Oratório São José

Oratório São José é um Apostolado Externo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, criada em 2002 por São João Paulo II, com sede em Campos dos Goytacazes-RJ. Reconhecida como circunscrição eclesiástica, preserva a liturgia e disciplina da Igreja conforme o Rito Romano de 1962. Além do território da Diocese de Campos, atua em outras dioceses com autorização dos bispos locais, assistindo aos fiéis que desejam este rito em união com a Igreja. A Administração é marcada pelo amor à Missa tradicional e fidelidade ao Papa. O atual Administrador Apostólico é Sua Exa. Dom Fernando Arêas Rifan.


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14 de setembro de 20250:00 Santa Missa Diária (21/09/2025) XV Domingo depois de Pentecostes II classe, paramentos verdes Escravos do pecado e de satanás, estávamos mortos para Deus, quando veio o Filho de Deus restituir-nos a vida (Evangelho). Justo é, pois, o louvor que Lhe damos nos Cânticos do Gradual e do Ofertório. Este mesmo Salvador nosso não pode, porém, deixar de exigir também de nossa parte que não nos afastemos mais da vida, pelo pecado. Vivemos pelo Espírito, pelo Espírito também devemos andar. E se é difícil e custoso à natureza humana façamos nossas as palavras do Introito e da Oração de hoje. A Secreta, a Communio e a Postcommunio nos conduzem à fonte da vida e da graça, que nasce ao pé da Cruz e para cada um de nós no santo Sacrifício da Missa. (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl 85, 1, 2 e 3; ib. 4) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. INCLÍNA, Dómine, aurem tuam ad me, et exáudi me : salvum fac servum tuum, Deus meus, sperántem in te : miserére mihi, Dómine, quóniam ad te clamávi tota die. PS. Lætífica ánimam servi tui : quia ad te, Dómine, ánimam meam levávi. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. INCLÍNA, Dómine, aurem tuam ad me, et exáudi me : salvum fac servum tuum, Deus meus, sperántem in te : miserére mihi, Dómine, quóniam ad te clamávi tota die. INCLINAI, Senhor, os vossos ouvidos para mim, e atendei-me. Meu Deus, salvai vosso servo que em Vós espera. Tende piedade de mim, Senhor, pois eu clamo por Vós todo o dia. SL. Alegrai a alma de vosso servo; porque a Vós, Senhor, elevo a minha alma. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. INCLINAI, Senhor, os vossos ouvidos para mim, e atendei-me. Meu Deus, salvai vosso servo que em Vós espera. Tende piedade de mim, Senhor, pois eu clamo por Vós todo o dia. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. ECCLÉSIAM tuam, Dómine, miserátio continuáta mundet et múniat : et quia sine te non potest salva consístere ; tuo semper múnere gubernétur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. VOSSA contínua misericórdia, Senhor, purifique e fortaleça a vossa Igreja, e porque sem Vós ela não pode subsistir ilesa, dignai-Vos sempre governá-la com a vossa graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração de São Mateus, Apóstolo e Evangelista: BEÁTI Apóstoli et Evangelístæ Matthǽi, Dómine, précibus adiuvémur: ut, quod possibílitas nostra non óbtinet, eius nobis intercessióne donétur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SENHOR, as preces do Bem-aventurado Apóstolo e Evangelista Mateus venha em nosso auxílio, a fim de que, por sua intercessão, nos sejam concedidas as graças que por nossa fraqueza não podemos alcançar. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (Gl 5, 25-26; 6, 1-10) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Gálatas. FRATRES : Si spíritu vívimus, spíritu et ambulémus. Non efficiámur inanis glóriæ cúpidi, ínvicem provocántes, ínvicem invidéntes. Fratres, et si præoccupátus fúerit homo in áliquo delícto, vos, qui spirituáles estis, huiúsmodi instrúite in spíritu lenitátis, consíderans teípsum, ne et tu tentéris. Alter alteríus ónera portáte, et sic adimplébitis legem Christi. Nam si quis exístimat se áliquid esse, cum nihil sit, ipse se sedúcit. Opus autem suum probet unusquísque, et sic in semetípso tantum glóriam habébit, et non in áltero. Unusquísque enim onus suum portábit. Commúnicet autem is, qui catechizátur verbo, ei, qui se catechízat, in ómnibus bonis. Nolíte erráre : Deus non irridétur. Quæ enim semináverit homo, hæc et metet. Quóniam qui séminat in carne sua, de carne et metet corruptiónem : qui autem séminat in spíritu, de spíritu metet vitam ætérnam. Bonum autem faciéntes, non deficiámus : témpore enim suo metémus, non deficiéntes. Ergo, dum tempus habémus, operémur bonum ad omnes, maxime autem ad domésticos fídei. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Gálatas. IRMÃOS: Se vivemos no Espírito, conduzamo-nos também pelo Espírito. Não cobicemos a vanglória, provocando-nos mutuamente e invejando uns aos outros. Meus irmãos, se um homem fôr surpreendido em algum pecado, vós, que sois espirituais, instruí-o com espírito de mansidão, considerando a vós mesmos, para que não venhais também a ser tentados. Carregai o pêso uns dos outros: assim cumprireis a lei do Cristo. Porque se alguém se julga alguma coisa, quando nada é, a si mesmo se engana. Examine cada um suas próprias ações, e então terá sua glória somente em si mesmo, e não se compare com outro. Porque cada um carregará o seu próprio pêso. Aquele que é catequizado na palavra, reparta de todos os seus bens com aquele que o catequiza. Não vos enganeis; de Deus não se zomba. Pois aquilo que o homem semear, isso também colherá. O que semear em sua carne, recolherá da carne corrupção, e o que semear no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos, pois, de fazer o bem, porque em tempo propício colheremos o fruto, se houvermos sido constantes. Portanto, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, de fé. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl 91, 2-3) BONUM est confitéri Dómino : et psallere nómini tuo, Altíssime. V. Ad annuntiándum mane misericórdiam tuam, et veritátem tuam per noctem. BOM é louvar ao Senhor, e cantar em honra de vosso Nome, ó Altíssimo! V. Para anunciar a vossa misericórdia desde a manhã, e a vossa fidelidade durante a noite. Alleluia (Sl 94,3) ALLELÚIA, allelúia. V. Quóniam Deus magnus Dóminus, et Rex magnus super omnem terram. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. O Senhor é o grande Deus, o grande Rei sobre toda a terra. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Lc 7, 11-16) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Lucas. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore : Ibat Iesus in civitátem, quæ vocátur Naim : et ibant cum eo discípuli eius et turba copiósa. Cum autem appropinquáret portæ civitátis, ecce, defúnctus efferebátur fílius únicus matris suæ : et hæc vidua erat : et turba civitátis multa cum illa. Quam cum vidísset Dóminus, misericórdia motus super eam, dixit illi : Noli flere. Et accéssit et tétigit lóculum. (Hi autem, qui portábant, stetérunt.) Et ait : Adoléscens, tibi dico, surge. Et resédit, qui erat mórtuus, et cœpit loqui. Et dedit illum matri suæ. Accépit autem omnes timor : et magnificábant Deum, dicéntes : Quia Prophéta magnus surréxit in nobis : et quia Deus visitávit plebem suam. NAQUELE tempo, ia Jesus para uma cidade chamada Naim. Iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. E quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. Vendo-a, o Senhor moveu-se de compaixão para com ela, e disse-lhe: Não chores. Depois, aproximou-se e tocou no esquife. (E os que o levavam, pararam.) Então Jesus disse: Jovem, eu te digo, levanta-te. E o que estava morto se sentou, e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos porém se encheram de temor; e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande Profeta surgiu entre nós; e Deus visitou o seu povo. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Credo Este só se diz aos domingos, nas festas de 1ª classe e maiores de Nosso Senhor, de Nossa Senhora, nas festas natalícias dos Apóstolos e Evangelistas. V. Credo in unum Deum, V. Creio em um só Deus, Todos: Patrem omnipoténtem, factórem coeli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium. Todos: Pai todo poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei unigénitum. Et ex Patre natum ante ómnia saecula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero. Génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de coelis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos; Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; Gerado, não criado, consubstancial ao Pai, por Ele todas as coisas foram feitas. Por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus. Aqui todos se ajoelham: ET INCARNÁTUS EST DE SPÍRITU SANCTO EX MARÍA VÍRGINE: ET HOMO FACTUS EST. E SE ENCARNOU, PELO ESPÍRITO SANTO, NO SEIO DA VIRGEM MARIA, E SE FEZ HOMEM. Crucifíxus étiam pro nobis: sub Póntio Piláto passus, et sepúltus est. Et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras. Et ascéndit in coelum: sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória iudicáre vivos et mórtuos: cuius regni non erit finis. Também por nós foi crucificado, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras. E subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per Prophétas. Et unam sanctam cathólicam et apostolicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum. Et vit✠am ventúri saeculi. Amen. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é igualmente adorado e glorificado: ele o que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo, para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vi✠da do mundo que há de vir. Amém. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 39, 2, 3 e 4) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. EXSPÉCTANS exspectávi Dóminum, et respéxit me : et exaudívit deprecatiónem meam : et immísit in os meum cánticum novum, hymnum Deo nostro. ANSIOSAMENTE esperei no Senhor e Ele me atendeu; ouviu a minha súplica; pôs em minha boca um cântico novo, um hino de louvor a nosso Deus. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. TUA nos, Dómine, sacramenta custodiant : et contra diabólicos semper tueántur incúrsus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen FAZEI, Senhor, que os vossos Sacramentos nos guardem e nos defendam sempre de todos os ataques do demônio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém Comemoração de São Mateus, Apostólolo e Evangelista: SUPPLICATIÓNIBUS beáti Matthæi Apóstoli et Evangelístæ, quǽsumus, Dómine, Ecclésiæ tuæ commendétur oblátio: cuius magníficis prædicatiónibus erúditur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, SENHOR, nós Vos rogamos, que as orações do Bem-aventurado Apóstolo e Evangelista Mateus Vos tornem agradável a oblação de Vossa Igreja, que foi instruída por suas magníficas pregações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De SS. Trinitate VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: Qui cum unigênito Filio tuo et Spiritu Sancto unus es Deus, unus es Dóminus: non in uníus singularitáte persónae, sed in uníus Trinitáte substántiae. Quod enim de tua glória, revelánte te, crédimus, hoc de Fílio tuo, hoc de Spíritu Sancto sine differéntia discretiónis sentímus. Ut in confessióne verae sempiternaéque Deitátis, et in persónis propríetas, et in esséntia únitas, et in majestáte adorétur aequálitas. Quam laudant Angeli atque Archángeli, Chérubim quoque ac Séraphim: qui non cessant clamáre quotídie, una voce dicéntes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: Que sois, com o Vosso Filho Unigênito e com o Espírito Santo, um só Deus e um só Senhor, não na singularidade duma só Pessoa, mas na Trindade duma só substância. Porque tudo aquilo que nos revelastes e cremos da Vossa glória, isso mesmo sentimos, sem diferença nem distinção, do Vosso Filho e do Espírito Santo, de maneira que, confessando a verdadeira e eterna Divindade, adoramos a propriedade nas Pessoas, a unidade na Essência e a igualdade na Majestade, a qual louvam os Anjos e os Arcanjos, os Querubins e os Serafins, que não cessam de cantar dizendo a uma só voz: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Jo 6, 52) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. PANIS, quem ego dédero, caro mea est pro sǽculi vita. O PÃO que eu dou é a minha Carne para a vida do mundo. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. MENTES nostras et córpora possídeat, quǽsumus, Dómine, doni cæléstis operátio : ut non noster sensus in nobis, sed iúgiter eius prævéniat efféctus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. FAZEI, Senhor, Vos rogamos, que nossos corpos e nossas almas sejam inteiramente submetidos à influência dêste Dom celestial, de sorte que sempre em nós predominem os efeitos nosso próprio sentir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração de São Mateus, Apóstolo e Evangelista: PERCÉPTIS, Dómine, sacraméntis, beáto Matthæo Apóstolo tuo et Evangelísta interveniénte, deprecámur: ut, quæ pro eius celebráta sunt glória, nobis profíciant ad medélam. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. TENDO recebido estes Sacramentos, Vos rogamos, Senhor, pela intercessão do Bem-aventurado Mateus, Vosso Apóstolo e Evangelista, que este Sacrifício oferecido em sua honra, nos sirva de remédio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
