quam tibi offérimus pro his quoque, quos regeneráre dignátus es ex aqua, et Spíritu Sancto, tríbuens eis remissiónem ómnium peccatórum, quǽsumus Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum Dóminum nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos também por aqueles que Vos dignastes regenerar pela água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhe a remissão de todos os pecados; firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Jo 3,8) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. SPÍRITUS, ubi vult, spirat : et vocem eius audis, allelúia, allelúia : sed nescis, unde véniat aut quo vadat, allelúia, allelúia, allelúia. O ESPÍRITO Santo sopra onde quer; poderás ouvir o seu ruído, aleluia, aleluia; tu, porém, não sabes donde ele vem, nem para onde vai, aleluia, aleluia, aleluia. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. PRǼBEANT nobis, Dómine, divínum tua sancta fervórem : quo eórum páriter et actu delectémur et fructu. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. VOSSOS santos Mistérios, Senhor, nos comuniquem um fervor divino que nos faça gozar igualmente de sua celebração, como de seu fruto. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
9 de junho de 20250:00 Santa Missa Diária (14/06/2025) Sábado da Oitava de Pentecostes Estação em São Pedro I classe, paramentos vermelhos    Missa longior *** Missa brevior  Em poucas palavras resume a Santa Igreja, neste dia em que encerra o Tempo pascal, todo o Mistério do amor de Deus. “Deus cáritas est”, Deus é Amor e este Amor foi derramado em nossos corações (Intróito, Epístola). Na casa de Pedro (Estação), isto é, na santa Igreja, encontramos Nosso Senhor, que nos dá a saúde, comunicando-nos o seu Espírito. Pelos Mistérios Sagrados recebemos o “fervor divino” e neste fervor caminharemos para as alegrias eternas (Póscomunhão). Depois de ter dado muitos recém-nascidos à Igreja na noite de Pentecostes, o Espírito Santo lhes dará hoje sacerdotes que serão os instrumentos de sua graça no mundo porque Ele se espalhará em seus servos, como Joel havia profetizado (I Leitura). Assim é na Igreja de São Pedro, o Pastor dos cordeiros e ovelhas, que a Estação é feita, e o Evangelho nos fala de uma cura na casa de São Pedro. O sacerdote, ministro de Jesus Cristo, se esforça para curar as almas devoradas pela febre das paixões. Esta Missa do Sábado das Quatro Têmporas contém, entre o Intróito e a Epístola, 5 Leituras com Orações e Tractos. A quinta Leitura é invariável. Contém a história do milagre que protegeu os três jovens hebreus na fornalha. É seguida por um trecho do Hino de Ação de Graças. A Coleta da Missa inspira-se nesta lição e solicita a bondade divina para que não sejamos consumidos pelas chamas dos vícios. O sacerdote recebe no sacramento da Ordem um amplo derramamento do Espírito de Deus (Evangelho) que lhe permite evangelizar o reino de Deus (Epístola). As segunda, terceira e quarta Leituras referem-se à colheita e à oferta dos preciosos frutos da terra, pois as Quatro Têmporas foram instituídas para obter a bênção de Deus para esta estação que se inicia. Tendo entrado na terra prometida, os israelitas ofereceram os primeiros frutos a Deus. Entrando na Igreja através do batismo, oferecemos a Deus os primeiros frutos de tudo o que fazemos sob o influxo sobrenatural do Espírito Santo. Peçamos que aumente nossa fé em Jesus (Epístola e Evangelho) e encha nossos corações com Seu santo amor (Epístola).   FORMA MISSÆ LONGIOR ¶ Esta é a forma da Missa que deve ser usada na Missa Conventual e na Missa das Ordenações; nas outras Missas pode-se usar a forma brevior. ¶ In sabbato Quatuor Temporum, Missa, in qua Ordines conferuntur, dicenda est de sabbato, etiam festo I vel II classis occurrente, et in ea additur oratio ritualis « In collatione Ordinum » sub unica conclusione cum oratione quæ sequitur Dóminus vobíscum, et omittuntur omnes commemorationes, nisi sint privilegiatæ.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Rm 5,5; Sl 102,1) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. CÁRITAS Dei diffúsa est in córdibus nostris, allelúia : per inhabitántem Spíritum eius in nobis, allelúia, allelúia. PS. Benedic, anima mea, Dómino : et ómnia, quæ intra me sunt, nómini sancto eius. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. CÁRITAS Dei diffúsa est in córdibus nostris, allelúia : per inhabitántem Spíritum eius in nobis, allelúia, allelúia. O AMOR de Deus está derramado em nossos corações, aleluia, por seu Espírito que habita em nós, aleluia, aleluia. SL. Bendize, ó minha alma, ao Senhor; e todas as coisas que existem dentro de mim louvem o seu santo Nome. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. O AMOR de Deus está derramado em nossos corações, aleluia, por seu Espírito que habita em nós, aleluia, aleluia. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Oração Orémus. Oremos. MÉNTIBUS nostris, quǽsumus, Dómine, Spíritum Sanctum benígnus infúnde : cuius et sapiéntia cónditi sumus, et providéntia gubernámur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte eiúsdem Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. NÓS Vos suplicamos, Senhor, dignai-Vos infundir em nossas almas o Espírito Santo, cuja Sabedoria nos criou e cuja Providência nos governa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do mesmo Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. ¶ Præcedens oratio sumitur ad commemorandum Sabbatum Quatuor Temporum. I Leitura (Joel 2,28-32) Léctio Ioélis Prophétæ. HÆC dicit Dóminus Deus : Effúndam Spíritum meum super omnem carnem : et prophetábunt fílii vestri et fíliæ vestræ : senes vestri sómnia somniábunt, et iúvenes vestri visiónes vidébunt. Sed et super servos meos et ancíllas in diébus illis effúndam Spíritum meum. Et dabo prodígia in cælo et in terra, sánguinem et ignem et vapórem fumi. Sol convertétur in ténebras et luna in sánguinem : ántequam véniat dies Dómini magnus ei horríbilis. Et erit : omnis, qui invocáverit nomen Dómini, salvus erit. Leitura do Profeta Joel EIS o que diz Deus, o Senhor: Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão. Vossos velhos serão instruídos por sonhos, e os vossos jovens terão visões. Derramarei também naqueles dias o meu Espírito sobre os meus servos e sobre as minhas servas. E farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e rolos de fumaça. O sol converter-se-á em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E sucederá: Todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. Aleluia (Jo 6,64) ALLELÚIA. V. Spíritus est, qui vivíficat : caro autem non prodest quidquam. ALELUIA. V. O Espírito é que vivifica; a carne, porém, nada vale. Oração ILLO nos igne, quǽsumus, Dómine, Spíritus Sanctus inflámmet : quem Dóminus noster Iesus Christus misit in terram, et vóluit veheménter accéndi : Qui tecum vivit et regnat in unitáte eiúsdem Spíritus Sancti Deus per ómnia sǽcula sæculórum. NÓS Vos rogamos, Senhor, fazei que o Espírito Santo nos abrase com aquele fogo que Nosso Senhor Jesus Cristo enviou à terra e que Ele quis aí ardesse com veemência. Ele que convosco vive e reina, na unidade do mesmo Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. II Leitura (Lv 23,9-11.15-17.21) Léctio libri Levítici. In diébus illis : Locútus est Dóminus ad Móysen, dicens : Lóquere fíliis Israël, et dices ad eos : Cum ingréssi fuéritis terram, quam ego dabo vobis, et messuéritis ségetem, ferétis manípulos spicárum, primítias messis vestræ ad sacerdótem : qui elevábit fascículum coram Dómino, ut acceptábile sit pro vobis, áltero die sábbati, et sanctificábit illum. Numerábitis ergo ab áltero die sábbati, in quo obtulístis manípulum primitiárum, septem hebdómadas plenas, usque ad álteram diem expletiónis hebdómadæ séptiniæ, id est, quinquagínta dies : et sic offerétis sacrifícium novum Dómino ex ómnibus habitáculis vestris, panes primitiárum duos de duábus decimis símilæ fermentátæ, quos coquétis in primítias Dómini. Et vocábitis hunc diem celebérrimum atque sanctíssimum : omne opus servíle non faciétis in eo. Legítimum sempitérnum erit in cunctis habitáculis et generatiónibus vestris : dicit Dóminus omnípotens. Leitura do livro do Levítico. NAQUELES dias, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que vos darei, e fizerdes a ceifa das searas, levareis ao sacerdote molhos de espigas como primícias de vossa colheita. No dia seguinte ao sábado, ele elevará o molho diante do Senhor e o santificará para que seja aceito em vosso favor. Em seguida, desde o dia que segue o sábado, no qual oferecestes o molho das primícias, contareis sete semanas inteiras até o dia em que se completar a sétima semana; ao todo serão, portanto, cinquenta dias. Então oferecereis um novo sacrifício ao Senhor, em todas as vossas habitações; dois pães das propícias de duas dízimas de flor de farinha fermentada, os quais cozinhareis para primícias do Senhor. Celebrareis este dia de maneira soleníssima e guardá-lo-eis como dia santíssimo. Não fareis nele obra servil alguma. Esta será uma lei perpétua em todas as vossas habitações e gerações, diz o Senhor onipotente. Aleluia (Jó 26,13) ALLELÚIA. V. Spíritus eius ornávit cælos. ALELUIA. V. Seu Espírito ornou os céus. Oração DEUS, qui, ad animárum medélam, ieiúnii devotióne castigári córpora præcepísti : concéde nobis propítius ; et mente et córpore tibi semper esse devótos. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que para remédio de nossas almas, ordenastes castigássemos os corpos com o devoto exercício do jejum, concedei nos propício a graça de Vos sermos sempre dedicados, tanto de alma como de corpo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. III Leitura (Dt 26,1-11) Léctio libri Deuteronómii. IN diébus illis : Dixit Moyses fíliis Israël : Audi, Israël, quæ ego præcípio tibi hódie. Cum intráveris terram, quam Dóminus, Deus tuus, tibi datúrus est possidéndam, et obtinúeris eam atque habitáveris in ea : tolles de cunctis frúgibus tuis primítias, et pones in cartállo, pergésque ad locum, quem Dóminus, Deus tuus, elégerit, ut ibi invocétur nomen eius : accedésque ad sacerdótem, qui fúerit in diébus illis, et dices ad eum : Profíteor hódie coram Dómino, Deo tuo, qui exaudívit nos, et respexit humilitátem nostram et labórem atque angústiam : et edúxit nos de Ægýpto in manu forti et bráchio exténto, in ingénti pavóre, in signis atque porténtis : et introdúxit ad locum istum, et trádidit nobis terram lacte et melle manántem. Et idcírco nunc óffero primítias frugum terræ, quam Dóminus dedit mihi. Et dimíttes eas in conspéctu Dómini, Dei tui, et adoráto Dómino, Deo tuo. Et epuláberis in ómnibus bonis, quæ Dóminus, Deus tuus, déderit tibi. Leitura do livro do Deuteronômio. NAQUELES dias, falou Moisés aos filhos de Israel, dizendo: Escuta, ó Israel, o que te prescreverei hoje: Quando tiveres entrado na terra da qual o Senhor, teu Deus, está para te dar a posse, e fores senhor dela e nela habitares, tomarás as primícias de todos os teus frutos e as deitarás num cesto; e irás ao lugar que o Senhor, teu Deus, tiver escolhido para que aí seja invocado o seu Nome. Apresentar-te-ás ao sacerdote que estiver naqueles dias e lhe dirás: Confesso hoje diante do Senhor, teu Deus, que Ele nos ouviu e olhou para a nossa humilhação, o nosso labor e a nossa angústia, e nos tirou do Egito com mão forte e braço estendido, por entre grande pavor, milagres e prodígios, introduzindo-nos neste lugar e dando-nos esta terra onde corre leite e mel. E por esta razão ofereço agora as primícias dos frutos da terra que o Senhor me deu. E tu os deixarás diante do Senhor, teu Deus, e adorarás o Senhor, teu Deus. E te banquetearás com todos os bens, que o Senhor, teu Deus, te houver dado. Aleluia (At 2,1) ALLELÚIA. V. Cum compleréntur dies Pentecóstes, erant omnes páriter sedéntes. ALELUIA. V. Quando era chegado o dia de Pentecostes, estavam todos sentados juntos. Oração PRÆSTA, quǽsumus, omnípotens Deus : ut, salutáribus ieiúniis erudíti, ab ómnibus etiam vítiis abstinéntes, propitiatiónem tuam facílius impetrémus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. NÓS Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, instruídos por estes jejuns salutares e nos abstendo também de todos os vícios, obtenhamos mais facilmente o vosso perdão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. IV Leitura (Lv 26,3-12) Léctio libri Levítici. IN diébus illis : Dixit Dóminus ad Móysen : Lóquere fíliis Israël, et dices ad eos : Si in præcéptis meis ambulavéritis, et mandáta mea custodiéritis et fecéritis ea, dabo vobis plúvias tempóribus suis, et terra gignet germen suum, et pomis árbores replebúntur. Apprehéndet méssium tritúra vindémiam, et vindémia occupábit seméntem : et comedétis panem vestrum in saturitáte, et absque pavóre habitábitis in terra vestra. Dabo pacem in fínibus vestris : dormiétis, et non erit, qui extérreat. Auferam malas béstias, et gládius non transíbit términos vestros. Persequémini inimícos vestros, et córruent coram vobis. Persequéntur quinque de vestris centum aliénos et centum de vobis decem mília : cadent inimíci vestri gládio in conspéctu vestro. Respíciam vos et créscere fáciam : multiplicábo mini, et firmábo pactum meum vobíscum. Comedétis vetustíssima véterum, et vétera novis superveniéntibus proiiciétis. Ponam tabernáculum meum in médio vestri, et non abíciet vos ánima mea. Ambulábo inter vos, et ero Deus vester, vosque éritis pópulus meus : dicit