Oratório São José

Oratório São José é um Apostolado Externo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, criada em 2002 por São João Paulo II, com sede em Campos dos Goytacazes-RJ. Reconhecida como circunscrição eclesiástica, preserva a liturgia e disciplina da Igreja conforme o Rito Romano de 1962. Além do território da Diocese de Campos, atua em outras dioceses com autorização dos bispos locais, assistindo aos fiéis que desejam este rito em união com a Igreja. A Administração é marcada pelo amor à Missa tradicional e fidelidade ao Papa. O atual Administrador Apostólico é Sua Exa. Dom Fernando Arêas Rifan.


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27 de julho de 20250:00 SANTOS ABDON E SENEN, Mártires – Comemoração Estes dois mártires, que eram persas, confessaram corajosamente a fé em Cristo durante a perseguição de Décio. Por terem ajudado seus correligionários e enterrado os corpos dos mártires, foram levados prisioneiros para Roma. Em vez de oferecerem sacrifícios aos deuses, cuspiram nos ídolos. Então eles foram jogados às feras. Mas, como nem os leões nem os ursos lhes fizeram mal, foram despedaçados pelos gladiadores. Quanto mais os gladiadores feriam e espancavam seus corpos, mais suas almas se tornavam belas aos olhos de Deus. Os cristãos de Roma não os consideravam como estrangeiros, mas como irmãos na esperança da mesma pátria. Os corpos dos mártires foram enterrados durante a noite na casa de um subdiácono chamado Quirino. No reinado de Constantino as suas relíquias foram transferidas para o cemitério de Pôncio (também conhecido como “Ad Ursum Pilateum”), perto do Tibre, na estrada para o Porto. A trasladação foi realizada após uma visão em que os mártires revelaram o local do seu sepultamento. Todos esses detalhes vêm das “atas”, que estão atrasadas e não merecem nenhum crédito. Mas sabe-se que no século IV Santo Abdon e São Senen já eram venerados em Roma. De acordo com as “atas”, Abdon e Senen enterraram os santos Olymindes e Máximo na Pérsia. O Martirológio Romano menciona estas duas vítimas da perseguição, no dia 15 de abril. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. III, ano 1965, p. 216) [...] Leia mais...
27 de julho de 20250:00 Santa Missa Diária (31/07/2025) Santo Inácio Loyola Confessor III classe, paramentos brancos Inácio nasceu em 1491. Depois de servir como pajem na corte da Espanha, ele abraçou a carreira das armas. Foi durante a sua convalescença, após uma lesão sofrida no cerco de Pamplona, ​​​​que o novo rumo da sua vida tomou forma. Curado, peregrinou a Montserrat, depois a Manrèze, onde se submeteu a duras penitências e compôs o seu livro de Exercícios. Empreendeu então os estudos tardios (1528-35), reuniu os primeiros companheiros e, em 1534, na capela de Montmartre, em Paris, lançou finalmente as bases do seu instituto. Foi então que ele iniciou o seu trabalho de reforma em todos os ramos da atividade cristã. Ouviram-no dizer que, se lhe fosse dada a escolha, preferiria viver na incerteza da bem-aventurança, dedicando-se ao serviço de Deus e à salvação dos outros, em vez de morrer com a certeza imediata da glória eterna. São Filipe Néri e outros muitas vezes o viam com o rosto irradiando um brilho celestial. Finalmente, aos sessenta e cinco anos, depois de ter sempre tido a maior glória de Deus nos lábios e de agir constantemente por ela, foi juntar-se ao seu Mestre.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Fl 2,10-11) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. IN nómine Iesu omne genu flectátur, cœléstium, terréstrium et infernórum: et omnis lingua confiteátur, quia Dóminus Iesus Christus in glória est Dei Patris. Ps 5, 12-13 Gloriabúntur in te omnes, qui díligunt nomen tuum: quóniam tu benedíces iusto. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. IN nómine Iesu omne genu flectátur, cœléstium, terréstrium et infernórum: et omnis lingua confiteátur, quia Dóminus Iesus Christus in glória est Dei Patris. AO nome de Jesus, se dobre todo joelho daqueles que estão no céu, na terra e debaixo dela: e toda língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória de Deus Pai. Sl 5, 12-13 Todos os que amam o Vosso Nome, Vos louvem, porque abençoais o Justo. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. AO nome de Jesus, se dobre todo joelho daqueles que estão no céu, na terra e debaixo dela: e toda língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória de Deus Pai. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, qui ad maiórem tui nóminis glóriam propagándam, novo per beátum Ignátium subsídio militántem Ecclésiam roborásti: concéde; ut, eius auxílio et imitatióne certántes in terris, coronári cum ipso mereámur in cœlis. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que para a propagação da maior glória de Vosso Nome, destes nova força à Vossa Igreja militante com um novo subsídio, pelo Bem-aventurado Inácio, concedei-nos, que, com seu auxílio e a seu exemplo, combatendo na terra, mereçamos ser coroados com ele nos céus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (2 Tm 2,8-10; 3,10-12) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Timótheum. CARÍSSIME: Memor esto, Dóminum Iesum Christum resurrexísse a mórtuis ex sémine David, secúndum Evangélium meum, in quo labóro usque ad víncula, quasi male óperans: sed verbum Dei non est alligátum. Ideo ómnia sustíneo propter eléctos, ut et ipsi salútem consequántur, quæ est in Christo Iesu, cum glória cœlésti. Tu autem assecútus es meam doctrínam, institutiónem, propósitum, fidem, longanimitátem, dilectiónem, patiéntiam, persecutiónes, passiónes: quália mihi facta sunt Antiochíæ, Icónii et Lystris: quales persecutiónes sustínui, et ex ómnibus erípuit me Dóminus. Et omnes, qui pie volunt vívere in Christo Iesu, persecutiónem patiéntur. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo a Timóteo. CARÍSSIMO: Lembra-te de Nosso Senhor Jesus Cristo, descendente da raça de Davi e ressuscitado dos mortos, segundo o meu Evangelho, pelo qual estou sofrendo até as cadeias como um malfeitor. Mas a Palavra de Deus, esta não se deixa acorrentar. Pelo que tudo suporto por amor dos escolhidos, para que também eles consigam a salvação em Jesus Cristo, com a glória eterna. Tu, pelo contrário, te aplicaste a seguir-me de perto na minha doutrina, no meu modo de vida, nos meus planos, na minha fé, na minha paciência, na minha caridade, na minha constância, nas minhas perseguições, nas provações que me sobrevieram em Antioquia, em Icônio, em Listra. Que perseguições tive que sofrer! E de todas me livrou o Senhor. Pois todos os que quiserem viver piedosamente, em Jesus Cristo, terão de sofrer a perseguição. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl 91,13.14) IUSTUS ut palma florébit: sicut cedrus Líbani multiplicábitur in domo Dómini. V. Ps 91, 3 Ad annuntiándum mane misericórdiam tuam, et veritátem tuam per noctem. O JUSTO floresce, como a palmeira, na plenitude da força, como o cedro do Líbano na casa do Senhor. V. Sl 91, 3 Para anunciar pela manhã a Vossa misericórdia e a Vossa fidelidade a noite. Alleluia (Tg 1,12) ALLELÚIA, allelúia. V. Beátus vir, qui suffert tentatiónem: quóniam, cum probátus fúerit, accípiet corónam vitæ. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. Feliz o homem que sabe suportar a tentação, porque depois de ser provado receberá a coroa da vida. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Lc 10,1-9) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Lucas. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Designávit Dóminus et alios septuagínta duos: et misit illos binos ante fáciem suam in omnem civitátem et locum, quo erat ipse ventúrus. Et dicébat illis: Messis quidem multa, operárii autem pauci. Rogáte ergo Dóminum messis, ut mittat operários in messem suam. Ite: ecce, ego mitto vos sicut agnos inter lupos. Nolíte portare sácculum neque peram neque calceaménta; et néminem per viam salutavéritis. In quamcúmque domum intravéritis, primum dícite: Pax huic dómui: et si ibi fúerit fílius pacis, requiéscet super illum pax vestra: sin autem, ad vos revertátur. In eádem autem domo manéte, edéntes et bibéntes quæ apud illos sunt: dignus est enim operárius mercéde sua. Nolíte transíre de domo in domum. Et in quamcúmque civitátem intravéritis, et suscéperint vos, manducáte quæ apponúntur vobis: et curáte infírmos, qui in illa sunt, et dícite illis: Appropinquávit in vos regnum Dei. NAQUELE tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois mandou-os dois a dois adiante de si por todas as cidades e lugares onde ele estava para ir. Disse-lhes: “Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a sua messe. Ide; eis que eu vos envio como cordeiros entre lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e pelo caminho não saudeis ninguém. Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa. Se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; de contrário, tornará para vós. Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem; porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei o que vos puserem diante; curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl 88, 25) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. VÉRITAS mea et misericórdia mea cum ipso: et in nómine meo exaltábitur cornu eius. MINHA fidelidade e minha misericórdia estarão com ele, e em meu Nome se levantará o seu poder. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. ADSINT, Dómine Deus, oblatiónibus nostris sancti Ignátii benígna suffrágia: ut sacrosáncta mystéria, in quibus omnis sanctitátis fontem constituísti, nos quoque in veritáte sanctíficet. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, NOSSAS oferendas, ó Senhor Deus, sejam acompanhadas pelas benignas orações de Santo Inácio, a fim de que os sacrossantos Mistérios, de que fazeis depender a origem de toda a santidade, nos alcancem a verdadeira santificação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. Communis VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Lc 12, 49) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. IGNEM veni míttere in terram: et quid volo, nisi ut accendátur? EU vim trazer o fogo à terra: e que quero senão que ele arda? (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. LAUDIS hóstia, Dómine, quam pro sancto Ignátio grátias agentes obtúlimus: ad perpétuam nos maiestátis tuæ laudatiónem, eius intercessióne, pérducat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SENHOR, esta Hóstia de louvor que, dando graças, Vos oferecemos em honra de Santo Inácio, nos conduza por sua intercessão ao perpétuo louvor de Vossa Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