13 de setembro de 20250:00 SÃO CORNÉLIO, PAPA E MÁRTIR, E SÃO CIPRIANO, BISPO E MÁRTIR – 3ª classe Amar o dia da morte – “É necessário, caríssimos irmãos, considerar e meditar frequentemente que renunciamos ao mundo e que estamos aqui de passagem, como estrangeiros e peregrinos. Ansiamos pelo dia que fixará cada um de nós em nosso verdadeiro lar, o dia que, uma vez fora deste mundo e livre de suas armadilhas, nos levará de volta ao paraíso e ao reino dos céus. Que homem, ao viajar por terras estrangeiras, não sente pressa em chegar à sua terra natal? E qual é a pessoa que, ao embarcar para visitar os seus entes queridos, não anseia ardentemente por um vento favorável para poder abraçar o mais rapidamente possível aqueles que ama?” No céu nos esperam – “Olhamos para o céu como a nossa pátria; aí já temos os nossos pais, os Patriarcas; como não ousar correr para cumprimentar nossos pais? Muitos amigos lá nos esperam; aí está a multidão notável e compacta dos nossos pais e mães, dos nossos irmãos, dos nossos filhos, que, já seguros da sua bendita imortalidade, vivem apenas inquietos quanto à nossa salvação.” “Que alegria é para eles e ao mesmo tempo para nós podermos finalmente vê-los e abraçá-los no reino celestial, sem medo de morrer e já seguros de viver para sempre! Que felicidade suprema e perpétua!” “Corramos em direção a eles, caríssimos irmãos, e vamos cheios de alegria, e desejemos estar com eles o mais rápido possível, para ter a alegria de em breve nos unirmos a Cristo”. A vida e a morte de quem escreveu estas linhas respondem à sua sinceridade. Por acreditar de toda a alma na felicidade e na glória da vida do céu, São Cipriano deixou a vida fácil que levava no paganismo, abraçou as austeridades da religião cristã e soube enfrentar a morte. O seu exemplo e o de São Cornélio dão-nos coragem, no meio das tentações do mundo, para permanecermos sempre discípulos fiéis de Jesus Crucificado. Vida – Em março de 251, Cornélio sucedeu ao Papa São Fabiano, falecido em 20 de janeiro de 250. Pelo Liber Pontificalis sabemos que ele era de origem romana. O início do seu pontificado foi abalado pelo cisma de um padre de Roma, Novaciano, que não quis reconhecer a validade da sua eleição e conseguiu enganar durante algum tempo muitos bispos africanos e até o próprio São Cipriano. Quando a peste eclodiu no Império Romano, os cristãos foram acusados ​​de terem irritado os deuses. O imperador Galo retomou a perseguição; o Papa foi feito prisioneiro e condenado ao exílio, um exílio relativo, para Centum Cellae ou Civita-Vecchia, onde tanto confortou com a fidelidade dos cristãos e as cartas amigas de São Cipriano. Ele morreu em junho de 253. Cipriano foi eleito bispo de Cartago no início de 249. Nascido no paganismo, tornou-se professor de retórica e advogado. A leitura da Bíblia converteu-o ao cristianismo, deu o produto dos seus bens aos pobres e abraçou a vida ascética. Ordenado sacerdote, ele escreveu duas obras de apologética para conquistar seus compatriotas pagãos para a mesma fé. E uma vez que se tornou bispo, ele rapidamente gozou de boa reputação. Cuidou, antes de tudo, de reformar os clérigos e reduzir as virgens consagradas a Deus a uma vida mais austera, mais afastada dos costumes do mundo. No ano 250, o imperador Décio forçou todos os cristãos a sacrificarem aos deuses. Na África o número de apóstatas era muito grande. Para evitar que a sua sé ficasse vaga com a sua morte, deixando assim o campo aberto a intrigantes e perseguidores, Cipriano escondeu-se, mas continuou a encorajar os seus fiéis. Cipriano e os Bispos da África reuniram-se em concílio no mês de maio de 252 e decidiram conceder perdão a todos aqueles que, tendo apostatado, fizeram penitência: a sua decisão foi aprovada pelo Papa São Cornélio. Galo empreendeu novamente a perseguição em 253, acusando os cristãos de serem os causadores de todos os males que ocorriam no império, especialmente a peste. São Cipriano escreveu dois livros nessa ocasião: “Sobre a Mortalidade” e “Sobre a Esmola”. Um pouco mais tarde, no Concílio de Cartago em 256, Cipriano e 87 bispos da África defenderam a nulidade do batismo administrado por hereges. Poderia ter surgido um conflito a este respeito com o Papa Estêvão I, mas Sisto II, o sucessor de Estêvão, com o seu espírito conciliador resolveu a questão. Em 30 de agosto de 257, Cipriano foi convocado pelo procônsul Patermo e questionado sobre sua fé. Cipriano confessou que era cristão e bispo e que queria permanecer fiel a Deus: recusou-se a denunciar os seus sacerdotes. A informação parou aqui e Cipriano afastou-se um pouco de Cartago; um ano depois, encontraram-no na sua villa, levaram-no para Cartago e condenaram-no à morte. Ao ouvir a sentença, disse simplesmente: Deo gratias. Então ele se preparou calmamente, entregou algumas moedas de ouro ao seu carrasco e se ofereceu à espada. À tarde, os cristãos carregaram seu corpo em procissão. Três basílicas foram construídas em sua homenagem: no local do seu martírio, sobre o seu túmulo e finalmente junto ao porto. A sua festa foi logo celebrada em toda a Igreja e o seu nome foi inscrito no Cânon da Missa com o do Papa São Cornélio, seu amigo. No século IX, alguns embaixadores de Carlos Magno que pararam em Cartago obtiveram permissão para levar as relíquias do santo bispo. Primeiro foram colocados na Igreja Primaz de Lyon, e depois na Abadia de Nossa Senhora de Compiegne, que logo teve a honra de possuir também as relíquias de São Cornélio e desde então recebeu o título de Santos Cornélio e Cipriano. (GUERANGER, Dom Prospero. El Año Litúrgico: tomo V, ano 1954, pp. 426-432) São Cipriano, Livro sobre a Mortalidade. [...] Leia mais...
13 de setembro de 20250:00 Santa Missa Diária (20/09/2025) Santa Maria no Sábado IV classe, paramentos brancos Se da fé nasce a esperança, Maria Santíssima, que teve uma fé singular, possuiu também uma esperança exímia. Disso deu contínuas provas em todo o curso de sua vida moral, porquanto viveu sempre em desapego completo de qualquer criatura e em inteiro abandono à divina Providência, que dela dispunha à vontade. Se quisermos ser filhos dignos de tão excelsa Mãe, esforcemo-nos por imitá-la, esperando tudo da bondade divina. E, depois de Deus, ponhamos a nossa confiança em Maria, que é chamada Mãe da santa esperança.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sedulius) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. SALVE, sancta Parens, eníxa puérpera Regem: qui cœlum terrámque regit in sǽcula sæculórum. Ps. 44, 2 Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea Regi. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. SALVE, sancta Parens, eníxa puérpera Regem: qui cœlum terrámque regit in sǽcula sæculórum. SALVE, ó Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei que governa o céu e a terra por todos os séculos dos séculos. Sl. 44, 2 Exulta o meu coração em alegre canto; ao Rei dedico as minhas obras. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. SALVE, ó Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei que governa o céu e a terra por todos os séculos dos séculos. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. CONCÉDE nos fámulos tuos, quǽsumus, Dómine Deus, perpátua mentis et córporis sanitáte gaudére: et, gloriósa beátæ Maríæ semper Vírginis intercessióne, a præsénti liberári tristítia et ætérna pérfrui lætítia. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SENHOR Deus, Vos pedimos, concedei a Vossos servos perpétua saúde no corpo e na alma, e por intercessão gloriosa da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, fazei que sejamos livres da presente tristeza, e desfrutemos da eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração de Santo Eustáquio e seus Companheiros, Mártires: DEUS, qui nos concédis sanctórum Mártyrum tuórum Eustáchii et Sociórum eius natalítia cólere: da nobis in ætérna beatitúdine de eórum societáte gaudére. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que nos permitis celebrar o natalício de Vossos Santos Mártires Eustáquio e seus Companheiros, concedei-nos que na bem-aventurança eterna desfrutemos de sua companhia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (Ecl. 24, 14-16) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio libri Sapiéntiæ. AB inítio et ante sǽcula creáta sum, et usque ad futúrum sǽculum non désinam, et in habitatióne sancta coram ipso ministrávi. Et sic in Sion firmáta sum, et in civitáte sanctificáta simíliter requiévi, et in Jerúsalem potéstas mea. Et radicávi in pópulo honorificáto, et in parte Dei mei heréditas illíus, et in plenitúdine sanctórum deténtio mea. Leitura do livro do Eclesiástico. DESDE o princípio e antes dos séculos fui criada, e não deixarei de existir até ao fim dos séculos, e exerci diante dele o meu ministério na santa morada. Assim me fixei em Sião, repousei na cidade santa, e em Jerusalém está o meu poder. Lancei raízes no meio dum povo glorioso, cuja herança está na parte do meu Deus, e na assembleia dos santos estabeleci a minha assistência. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl 111, 9.2) BENEDÍCTA et venerábilis es, Virgo María: quæ sine tactu pudóris invénia es Mater Salvatóris. V. Virgo, Dei Génetrix, quem totus non capit orbis, in tua se clausit víscera factus homo. BENDITA e venerável sois vós, ó Virgem Maria, que sem ofensa de pureza, viestes a ser Mãe do Salvador. V. Ó Virgem Mãe de Deus, em Vosso seio se encerrou feito homem, Aquele que o orbe inteiro não pode conter. Alleluia  ALLELÚJA, allelúja. V. Post partum, Virgo, invioláta perí mansisti: Dei Génetrix, intercéde pro nobis. Allelúja. ALELUIA, aleluia. V. Depois de haverdes dado à luz, ó Virgem, permanecestes Imaculada. Intercedei por nós, ó Mãe de Deus. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Lc. 11, 27-28) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Lucas. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Loquénte Jesu ad turbas, extóllens vocem quædam múlier de turba, dixit illi: Beátus venter, qui te portávit, et úbera, quæ suxísti. At ille dixit: Quinímmo beáti, qui áudiunt verbum Dei, et custódiunt illud. NAQUELE tempo, falando Jesus às multidões, eis que uma mulher, elevando a voz no meio da multidão, Lhe disse: “Bem-aventurado o ventre que Vos trouxe, e os seios que Vos amamentaram”. Porém Ele disse: “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus, e a põem em prática.” R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Lc. 1, 28 e 42) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. AVE, María, grátia plena; Dóminus tecum: benedícta tu in muliéribus, et benedíctus fructus ventris tui. AVE, Maria, cheia de graça: o Senhor é convosco: bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. TUA, Dómine, propitiatióne, et beátæ Maríæ semper Vírginis intercessióne, ad perpétuam atque præséntem hæc oblátio nobis profíciat prosperitátem et pacem. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. APROVEITE-NOS, Senhor, esta oblação para a nossa perpétua e presente paz e prosperidade, por Vossa misericórdia, e pela intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. Amém Comemoração de Santo Eustáquio e seus Companheiros, Mártires: MÚNERA tibi, Dómine, nostræ devotiónis offérimus: quæ et pro tuórum tibi grata sint honóre Justórum, et nobis salutária, te miseránte, reddántur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, SENHOR, Vos oferecemos, os dons de nossa devoção; fazei que eles Vos agradem sendo apresentados honra de Vossos Justos, e por Vossa misericórdia se tornem úteis para a nossa salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De Beata Maria Virgine VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: Et te in Veneratione beatae Mariae semper Virginis collaudare, benedicere et praedicare. Quae et Unigenitum tuum Sancti Spiritus obumbratione concepit: et, virginitatis gloria permanente, lumen aeternum mundo effudit, Iesum Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: E que, na veneração da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, Vos louvemos, bendigamos e exaltemos. Por obra do Espírito Santo ela concebeu o vosso Unigênito, e permanecendo com a glória da virgindade, deu ao mundo a eterna Luz, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Por Ele os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando, em humilde confissão, Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio  É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. BEÁTA viscera Maríæ Vírginis, quæ portavérunt ætérni Patris Fílium. BEM-AVENTURADAS as entranhas da Virgem Maria, que encerraram o Filho do Pai Eterno. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. SUMPTIS, Dómine, salútis nostræ subsídiis: da, quǽsumus, beátæ Maríæ semper Vírginis patrocíniis nos ubíque prótegi; in cujus veneratióne hæc tuæ obtúlimus majestáti. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. TENDO recebido, Senhor, os auxílios de nossa salvação, pedimos nos concedais que em todo o lugar, nos proteja o patrocínio da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, em cuja honra oferecemos este sacrifício à Vossa divina Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, pelos séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração de Santo Eustáquio e seus Companheiros, Mártires: PRÆSTA nobis, quǽsumus, Dómine: intercedéntibus sanctis Martýribus tuis Eustáchio et Sóciis eius; ut, quod ore contíngimus, pura mente capiámus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. CONCEDEI-NOS, Senhor, por intercessão dos Vossos Santos Mártires Eustáquio e seus Companheiros, guardemos com o coração sempre puro o que recebemos em nossa boca. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
12 de setembro de 20250:00 SETE DORES DE NOSSA SENHORA – 2ª classe Duas festas de Nossa Senhora: a Natividade e as Sete Dores – Depois de dedicar a última memória à infância de Maria e encerrar esta alegre Oitava da Natividade, aqui a Igreja, sem transição, nos propõe meditar hoje sobre as dores que marcarão a sua vida como Mãe do Messias e de Co-Reparadora da raça humana. Nos dias da Oitava a ideia de sofrimento não nos vinha à mente, desde então considerávamos a graça, a beleza da menina que acabava de nascer; mas, se nos perguntarmos: “O que será dessa menina?” Teremos instantaneamente compreendido que, antes que todas as nações um dia a proclamassem bem-aventurada, Maria teve que sofrer com o seu Filho pela salvação do mundo. O sofrimento de Maria – Através da voz da Liturgia, Ela mesma nos convida a considerar a sua dor: “Ó todos vós que passais pelo caminho, olhai, vejde e dizei-me se há dor semelhante à minha dor… Deus me colocou e como que me fixou na desolação.” A dor da Santíssima Virgem é obra de Deus; ao predestiná-la para ser Mãe de seu Filho, Deus uniu-a indissoluvelmente à pessoa, à vida, aos mistérios, ao sofrimento de Jesus, para ser sua fiel colaboradora na obra da redenção. Entre o Filho e a Mãe deveria haver uma comunicação perfeita de sofrimento. Quando uma mãe vê o filho sofrer, ela sofre com ele e sente rejeição por tudo que ele sofre; o que Jesus sofreu no seu corpo, Maria sofreu no seu coração, com os mesmos propósitos e com a mesma fé e o mesmo amor. “O Pai e o Filho na eternidade compartilham a mesma glória”, disse Bossuet; a Mãe e o Filho, no tempo, participam das mesmas dores. O Pai e o Filho desfrutam da mesma fonte de felicidade; a Mãe e o Filho bebem da mesma torrente de amargura. O Pai e o Filho têm o mesmo trono; a Mãe e o Filho, a mesma cruz. Se o corpo de Jesus é destruído pelos golpes, Maria sente todas as feridas; se a cabeça de Jesus é trespassada por espinhos, Maria é dilacerada com todas as pontas; se lhe é oferecido fel e vinagre, Maria bebe todo o seu amargor; se o seu corpo for estendido numa cruz, Maria sofre toda a violência”. Condolência – Esta comunicação de sofrimento entre o Filho e a Mãe chama-se Condolência. A condolência é o eco fiel e a repercussão da Paixão. Condoer-se com alguém é sofrer com ele, é sentir em nosso coração, como se fosse nosso, suas mágoas, sua tristeza, sua dor. Desta forma, as Condolências foram para a Santíssima Virgem a participação perfeita nas dores e na Paixão do seu Filho e nas disposições que o animaram no seu sacrifício. Por que Maria padece? – Parece que a Santíssima Virgem não deveria sofrer, pois foi concebida sem pecado e nunca conheceu o menor mal moral. O sofrimento deve ser um grande bem, porque Deus, que tanto ama o seu Filho, se lhe entregou como herança; e como, depois do Filho, Deus não ama mais nenhuma criatura do que a Santíssima Virgem, quis também dar-lhe a dor como o dom mais rico. Além disso, era apropriado que, pela união que teve com o Filho, Nossa Senhora, como ele, passasse pela morte e pela dor. De alguma forma, isso foi necessário para que aprendêssemos uns com os outros como deveríamos aceitar a dor que Deus permite para o nosso bem maior. Maria ofereceu-se livre e voluntariamente e uniu o seu sacrifício e a sua obediência ao sacrifício e à obediência de Jesus, para carregar com Ele todo o peso da expiação que a justiça divina exigia. Ela fez muito mais do que compadecer-se com todas as dores do seu Filho; ela realmente participou da paixão com todo o seu ser, com o coração e com a alma, com amor fervoroso e com simples tranquilidade; sofreu no seu coração tudo o que Jesus pode sofrer na sua carne, e há até teólogos que acreditaram que Nossa Senhora sentia no seu corpo as mesmas dores que o seu Filho sentia no seu; podemos acreditar, de fato, que Maria teve aquele privilégio com que alguns Santos foram distinguidos. Seu martírio vem de Jesus – Mas para Maria o sofrimento não começou apenas no Calvário. Sua infância certamente transcorreu de forma tranquila e livre de preocupações. A dor vem com Jesus, “o Menino molesto, como diz Bossuet; porque onde quer que Jesus apareça, lá vai ele com a sua cruz e com ele vão os espinhos e faz com que todos os que ama compartilhem deles”. “A causa da dor de Maria, diz Monsenhor Gay, é Jesus. Tudo o que ela sofre vem de Jesus, a Jesus se refere e Jesus o motiva”. A solenidade de hoje, que representa Maria principalmente no Calvário, recorda-nos nesta dor suprema as dores conhecidas ou desconhecidas que encheram a vida da Santíssima Virgem. Se a Igreja decidiu pelo número sete, é porque este número expressa sempre a ideia de totalidade e universalidade, pois nos Responsórios das Matinas nos lembra de maneira especial as sete dores que o causaram na profecia do antigo Simeão, a fuga para o Egipto, a perdição de Jesus em Jerusalém, vê-lo carregando a cruz, a crucificação, a descida e sepultura do seu divino Filho: dores que verdadeiramente a tornaram Rainha dos mártires. Rainha dos Mártires – Com este belo título, de fato, a Igreja saúda-a na Ladainha: “Que sofreu verdadeiramente, diz São Pascásio Radberto, Simeão assegura-nos quando diz: Uma espada traspassará a tua alma. Daí se infere com evidência que ela supera todos os mártires. Os outros mártires sofreram por Cristo na sua carne; porém, eles não poderiam sofrer na alma, porque ela é imortal. Mas, como sofreu nesta parte de si mesma que é impassível, porque a sua carne, se assim podemos dizer, sofreu espiritualmente pela espada da Paixão de Cristo, a Santíssima Mãe de Deus foi mais que uma mártir. Porque amou mais do que ninguém, por isso sofreu mais do que ninguém também, a tal ponto que a violência da dor perfurou e dominou a sua alma em prova do seu amor inefável, porque sofreu na sua alma, por isso ele foi mais que um mártir, pois o seu amor, mais forte que a morte, tornou sua a morte de Cristo”. Seu amor, causa de sua dor – E de fato, para compreender a extensão e a intensidade da dor da Santíssima Virgem, seria necessário compreender qual era o seu amor por Jesus. Este amor é muito diferente do amor de outros santos e mártires. Quando sofrem por Cristo, o seu amor suaviza os seus tormentos e às vezes até os faz esquecê-los. Nada disto aconteceu em Maria: o seu amor aumenta o seu sofrimento: “A natureza e a graça, diz Bossuet, unem-se para criar um sentimento mais profundo no coração de Maria. Nada existe tão forte ou tão impetuoso quanto o amor que a natureza dá a um filho e a graça dá a um Deus. Estes dois amores são dois abismos cujo fundo não se pode penetrar, nem se pode compreender toda a sua extensão…” A dor e a alegria de Maria – Mas se o amor é causa de dor em Maria, é também causa de alegria. Maria sofreu sempre com uma tranquilidade inalterável e com grande força de alma. Ela sabia melhor do que São Paulo que nada, nem mesmo a morte, seria capaz de separá-la do amor do seu Filho e do seu Deus. São Pio X escrevia “que na hora suprema, se viu a Virgem de pé, junto à Cruz, embargada, sem dúvida, pelo horror do espetáculo, mas feliz e contente de ver seu Filho imolar-se pela salvação do gênero humano”. E superando São Paulo, ela nada num mar de alegria em meio à sua dor imensurável. Em Nossa Senhora, como em Jesus Cristo, salvas todas as circunstâncias, a alegria mais profunda anda junto com a dor mais profunda que uma criatura pode suportar cá na terra. Ela ama a Deus e à vontade divina mais do que qualquer pessoa neste mundo, e sabe que no Calvário a vontade divina se cumpre; sabe que a morte do seu Filho dá à justiça de Deus o preço que ela exige para a redenção dos homens, que a partir daquele momento lhe são confiados como seus filhos e aos quais ela amará e já ama como amou Jesus. Agradecimento a Maria – “Assim como o mundo inteiro está em dívida com Deus, Nosso Senhor, disse Santo Alberto Magno, o mesmo acontece com Nossa Senhora pela parte que ela teve na Redenção”. Hoje é melhor notarmos, ó Maria, o que fizestes por nós e o que vos devemos. Queixastes-vos que “olhando para os homens e procurando alguém que se lembrasse da vossa dor e tivesse compaixão de vós, encontrastes pouquíssimos”. Não aumentaremos o número dos vossos filhos ingratos; por isso, unimo-nos à Igreja para recordar os vossos sofrimentos e dizer-vos o quão grande é a nossa gratidão. Sabemos, ó Rainha dos mártires, que uma espada de dor trespassou a vossa alma, e que só o espírito de vida e de toda consolação poderia sustentar-vos e dar-vos coragem quando o vosso Filho morresse. E, sobretudo, sabemos que, se foste ao Calvário, se toda a vossa vida, como a de Jesus, foi um martírio prolongado, é porque tivestes que desempenhar perto do nosso Redentor e em união com ele o papel que a nossa primeira mãe Eva desempenhou junto de Adão e junto com ele em nossa queda. Verdadeiramente nos resgatastes com Jesus; com ele e na dependência dele, nos ganhastes de côngruo, por certa conveniência, a graça que ele nos mereceu de condigno, em justiça, em razão da sua infinita dignidade. Por isso, saudamos-vos com amor e gratidão como “Nossa Rainha, Mãe de misericórdia, vida e doçura e nossa esperança”. E, porque sabemos que a nossa salvação está em vossas mãos, consagramos-vos toda a nossa vida, para que com a vossa direção materna e a vossa poderosa proteção possamos ir ao vosso encontro na glória do Paraíso, onde, com o vosso Filho, viveis coroada e feliz para sempre. Assim seja. (GUERANGER, Dom Prospero. El Año Litúrgico: tomo V, ano 1954, pp. 410-417) Lamentações I, 12-13. Sermão para a Compaixão, Oeuvres orat., II, p. 472. Panegírico de São José, t. II, 137. 41ª Conferência aux mereschretiennes, t. II, 199. Carta sobre a Assunção, n. 14, P. L., 30, 138. Sermão sobre a Assunção, t. III, 493. Encíclica Ad diem illum, 2 de fevereiro de 1904. Questão super missus, 150. Santa Brígida, Revelações, 1, II, c. 24. [...] Leia mais...