Dóminus omnípotens. Leitura do livro do Levítico. NAQUELES dias, falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Se guardardes os meus mandamentos, e os praticardes, eu vos enviarei chuvas em seus tempos, e a terra dará o seu produto e as árvores se carregarão de frutos. A debulha do trigo prolongar-se-á até a vindima, e a vindima juntar-se-á à sementeira; e comereis o vosso pão à saciedade e habitareis em vossa terra sem temor. Darei paz dentro de vossos limites. Dormireis, e não haverá quem vos atemorize. Afastarei de vós os animais ferozes e a espada não passará por vossos confins. Perseguireis os vossos inimigos, e eles cairão diante de vós. Cinco dos vossos perseguirão um cento de adversários e cem dos vossos perseguirão dez mil deles. Vossos inimigos cairão ao fio da espada diante de vós. Olharei para vós, e vos farei crescer. Multiplicar-vos-ei, e ratificarei a minha aliança convosco. Comereis produtos velhíssimos e sobrevindo os novos lançareis fora os velhos. Porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma não vos rejeitará. Andarei entre vós, e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo, diz o Senhor onipotente. Aleluia ALLELÚIA. (Hic genuflectitur) V. Veni, Sancte Spíritus, reple tuórum corda fidélium : et tui amóris in eis ignem accénde. ALELUIA. (Aqui todos se ajoelham) V. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso Amor. Oração PRÆSTA, quǽsumus, omnípotens Deus : sic nos ab épulis carnálibus abstinére; ut a vítiis irruéntibus páriter ieiunémus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. CONCEDEI, Vos suplicamos, ó Deus onipotente, que de tal modo nos privemos do alimento corporal que igualmente nos abstenhamos dos vícios que nos ameaçam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. V Leitura (Dn 3,47-51) Léctio Daniélis Prophétæ. IN diébus illis : Angelus Dómini descéndit cum Azaría et sóciis eius in fornácem : et excússit flammam ignis de fornáce, et fecit médium fornácis quasi ventum roris flantem. Flamma autem effundebátur super fornácem cúbitis quadragínta novem : et erúpit, et incéndit, quos répperit iuxta fornácem de Chaldǽis, minístros regis, qui eam incendébant. Et non tétigit eos omníno ignis, neque contristávit, nec quidquam moléstiæ íntulit. Tunc hi tres quasi ex uno ore laudábant, et glorificábant, et benedicébant Deum in fornáce, dicéntes : Leitura do Profeta Daniel. Naqueles dias, o Anjo do Senhor desceu com Azarias e os seus companheiros à fornalha, e desviando da mesma as chamas do fogo, fez que soprasse no meio da fornalha como que uma fresca viração acompanhada de orvalho. As chamas, porém, cresciam acima da fornalha quarenta e nove côvados, e saltando fora dela, queimaram, entre os Caldeus que estavam perto da fornalha, os servos do rei que atiçavam o fogo. Mas o fogo não tocou de modo algum os três jovens , não os molestou, nem lhes causou o menor vexame. Então estes três jovens, em voz uníssona, louvavam, glorificavam e bendiziam a Deus, na fornalha, dizendo: Aqui não se responde o “Deo grátias.” Aleluia (Dn 3,52) ALLELÚIA. V. Benedíctus es, Dómine, Deus patrum nostrórum, et laudábilis in sǽcula. ALELUIA. V. Vós sois bendito, Senhor, Deus de nossos pais e digno de louvor por todos os séculos. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, qui tribus púeris mitigásti flammas ígnium : concéde propítius ; ut nos fámulos tuos non exúrat flamma vitiórum. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que aos três jovens Hebreus suavizastes o calor das chamas da fornalha, concedei propício que a nós, vossos servos, não abrase a chama dos vícios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Não se faz nenhuma comemoração. (sentado) Epístola (Rm 5,1-5) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Páuli Apóstoli ad Romános. FRATRES : Iustificáti ex fide, pacem habeámus ad Deum per Dóminum nostrum Iesum Christum : per quem et habémus accéssum per fidem in grátiam istam, in qua stamus, et gloriámur in spe glóriæ filiórum Dei. Non solum autem, sed et gloriámur in tribulatiónibus : scientes, quod tribulátio patiéntiam operátur, patiéntia autem probatiónem, probátio vero spem, spes autem non confúndit : quia cáritas Dei diffúsa est in córdibus nostris per Spíritum Sanctum, qui datus est nobis. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Romanos. IRMÃOS: justificados pela fé, tenhamos paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo. Por Ele temos acesso, pela fé, a esta graça da qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória dos filhos de Deus. E não somente nesta esperança; gloriamo-nos até nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, a paciência prova o que valemos e esta prova produz a esperança. E a esperança não traz engano, porque o Amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Tractus (Sl 116,1-2) LAUDÁTE Dóminum, omnes gentes : et collaudáte eum, omnes pópuli. V. Quóniam confirmáta est super nos misericórdia eius : et véritas Dómini manet in ætérnum. LOUVAI ao Senhor, nações todas; louvai-O, todos os povos. V. Porque se confirmou em nós a sua misericórdia, e a fidelidade do Senhor perdura eternamente. Sequentia VENI, Sancte Spíritus, et emítte cǽlitus lucis tuæ rádium. VINDE, Espírito Santo, e enviai do Céu um raio de vossa luz. Veni, pater páuperum, veni dator múnerum, veni lumen córdium. Vinde, Pai dos pobres, vinde, doador dos dons, vinde, luz dos corações. Consolátor óptime, dulcis hospes ánimæ, dulce refrigérium. Vós sois o melhor Consolador, o doce hóspede da alma, doce refrigério. In labóre réquies, in æstu tempéries, in fletu solátium. No trabalho sois descanso, nas intempéries a calma, no pranto o consolo. O lux beatíssima, reple cordis íntima tuórum fidélium. Oh! Luz santíssima, enchei o mais íntimo da alma de vossos fiéis. Sine tuo númine, nihil est in hómine, nihil est inóxium. Sem vossa inspiração, não há nada no homem, nada é puro. Lava quod est sórdidum, riga quod est áridum, sana quod est sáucium. Lavai o que está manchado, regai o que é árido, curai o que está enfermo. Flecte quod est rígidum, fove quod est frígidum, rege quod est dévium. Dobrai o que é rígido, aquecei o que está frio, reconduzi o que está desviado. Da tuis fidélibus, in te confidéntibus, sacrum septenárium. Dai a vossos fiéis, que em vós confiam, os vossos sete dons. Da virtutis méritum, da salutis éxitum, da perenne gáudium. Amen. Allelúja. Dai-lhes o mérito da virtude, dai-lhes o bom êxito da salvação, dai-lhes a alegria eterna. Amém. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Lc 4,38-44) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo Lucas. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore : Surgens Iesus de synagóga, introívit in domum Simónis. Socrus autem Simónis tenebátur magnis fébribus : et rogavérunt illum pro ea. Et stans super illam, imperávit febri : et dimísit illam. Et contínuo surgens, ministrábat illis. Cum autem sol occidísset, omnes qui habébant infírmos váriis languóribus, ducébant illos ad eum. At ille síngulis manus impónens, curábat eos. Exíbant autem dæmónia a multis clamántia et dicéntia : Quia tu es Fílius Dei : et íncrepans non sinébat ea loqui, quia sciébant ipsum esse Christum. Facta autem die egréssus ibat in desértum locum, et turbæ requirébant eum, et venérunt usque ad ipsum : et detinébant illum, ne discéderet ab eis. Quibus ille ait : Quia et áliis civitátibus opórtet me evangelizáre regnum Dei : quia ideo missus sum. Et erat prǽdicans in synagógis Galilǽæ. NAQUELE tempo, saindo Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão. Ora, a sogra de Simão tinha uma forte febre e houve quem intercedesse a Jesus por ela. De pé, ao seu lado, ordenou Jesus à febre e esta a deixou. E levantando-se logo, ela os servia. Quando o sol estava no ocaso, todos os que tinham enfermos de várias doenças traziam-nos a Jesus. E Ele, impondo as mãos sobre cada um, curava-os. Saíam também os demônios de muitos deles, clamando e dizendo: Vós sois o Filho de Deus. Ele os ameaçava, entretanto, para que não dissessem que sabiam que Ele era o Cristo. Quando se fez dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. E as multidões O procuravam e foram até Ele; e queriam retê-Lo, çom medo que os deixasse. Ele, porém, lhes disse: É preciso que eu vá a outras cidades anunciar o Reino de Deus: porque para isso fui enviado. E assim pregava nas sinagogas da Galíléía. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Credo Este só se diz aos domingos, nas festas de 1ª classe e maiores de Nosso Senhor, de Nossa Senhora, nas festas natalícias dos Apóstolos e Evangelistas. V. Credo in unum Deum, V. Creio em um só Deus, Todos: Patrem omnipoténtem, factórem coeli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium. Todos: Pai todo poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei unigénitum. Et ex Patre natum ante ómnia saecula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero. Génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de coelis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos; Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; Gerado, não criado, consubstancial ao Pai, por Ele todas as coisas foram feitas. Por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus. Aqui todos se ajoelham: ET INCARNÁTUS EST DE SPÍRITU SANCTO EX MARÍA VÍRGINE: ET HOMO FACTUS EST. E SE ENCARNOU, PELO ESPÍRITO SANTO, NO SEIO DA VIRGEM MARIA, E SE FEZ HOMEM. Crucifíxus étiam pro nobis: sub Póntio Piláto passus, et sepúltus est. Et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras. Et ascéndit in coelum: sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória iudicáre vivos et mórtuos: cuius regni non erit finis. Também por nós foi crucificado, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras. E subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per Prophétas. Et unam sanctam cathólicam et apostolicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum. Et vit✠am ventúri saeculi. Amen. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é igualmente adorado e glorificado: ele o que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo, para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vi✠da do mundo que há de vir. Amém. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 87,2-3) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. DÓMINE, Deus salútis meæ, in die clamávi et nocte coram te : intret orátio mea in conspéctu tuo, Dómine, allelúia. SENHOR, Deus de minha salvação, de dia e de noite clamo por Vós. Chegue a minha oração à vossa presença, ó Senhor, aleluia. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. UT accépta tibi sint, Dómine, nostra ieiúnia : præsta nobis, quǽsumus; huius múnere sacraménti purificátum tibi pectus offérre. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, SEJAM aceitos por Vós, Senhor, os nossos jejuns e concedei, Vos pedimos, que possamos oferecer-Vos pelo poder deste sacrifício um coração purificado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De Spiritu Sancto VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Qui ascendens super omnes caelos, sedensque ad dexteram tuam, promissum Spiritum Sanctum (hodierna die) in filios adoptionis effudit. Quapropter profusis gaudiis totus in orbe terrarum mundus exsultat. Sed et supernae Virtutes, atque angelicae Potestates, hymnum gloriae tuae concinunt, sine fine dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Cristo Nosso Senhor. Ele, subindo ao mais alto dos céus, e estando assentado à vossa direita, fez descer (hoje) sobre os vossos filhos adotivos, o Espírito Santo que lhes prometera. Por isso, o mundo inteiro exulta com imensa alegria, enquanto as sublimes Virtudes e as Potestades angélicas entoam o hino de vossa glória, dizendo sem fim: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et diem sacratíssimum Pentecóstes celebrántes, quo Spíritus Sanctus Apóstolis innúmeris linguis appáruit: sed et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, e celebrando o dia sacratíssimo em que o Espírito Santo apareceu aos Apóstolos em inumeráveis línguas de fogo, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quam tibi offérimus pro his quoque, quos regeneráre dignátus es ex aqua, et Spíritu Sancto, tríbuens eis remissiónem ómnium peccatórum, quǽsumus Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum Dóminum nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos também por aqueles que Vos dignastes regenerar pela água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhe a remissão de todos os pecados; firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Jo 3,8) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. SPÍRITUS, ubi vult, spirat : et vocem eius audis, allelúia, allelúia : sed nescis, unde véniat aut quo vadat, allelúia, allelúia, allelúia. O ESPÍRITO Santo sopra onde quer; poderás ouvir o seu ruído, aleluia, aleluia; tu, porém, não sabes donde ele vem, nem para onde vai, aleluia, aleluia, aleluia. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. PRǼBEANT nobis, Dómine, divínum tua sancta fervórem : quo eórum páriter et actu delectémur et fructu. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. VOSSOS santos Mistérios, Senhor, nos comuniquem um fervor divino que nos faça gozar igualmente de sua celebração, como de seu fruto. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...

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