27 de julho de 20250:00 Santa Missa Diária (30/07/2025) Féria da VII semana depois de Pentecostes IV classe, paramentos verdes Comemoração: Abdon e Senen eram persas. Sob o imperador Décio, acusados de enterrar os corpos de cristãos abandonados nas estradas, eles foram acorrentados por ordem deste tirano. Como se recusaram obstinadamente a oferecer incenso aos ídolos e proclamaram Jesus como seu Senhor e Deus, foram lançados em estreito cativeiro. Mais tarde, quando Décio retornou a Roma, eles foram obrigados a comparecer, carregados de correntes, em seu triunfo. Levados à força pela cidade diante das estátuas dos deuses, cuspiram nesses ídolos; o que os fez ficar expostos a ursos e leões, mas essas feras ferozes não ousaram tocá-los. Eles foram finalmente atingidos pela espada; seus pés foram então amarrados e seus corpos arrastados diante do ídolo do sol. Os cristãos levaram-nos secretamente e o diácono Quirino os enterrou em sua casa, no cemitério de Saint-Pontien. Neste local ainda se conserva uma antiga pintura mural que representa os dois mártires, nos seus trajes persas, no momento em que recebem do Senhor a coroa da vitória.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl 46,2,3) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. OMNES gentes, pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. PS. Quóniam Dóminus excélsus, terríbilis: Rex magnus super omnem terram. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. OMNES gentes, pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. VÓS, povos todos, batei palmas; celebrai a Deus com cânticos de júbilo. SL. Porque sublime é o Senhor e grande é o seu poder: Rei supremo sobre toda a terra. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. VÓS, povos todos, batei palmas; celebrai a Deus com cânticos de júbilo. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, cuius providéntia in sui dispositióne non fállitur : te súpplices exorámus ; ut nóxia cuncta submóveas, et ómnia nobis profutúra concédas. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, cuja Providência não falha em suas disposições, humildemente Vos suplicamos afasteis de nós tudo quanto nos prejudique, e nos concedais quanto nos possa ser proveitoso para nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração dos Santos Abdão e Sénen, Mártires: DEUS, qui sanctis tuis Abdon et Sennen ad hanc glóriam veniéndi copiósum munus grátiæ contulísti: da fámulis tuis suorum véniam peccatórum; ut, Sanctórum tuórum intercedéntibus méritis, ab ómnibus mereántur adversitátibus liberáti. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, que destes aos Vossos Santos Abdon e Senen tesouros abundantes de Vossa graça para alcançarem tão grande glória, concedei aos Vossos servos o perdão dos seus pecados, a fim de que pelos méritos de Vossos Santos mereçam ser livres de toda adversidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (Rm 6,19-23) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Romános. FRATRES: Humánum dico, propter infirmitátem carnis vestræ : sicut enim exhibuístis membra vestra servíre immundítiæ et iniquitáti ad iniquitátem, ita nunc exhibéte membra vestra servíre iustítiæ in sanctificatiónem. Cum enim servi essétis peccáti, líberi fuístis iustítiæ. Quem ergo fructum habuístis tunc in illis, in quibus nunc erubéscitis? Nam finis illórum mors est. Nunc vero liberáti a peccáto, servi autem facti Deo, habétis fructum vestrum in sanctificatiónem, finem vero vitam ætérnam. Stipéndia enim peccáti mors. Grátia autem Dei vita ætérna, in Christo Iesu, Dómino nostro. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Romanos. IRMÃOS: Humanamente falo, atendendo à fraqueza de vossa carne. Como oferecestes os vossos membros para servirem à impureza e à malícia para a iniquidade, assim agora, fazei-os servir à justiça para a vossa santificação. Pois, quando éreis escravos do pecado, não servistes à justiça. E que fruto tivestes então daquelas coisas de que agora vos envergonhais? O fim de tudo aquilo é a morte. Agora, porém, livres do pecado e feitos servos de Deus, tendes por vosso fruto a santidade, e por fim, a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, Senhor nosso. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl 33,12,6) VENÍTE, fílii, audíte me: timórem Dómini docébo vos. V. Accédite ad eum, et illuminámini: et fácies vestræ non confundéntur. VINDE, filhos, ouvi-me, eu vos ensinarei o temor do Senhor. V. Aproximai-vos d’Ele: irradiai de alegria, e as vossas faces não se cobrirão de confusão. Alleluia (Sl 46,2) ALLELÚIA, allelúia. V. Omnes gentes, pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. Vós, povos todos, batei palmas: glorificai a Deus com cânticos de júbilo. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt 7,15-21) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore : Dixit Iesus discípulis suis : Atténdite a falsis prophétis, qui véniunt ad vos in vestiméntis óvium, intrínsecus autem sunt lupi rapáces : a frúctibus eórum cognoscétis eos. Numquid cólligunt de spinis uvas, aut de tríbulis ficus? Sic omnis arbor bona fructus bonos facit : mala autem arbor malos fructus facit. Non potest arbor bona malos fructus fácere : neque arbor mala bonos fructus fácere. Omnis arbor, quæ non facit fructum bonum, excidétur et in ignem mittétur. Igitur ex frúctibus eórum cognoscétis eos. Non omnis, qui dicit mihi, Dómine, Dómine, intrábit in regnum cælórum : sed qui facit voluntátem Patris mei, qui in cælis est, ipse intrábit in regnum cælórum. NAQUELE tempo, disse Jesus a seus discípulos: Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós sob peles de ovelhas, e por dentro, no entanto, são lobos vorazes. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas, de espinhos, ou figos, de cardos? Assim toda a árvore boa dá bons frutos; e a árvore má dá frutos maus. Não pode a boa árvore dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto, será cortada e lançada ao fogo. Portanto, por seus frutos é que conhecereis os homens. Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, e sim, o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é que entrará no Reino dos céus. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.   Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Dn 3,40) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. SICUT in holocáustis aríetum et taurórum, et sicut in mílibus agnórum pínguium: sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi: quia non est confúsio confidéntibus in te, Dómine. AOS vossos olhos, Senhor, seja hoje nosso sacrifício como os holocaustos de carneiros e touros, ou os de milhares de gordas ovelhas, para que assim Vos agrade; pois não há confusão para aqueles que em Vós confiam. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. DEUS, qui legálium differéntiam hostiárum unius sacrifícii perfectione sanxísti : accipe sacrifícium a devótis tibi fámulis, et pari benedictióne, sicut múnera Abel, sanctífica; ut, quod sínguli obtulérunt ad maiestátis tuæ honórem, cunctis profíciat ad salútem. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen Ó DEUS, que integrastes na perfeição de um só sacrifício as diferentes vítimas da antiga lei, aceitai o Sacrifício que Vos oferecem os vossos devotos servos e santificai-o, como santificastes o de Abel; para que aproveite para a salvação de todos o que cada um ofereceu em honra de vossa Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém Comemoração dos Santos Abdão e Sénen, Mártires: HÆC hóstia, quǽsumus, Dómine, quam sanctórum Mártyrum tuórum natalítia recenséntes offérimus: et víncula nostræ pravitátis absolvat, et tuæ nobis misericórdiæ dona concíliet. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, NÓS Vos suplicamos, Senhor, que esta hóstia que Vos oferecemos, recordando o natalício de Vossos Santos Mártires, quebre os laços de nossa maldade e nos obtenha os dons de Vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De Communis VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes:  VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!   (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Sl 30,3) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. INCLÍNA aurem tuam, accélera, ut erípias me. INCLINAI os vossos ouvidos; apressai-Vos em livrar-me. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. TUA nos, Dómine, medicinális operátio, et a nostris perversitátibus cleménter expédiat, et ad ea, quæ sunt recta, perdúcat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. FAZEI, Senhor, que os efeitos salutares de vossa clemência nos afastem de nossas perversidades e nos encaminhem para o que é justo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração dos Santos Abdão e Sénen, Mártires: PER huius, Dómine, operationem mystérii, et vitia nostra purgéntur: et, intercedéntibus sanctis Martyribus tuis Abdon et Sennen, iusta desidéria compleántur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SENHOR, pela ação deste divino Mistério, sejamos purificados de nossos vícios e pela intercessão de Vossos Santos Mártires Abdon e Senen se realizem os nossos justos desejos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