12 de setembro de 20250:00 Santa Missa Diária (19/09/2025) São Januário, Bispo e Mártir, e seus Companheiros Mártires III classe, paramentos vermelhos Tumba: Na catacumba de Nápoles. Vida: São Januário foi bispo de Benevento. Durante a perseguição de Diocleciano (por volta de 305), sofreu as mais cruéis torturas, assim como Sócio e Fausto, dois de seus diáconos, e Desidério, um de seus leitores (o leitorado é uma Ordem menor); graças à ajuda de Deus, eles saíram ilesos. Foram então expostos a animais selvagens que não lhes causaram nenhum dano. Finalmente foram decapitados em Pozzuoli. Seus corpos foram enterrados com grande respeito nas cidades vizinhas. A cidade de Nápoles reservou para si os restos mortais de Santo Januário. “Um fato que merece ser relatado é que, ainda hoje, o sangue do santo, que se conserva coagulado numa ampola de vidro, assim que é aproximado do seu crânio, em poucos instantes, torna-se líquido e começa a borbulhar como se tivesse acabado de ser derramado” (Breviário).   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl. 36, 39) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. SALUS autem justórum a Dómino: et protéctor eórum est in témpore tribulatiónis. Ps. ibid., 1 Noli æmulári in malignántibus: neque zeláveris faciéntes iniquitátem. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. SALUS autem justórum a Dómino: et protéctor eórum est in témpore tribulatiónis. A SALVAÇÃO dos Justos vem do Senhor; e Ele é o seu protetor no tempo da tribulação. Sl. ibid., 1 Não rivalizeis com os maus, nem tenhais inveja daqueles que praticam iniquidades. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. A SALVAÇÃO dos Justos vem do Senhor; e Ele é o seu protetor no tempo da tribulação. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, qui nos ánnua sanctórum Mártyrum tuórum Ianuárii et Sociórum eius sollemnitáte lætíficas: concéde propítius; ut, quorum gaudémus méritis, accendámur exémplis. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que nos alegrais com a festividade anual dos Vossos Santos Mártires Januário e seus Companheiros, concedei benigno que exultando por seus méritos, nos afervoremos com os exemplos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (Heb. 10, 32-38) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Hebrǽos. FRATRES: Rememorámini prístinos dies, in quibus illumináti magnum certámen sustinuístis passiónum: et in áltero quidem oppróbriis et tribulatiónibus spectáculum facti: in áltero autem sócii táliter conversántium effécti. Nam et vinctis compássi estis, et rapínam bonórum vestrórum cum gáudio suscepístis, cognoscéntes vos habere meliórem et manéntem substántiam. Nolíte itaque amíttere! confidéntiam vestram, quæ magnam habet remuneratiónem. Patiéntia enim vobis necéssaria est: ut, voluntátem Dei faciéntes, reportétis promissiónem. Adhuc enim módicum aliquántulum, qui ventúrus est, véniet, et non tardábit. Justus autem meus ex fide vivit. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Hebreus. IRMÃOS: Lembrai-vos dos dias passados nos quais, depois de terdes recebido as luzes da fé, sofrestes grandes combates dolorosos, tendo sido, por um lado, expostos, diante de toda a gente, aos opróbrios e aos maus tratos, e, por outro lado, associados aos que sofreram iguais tormentos. Tivestes compaixão dos encarcerados e suportastes com alegria o despojo dos vossos bens, conhecendo que uma riqueza maior, que nunca seria arrebatada, vos estava reservada. Não percais a confiança que tendes, a qual deve alcançar uma recompensa de elevado valor. Com efeito, tendes necessidade de perseverança para que, depois de haverdes cumprido a vontade de Deus, alcanceis o prêmio prometido. Esperai ainda algum tempo, e então chegará aquele que deve vir, o qual não tardará. Ora o meu Justo vive da fé. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl. 33, 18-19) CLAMAVÉRUNT justi, et Dóminus exaudívit eos: et ex ómnibus tribulatiónibus eórum liberávit eos. V. Juxta est Dóminus his, qui tribuláto sunt corde: et húmiles spíritu salvábit. CLAMARAM os justos; e o Senhor os ouviu, e os livrou de todas as suas aflições. V. O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado, e salvará os humildes de espírito. Alleluia  ALLELÚJA, allelúja. V. Te Mártyrum candidátus laudat exércitus, Dómine. Allelúja. ALELUIA, aleluia. V. O cândido exército dos Mártires Vos louva, ó Senhor! Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt. 24, 3-13) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Sedénte Jesu super montem Olivéti, accessérunt ad eum discípuli secréto, dicéntes: Dic nobis, quando hæc erunt? et quod signum advéntus tui et consummatiónis sǽculi? Et respóndens Jesus, dixit eis: Vidéte, ne quis vos sedúcat. Multi enim vénient in nómine meo, dicéntes: Ego sum Christus: et multos sedúcent. Auditúri enim estis prǿlia et opiniónes prœliórum. Vidéte, ne turbémini. Opórtet enim hæc fíeri, sed nondum est finis. Consúrget enim gens in gentem, et regnum in regnum, et erunt pestiléntiæ et fames et terræmótus per loca. Hæc autem ómnia inítia sunt dolórum. Tunc tradent vos in tribulatiónem et occídent vos: et éritis ódio ómnibus géntibus propter nomen meum. Et tunc scandalizabúntur multi, et ínvicem tradent, et odio habébunt ínvicem. Et multi pseudoprophétæ surgent, et sedúcent multos. Et quóniam abundávit iníquitas, refrigéscet cáritas multórum. Qui autem perseveráverit usque in finem, hic salvus erit. NAQUELE tempo, sentando-se Jesus no Monte das Oliveiras. Aproximaram-se d’Ele os seus discípulos, a sós, e perguntando-Lhe: Dizei-nos quando acontecerão essas coisas? E qual o sinal de vossa vinda e da consumação dos séculos? Respondendo-lhes, Jesus, dizendo: Cuidado para que ninguém vos seduza; pois virão muitos, dizendo: sou Cristo, seduzindo também muitas pessoas; ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras. Tende cuidado em não vos perturbardes, pois convém que tais coisas aconteçam; mas isso não será ainda o fim. Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino; haverá peste, fome e tremores de terra em diversos lugares; mas todas estas coisas serão apenas o começo das aflições. Entregar-vos-ão, para sofrerdes tormentos até a morte; sereis odiados por todos os povos por causa do meu nome; pelo que muitos se deixarão seduzir, se denunciarão e se atraiçoarão uns aos outros. Aparecerão muitos falsos profetas, que seduzirão muitas pessoas. E com este transbordamento de iniquidades se arrefecerá a caridade de muitos. Aquele, porém, que perseverar até o fim será salvo. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sb. 3, 1, 2 e 3) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. JUSTÓRUM ánimæ in manu Dei sunt, et non tanget illos torméntum malítiae: visi sunt óculis insipiéntium mori: illi autem sunt in pace, allelúja. AS ALMAS dos justos estão nas mãos de Deus e o tormento dos maus não as atingirá! Aos olhos dos insensatos pareciam que morriam, mas estão na paz. Aleluia. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. OBLÁTIS, quǽsumus, Dómine, placáre munéribus: et, intercedéntibus sanctis Martýribus tuis Ianuário et Sóciis eius, a cunctis nos defénde perículis. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, APLACAI-VOS, Senhor, com os dons que Vos oferecemos e, por intercessão de Vossos Santos Mártires Januário e seus Companheiros, defendei-nos de todos os perigos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De martyribus VERE dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine, sancte Pater, omnípotens ætérne Deus: Quóniam beatórum mártyrum pro confessióne nóminis tui, ad imitatiónem Christi, sanguis effúsus tua mirabília maniféstat, quibus pérficis in fragilitáte virtútem, et vires infírmas ad testimónium róboras, per Christum Dóminum nostrum. Per quem maiestátem tuam laudant Angeli, adórant Dominatiónes, tremunt Potestátes. Cæli cælorúmque Virtútes, ac beáta Séraphim, sócia exsultatióne concélebrant. Cum quibus et nostras voces ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicéntes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: Porque a efusão do sangue dos Bem-aventurados Mártires pela confissão do vosso nome, à imitação de Cristo, manifesta as coisas maravilhosas com as quais aperfeiçoais a força na fragilidade, e sustentais a fraqueza humana para o martírio, por Cristo Nosso Senhor. Por Ele louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus e os Bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Mt. 10, 27) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. QUOD dico vobis in ténebris, dícite in lúmine, dicit Dóminus: et quod in aure audítis, prædicáte super tecta. O QUE eu vos digo nas trevas, dizei-o à luz do dia, diz o Senhor; e o que vos é dito ao ouvido, pregai-o de cima dos telhados. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. HÆC nos commúnio, Dómine, purget a crímine: et, intercedéntibus sanctis Martýribus tuis Ianuário et Sóciis eius, cœléstis remédii fáciat esse consórtes. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. QUE esta comunhão, Senhor, nos purifique de nossos crimes e, por intercessão dos Vossos Santos Mártires Januário e seus Companheiros, nos faça participar do remédio celestial. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
11 de setembro de 20250:00 EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ – 2ª classe Significado da festa da Cruz – “Irmãos, tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus: que, tendo a forma de Deus, não se valeu de ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, assumindo a forma de servo, sendo feito à semelhança dos homens e mostrando-se exteriormente como homem. Ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, até morte de cruz.” Estas palavras do Apóstolo, que lemos na Epístola da Missa, dão-nos o sentido da festa que hoje celebramos. Os termos servo e cruz, é verdade que são palavras comuns para nós: perderam o significado infame que no mundo antigo, antes da era cristã, tinham: os destinatários de São Paulo devem ter entendido, melhor do que nós, todo o seu horror e, consequentemente, também apreciar melhor a que abismos Cristo desceu na sua encarnação e na sua morte na Cruz. O suplício da Cruz – Os antigos não consideravam a Cruz “o castigo mais infame e terrível”? Muitas vezes se via um ladrão ou um escravo pregado na cruz; o que podemos saber indiretamente sobre esta tortura permite-nos apreciar um pouco melhor o seu horror. O crucificado morria lentamente; a asfixia produzida pela extensão dos braços no ar o sufocava, e ele era atormentado pelas cãibras dos nervos tensos. O culto da Cruz – Cristo sofreu esta horrível tortura por cada um de nós. Com infinito amor ofereceu ao Pai o sacrifício do seu corpo estendido na Cruz. Este instrumento de tortura, até então objeto de infâmia, torna-se glória para os cristãos: São Paulo só se gloria na cruz do Senhor, na qual está a nossa salvação, a nossa vida e a nossa ressurreição, que nos tornou livres e salvos. O culto da Cruz, como instrumento da nossa redenção, alcançou grande difusão na Igreja Cristã. A Cruz é adorada e recebe homenagens que nenhuma outra relíquia recebe; além disso, as festividades da Santa Cruz têm um esplendor especial. O feliz acontecimento da descoberta da Cruz já foi celebrado no dia 3 de maio (Invenção da Santa Cruz): hoje a Igreja celebra a festa da Exaltação da Cruz, cuja origem é bastante complexa, mas a sua história tornará mais fácil para nós para especificar o objeto. Origem da festa deste dia – O dia 14 de setembro é a data do aniversário de uma dedicação que na história eclesiástica deixou uma grande recordação. No dia 14 de setembro de 335, uma multidão de curiosos, peregrinos, monges, clérigos e prelados, vindos de todas as províncias do Império, reuniram-se em Jerusalém por ocasião da Dedicação do santuário magnificamente restaurado pelo Imperador Constantino, no mesmo lugar onde o Senhor sofreu e foi sepultado. Nos anos seguintes o aniversário continuou a ser celebrado com não menos pompa. A peregrina espanhola Etéria, que no final do século IV se deslocou a Jerusalém, conta-nos que mais de cinquenta bispos assistiam todos os anos às solenidades de 14 de setembro. A Dedicação teve o mesmo estatuto da Páscoa ou da Epifania, durou oito dias e atraiu grande afluência de peregrinos. Duplo objeto da festa – O aniversário da Dedicação também foi comemorado com outros fins. Foi o primeiro a recordar a antiga festa judaica dos tabernáculos com a qual terminavam as tarefas da vindima. Acredita-se que caiu em 14 de setembro e a festa cristã da Dedicação deveria substituí-lo. Mas há outra memória especificamente cristã que desde finais do século IV esteve ligada à festa do 14 de setembro: a Invenção do lenho sagrado da Cruz. Uma cerimônia litúrgica, chamada Elevação ou Exaltação (hipsese) da Cruz, comemorava todos os anos esta feliz descoberta. O próprio ponto onde a Santa Cruz foi fixada era considerado o centro do mundo. E é por isso que um sacerdote levantava o lenho sagrado da Cruz às diversas partes do mundo. Como lembrança da cerimônia, os peregrinos levavam um pequeno frasco com o óleo que tocou a Cruz. Propagação da festa – Esta cerimônia tornou-se cada vez mais importante, de modo que no século VI as memórias da Invenção da Cruz e da Dedicação do Gólgota permaneceram em segundo plano. Os fragmentos do madeiro sagrado foram distribuídos pelo mundo e ao mesmo tempo a cerimônia da Exaltação se espalhou pelas Igrejas Cristãs. Constantinopla aceitou a festa em 612, na época do imperador Heráclio. A festa foi introduzido em Roma ao longo do século VII. Durante os dias do Papa Sérgio (t 701), no dia 14 de setembro, renovou-se em Latrão a adoração da Cruz que acontecia na Sexta-feira Santa. Para esta cerimônia, os antigos sacramentários preservaram uma oração “ad cruzem salutandam”. Mas este rito efêmero desapareceu após os usos romanos; a oração é a única coisa preservada em coleções de devoção privada. Hoje em dia, a adoração da Cruz no dia 14 de setembro não é mais praticada, exceto nos mosteiros e em algumas igrejas. Novo esplendor da festa – Ao longo dos séculos, um evento aumentou de forma única o esplendor da festa da Exaltação. Em 614, os persas tomaram Jerusalém e a reduziram a sangue e fogo. Após as vitórias do piedoso Imperador Heráclio, a Cidade Santa foi restaurada e Heráclio registrou a restituição da Santa Cruz que os invasores levaram para Tesifão. No dia 21 de março de 630, a Cruz foi novamente erguida na Igreja do Santo Sepulcro 2 e no dia 14 de setembro seguinte, a cerimônia da Exaltação foi retomada novamente. Novo caráter da festa – Ficamos surpresos ao ver na restauração da antiga cerimônia um novo caráter de tristeza e penitência. Talvez os infortúnios do império tenham contribuído para fazer desta cerimônia de adoração um serviço de intercessão em que o Kyrie eleison é constantemente repetido uma e outra vez. O jejum é obrigatório neste dia, pelo menos entre os monges. Este caráter de intercessão é notado nos textos litúrgicos da festa deste dia. Assim, o Ofertório e a Pós-Comunhão imploram proteção e ajuda, enquanto o Evangelho recorda a Exaltação do Filho do Homem na Cruz, prefigurada pela serpente de bronze. Sendo durante muito tempo um rito da festa deste dia a adoração da Cruz, transcreveremos a oração que Santo Anselmo compôs para a cerimônia da Sexta-Feira Santa: Ó Santa Cruz, cuja visão nos lembra aquela outra Cruz na qual Nosso Senhor Jesus Cristo, com a sua própria morte, nos libertou da morte eterna, à qual nos lançamos miseravelmente, e pela qual Ele nos ressuscitou para a vida eterna que tínhamos perdido pelo pecado; adoro, venero e glorifico em ti aquela Cruz que representas e, nela, o Senhor misericordioso que através dela realizou a sua obra de misericórdia! Ó amável Cruz, onde está a nossa salvação, a nossa vida e a nossa ressurreição! Ó madeiro precioso por quem fomos libertos e salvos! Ó símbolo com o qual fomos selados para Deus! Ó gloriosa Cruz em quem só devemos nos gloriar! E como te louvaremos? Como te exaltaremos? Com que coração oraremos a ti? Com que prazer me gloriarei em ti? Por ti o inferno está vazio; está fechado para todos aqueles que foram resgatados por ti. Por tua causa, os demônios são amedrontados, reprimidos, derrotados, esmagados. O mundo se renova e é belo através de ti, graças à verdade que brilha com esplendor e à justiça que nele reina. Por ti a natureza humana pecaminosa é justificada; condenada, ela está salva; escravo do pecado e do inferno, alcance a liberdade; morta, volta à vida. Por ti esta cidade abençoada do céu é restaurada e aperfeiçoada. Para ti, Deus, o Filho de Deus, quis ser obediente ao seu Pai até à morte para o nosso bem; por isso, colocado na cruz, recebeu um nome que está acima de todos os nomes. Por ti Ele preparou seu trono e restabeleceu seu reino. Em ti esteja e de ti venha minha glória, por ti e em ti esteja minha verdadeira esperança. Por ti meus pecados são apagados; por ti minha alma morre para a vida antiga e ressuscita para uma nova vida de justiça. Conceda-me, peço-te, que, já tendo sido lavado no batismo dos pecados em que fui concebido e nasci, purifique-me novamente daqueles que contraí depois de nascer nesta segunda vida; assim alcançarei de ti os bens para os quais o homem foi criado, graças ao próprio Jesus Cristo, Nosso Senhor, que seja bendito por todos os séculos. Assim seja. (GUERANGER, Dom Prospero. El Año Litúrgico: tomo V, ano 1954, pp. 393-400) Fp II, 5-8. Cícero, In Verr., II. Veja-se o livro do Doutor P. Barbet. La Passion de N. S. J. C. selon le chirurgien (Issoudun, 1950). Intróito da Missa. Sobre a origem deste termo, veja-se Bulletin de l’Académie Royale de Belgique, 1959, p. 551. Veja-se Ephemerides Liturgicae, 1932, p. 33 e 38, n. 16. Veja-se Bulletin citado, p. 556. Os outros textos são tomados do dia 3 de maio ou da Semana Santa. Tradução de Dom Castel (Collection Pax, VI, p. 10). Fp II, 8-9. Salmo IX, 8. [...] Leia mais...