27 de julho de 20250:00 Santa Missa Diária (01/08/2025) Féria da VII semana depois de Pentecostes IV classe, paramentos verdes Comemoração: O martírio dos sete irmãos Macabeus e de sua mãe ocorreu durante o reinado de Antíoco Epifânio, por volta do ano 164 a.C.. A mãe que apoia a coragem dos filhos até ao fim parece-nos sobretudo admiravelmente intrépida. Veneradas primeiro em Antioquia, as relíquias dos mártires foram transportadas, no século VI, após a destruição da igreja que as abrigava, para Constantinopla e depois para Roma. O fato foi atestado, aquando do restauro do altar-mor de São Pedro ad Vincula (1876), pela descoberta de um sarcófago do século IV ou V contendo, como indica uma inscrição gravada em placas de chumbo, o restos mortais dos Irmãos Macabeus e de sua mãe.   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl 46,2,3) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. OMNES gentes, pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. PS. Quóniam Dóminus excélsus, terríbilis: Rex magnus super omnem terram. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. OMNES gentes, pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. VÓS, povos todos, batei palmas; celebrai a Deus com cânticos de júbilo. SL. Porque sublime é o Senhor e grande é o seu poder: Rei supremo sobre toda a terra. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. VÓS, povos todos, batei palmas; celebrai a Deus com cânticos de júbilo. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. DEUS, cuius providéntia in sui dispositióne non fállitur : te súpplices exorámus ; ut nóxia cuncta submóveas, et ómnia nobis profutúra concédas. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Ó DEUS, cuja Providência não falha em suas disposições, humildemente Vos suplicamos afasteis de nós tudo quanto nos prejudique, e nos concedais quanto nos possa ser proveitoso para nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração dos Santos Macabeus, Mártires: FRATÉRNA nos, Dómine, Mártyrum tuórum coróna lætíficet: quæ et fídei nostræ præbeat increménta virtútum; et multíplici nos suffrágio consolétur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. FAZEI, Senhor, que a vitória dos Bem-aventurados Irmãos Mártires nos alegre, proporcionando à nossa fé aumento de vigor; e que nos sirva de consolação pela prece de tantos Advogados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (Rm 6,19-23) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Romános. FRATRES: Humánum dico, propter infirmitátem carnis vestræ : sicut enim exhibuístis membra vestra servíre immundítiæ et iniquitáti ad iniquitátem, ita nunc exhibéte membra vestra servíre iustítiæ in sanctificatiónem. Cum enim servi essétis peccáti, líberi fuístis iustítiæ. Quem ergo fructum habuístis tunc in illis, in quibus nunc erubéscitis? Nam finis illórum mors est. Nunc vero liberáti a peccáto, servi autem facti Deo, habétis fructum vestrum in sanctificatiónem, finem vero vitam ætérnam. Stipéndia enim peccáti mors. Grátia autem Dei vita ætérna, in Christo Iesu, Dómino nostro. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Romanos. IRMÃOS: Humanamente falo, atendendo à fraqueza de vossa carne. Como oferecestes os vossos membros para servirem à impureza e à malícia para a iniquidade, assim agora, fazei-os servir à justiça para a vossa santificação. Pois, quando éreis escravos do pecado, não servistes à justiça. E que fruto tivestes então daquelas coisas de que agora vos envergonhais? O fim de tudo aquilo é a morte. Agora, porém, livres do pecado e feitos servos de Deus, tendes por vosso fruto a santidade, e por fim, a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, Senhor nosso. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl 33,12,6) VENÍTE, fílii, audíte me: timórem Dómini docébo vos. V. Accédite ad eum, et illuminámini: et fácies vestræ non confundéntur. VINDE, filhos, ouvi-me, eu vos ensinarei o temor do Senhor. V. Aproximai-vos d’Ele: irradiai de alegria, e as vossas faces não se cobrirão de confusão. Alleluia (Sl 46,2) ALLELÚIA, allelúia. V. Omnes gentes, pláudite mánibus: iubiláte Deo in voce exsultatiónis. Allelúia. ALELUIA, aleluia. V. Vós, povos todos, batei palmas: glorificai a Deus com cânticos de júbilo. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Mt 7,15-21) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Matthǽum. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Mateus. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore : Dixit Iesus discípulis suis : Atténdite a falsis prophétis, qui véniunt ad vos in vestiméntis óvium, intrínsecus autem sunt lupi rapáces : a frúctibus eórum cognoscétis eos. Numquid cólligunt de spinis uvas, aut de tríbulis ficus? Sic omnis arbor bona fructus bonos facit : mala autem arbor malos fructus facit. Non potest arbor bona malos fructus fácere : neque arbor mala bonos fructus fácere. Omnis arbor, quæ non facit fructum bonum, excidétur et in ignem mittétur. Igitur ex frúctibus eórum cognoscétis eos. Non omnis, qui dicit mihi, Dómine, Dómine, intrábit in regnum cælórum : sed qui facit voluntátem Patris mei, qui in cælis est, ipse intrábit in regnum cælórum. NAQUELE tempo, disse Jesus a seus discípulos: Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós sob peles de ovelhas, e por dentro, no entanto, são lobos vorazes. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas, de espinhos, ou figos, de cardos? Assim toda a árvore boa dá bons frutos; e a árvore má dá frutos maus. Não pode a boa árvore dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto, será cortada e lançada ao fogo. Portanto, por seus frutos é que conhecereis os homens. Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, e sim, o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é que entrará no Reino dos céus. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.   Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Dn 3,40) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. SICUT in holocáustis aríetum et taurórum, et sicut in mílibus agnórum pínguium: sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi: quia non est confúsio confidéntibus in te, Dómine. AOS vossos olhos, Senhor, seja hoje nosso sacrifício como os holocaustos de carneiros e touros, ou os de milhares de gordas ovelhas, para que assim Vos agrade; pois não há confusão para aqueles que em Vós confiam. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. DEUS, qui legálium differéntiam hostiárum unius sacrifícii perfectione sanxísti : accipe sacrifícium a devótis tibi fámulis, et pari benedictióne, sicut múnera Abel, sanctífica; ut, quod sínguli obtulérunt ad maiestátis tuæ honórem, cunctis profíciat ad salútem. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen Ó DEUS, que integrastes na perfeição de um só sacrifício as diferentes vítimas da antiga lei, aceitai o Sacrifício que Vos oferecem os vossos devotos servos e santificai-o, como santificastes o de Abel; para que aproveite para a salvação de todos o que cada um ofereceu em honra de vossa Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém Comemoração dos Santos Macabeus, Mártires: MYSTÉRIA tua, Dómine, pro sanctórum Mártyrum tuórum honóre, devóta mente tractémus: quibus et præsídium nobis crescat et gáudium. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, FAZEI, Senhor, que possamos celebrar com devoção os Vossos sagrados Mistérios em honra dos Vossos Mártires, para que sintamos aumentar o Vosso auxílio e a nossa alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. De Communis VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes:  VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!   (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Sl 30,3) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. INCLÍNA aurem tuam, accélera, ut erípias me. INCLINAI os vossos ouvidos; apressai-Vos em livrar-me. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. TUA nos, Dómine, medicinális operátio, et a nostris perversitátibus cleménter expédiat, et ad ea, quæ sunt recta, perdúcat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. FAZEI, Senhor, que os efeitos salutares de vossa clemência nos afastem de nossas perversidades e nos encaminhem para o que é justo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração dos Santos Macabeus, Mártires: PRÆSTA, quǽsumus, omnípotens Deus: ut, quorum memóriam sacraménti participatióne recólimus, fidem quoque proficiéndo sectémur. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. CONCEDEI, nós Vos pedimos, ó Deus onipotente, que imitemos pelo nosso progresso na fé aqueles cuja memória honramos participando deste Sacramento. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
26 de julho de 20250:00 SANTA MARTA, Virgem – 3ª classe Marta era irmã de Maria (que geralmente é identificada com Maria Madalena) e de Lázaro. Com eles morou em Betânia, uma pequena cidade a cerca de quatro quilômetros de Jerusalém, perto do Monte das Oliveiras. O Salvador viveu na Galiléia no início de seu ministério público, mas no terceiro ano de sua pregação mudou-se para a Judéia e depois visitou, em Betânia, seus três discípulos que, talvez, também tivessem mudado de casa na Galiléia para aquela da Judéia para estar mais perto Dele. São João nos diz que “Jesus amava Marta e sua irmã Maria e Lázaro”. Aparentemente, Marta era mais velha que Maria, pois era ela quem cuidava da casa. São Lucas conta que, quando o Senhor foi a Betânia, Marta o atendeu com grande preocupação e trabalhou arduamente para servi-lo, enquanto Maria simplesmente sentou-se aos pés do Mestre para ouvi-lo. Sem dúvida, Marta amava tanto Jesus que tudo o que fazia para cuidar dele lhe parecia pouco e gostaria que todos os homens usassem as mãos, os pés, o coração e todos os seus sentidos e faculdades ao serviço do Criador do mundo que se havia feito homem. Portanto, Marta pediu ao Salvador que protestasse com Maria para ajudá-la. Nosso Senhor certamente ficou satisfeito com o carinho e a devoção que Marta lhe professava, mas achou mais digno de louvor o zelo tranquilo com que Maria se dedicou à única coisa verdadeiramente importante, que é a atenção da alma a Deus: “Marta, Martha”, disse-lhe Jesus, “você se preocupa com muitas coisas, quando apenas uma é necessária.” Na vida ativa, a alma muitas vezes se dispersa e perde de vista o fim; por outro lado, na vida contemplativa concentra-se em Deus e une-se a Ele através da adoração e do amor. A vida contemplativa é uma espécie de noviciado do céu, pois a contemplação é a ocupação dos bem-aventurados no Paraíso. Por isso, Cristo elogiou a escolha de Maria e afirmou que nunca cessaria na contemplação e ainda acrescentou: “só uma coisa é necessária”. Isso significa que a salvação eterna deve ser a nossa única preocupação. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. III, ano 1965, p. 208) [...] Leia mais...