11 de setembro de 20250:00             Santa Missa Diária (18/09/2025) São José de Cupertino Confessor III classe, paramentos brancos José nasceu em 17 de junho em Cupertino, Reino de Nápoles. Ele vinha de uma família tão pobre que sua mãe o deu à luz em um estábulo. A mesma mãe o criou com muita piedade e severidade. Desde a infância, sua oração era tão fervorosa e constante que ele parecia não entender nada e que seu único interesse era Deus. Aos 17 anos, ingressou nos Menores Conventuais; eles tiveram que dispensá-lo porque, embora suas virtudes e arroubos fossem bem conhecidos, ele também era inútil para qualquer tipo de trabalho e estava sempre fora da linha. Os Conventuais, no entanto, mudaram de ideia; ele entrou no noviciado e até pôde ser ordenado padre, apesar da ignorância da escolástica. Seus superiores lhe confiaram a pregação: sua linguagem direta e fervorosa converteu muitos pecadores. Seus êxtases, sua vida entre o céu e a terra, seu dom de ler almas, lhe renderam muita fama, mas também perseguição: ele foi denunciado à Inquisição. A Inquisição reconheceu sua virtude, mas, por prudência, ordenou seu confinamento em um convento de sua Ordem. Encantado com a decisão, José passou os últimos anos de sua vida em oração e silêncio. Morreu em Osimo, perto de Loreto, em 1663, e foi beatificado em 1753 por Bento XIV e canonizado por Clemente XIII em 1767.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Eccli 1:14-15) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. Diléctio Dei honorábilis sapiéntia: quibus autem apparúerit in visu, díligunt eam in visióne et in agnitióne magnálium suórum.Ps 83:2.Quam dilécta tabernácula tua, Dómine virtútum! concupíscit, et déficit ánima mea in átria Dómini. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto.Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen.Diléctio Dei honorábilis sapiéntia: quibus autem apparúerit in visu, díligunt eam in visióne et in agnitióne magnálium suórum. O amor de Deus é sabedoria verdadeiramente digna de ser honrada. Aqueles a quem ela se manifesta amam-na, contemplando e admirando as suas maravilhas. Sl 83:2 Quão diletos são os vossos tabernáculos, ó Deus dos exércitos! Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. O amor de Deus é sabedoria verdadeiramente digna de ser honrada. Aqueles a quem ela se manifesta amam-na, contemplando e admirando as suas maravilhas. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. Deus, qui ad unigénitum Fílium tuum exaltátum a terra ómnia tráhere disposuísti: pérfice propítius; ut, méritis et exémplo seráphici Confessóris tui Ioséphi, supra terrénas omnes cupiditátes eleváti, ad eum perveníre mereámur: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Ó Deus, que, depois que o vosso Filho Unigénito foi elevado da terra, quisestes atrair tudo a Ele, concedei-nos propício que, pelos méritos e exemplo do vosso Seráfico Confessor José, elevando-nos acima de todos os desejos terrenos, consigamos chegar até Àquele: Que convosco vive e reina em unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (1 Cor 13:1-8) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Fratres: Si linguis hóminum loquar et Angelorum, caritátem autem non hábeam, factus sum velut æs sonans aut cýmbalum tínniens. Et si habúero prophetiam, et nóverim mystéria ómnia et omnem sciéntiam: et si habúero omnem fidem, ita ut montes tránsferam, caritátem autem non habúero, nihil sum. Et si distribúere in cibos páuperum omnes facultátes meas, et si tradídere corpus meum, ita ut árdeam, caritátem autem non habúero, nihil mihi prodest. Cáritas pátiens est, benígna est: cáritas non æmulátur, non agit pérperam, non inflátur, non est ambitiósa, non quærit quæ sua sunt, non irritátur, non cógitat malum, non gaudet super iniquitáte, congáudet autem veritáti: ómnia suffert, ómnia credit, ómnia sperat, ómnia sústinet. Cáritas numquam éxcidit: sive prophétiæ evacuabúntur, sive linguæ cessábunt, sive sciéntia destruétur. Meus irmãos: Se eu falar as línguas dos homens e dos Anjos, mas não tiver caridade, sou como o metal, que tine, ou como o sino, que soa. E se eu tiver o dom de profecia, conhecer todos os mistérios e possuir toda a ciência; e se tiver toda a fé, até ser capaz de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Se eu distribuir todos meus bens para sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, mas não tiver caridade, de nada me aproveitará, A caridade é paciente, é benigna: não é invejosa, não é leviana, não é soberba, não é ambiciosa, não procura o próprio interesse, não se irrita, não julga mal, não se alegra com a injustiça, antes se regozija com a verdade, sofre tudo, acredita em tudo, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca perecerá, ainda que já não houvesse mais profecias, ainda que as línguas acabassem, ainda que a ciência desaparecesse. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl 20:4-5) Dómine, prævenísti eum in benedictiónibus dulcédinis: posuísti in cápite eius corónam de lápide pretióso. V. Vitam pétiit a te, et tribuísti ei longitudinem dierum in sǽculum, et in sǽculum sǽculi. Senhor, concedestes-lhe bênçãos escolhidas, as mais suaves; e impusestes na sua cabeça uma coroa de pedras preciosas. V. Concedestes-lhe a vida, que ele Vos suplicara, e prolongastes-lhe a duração dos seus dias pelos séculos dos séculos. Alleluia (Eccle 11:13.) Allelúia, allelúia. V. Oculus Dei respéxit illum in bono, et eréxit eum ab humilitáte ipsíus, et exaltávit caput eius. Allelúia. Aleluia, aleluia. V. Deus olhou benignamente para ele e ergueu-o da sua humilhação; e ele elevou a cabeça. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt 22:1-14) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. In illo témpore: Loquebátur Iesus princípibus sacerdótum et pharisǽis in parábolis, dicens: Símile factum est regnum cœlórum hómini regi, qui fecit núptias fílio suo. Et misit servos suos vocáre invitátos ad nuptias, et nolébant veníre. Iterum misit álios servos, dicens: Dícite invitátis: Ecce, prándium meum parávi, tauri mei et altília occísa sunt, et ómnia paráta: veníte ad núptias. Illi autem neglexérunt: et abiérunt, álius in villam suam, álius vero ad negotiatiónem suam: réliqui vero tenuérunt servos eius, et contuméliis afféctos occidérunt. Rex autem cum audísset, iratus est: et, missis exercítibus suis, pérdidit homicídas illos et civitátem illórum succéndit. Tunc ait servis suis: Núptiæ quidem parátæ sunt, sed, qui invitáti erant, non fuérunt digni. Ite ergo ad exitus viárum et, quoscúmque invenéritis, vocáte ad núptias. Et egréssi servi eius in vias, congregavérunt omnes, quos invenérunt, malos et bonos: et implétæ sunt núptiæ discumbéntium. Intrávit autem rex, ut vidéret discumbéntes, et vidit ibi hóminem non vestítum veste nuptiáli. Et ait illi: Amíce, quómodo huc intrásti non habens vestem nuptiálem? At ille obmútuit. Tunc dixit rex minístris: Ligátis mánibus et pédibus eius, míttite eum in ténebras exterióres: ibi erit fletus et stridor déntium. Multi enim sunt vocáti, pauci vero elécti. Naquele tempo, falando Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos fariseus por meio de parábolas, disse-lhes: O reino dos céus é semelhante a um rei que, que rendo celebrar as bodas do filho, mandou os servos chamar aqueles que haviam sido convidados para assistir. Eles, porém, não quiseram vir. Novamente mandou outros servos com esta participação: «Preparei o banquete; estão já mortos os bois e os animais gordos; tudo está preparado; vinde, pois, às bodas». Mas nenhuma atenção lhes dispensaram; e um foi para a sua casa de campo, outro para os seus negócios, e ainda outros detiveram os servos, ultrajando-os e matando-os. Então o rei, tendo conhecimento do que se passara, ficou cheio de ira e mandou os seus exércitos matar os assassinos e queimar a sua cidade. Depois disse aos servos: «As bodas estão preparadas, mas aqueles que haviam sido convidados não eram dignos. Ide vós, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos e chamai para as bodas todos quantos encontrardes». Saíram os servos pelos caminhos e reuniram todos quantos encontraram, quer bons, quer maus, ficando cheia de convivas a sala das bodas. Entretanto o rei entrou para ver os que estavam. E tendo visto um dos convivas sem as vestes das bodas, disse-lhe: «Amigo, como te atreveste a entrar sem a veste das bodas?». O conviva guardou silêncio. Então o rei disse aos servos: «Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o fora nas trevas, nesse lugar de choro e de ranger de dentes; pois muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos». R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 34:13) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. Ego autem, cum mihi molésti essent, induébar cilício. Humiliábam in ieiúnio ánimam meam: et orátio mea in sinu meo convertétur. Eu, porém, enquanto eles me atormentavam, revestia-me com um cilício; humilhava a minha alma com o jejum; e a minha oração repousava no meu peito. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. Laudis tibi, Dómine, hóstias immolámus in tuórum commemoratióne Sanctórum: quibus nos et præséntibus éxui malis confídimus et futúris.Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, os oferecemos, Senhor, este sacrifício de louvor em memória dos vossos Santos, para que por meio dele nos livremos dos males presentes e futuros. Por nosso Senhor Jesus, vosso Filho, que convosco vive e reina em unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. Communis VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Sl 60, 30-31) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. Ego sum pauper et dolens: salus tua, Deus, suscépit me. Laudábo nomen Dei cum cantico: et magnificábo eum in laude. Estou pobre e aflito: vossa salvação, ó meu Deus, acolheu-me. Louvarei o nome de Deus com cânticos e glorificá-l’O-ei com louvores. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. Refécti cibo potúque cœlésti, Deus noster, te súpplices exorámus: ut, in cuius hæc commemoratióne percépimus, eius muniámur et précibus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Fortalecidos com o alimento e a bebida celestiais, Vos suplicamos, humildemente, ó nosso Deus, que sejamos amparados com a proteção e as preces daquele em cuja memória os recebemos. Por nosso Senhor Jesus, vosso Filho, que convosco vive e reina em unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
10 de setembro de 20250:00 SÃO JOÃO BERCHMANS, Confessor “Se eu não me tornar um santo enquanto sou jovem”, dissera João Berchmans, “nunca me tornarei um”. Morreu aos vinte e dois anos e era santo, um dos três jovens santos da Companhia de Jesus. Distingue-se dos outros dois, São Luís e Santo Estanislau de Kostka, pelas suas origens, pois pertenciam à aristocracia, João era o filho mais velho de um sapateiro, um modesto artesão da cidade de Diest, em Brabante. Ali João veio ao mundo, em 1599, na sala dos fundos da oficina de seu pai que, segundo a placa pendurada na porta, se chamava “A Lua Grande e a Lua Pequena”. O pequeno João era uma criança boa e simpática que amava ternamente a mãe, uma mulher quieta e modesta que estava sempre enferma. O menino aprendeu as primeiras letras com um professor leigo e depois foi deixado nas mãos do padre Peter Emmerich, cônego premonstratense da abadia de Tongerloo que, além de ensinar latim ao menino e os elementos da ciência, o levava consigo em suas visitas aos santuários e aos sacerdotes da região. Esses contatos desenvolveram em João a tendência para a solidão, ou para procurar a companhia dos mais velhos e não a dos rapazes da sua idade, mas isso não significa que se isolasse deles, pois participava com prazer nas suas brincadeiras e, sobretudo, nas apresentações teatrais organizadas pelos meninos e ainda se destacou no desempenho do papel do profeta Daniel, principalmente na cena em que defendeu Susana das acusações dos mais velhos. Naquela época, ele tinha treze anos, os negócios de seu pai prosperavam e ele achou aconselhável tirar João da escola para colocá-lo para trabalhar e aprender o ofício. O menino, que já planejava dedicar-se ao sacerdócio, protestou com tanta veemência que, no final, o sapateiro concordou em deixá-lo partir para Mechelen para servir como criado na casa de um dos cônegos da catedral, padre Juan Froymont e frequentar, ao mesmo tempo, as aulas do seminário arquiepiscopal. O cônego secular Froymont era um homem muito diferente do cônego regular Emmerich e em sua companhia, o jovem João ia caçar patos em vez de visitar santuários. A principal função de João na casa do cônego era preparar a comida e servir a mesa, mas também lhe foi confiada a educação dos cães para que aprendessem a recuperar os pedaços recolhidos pelo padre Froymont. No ano de 1615, os jesuítas abriram um abrigo em Mechelen, e João Berchmans foi um dos primeiros a sentir-se atraído por ele, “não sem causar grande ressentimento naquele que havia sido seu professor e tutor, pelo que ele estabeleceu-se uma distância entre eles e nós”, como escreveu mais tarde o padre De Greeff, confessor de João e professor de grego. Na sua nova escola, dedicou-se aos estudos com extraordinária dedicação, participou com entusiasmo na representação de dramas sagrados e, muitas vezes, depois da meia-noite, era encontrado ajoelhado aos pés da cama, onde o sono o surpreendera dedicado à oração. Um ano depois, depois de superar algumas objeções do pai, entrou no noviciado. Uma semana antes, ele escreveu para casa desta forma: “Rogo-vos humildemente, meu respeitado pai, e a senhora, minha amada mãe, que, em nome do seu carinho paterno por mim e do meu amor filial pelos senhores, venham aqui na tarde de quarta-feira, o mais tardar, na diligência Mechelen de Montaigu ou no carro de Esteban, para que eu possa dizer-lhe: ‘Saúdo-vos e adeus’, como deveis também dizer a mim, quando entregar este seu filho ao Senhor Deus, que me deu a vós.” Como esperado por todos aqueles que o conheciam bem, João Berchmans era um novato admirável. Através das suas notas ascéticas e de outros escritos da época, fica claro que ele, como outro jovem religioso que viveu trezentos anos depois, traçou desde o início um caminho de perfeição que pretendia seguir com firmeza e que expressou com a sua frase favorita: “Vamos fazer um armazém de pequenas coisas”. A sua intenção de colocar por escrito todas as suas reflexões exercitou-o consideravelmente e assim pôde fazer uma análise da obra do Padre Alfonso Rodríguez sobre a perfeição cristã, tão valiosa que foi publicada pouco depois de ser escrita. Pouco depois de ter iniciado o noviciado, a sua mãe faleceu (há uma comovente carta que João lhe escreveu durante a sua última doença) e, dezoito meses depois, o seu pai, o sapateiro, recebeu a ordenação sacerdotal e obteve o canonicato em sua cidade natal. Em 2 de setembro de 1618, o Irmão João escreveu ao Cônego Berchmans para anunciar que estava prestes a fazer seus primeiros votos e para pedir-lhe, em um pós-escrito, que lhe enviasse, “por sua reverência o Preceptor, onze alnas de tecido, seis comprimentos de flanela, três pedaços de linho e dois couros de bezerro para fazer minhas roupas.” O cônego Berchmans morreu um dia antes de seu filho fazer os votos, mas João não sabia disso até o dia em que lhe escreveu para marcar um encontro com ele em Mechelen, a fim de se despedir antes de partir para Roma para iniciar seus cursos de filosofia. Na véspera de embarcar na viagem, escreveu aos familiares e expressou sua surpresa e descontentamento por não ter recebido a notícia da morte de seu pai; ele também escreveu ao seu ex-professor, Cônego Froymont, para pedir-lhe que monitorasse a conduta de seus irmãos mais novos, Charles e Bartholomew, “a quem talvez não veja novamente nesta vida”. João chegou a Roma na véspera de Ano Novo de 1618, depois de ter feito a viagem desde Antuérpia a pé, com um companheiro, em dez semanas. Imediatamente iniciou seus estudos no Colégio Romano, sob a direção do Padre Cepari, que mais tarde escreveu sua biografia. Segundo um dos professores, padre Piccolomini, “Berchmans é muito talentoso, consegue abordar diversos temas ao mesmo tempo e, na minha opinião, o seu entusiasmo e a sua aplicação ao trabalho raramente foram igualados e nunca superados… não poupa esforços nem evita dificuldades ou cansaço para dominar as diversas línguas e matérias de conhecimento que farão dele um homem sábio e estudioso.”  Padre Massucci, diretor espiritual dos alunos, declarou por sua vez: “Depois do beato Luís Gonzaga, com quem convivi no Colégio Romano durante os últimos anos de sua existência, não conheci um jovem com uma vida mais exemplar, de consciência mais pura e de maior perfeição que João.” Sem dúvida é por isso que “seus irmãos o amavam e o reverenciavam como um anjo do céu”. Entre esses irmãos estavam numerosos estudantes ingleses, entre os quais estava o mártir Beato Henry Morse. Durante dois anos e meio, São João avançou no “seu pequeno caminho”, sem ser apontado pelos excessos das suas mortificações. “A minha penitência”, disse, “consiste em levar a vida da comunidade” e acrescentou a título de observação: “Gosto de ser governado e dirigido como uma criança recém-nascida”. O sucesso que João obteve nos exames, em maio de 1621, valeu-lhe a escolha para apoiar uma tese contra todos aqueles que quisessem refutá-la durante um debate público. Mas a tensão dos estudos prolongados durante o escaldante verão romano já o havia afetado profundamente e, a partir de então, sua saúde começou a declinar rapidamente. No dia 6 de agosto sentiu-se mal, mas participou ativamente numa discussão pública no Colégio Grego e, no dia seguinte, teve de ser internado. Não perdeu o bom humor e estava alegre, como sempre (Padre Cepari afirma que sempre havia um sorriso nos lábios). Quando teve que tomar um remédio de sabor particularmente desagradável, pediu ao padre enfermeiro, meio brincando e meio sério, que agradecesse pela comida, depois da refeição e não antes, e, no mesmo tom, comentou com o padre reitor que esperava que a recente morte de outro jesuíta, flamengo como ele, em Roma, não causasse qualquer atrito entre as duas províncias da Companhia de Jesus; também quando os médicos ordenaram que lhe fossem colocadas compressas de vinho velho nas têmporas, ele observou que, pela graça de Deus, uma doença tão custosa como a sua não iria durar muito. Depois de quatro dias, no hospital, o Padre Cornélio a Lapide, o grande exegeta, perguntou-lhe se tinha algo na consciência. Nihil omnino (“Absolutamente nada”), respondeu São João e recebeu os últimos sacramentos com profunda devoção. Durante mais dois dias esteve em estado de agonia (os médicos não conseguiram diagnosticar a doença que o esgotava tão rapidamente) e morreu pacificamente na manhã de 13 de agosto de 1621. Durante o seu funeral houve cenas comoventes, numerosos milagres foram atribuídos à intercessão de João, e a fama da sua santidade espalhou-se tão rapidamente que, em poucos anos, o Padre Bauters, S. J., escreveu da Flandres: “Não obstante ter morrido em Roma e apesar de o fato de muito poucos dos seus compatriotas o conhecerem de vista, dez dos nossos melhores gravadores já terem feito o seu retrato e já terem sido feitas mais de 24.000 cópias dos seus originais. Isto sem contar as obras de artistas menos qualificados ou as telas dos grandes pintores”. No entanto, embora a sua causa tenha começado no mesmo ano da sua morte, a beatificação de São João Berchmans só ocorreu em 1865 e a sua canonização em 1888. (BUTLER de, Vida de los Santos: vol. III, ano 1965, pp. 326-329) [...] Leia mais...
10 de setembro de 20250:00 Santa Missa Diária (17/09/2025) Féria da XIV semana depois de Pentecostes IV classe, paramentos verdes Comemoração da Impressão dos Estigmas de São Francisco: Francisco subiu quatro vezes a este Monte Alvernia com o único objetivo de imergir-se no amor divino. Ali viveu imerso na memória da Paixão. Quanto mais se aprofundava nas chagas do Homem-Deus, mais se inflamava no desejo de assemelhar-se ao seu divino exemplo. No Monte Alvernia, um anjo veio dizer-lhe que encontraria no Evangelho o que o Senhor esperava dele. Abriu o Evangelho três vezes, e o livro divino abriu-se na cena da Paixão. A partir daquele momento, Francisco compreendeu que devia realizar em si a Paixão do Salvador e exclamou: “Meu coração está pronto, Senhor, meu coração está pronto”. Pois bem, numa manhã, durante a Exaltação da Santa Cruz, enquanto rezava na encosta de uma montanha, viu descer do céu um serafim de seis asas; o serafim permaneceu suspenso no ar diante dele, e entre suas asas, Francisco viu a imagem de Jesus crucificado. Sua alma enche-se de admiração e se enche alternadamente de alegria e tristeza; Ele para contemplar o espetáculo; mas instantaneamente a visão desaparece; um ardor maravilhoso permanece em seu coração, e os estigmas sagrados de Jesus permanecem em sua carne. Suas mãos e pés estavam perfurados por cravos grossos, suas cabeças redondas e negras claramente visíveis, e as pontas longas e rebitadas projetavam-se de suas mãos e solas dos pés. A ferida em seu lado, ampla e aberta, revelava uma cicatriz vermelha da qual o sangue pingava na vestimenta do Santo. Francisco havia se tornado outro Cristo! E, descendo da Alvernia, cantou: “O amor me lançou na fornalha, na fornalha do amor. Ó amor, por que feres meu coração assim? Estou completamente fora de mim; a chama que acendeste em meu peito me consome e cresce cada vez mais.”   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl 83, 10-11; ib. 2-3) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. PROTÉCTOR noster, áspice, Deus, et réspice in fáciem Christi tui : quia mélior est dies una in átriis tuis super mília. PS. Quam dilécta tabernácula tua, Dómine virtútum! concupíscit, et déficit ánima mea in átria Dómini. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. PROTÉCTOR noster, áspice, Deus, et réspice in fáciem Christi tui : quia mélior est dies una in átriis tuis super mília. VOLVEI o olhar para nós, ó Deus, nosso protetor, e contemplai a face de vosso Ungido. É melhor um só dia em vossos átrios que mil, longe de Vós. SL. Como são amáveis vossos tabernáculos, Senhor dos exércitos! Desfalece a minha alma, suspirando pelos do Senhor. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. VOLVEI o olhar para nós, ó Deus, nosso protetor, e contemplai a face de vosso Ungido. É melhor um só dia em vossos átrios que mil, longe de Vós. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. CUSTÓDI, Dómine, quǽsumus, Ecclésiam tuam propitiatióne perpétua : et quia sine te lábitur humána mortálitas ; tuis semper auxíliis et abstrahátur a nóxiis et ad salutária dirigátur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SENHOR, guardai a vossa Igreja com vossa constante misericórdia, e porque sem Vós a fraqueza humana desfalece, com o vosso auxílio afastai-a sempre do que é nocivo e conduzi-a para o que é salutar. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração da Impressão dos Estigmas de São Francisco: DÓMINE Iesu Christe, qui, frigescénte mundo, ad inflammándum corda nostra tui amóris igne, in carne beatíssimi Francísci passiónis tuæ sacra Stígmata renovásti: concéde propítius; ut eius méritis et précibus crucem iúgiter ferámus, et dignos fructus pæniténtiæ faciámus: Qui vivis et regnas cum Deo Patre, in unitáte Spíritus Sancti, Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SENHOR Jesus Cristo, que, ao diminuir a caridade no mundo, quisestes renovar os Sagrados Estigmas da Vossa Paixão na carne do Beatíssimo Francisco, para inflamar os nossos corações no fogo do Vosso amor, concedei-nos propício que pelos seus méritos e preces abracemos continuamente a Cruz e pratiquemos dignos frutos de penitência. Vós viveis e reinais com Deus Pai, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R.Amen. R.Amém. (sentado) Epístola (Gl 5, 16-24) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Gálatas. FRATRES : Spíritu ambuláte, et desidéria carnis non perficiétis. Caro enim concupíscit advérsus spíritum, spíritus autem advérsus carnem : hæc enim sibi ínvicem adversántur, ut non quæcúmque vultis, illa faciátis. Quod si spíritu ducímini, non estis sub lege. Manifésta sunt autem ópera carnis, quæ sunt fornicátio, immundítia, impudicítia, luxúria, idolórum sérvitus, venefícia, inimicítiæ, contentiónes, æmulatiónes, iræ, rixæ, dissensiónes, sectæ, invídiæ, homicídia, ebrietátes, comessatiónes, et his simília : quæ prædíco vobis, sicut prædíxi : quóniam, qui talia agunt, regnum Dei non consequántur. Fructus autem Spíritus est : cáritas, gáudium, pax, patiéntia, benígnitas, bónitas, longanímitas, mansuetúdo, fides, modéstia, continéntia, cástitas. Advérsus huiúsmodi non est lex. Qui autem sunt Christi, carnem suam crucifixérunt cum vítiis et concupiscéntiis. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Gálatas. IRMÃOS: Andai segundo o Espírito e não satisfareis os desejos da carne. Porque a carne tem desejos contrários ao espírito, e o espírito à carne: pois estas coisas são contrárias entre si, para que não façais tudo o que quereis. Se vos deixais conduzir pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são manifestas: a fornicação, a impureza, a desonestidade, a luxúria, a idolatria, os malefícios, as inimizades, as contendas, as rivalidades, as iras, as discórdias, as discussões, as seitas, as invejas, os homicídios, a embriaguez, as glutonarias e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno. Como já o disse: os que as cometem, não possuirão o reino de Deus. Mas os frutos do Espírito são: a caridade, a alegria, a paz, a paciência, a benignidade, a bondade, a longanimidade, a mansidão, a fidelidade, a modéstia, a continência e a castidade. Contra tais coisas não há lei. Porque os que são de Cristo crucificaram sua carne com suas paixões e concupiscências. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl 117,8-9) BONUM est confidére in Dómino, quam confidére in hómine. V. Bonum est speráre in Dómino, quam speráre in princípibus. É MELHOR confiar no Senhor do que confiar no homem. V. É melhor esperar no Senhor do que esperar nos príncipes. Alleluia (Sl 94, 1) ALLELÚIA, allelúia. V. Veníte, exsultémus Dómino, iubilémus Deo, salutári nostro. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. Vinde, exultemos no Senhor; regozijemo-nos em Deus, nosso Salvador. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt 6, 24-33) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo Matheus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore : Dixit Iesus discípulis suis: Nemo potest duóbus dóminis servíre: aut enim unum ódio habébit, et álterum díliget: aut unum sustinébit, et álterum contémnet. Non potéstis Deo servíre et mammónæ. Ideo dico vobis, ne sollíciti sitis ánimæ vestræ, quid manducétis, neque córpori vestro, quid induámini. Nonne ánima plus est quam esca : et corpus plus quam vestiméntum? Respícite volatília cæli, quóniam non serunt neque metunt neque cóngregant in hórrea : et Pater vester cæléstis pascit illa. Nonne vos magis pluris estis illis? Quis autem vestrum cógitans potest adícere ad statúram suam cúbitum unum? Et de vestiménto quid sollíciti estis? Consideráte lília agri, quómodo crescunt: non labórant neque nent. Dico autem vobis, quóniam nec Sálomon in omni glória sua coopértus est sicut unum ex istis. Si autem fænum agri, quod hódie est et cras in clíbanum míttitur, Deus sic vestit : quanto magis vos módicæ fídei? Nolíte ergo sollíciti esse, dicéntes: Quid manducábimus aut quid bibémus aut quo operiémur? Hæc enim ómnia gentes inquírunt. Scit enim Pater vester, quia his ómnibus indigétis. Quǽrite ergo primum regnum Dei et iustítiam eius: et hæc ómnia adiiciéntur vobis. NAQUELE tempo, disse Jesus a seus discípulos: Ninguém pode servir a dois senhores. Porque, ou há de aborrecer a um e amar o outro, ou há de acomodar-se a este e desprezar àquele. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Por isso vos digo: não vos inquieteis por vossa vida, com o que comereis, nem por vosso corpo, com o que vestireis. Não é a vida, mais que o alimento, e o corpo mais que a vestimenta? Olhai para as aves do céu. Elas não semeiam nem colhem, nem fazem provisão nos celeiros; contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Qual de vós pode, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado sequer à sua estatura? E pela vestimenta, por que vos inquietais? Considerai como crescem os lírios do campo. Não trabalham nem fiam. Entretanto, digo-vos que nem Salomão com toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se, pois, Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, que não fará por vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Os pagãos é que se preocupam com essas coisas. Bem sabe vosso Pai que tendes necessidade de tudo isso. Procurai antes de tudo o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo isso vos será dado por acréscimo. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 33, 8-9) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. IMMÍTTET Angelus Dómini in circúitu timéntium eum, et erípiet eos : gustáte et vidéte, quóniam suávis est Dóminus. O ANJO do Senhor cerca aqueles que O temem e livrá-los-á. Provai e vede como o Senhor é amável. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. CONCÉDE nobis, Dómine, quǽsumus, ut hæc hóstia salutáris et nostrórum fiat purgátio delictórum, et tuæ propitiátio potestátis. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. CONCEDEI-NOS, Senhor, Vos pedimos, que esta hóstia salutar nos purifique de nossos delitos e nos torne propícia vossa poderosa Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém. Comemoração da Impressão dos Estigmas de São Francisco: MÚNERA tibi, Dómine, dicata sanctífica: et, intercedénte beáto Francísco, ab omni nos culpárum labe purífica. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, SANTIFICAI, Senhor, as dádivas que Vos são oferecidas, e, pela intercessão do Bem-aventurado Francisco, purificai-nos de todas as manchas de nossos pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. Communis VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Mt 6, 33) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. PRIMUM quǽrite regnum Dei, et ómnia adiiciéntur vobis, dicit Dóminus. PROCURAI antes de tudo o Reino de Deus, e tudo isso vos será dado por acréscimo, diz o Senhor. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. PURÍFICENT semper et múniant tua sacraménta nos, Deus : et ad perpétuæ ducant salvatiónis efféctum. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. FAZEI, Senhor, que os vossos Sacramentos sempre nos purifiquem e protejam e por seu efeito nos conduzam á salvação eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração da Impressão dos Estigmas de São Francisco: DEUS, qui mira Crucis mystéria in beáto Francísco Confessóre tuo multifórmiter demonstrásti: da nobis, quǽsumus; devotiónis suæ semper exémpla sectári, et assídua eiúsdem Crucis meditatióne muníri. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que sob múltiplas formas manifestastes na pessoa do Bem-aventurado Francisco, Vosso Confessor, os admiráveis Mistérios da Cruz, concedei, Vos pedimos, que sigamos sempre os exemplos de sua devoção e nos confortemos com a contínua meditação desta mesma Cruz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
9 de setembro de 20250:00 SANTÍSSIMO NOME DE MARIA – 3ª classe Objeto da festa – Poucos dias depois do nascimento do Salvador, a Igreja consagrou uma festa em homenagem ao seu santo Nome. Assim nos ensinou tudo o que esse Nome tem para nós de luz, força e doçura para nos encorajar a invocá-lo com confiança em todas as nossas necessidades. Da mesma forma, nesta oitava da Natividade da Santíssima Virgem, a Igreja dedica um dia para honrar o santo nome de Maria e, através da Liturgia e da doutrina dos Santos, também nos ensina quantas riquezas espirituais este nome contém para nós, para que, como o Nome de Jesus, o tenhamos continuamente nos lábios e no coração. Histórico da festa – Em 1513, Roma concedeu a festa do Doce Nome de Maria a uma Igreja na Espanha, Cuenca. Suprimida por São Pio V e restabelecida por Sisto V, foi posteriormente concedida, em 1671, ao reino de Nápoles e aos milaneses. Em 12 de setembro de 1683, Juan Sobieski e seus poloneses derrotaram os turcos que sitiavam Viena e ameaçavam o cristianismo; Inocêncio XI, em ação de graças, estendeu a festa à Igreja universal, fixando-a no domingo da infraoitava da Natividade. São Pio X adiou o dia 12 de setembro. Nome vindo do coração de Deus – Deveríamos nos interessar mais pelo significado do nome bendito que foi imposto àquela que ia ser Mãe de Deus e nossa Mãe do que pela memória histórica da instituição da festa. Entre os judeus o nome tinha grande importância e sua imposição costumava ser feita com solenidade. Pelas Sagradas Escrituras sabemos que às vezes Deus interveio para designar o nome que um ou outro dos seus servos deveria levar: o Anjo Gabriel avisa Zacarias que o seu filho se chamará João; e o mesmo Anjo também diz a São José ao explicar a Encarnação do Verbo: “Tu o chamarás de Jesus”. Portanto, pode-se pensar que Deus interveio de uma forma ou de outra para que a Santíssima Virgem fosse chamada por um nome que correspondesse exatamente à sua grandeza e dignidade. Joaquim e Ana deram à filha o nome de Maria, que se tornou tão querido para nós. “É óleo derramado o seu nome” – Os santos tiveram prazer em comparar o nome de Maria com o de Jesus. São Bernardo aplicou ao Senhor o texto do Cântico dos Cânticos: “O teu nome é derramado com azeite”. Porque o óleo é leve, alimento e remédio. Ricardo de São Lourenço diz o mesmo: “o nome de Maria é comparado ao azeite. Porque, acima de todos os outros nomes, exceto o de seu Filho, o nome de Maria restaura os cansados, amolece os endurecidos, cura os enfermos, dá luz aos cegos, restaura os exaustos, unge para novas batalhas, rompe a escravidão do diabo e supera qualquer nome, como o óleo sobre qualquer outro líquido…” Outras interpretações – Mais de sessenta e sete interpretações foram dadas ao nome de Maria, dependendo se é considerado um nome de origem egípcia, siríaca ou hebraica, como um nome simples ou um nome composto. Não pretendemos nos deter nas interpretações, mas podemos lembrar as quatro principais que os autores antigos atribuem ao nome de Maria. “O nome de Maria, disse Santo Alberto Magno, tem quatro significados; significa: iluminadora, estrela do mar, mar de amargura, ama ou senhora.” Iluminadora – Iluminadora: é a Virgem Imaculada, que nunca foi manchada pela sombra do pecado; ela é a mulher vestida de sol; “Aquela que iluminou todas as Igrejas com a sua vida gloriosa”; finalmente, aquela que deu ao mundo a verdadeira luz, a Luz da vida. Estrela do mar – Estrela do mar: é assim que a própria Liturgia a saúda no poético e popular hino Ave maris Stella…; ela também a saúda com este lindo nome na Antífona do Advento e do tempo de Natal: Alma Redemptoris Mater. Já sabemos que a estrela do mar é a estrela polar. Agora, a estrela polar é a mais brilhante, a mais alta, a última das estrelas que compõem a Ursa Menor, tão próxima do polo que parece imóvel e mantém uma posição invariável por muitas noites. Por isso, é muito útil saber orientar-se no mapa do céu e é uma ajuda ao navegador que não possui bússola. Da mesma forma, Nossa Senhora é a criatura mais elevada em dignidade, a mais bela e a mais próxima de Deus; invariável em seu amor e em sua pureza, para nós ela é exemplo de todas as virtudes, ilumina nossas vidas e nos ensina o caminho para sair das trevas e chegar a Deus, que é a verdadeira luz. Mar de amargura – ou Mar Amargo: Pode-se dizer que Maria é amarga neste sentido: através da sua bondade materna ela nos transforma em amargos aqueles prazeres do mundo que poderiam nos seduzir e nos fazer esquecer o único e verdadeiro bem; Mar amargo também porque, na Paixão do Filho, sentiu a alma trespassada pela espada da dor. É um mar porque, assim como o mar é inesgotável, assim também a bondade e a liberalidade de Maria para com todos os seus filhos não têm fim. Ninguém pode contar as gotas de água do mar, exceto a ciência infinita de Deus: nem podemos sequer suspeitar da imensa soma de graças que Deus depositou na alma abençoada de Maria desde o momento da sua Imaculada Conceição até à sua gloriosa Assunção ao céu. Nossa Senhora – Finalmente, Maria é verdadeiramente, segundo o título que a Espanha lhe deu: Nossa Senhora; Senhora, isto é, Rainha, Soberana. Ela é realmente Rainha, a mais santa de todas as criaturas, Mãe daquele que é Rei pelo título de Criação, Encarnação e Redenção; ela que, depois de ter sido associada ao Redentor em todos os seus mistérios, está gloriosamente unida a ele em corpo e alma no céu, na bem-aventurança eterna, onde continua e junto com seu divino Filho intercede por nós e aplica às nossas almas os méritos que com Ele adquiriu, de cujas graças é mediadora e distribuidora. Sermão de São Bernardo – Peçamos, pois, à Santíssima Virgem que se digne tornar realidade em nós os diversos significados que os santos e os doutores dão ao seu bendito nome. Para concluir, copiamos de São Bernardo o final da sua segunda homilia sobre o Evangelho do dia Missus est: “E o nome da Virgem era Maria. Digamos também algo sobre esse nome, que significa estrela do mar. Combina perfeitamente com a Mãe de Deus. Assim como a estrela emite o seu raio de luz, a Virgem deu à luz o seu Filho; nem o relâmpago diminuiu a claridade da estrela, nem o Filho a virgindade da Mãe. Nobre estrela que saiu de Jacó, cujos raios iluminam o mundo, que brilha nos céus, penetra nos abismos, percorre toda a terra! Mais do que os corpos, aquece as almas, consome o vício e fecunda a virtude. É isto mesmo: Maria é a estrela deslumbrante e incomparável, necessária para este mar imenso; é a estrela que brilha pelos seus méritos e nos ilumina com os seus exemplos…” (GUERANGER, Dom Prospero. El Año Litúrgico: tomo V, ano 1954, pp. 378-384) Ano Litúrgico, I, p. 322-321. [...] Leia mais...

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