26 de julho de 20250:00 O VALOR DO SILÊNCIO Dom Fernando Arêas Rifan, Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney Nesta semana, o clero da Administração Apostólica está fazendo o seu retiro canônico anual, assim como o clero da Diocese de Campos o fez na semana passada. Os padres, que se dedicam ao ministério da salvação das almas, totalmente consagrados ao serviço do povo, administrando os sacramentos, visitando as famílias, aconselhando as pessoas, organizando as diversas pastorais, acolhendo e escutando os que necessitam, socorrendo os necessitados, administrando suas paróquias, eles também precisam cuidar da própria alma, consagrando algum tempo especial, além do que já fazem ordinariamente, ao silêncio e à oração, à sua própria vida interior enfim, para não se esgotarem espiritual e psicologicamente, e crescendo na sua vida de união com Deus. Uma importante lição encontramos na passagem evangélica de Betânia, aquela chácara dos amigos de Jesus, Lázaro, Marta e Maria, onde ele gostava de se recolher e descansar. Marta é o protótipo da ação, da vida ativa, da atividade zelosa. Maria é o modelo do silêncio e da contemplação: “Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, recebeu-o em casa. Ela tinha uma irmã, Maria, que sentada aos pés do Senhor, ouvia sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. Aproximou-se e disse: ‘Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Dize-lhe que me ajude!’ O Senhor, porém, lhe respondeu: ‘Marta, Marta! Tu andas preocupada e agitada por muitas coisas. No entanto, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada” (Lc 10, 38-42). Essa necessidade da oração, da escuta da palavra de Deus, do silêncio e do recolhimento, é importante para a vida espiritual de todos os cristãos, não só dos padres. Diz o precioso livro “A Imitação de Cristo”: “Procura tempo oportuno para cuidar de ti e pensa, frequentemente, nos benefícios de Deus… Os maiores santos evitavam, quanto podiam, a convivência dos homens, preferindo viver a sós com Deus. Disse alguém: ‘Sempre que estive entre os homens menos homem voltei’ (Sêneca). No silêncio e no sossego aperfeiçoa-se a alma devota e penetra os segredos das Escrituras”. Jesus também, no meio do seu cansativo ministério com os apóstolos, convidava-os também a descansar e se recolher um pouco: “Os apóstolos se reuniram com Jesus e lhe contaram tudo quanto haviam feito e ensinado. Ele disse-lhes: ‘Vinde, vós sozinhos, para um lugar deserto e descansai um pouco’… Foram, então, sozinhos, de barco, para um lugar deserto” (Mc 6, 30-32). Moisés também, antes de receber as tábuas da Lei, fez um retiro de quarenta dias. Jesus fez o mesmo, no deserto, antes de começar a sua vida pública. “O barulho não faz bem, e o bem não faz barulho” (S. Francisco de Sales). “O silêncio é também a linguagem de Deus. Parte-se do silêncio e chega-se à caridade para com os outros” (Papa Francisco).   [...] Leia mais...
26 de julho de 20250:00 Santa Missa Diária (29/07/2025) Santa Marta Virgem III classe, paramentos brancos Exatamente oito dias depois da festa de Santa Maria Madalena, a Igreja celebra a de sua irmã menos conhecida, Marta. Além das poucas palavras que os Evangelhos nos dizem sobre ela, não sabemos nada certo sobre sua vida. Diz a tradição que ela foi para a Provença, na companhia de São Lázaro, seu irmão, e de Santa Maria Madalena, sua irmã, e que livrou o país de um monstro que ali semeava o terror. Seu túmulo estaria em Tarascon. Contentemo-nos em ver nela a boa dona da casa e em ouvir constantemente, durante a nossa vida, as palavras que Jesus lhe dirigiu e que tão bem nos lembram a nossa meta suprema: “Marta, Marta, você se ocupa e se preocupe com muitas coisas. Apenas uma é necessária.” As duas irmãs representam para nós a religião em seus dois aspectos: a vida contemplativa e a vida ativa. (A festa de Santa Marta foi introduzida muito tarde no missal).   (Procissão de Entrada: de pé) ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR OU PREPARAÇÃO PÚBLICA (Preparamos nossa alma pelo desejo e arrependimento)  (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) V. In nómine Patris, ✠ et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen. Introíbo ad altáre Dei. V. Em nome ✠ do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Salmo 42, 1-5 O salmo Judica, em razão de seu caráter alegre, omite-se nas Missas de defunto e no tempo da Paixão. V. Iúdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me. V. Julgai, ó Deus e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus? R. Pois vós, ó meu Deus, sois a minha fortaleza, por que me repelis? Por que ando eu triste, quando me aflige o inimigo? V. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. V. Enviai-me a Vossa luz e a Vossa verdade. Elas me guiarão e hão de conduzir-me a Vossa montanha santa, ao lugar onde habitais. R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Subirei ao altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude. V. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? V. A Vós louvarei ó Deus, meu Deus, ao som da harpa. Por que estais triste, ó minha alma? E por que me inquietas? R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus. R. Espera em Deus, porque ainda o louvarei como meu Salvador e meu Deus. V. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. R. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in saecula sæculórum. Amen. R. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. V. Introíbo ad altáre Dei. V. Subirei ao altar de Deus. R. Ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam. R. Do Deus que é a alegria da minha juventude. Confissão V. Adiutórium nostrum ✠ in nómine Dómini. V. O nosso ✠ auxílio está no nome do Senhor. R. Qui fecit coelum et terram. R. Que fez o Céu e a Terra. V. Confíteor Deo… V. Eu pecador… R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam. R. Que Deus onipotente Se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna. V. Amen. V. Amém. R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. V. Deus, tu convérsus vivificábis nos. V. Ó Deus, voltando-vos para nós nos dareis a vida. R. Et plebs tua lætábitur in te. R. E o Vosso povo se alegrará em Vós. V. Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam. V. Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia. R. Et salutáre tuum da nobis. R. E dai-nos a Vossa salvação. V. Dómine, exáudi oratiónem meam. V. Ouvi, Senhor, a minha oração. R. Et clamor meus ad te véniat. R. E chegue até Vós o meu clamor. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. (de pé) Este convite “Oremus” do sacerdote ao subir ao altar, é um convite para que o povo o acompanhe em orações. Deste modo, ao mesmo tempo em que vemos no altar o representante de Deus, temos no mesmo sacerdote o representante do povo fiel. O sacerdote sobe ao altar, rezando em voz baixa: Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Pedimos-Vos, Senhor, afasteis de nós as nossas iniquidades, para que, com almas puras, mereçamos entrar no Santo dos Santos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. E beija o altar, dizendo: Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen. Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de Vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. Saudar o altar com um beijo é reparar Jesus daquele beijo traidor de Judas, e representa a intimidade e proximidade do sacerdote ao saudar o povo.  Primeira parte: Instrução ou Liturgia da Palavra MISSA DOS CATECÚMENOS Nesta primeira parte da Missa falamos a Deus por Jesus Cristo com o Introito, Kyrie, Glória e Coleta; e Deus nos fala pelas Leituras (Epístola e Evangelho) e pela homilia. Introitus (Sl. 44, 8) O Introito é um dos textos próprios para cada Missa. Como o nome já indica, aqui é que antigamente começava a Missa depois da procissão feita por todos os fiéis reunidos com o Papa. O introito é geralmente uma oração composta dum versículo de salmo, o qual se cantava antigamente inteiro com o Gloria Patri. Chama-se Introito porque era cantado durante a entrada do sacerdote. Com o introito inicia-se a Missa de fato, pois antes era apenas a preparação imediata. Às primeiras palavras do Introito todos se benzem juntamente com o celebrante. DILEXÍSTI justítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo lætítiae præ consórtibus tuis. Ps. ibid., 2 Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea Regi. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. DILEXÍSTI justítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus, óleo lætítiae præ consórtibus tuis. AMASTES a justiça e odiastes a iniquidade. Por isso, Deus, o vosso Deus, vos ungiu com o óleo da alegria, mais que às vossas companheiras. Sl. ibid., 2 Exulta o meu coração em alegre canto: ao Rei dedico as minhas obras. Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. AMASTES a justiça e odiastes a iniquidade. Por isso, Deus, o vosso Deus, vos ungiu com o óleo da alegria, mais que às vossas companheiras. Kyrie V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Christe, eléison. V. Cristo, tende piedade de nós. R. Christe, eléison. R. Cristo, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. R. Kýrie, eléison. R. Senhor, tende piedade de nós. V. Kýrie, eléison. V. Senhor, tende piedade de nós. Gloria V. Glória in excélsis Deo, V. Glória a Deus nas alturas, Todos: Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex coeléstis, Deus Pater omnípotens. Todos: E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai onipotente. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe. Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Senhor Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Iesu Christe. Cum Sancto Spíritu ✠ in glória Dei Patris. Amen. Só Vós sois o Santo. Só Vós sois o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, ✠ na glória de Deus Pai. Amém. (de pé) Colecta A Colecta (Oração) é o segundo texto próprio de cada Missa. chama-se assim porque com essa oração o celebrante reúne todas as intenções dos fiéis presente com a oração da Igreja. Os pedidos da Coleta são sugeridos pela festa ou mistério do dia. Pode haver até três Coletas na Missa. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco.     R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. EXÁUDI nos, Deus, salutáris noster: ut, sicut de beátæ Martae Vírginis tuæ festivitáte gaudémus; ita piæ devotiónis erudiámur afféctu. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. OUVI-NOS, ó Deus, nosso salvador, e concedei que assim como nos alegramos com a festividade da Bem-aventurada Marta, Vossa Virgem, assim sejamos por ela instruídos na verdadeira devoção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração dos Santos Félix, Simplício, Faustino e Beatriz, Mártires: PRÆSTA, quǽsumus, Dómine: ut, sicut pópulus christiánus Mártyrum tuórum Felícis, Simplícii, Faustíni et Beatrícis temporáli sollemnitáte congáudet, ita perfruátur ætérna; et, quod votis célebrat, comprehéndat efféctu. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. NÓS Vos suplicamos, Senhor, concedei que o povo cristão, que se alegra pela festividade dos Vossos Santos Mártires Félix, Simplício, Faustino e Beatriz, também possa alegrar-se na eternidade, e consiga na realidade o que exprime em votos ao celebrar esta solenidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (sentado) Epístola (2 Cor. 10, 17-18; 11, 1-2) Cada Missa possui sua leitura própria e, em algumas ocasiões, até várias leituras. Léctio Epístolæ beáti Pauli Apóstoli ad Corínthios. FRATRES: Qui gloriátur, in Dómino gloriétur. Non enim, qui seípsum comméndat, ille probátus est; sed quem Deus comméndat. Utinam sustinerétis módicum quid insipiéntiæ meæ, sed et supportáte me: ǽmulor enim vos Dei æmulatióne. Despóndi enim vos uni viro vírginem castam exhibére Christo. Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios. IRMÃOS: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é o que se recomenda a si mesmo que é aprovado, mas, sim, aquele a quem Deus recomenda. Ah! Se quisésseis suportar um pouco de loucura de minha parte; mas suportai-me ainda. Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus. Com efeito, eu vos desposei com um Esposo único, para vos consagrar a Cristo como virgem pura. R. Deo grátias. R. Graças a Deus! O Gradual é o quarto texto próprio de cada Missa. De acordo com o tempo litúrgico pode-se acrescentar ou substituir o Gradual com o Tracto ou duplo Aleluia. São tipos de salmos com que a Igreja manifesta seus sentimentos. No Tempo da Septuagésima, o Alleluia é substituído pelo Tracto. No Tempo Pascal, omite-se o Gradual, e dizem-se duplo Alleluia. Graduale (Sl. 44, 5) SPÉCIE tua et pulchritúdine tua inténde, próspere procéde et regna. V. Propter veritátem et mansuetúdinem et justítiam: et dedúcet te mirabíliter déxtera tua. COM a vossa formosura e a vossa beleza, caminhai, avançai vitoriosamente e reinai. V. Por causa da fidelidade, da mansidão e da justiça, vossa destra vos conduzirá admiravelmente. Alleluia (Sl 44, 15 e 16) ALLELÚJA, allelúja. V. Adducántur Regi Vírgines post eam: próximæ ejus afferéntur tibi in lætítia. Allelúja. ALELUIA, aleluia. V. Virgens que a seguem são levadas ao Rei: as suas companheiras Vos são apresentadas no meio da alegria. Aleluia.  (de pé) Evangelho (Lc 10, 38-42) O Evangelho da Missa, ao contrário do Último Evangelho, é próprio em cada Missa. O celebrante, ao meio do altar, profundamente inclinado, reza em voz baixa: Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Purificai-me o coração e os lábios, ó Deus todo poderoso, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela Vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, para que possa anunciar dignamente o Vosso santo Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Iube, Dómine, benedícere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen. Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente anuncie o Seu Evangelho. Amém. Depois diz em voz alta: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Sequéntia ✠ sancti Evangélii secúndum Lucam. V. Continuação ✠ do santo Evangelho segundo São Lucas. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós, Senhor. IN illo témpore: Intrávit Iesus in quoddam castéllum: et múlier quædam, Martha nómine, excépit illum in domum suam: et huic erat soror nómine María, quæ étiam sedens secus pedes Dómini, audiébat verbum illíus. Martha autem satagébat circa frequens ministérium: quæ stetit et ait: Dómine, non est tibi curæ, quod soror mea réliquit me solam ministráre? dic ergo illi, ut me ádiuvet. Et respóndens, dixit illi Dóminus: Martha, Martha, sollícita es et turbáris erga plúrima: porro unum est necessárium. María óptimam partem elégit, quæ non auferétur ab ea. NAQUELE tempo: Jesus entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa. Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude”. Respondeu-lhe o Senhor: “Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada”. R. Laus tibi, Christe. R. Louvor a vós, ó Cristo. E o celebrante diz, em voz baixa: V. Per Evangélica dicta, deleántur nostra delícta. V. Pelas palavras do Evangelho sejam perdoados os nossos pecados. Segunda parte: Sacrifício ou Liturgia Eucarística MISSA DOS FIÉIS (sentado) Ofertório (Sl. 44, 10) Preparação para o Sacrifício O celebrante volta-se ao povo e diz: V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Orémus. V. Oremos. O celebrante reza a Antífona do Ofertório, sexto texto próprio de cada Missa. FÍLIÆ regum in honóre tuo, ástitit regína a dextris tuis in vestítu deauráto, circúmdata varietate. FILHAS de reis são as vossas damas de honra; a rainha está à vossa direita, com manto ouro e coberta de enfeites variados. Oferecimento da hóstia: Suscipe, sancte Pater, omnipotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et neglegéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen. Recebei, Pai Santo, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu, Vosso indigno servo, Vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, a fim de que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amem. Preparação da água e vinho no cálice: Deus, qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per huius aquæ et vini mystérium, eius divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus: per ómnia saecula sæculórum. Amen. Ó Deus, que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade Daquele que Se dignou revestir-Se de nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento do cálice: Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maiestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salute, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen. Nós Vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a Vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de Vossa divina majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amem. In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus. Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, ó Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em Vossa presença, de modo que Vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus. Invocação do Espírito Santo: Veni, sanctificátor omnípotens ætérne Deus: et benedic hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum. Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o Vosso santo Nome.   QUANDO HÁ INCENSAÇÃO Segue-se, nas Missas Cantadas e Solenes, o rito da incensação. São incensadas as oblatas (pão e vinho), a cruz, o altar, celebrante, os ministros e os fiéis. Bênção do incenso Per intercessionem beati Michaelis archangeli, stantis a dextris altaris incensi, et omnium electorum suorum, incensum istud dignetur Dominus benedicere, et in odorem suavitatis accipere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Pela intercessão do Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-Se o Senhor abençoar este incenso, e recebê-lo como suave perfume. Por Cristo, Nosso Senhor. Amem. O celebrante incensa primeiro o pão e o vinho sobre o altar, dizendo: Incensum istud, a te benedictum, ascendat ad te, Domine, et descendat super nos misericordia tua. Que este incenso, por Vós abençoado, se eleve até Vós, ó Senhor, e desça sobre nós a Vossa misericórdia. Em seguida incensa a cruz e o altar, dizendo (Salmo 140): Dirigatur, Domine, oratio mea, sicut incensum in conspectu tuo: elevatio manuum mearum sacrificium vespertinum. Pone, Domine, custodiam ori meo, et ostium circumstantia labiis meis: ut non declinet cor meum in verba malitiae, ad excusandas excusationes in peccatis. Suba como incenso até Vós, Senhor, a minha oração; e como o sacrifício vespertino seja a elevação das minhas mãos. Colocai, Senhor, um guarda à minha boca, e uma sentinela a porta de meus lábios, para que meu coração não se deixe arrastar por palavras de maldade, procurando pretextos para pecar. Entregando o turíbulo ao diácono: Accéndat in nobis Dóminus ignem sui amóris, et flammam ætérne caritatis. Amen. O Senhor acenda em nós o fogo do Seu amor e a chama de Sua eterna caridade. Amém. Enquanto lava as mãos Salmo 25 (6-12): Lavábo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altare tuum, Dómine: Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habitatiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam: In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me et miserére mei. Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine. Lavarei as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximarei do Vosso altar, ó Senhor, para ouvir o cântico dos Vossos louvores, e proclamar todas as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza da Vossa casa, e o lugar onde reside a Vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários. Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu Vos bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos. Nas Missas de defuntos e do Tempo da Paixão omite-se o Gloria Patri. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sǽcula sæculórum. Amen. Gloria ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. Oferecimento à Santíssima Trindade: Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iesu Christi, Dómini nostri: et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioannis Baptistæ, et sanctórum Apóstolórum Petri et Pauli, et istorum et ómnium Sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que a eles sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no Céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. Orate, fratres: V. Oráte, fratres: continua em voz baixa ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem em voz alta omnipoténtem. V. Orai irmãos, continua em voz baixa para que este meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai todo em voz alta poderoso. R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nominis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ. R. Receba, o Senhor, de tuas mãos este sacrifício, para louvor e glória de Seu nome, para nosso bem e de toda a Sua Santa Igreja. V. Amen. V. Amém. Secreta É o sétimo texto próprio de cada Missa. Trata-se de uma oração dita sobre as oferendas. Seu nome é devido ao fato de ser dita em segredo (voz baixa). À secreta podem, em certas Missas, ajuntar-se outras, em número igual e segundo as mesmas regras da Colecta. ACCÉPTA tibi sit, Dómine, sacrátæ plebis oblátio pro tuórum honóre Sanctórum: quorum se méritis de tribulatióne percepísse cognóscit auxílium. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen SEJA agradável aos Vossos olhos, Senhor, esta oferenda que o Vosso povo fiel Vos apresenta em honra de Vossos Santos; por seus méritos reconhece ter alcançado socorro na tribulação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém Comemoração dos Santos Félix, Simplício, Faustino e Beatriz, Mártires: HÓSTIAS tibi, Dómine, pro sanctórum Mártyrum tuórum Felícis, Simplícii, Faustíni et Beatrícis commemoratióne deférimus: supplíciter deprecántes; ut indulgéntiam nobis páriter cónferant et salútem. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, NÓS Vos oferecemos, Senhor, estas hóstias, em memória de Vossos Santos Mártires Félix. Simplício, Faustino e Beatriz, e Vos pedimos humildemente que nos alcancem o perdão e a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, Praefatio O Prefácio é a abertura solene do Cânon, a parte central da Missa. Vária de acordo com o tempo e festas litúrgicas. V. Per ómnia sǽcula sæculórum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor seja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Sursum corda. V. Corações ao alto. R. Habémus ad Dóminum. R. Já os temos no Senhor. V. Grátias agámus Dómino, Deo nostro. V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. R. Dignum et iustum est. R. É digno e justo. Communis VERE dignum justum est, aequum et salutare, nos tibi semper et ubique gratias agere: Domine Sancte, Pater omnipotens aeterne Deus: per Christum Dominum nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Caeli caelorumque Virtutes, ac beata Seraphim, socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici confessione dicentes: VERDADEIRAMENTE é digno e justo, e igualmente salutar, que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor, Pai Santo, onipotente e eterno Deus: por Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus, e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós Vos rogamos, fazei que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos: Todos: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt coeli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Bened✠íctus, qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis. Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos exércitos. Os Céus e a Terra proclamam a Vossa glória. Hosana nas alturas. Ben✠dito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! (de joelhos) Canon O Cânon é a parte central da Santa Missa e envolve o Sacrifício do altar em mistério por ser dito praticamente todo em voz baixa. Com o Prefácio, começou a grande prece eucarística da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. A Igreja Militante Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum, Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogamus, ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc ✠ dona, hæc ✠ múnera, hæc ✠ sancta sacrifícia illibáta, in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicæ et apostólicæ fídei cultóribus. A Vós, ó Pai clementíssimo, por Jesus Cristo Vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos que aceiteis e abençoeis estes ✠ dons, estas ✠ dádivas, estas santas ✠ oferendas imaculadas. Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela Vossa santa Igreja Católica, para que Vos digneis dar-lhe a paz, protegê-la, conservá-la na unidade e governá-la, em toda a terra, e também pelo Vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os [bispos] ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica. Recomendação dos vivos Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuarum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero. Lembrai-Vos, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais Vos oferecemos, ou eles Vos oferecem, este Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação, e consagram suas dádivas a Vós, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. A Igreja triunfante Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iesu Christi: sed et beáti Ioseph, eiúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacóbi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Matthǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de São José, esposo da mesma Virgem, e dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos os Vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos, sejamos sempre fortalecidos com o socorro de Vossa proteção. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amem. A sineta nos avisa o momento da Consagração Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum, Dómi-num nostrum. Amen. Por isso, Vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de servidão que nós e toda a Vossa Igreja Vos prestamos, firmai os nossos dias em Vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos no número dos Vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amem. Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsumus, bene✠díctam, adscrí✠ptam, ra✠tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor✠pus, et San✠guis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iesu Christi. Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por Vós em tudo, aben✠çoada, apro✠vada, ratifi✠cada, digna e aceitável aos Vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Cor✠po e o San✠gue de Jesus Cristo, Vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso. Consagração da Hóstia: Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, elevátis óculis in cælum ad te Deum, Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene✠díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes. Na véspera de Sua Paixão, Ele tomou o pão em Suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao Céu para Vós, ó Deus, Seu Pai onipotente, dando-Vos graças, ben✠zeu-o, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e comei Dele, todos. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. ISTO É O MEU CORPO. Consagração do Cálice: Símili modo postquam cenatum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene✠díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes. De igual modo, depois da ceia, tomando também este precioso cálice em Suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-Vos graças, ben✠zeu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei Dele todos. HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET AETERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM. ESTE E O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA: (MISTÉRIO DA FÉ!) O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS, PARA A REMISSÃO DOS PECADOS. Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis. Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. Continuação do Cânon Unde et mémores, Dómine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nostri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ maiestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam ✠ puram, hóstiam ✠ sanctam, hóstiam ✠ immaculátam, Panem ✠ sanctum vitæ ætérnæ, et Cálicem ✠ salútis perpétuæ. Por esta razão, ó Senhor, nós, Vossos servos, com o Vosso povo santo, em comemoração da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de Sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro, e de Sua gloriosa Ascensão aos Céus, oferecemos à Vossa augusta Majestade, de Vossos dons e dádivas, a Hóstia ✠ pura, a Hóstia ✠ santa, a Hóstia ✠ imaculada, o Pão ✠ santo da vida eterna, e o Cálice ✠ da salvação perpétua. Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sicúti accépta habére dignátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam. Sobre estes dons, Vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los benignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, Vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e o que Vos ofereceu Vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, imaculada hóstia. Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor✠pus, et Sáng✠uinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Suplicantes Vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de Vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao Vosso sublime Altar, à presença de Vossa divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor✠po, e San✠gue de Vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da graça. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amem. Recomendação dos mortos: Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus locum refrigérii, lucis, et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúndem Christum, Dóminum nostrum. Amen. Lembrai-Vos, também, Senhor, de Vossos servos e servas N. e N., que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os que repousam em Jesus Cristo, nós Vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Ioánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dóminum nostrum. Também a nós, pecadores, Vossos servos, que esperamos na Vossa infinita misericórdia, dignai-Vos conceder um lugar na sociedade de Vossos Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e com todos os Vossos Santos. Unidos a eles pedimos, Vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos, mas segundo a Vossa misericórdia. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona creas, sanctí✠ficas, viví✠ficas, bene✠dícis et præs-tas nobis. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santi✠ficais, vivi✠ficais, aben✠çoais, e nos concedeis todos estes bens. Fim do Cânon Per ip✠sum, et cum ip✠so, et in ip✠so, est tibi Deo Patri ✠ omnipoténti, in unitáte Spíritus ✠ Sancti, omnis honor, et glória. Por E✠le, com E✠le e Ne✠le, a Vós, Deus Pai ✠ onipotente, na unidade do Espírito ✠ Santo, toda a honra e toda a glória. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. (de pé) Preparação para a Comunhão Pai Nosso V. Orémus: Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutione formati audemus dicere: V. Oremos. Instruídos pelos ensinamentos salutares e formados pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer: Pater noster, qui es in caelis, Sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in coelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a que nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, R. Sed libera nos a malo. R. Mas livrai-nos do mal. V. Amen. V. Amém. Embolismo: Líbera nos, quǽsumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ adiúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúndem Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus. Ó Senhor, livrai-nos de todos os males passados, presentes e futuros, e pela intercessão da Bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos Vossos Bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. V. Per omnia saecula saeculorum. V. Por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. V. Pax Domini sit semper vobiscum. V. A paz do Senhor esteja sempre convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. União do Corpo e do Sangue: Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Iesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen. Esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nós que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amem. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. (de joelhos) Orações da Comunhão: Dómine Iesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tuæ; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: Qui vivis et regnas Deus per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos Vossos Apóstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a Minha paz”: não olheis os meus pecados, mas a fé da Vossa Igreja; dai-lhe, segundo a Vossa Vontade, a paz e a unidade. Vós que sendo Deus, viveis e reinais, na unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Dómine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in sǽcula sæculórum. Amen. Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que com a cooperação do Espírito Santo, por vontade do Pai, destes a vida ao mundo por Vossa morte. Livrai-me, por este Vosso sacrossanto Corpo e por Vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os Vossos preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Percéptio Córporis tui, Dómine Iesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. Amen. Este Vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por Vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amem. Comunhão do sacerdote: Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo. Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Corpus Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amem. Quid retríbuam Dómino pro ómnibus, quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero. Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. Sanguis Dómini nostri Iesu Christi custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen. O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Comunhão dos fiéis (onde for costume, reza-se o Confiteor e recebe-se a absolvição, como nas orações ao pé do altar): R. Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (batendo três vezes no peito): mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. R. Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (batendo três vezes no peito): por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Ioánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum. Portanto, peço e rogo à Bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao Bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao Bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos, e a vós padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. V. Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. V. Deus todo poderoso tenha compaixão de vós, perdoe os vossos pecados, e vos conduza a vida eterna. R. Amen. R. Amém. V. Indul✠géntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. V. Indul✠gência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso. R. Amen. R. Amém. Depois o Padre, apresentando a Hóstia, diz: V. Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. V. Eis o Cordeiro de Deus! Eis Aquele que tira o pecado do mundo! R. Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea (ter). R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva (3x). Depois administra a sagrada Comunhão, dizendo a cada um: V. Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen. V. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém. O fiel nada responde. Para comungar o fiel fica de joelhos no genuflexório da mesa de Comunhão, abre a boca e coloca a ponta da língua sobre o lábio inferior. Não é necessário abrir muito a boca, nem levantar a cabeça, apenas deixa-la reta. Não se responde nada e não se leva a boca ao encontro da mão do Padre, permanece-se parado. Recebida a Comunhão não se benze nem beija a mão do Padre, apenas volta para o seu lugar e reza algumas orações em ação de graças. Durante todo o rito da distribuição da sagrada Comunhão todos ficam de joelhos (ou em pé), pois o Santíssimo Sacramento está exposto. Abluções: (Missa Rezada: de joelhos; Missa Cantada: de pé) Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum. Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha salvação eterna. Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhǽreat viscéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Amen. Concedei, Senhor, que Vosso Corpo e Vosso Sangue que recebi, penetrem meu interior, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amem. Communio (Mt. 25, 4 e 6) É o oitavo texto próprio de cada Missa. Com ele a Igreja reafirma seus desejos e intenções diante dos benefícios de Deus. QUINQUE prudéntes vírgines accepérunt óleum in vasis suis cum lampádibus: média autem nocte clamor factus est: Ecce, sponsus venit: exite óbviam Christo Dómino. AS cinco virgens prudentes levaram azeite em suas vasilhas com suas lâmpadas. À meia noite, ouviu-se grito: “Eis que chega o esposo; saí ao encontro de Cristo, o Senhor”. (de pé) Postcommunio É o nono texto próprio de cada Missa. Aqui a Igreja agradece a Deus o Sacramento recebido e pede a graça de fazer frutificar o Dom recebido. V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Orémus. Oremos. SATIÁSTI, Dómine, famíliam tuam munéribus sacris: ejus, quǽsumus, semper interventióne nos réfove, cujus sollémnia celebrámus. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. SACIASTES, Senhor, a Vossa família, com os Vossos Dons sagrados; rogamo-Vos, pois, que nos favoreçais sempre pela intercessão da Santa cuja festa celebramos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Comemoração dos Santos Félix, Simplício, Faustino e Beatriz, Mártires: PRÆSTA, quǽsumus, omnípotens Deus: ut sanctórum Martyrum tuórum Felícis, Simplícii, Faustíni et Beatrícis cœléstibus mýsteriis celebráta sollémnitas, indulgéntiam nobis tuæ propitiatiónis acquírat. Per Dóminum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. NÓS Vos rogamos, ó Deus onipotente, fazei que a solenidade de Vossos Santos Mártires Félix, Simplício, Faustino e Beatriz, que celebramos por estes celestiais Mistérios, nos obtenha o perdão de Vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. R. Amen. R. Amém. Conclusão V. Dóminus vobíscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spíritu tuo. R. E com o teu espírito. Depois diz-se: V. Ite, Missa est. V. Ide, estais despedidos. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. E acrescenta a oração à Santíssima Trindade, em voz baixa: Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifícium, quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque et ómnibus, pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen. Seja-Vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão, a fim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de Vossa Majestade, Vos ofereci, seja aceito por Vós, e por Vossa misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amem. Bênção final Benedícat vos omnípotens Deus, Pater, et Fílius, ✠ et Spíritus Sanctus. Abençoe-vos o Deus todo poderoso, Pai, e Filho, ✠ e Espírito Santo. R. Amen. R. Amém. Último Evangelho (Jo 1, 1-14) V. Dominus vobiscum. V. O Senhor esteja convosco. R. Et cum spiritu tuo. R. E com o teu espírito. V. Initium ✠ sancti Evangélii secúndum Ioánnem. V. Início ✠ do santo Evangelho segundo São João. R. Glória tibi, Dómine. R. Glória a Vós Senhor. In princípio erat Verbum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Erat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est, et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem rece-pérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri, his, qui credunt in nómine eius: qui non ex sangue-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. A Luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. Aqui todos genufletem: ET VERBUM CARO FACTUM EST, E O VERBO SE FEZ CARNE, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritatis. e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. R. Deo grátias. R. Graças a Deus. Orações Finais de Leão XIII Estas orações finais são recitadas somente nas Missas Rezadas, e podem ser omitidas em algumas ocasiões, como aos domingos e quando a Missa é seguida de algum exercício piedoso. V. Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus. V. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor e convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Todos: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. (3x) Todos: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém. (3x) V. Salve Regina, V. Salve Rainha, Todos: Mater misericordiæ, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspiramus gementes et fientes in hac lacrymarum valle. Eia ergo, Advocata nostra, illos tuos misericordes oculos ad nos converte. Et Jesum, benedictum fructum ventris tui, nobis, post hoc exilium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria. Todos: Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! V. Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremus. Oremos. Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice; et intercedente gloriosa, et immaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus Sponso, ac beatis Apóstolis tuis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exal-tatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eundum Christum Dominum nostrum. Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício os clamores de Vosso povo; e, pela intercessão da gloriosa e Imaculada sempre Virgem Maria, Mãe de Vosso Filho, de São José, casto Esposo de Maria, dos Vossos Bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as súplicas que do fundo da alma Vos dirigimos pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja. Por Cristo Nosso Senhor. R. Amen. R. Amém. V. Cor Jesu sacratíssimum. (ter) V. Sacratíssimo Coração de Jesus. (3x) R. Miserére nobis. (ter) R. Tende piedade de nós. (3x)   Acessar a Liturgia Anual 2025 [...] Leia mais...
25 de julho de 20250:00 SÃO PANTALEÃO, Mártir – Comemoração Não há dúvida de que houve um mártir chamado Pantaleão (cujo nome significa em grego “aquele que tem compaixão de todos”). Mas as legendas que chegaram até nós sobre ele carecem de valor. Segundo elas, Pantaleão, filho de um pagão chamado Eubula, tornou-se médico do imperador Galcrius Maximiano em Nicomédia. Durante algum tempo, Pantaleão deixou-se levar pelo mau exemplo e sucumbiu às tentações, submetendo-se assim a uma prova mais difícil que a da tortura, pois a entrega ao mal enfraquece implacavelmente a vontade e acaba destruindo a mais poderosa virtude heróica. Assim, Pantaleão, que vivia numa corte onde se praticava a idolatria e se aplaudia a vanglória deste mundo, caiu na apostasia. Mas as exortações prudentes de um cristão zeloso chamado Hermolao abriram-lhe os olhos e conduziram-no de volta ao seio da Igreja. Quando eclodiu a perseguição a Diocleciano em Nicomédia, no ano 303, Pantaleão distribuiu todos os seus bens entre os pobres. Pouco depois, alguns médicos invejosos o traíram às autoridades, que o prenderam junto com Hermolau e outros dois cristãos. O imperador, que queria salvar Pantaleão, instou-o a apostatar, mas ele recusou e curou milagrosamente um paralítico para demonstrar a verdade da fé. Depois de sofrerem numerosos tormentos, os quatro foram condenados à decapitação. A execução de São Pantaleão foi adiada por um dia. Os algozes tentaram matá-lo de seis maneiras diferentes: com fogo, derretendo chumbo, afogando-o, jogando-o às feras, torturando-o na roda e perfurando-o com a espada. Mas Pantaleão saiu ileso de todas as provações com a ajuda do Senhor. Finalmente, o mártir permitiu-se livremente ser decapitado; leite em vez de sangue jorrou de suas veias, e o tronco de oliveira no qual sua cabeça foi decepada floresceu instantaneamente. São Pantaleão é um dos Quatorze Santos Patronos e no Oriente é muito venerado como “mártir e milagreiro” e como um dos “anargyroi” ou médicos que assistiam gratuitamente os enfermos. Antigamente, São Pantaleão também era muito famoso no Ocidente. Em Constantinopla, Madrid e Ravello conservam-se algumas supostas relíquias do seu sangue e diz-se que ocorre o fenómeno de liquefação, como no caso do sangue de São Genaro. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. III, ano 1965, pp. 195-196) [...] Leia mais...
25 de julho de 20250:00 SANTA ANA, Mãe de Nossa Senhora – 2ª classe Não sabemos nada ao certo sobre a mãe de Nossa Senhora. Só sabemos o nome dela e o de seu marido, Joaquim, pelo testemunho do protoevangelho apócrifo de Tiago. Embora o primeiro rascunho seja muito antigo, não é um documento confiável. O protoevangelho de Tiago conta que os vizinhos de Joaquim zombavam dele porque ele não tinha filhos. Depois, o santo retirou-se quarenta dias para o deserto para orar e jejuar, enquanto Ana (cujo nome significa Graça) “queixava-se e se lamentava”. Quando Ana estava sentada orando sob um loureiro, um anjo apareceu para ela e disse: “Ana, o Senhor ouviu a sua oração: você vai conceber e dar à luz. O fruto do seu ventre será falado em todo o mundo.” Ana respondeu: “Tão certo como Deus vive, consagrarei o fruto do meu ventre, homem ou mulher, a Deus meu Senhor e ele o servirá todos os dias da sua vida”. O anjo também apareceu a São Joaquim. No devido tempo nasceu Maria, que um dia seria a Mãe de Deus. Notemos que esta narrativa é muito semelhante à da concepção e nascimento de Samuel, cuja mãe também se chamava Ana (I Reis, 1). Os primeiros Padres da Igreja Oriental viram um paralelo nisso. Na realidade, pode-se falar de paralelismo entre a narrativa da concepção de Samuel e a de São João Batista, mas no presente caso a semelhança é tal que se trata claramente de uma imitação. A melhor prova da antiguidade do culto a Santa Ana em Constantinopla é que, em meados do século VI, o imperador Justiniano dedicou-lhe um santuário. Em Santa María la Antigua existem dois afrescos que representam Santa Ana e datam do século VIII. O seu nome também aparece com destaque numa lista de relíquias que pertenceram a Santo Anjo de Pescheria e sabemos que o Papa São Leão III (795-816) dotou à igreja de Santa Maria Maior um ornamento no qual figura a cena da Anunciação e as figuras de São Joaquim e Santa Ana. As evidências históricas a favor da autenticidade das relíquias de Santa Ana, encontradas em Apt, na Provença e em Duren, são absolutamente inúteis. A verdade é que antes de meados do século XIV o culto de Santa Ana não era muito popular, mas um século depois tornou-se enormemente popular e Lutero, o reformador, ridicularizou-o amargamente e atacou em particular o costume de representar juntos Jesus, Maria e Ana, como uma espécie de trindade. Em 1382, Urbano VI publicou o primeiro decreto pontifício sobre Santa Ana; por ele concedeu a celebração da festa da santa exclusivamente aos bispos da Inglaterra, como alguns ingleses haviam solicitado. Muito provavelmente a ocasião deste decreto foi o casamento do rei Ricardo II com Ana da Boêmia, ocorrido naquele ano. A festa foi estendida a toda a Igreja Ocidental em 1584. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. III, ano 1965, pp. 192-193) [...] Leia mais...
25 de julho de 20250:00 SANTOS NAZÁRIO E CELSO, Mártires O pai de São Nazário era um oficial pagão do exército romano, sua mãe, por outro lado, era uma cristã muito fervorosa. Nazário foi instruído na fé por São Pedro e seus discípulos. Movido pelo zelo pela salvação das almas, saiu de Roma e pregou o Evangelho em diversas cidades, com o fervor e a abnegação de um verdadeiro discípulo dos apóstolos. Morreu decapitado em Milão, junto com Celso, jovem que o acompanhava em suas viagens. O martírio ocorreu no início da perseguição de Nero. Os mártires foram enterrados num pomar nos arredores da cidade. Pouco depois do ano 395, Santo Ambrósio descobriu as relíquias. O sangue de Nazário estava vermelho e fresco como se o santo tivesse morrido naquele mesmo dia. Santo Ambrósio transferiu os corpos dos mártires para a Igreja dos Apóstolos, que acabara de construir. Uma mulher foi libertada de um espírito maligno na presença das relíquias. Alban Butler tirou este breve relato de um sermão que Santo Ennódio pregou na Festa dos Mártires; baseou-se também em outro sermão erroneamente atribuído a Santo Ambrósio e na biografia dele escrita pelo diácono Paulino. Não é impossível que a tradição aceite em Milão no século IV tenha guiado Santo Ambrósio na procura das relíquias; mas a única coisa que podemos dizer com certeza é que ele os encontrou e os moveu. Versões posteriores da legenda de São Nazário e São Celso são muito mais complicadas e cheias de contradições e dados fabulosos. A festa destes santos é celebrada juntamente com a dos Papas Vítor I e Inocêncio I (ver os artigos seguintes) e os seus nomes aparecem no cânone da Missa do rito milanês. (BUTLER Alban de, Vida de los Santos: vol. III, ano 1965, pp. 203-204) [...] Leia mais...

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